{"id":1878,"date":"2009-03-26T14:25:09","date_gmt":"2009-03-26T14:25:09","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:13:22","modified_gmt":"2021-07-10T23:13:22","slug":"projeto_macaco-prego","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/florestal\/programas_e_projetos\/projeto_macaco-prego.html","title":{"rendered":"Projeto Macaco-prego"},"content":{"rendered":"\n
\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n
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Danos em Pinus e Arauc\u00e1ria pelo Macaco-prego (Cebus apella)<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O crescimento da ind\u00fastria madeireira, unido a manejos antiquados da cobertura vegetal trouxe v\u00e1rios tipos de problemas ambientais. Desde 1995 o macaco-prego vem causando danos aos florestamentos de Pinus e Floresta com Arauc\u00e1ria na regi\u00e3o de General Carneiro-PR. Entretanto, h\u00e1 relatos de preda\u00e7\u00e3o em outras regi\u00f5es paranaenses desde 1990 e tamb\u00e9m relatos populares que datam a d\u00e9cada de 50.<\/p>\n\n\n\n

Em levantamento preliminar feito por t\u00e9cnicos do Instituto Ecoplan verificou-se que o ataque do macaco-prego consiste, basicamente, em arrancar a casca de esp\u00e9cies como Pinus spp. eAraucaria angustifolia no ter\u00e7o superior da planta efetuando a retirada do floema. O macaco-prego raspa e\/ou mastiga o floema impedindo assim a condu\u00e7\u00e3o de seiva elaborada rica em subst\u00e2ncias org\u00e2nicas derivadas da fotoss\u00edntese o que ir\u00e1 ocasionar a morte do ter\u00e7o superior da planta e posteriormente da planta como um todo. O ataque ainda pode deixar o Pinus estressado o que facilita a dispers\u00e3o de uma outra praga dos florestamentos que \u00e9 a vespa da madeira.<\/p>\n\n\n\n

Os ataques destes primatas v\u00eam causando grande pol\u00eamica no estado do Paran\u00e1, j\u00e1 sendo classificado como uma das pragas das planta\u00e7\u00f5es de Pinus e florestas com Arauc\u00e1ria.<\/p>\n\n\n\n

A Arauc\u00e1ria \u00e9 uma esp\u00e9cie de extrema import\u00e2ncia cultural para o estado do Paran\u00e1 e est\u00e1 em extin\u00e7\u00e3o. Os remanescentes de florestas com Arauc\u00e1rias s\u00e3o na ordem de 1% do original. J\u00e1 o Pinus \u00e9 uma esp\u00e9cie de interesse econ\u00f4mico, que colabora para a diminui\u00e7\u00e3o da press\u00e3o sobre as florestas nativas, portanto, a preserva\u00e7\u00e3o dos mesmos se torna fundamental.<\/p>\n\n\n\n

Em tempos de desenvolvimento sustent\u00e1vel e tendo em vista que a ind\u00fastria madeireira \u00e9 a principal fonte geradora de empregos e insumos fiscais de General Carneiro, torna-se importante o desenvolvimento e estudo de novas t\u00e9cnicas de manejo de fauna e flora voltadas para a ind\u00fastria madeireira.<\/p>\n\n\n\n

O objetivo geral do projeto \u00e9 realizar uma avalia\u00e7\u00e3o quantitativa e qualitativa dos danos causados pelo macaco prego em florestamento de Pinus e em floresta com Arauc\u00e1rias na regi\u00e3o de General Carneiro assim como propor um manejo para a esp\u00e9cie de macaco em quest\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Dentro dos objetivos espec\u00edficos est\u00e3o a realiza\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00f5es comportamentais nos bandos de macacos-prego, inicializa\u00e7\u00e3o de um senso da esp\u00e9cie, an\u00e1lise da dieta alimentar dos bandos para uma futura proposta de reposi\u00e7\u00e3o alimentar, verifica\u00e7\u00e3o da disponibilidade dos alimentos naturais para esta esp\u00e9cie na regi\u00e3o estudada, realiza\u00e7\u00e3o de compara\u00e7\u00e3o entre os danos causados em Florestas com Arauc\u00e1rias e reflorestamento de Pinus e quantifica\u00e7\u00e3o dos danos econ\u00f4micos causados \u00e0 regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

No mesmo sentido, existem outros trabalhos sendo realizados, como os de t\u00e9cnicos da Klabin S\/A que tamb\u00e9m est\u00e3o envolvidos em estudos sobre os danos causados pelo macaco-prego, por\u00e9m tais estudos se concentram apenas em florestamento de Pinus. Segundo o bi\u00f3logo Vlamir Jos\u00e9 Rocha, Dr. em Zoologia, n\u00e3o se tem relatos, na regi\u00e3o, de ataques em esp\u00e9cies de Arauc\u00e1rias.<\/p>\n\n\n\n

O projeto foi idealizado pelo bi\u00f3logo especialista em Gest\u00e3o Ambiental e Engenharia Ambiental, Den\u00edlson Jungles de Carvalho quando trabalhadores da Fazenda Santa C\u00e2ndida, em General Carneiro-PR, relataram os danos causados pelo macaco prego em reflorestamento de Pinus e Floresta de Arauc\u00e1ria. O fato causou extrema preocupa\u00e7\u00e3o e decidiu-se ent\u00e3o iniciar um projeto para realiza\u00e7\u00e3o de um levantamento de tais danos assim como para propor t\u00e9cnicas de manejo para a regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Mesmo antes da libera\u00e7\u00e3o da verba, as primeiras fases de campo foram iniciadas e foi poss\u00edvel realizar um levantamento dos pontos de ataque da \u00e1rea de estudo assim como a identifica\u00e7\u00e3o de um dos bandos de macaco-prego o que tornou poss\u00edvel iniciar os trabalhos de filmagem e fotografia.<\/p>\n\n\n\n

O Projeto contar\u00e1 ainda com a participa\u00e7\u00e3o do Bi\u00f3logo Gil Schutz Jr, do T\u00e9cnico Florestal Francelo Mognon e de estagi\u00e1rios e ser\u00e1 financiado pelo Fundo Estadual do Meio Ambiente em conv\u00eanio com o Instituto Ecoplan. Tal conv\u00eanio foi assinado em 05 junho de 2002 e aguarda libera\u00e7\u00e3o de verba para a inicializa\u00e7\u00e3o formal do projeto.<\/p>\n\n\n\n

Reda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Os ataques destes primatas v\u00eam causando grande pol\u00eamica no estado do Paran\u00e1, j\u00e1 sendo classificado como uma das pragas das planta\u00e7\u00f5es de Pinus e florestas com Arauc\u00e1ria. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1477],"tags":[603,383],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1878"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1878"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1878\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4366,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1878\/revisions\/4366"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1878"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1878"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1878"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}