{"id":1850,"date":"2009-03-27T15:02:27","date_gmt":"2009-03-27T15:02:27","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:13:12","modified_gmt":"2021-07-10T23:13:12","slug":"transporte","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/florestal\/exploracao_e_transporte\/transporte.html","title":{"rendered":"Transporte"},"content":{"rendered":"\n<p>Com o advento dos caminh\u00f5es dispon\u00edveis no mercado, a explora\u00e7\u00e3o florestal foi grandemente beneficiada com a introdu\u00e7\u00e3o de caminh\u00f5es 6 x 4 e 6 x 6, devido ao fato de haver a necessidade da utiliza\u00e7\u00e3o de equipamentos que disponham de grande pot\u00eancia e capacidade de carga.<\/p>\n\n\n\n<p>O interesse dos revendedores e dos fabricantes de caminh\u00f5es pelo ramo florestal, alguns implementos foram desenvolvidos especialmente para atender o transporte de madeira do talh\u00e3o at\u00e9 a ind\u00fastria consumidora.<\/p>\n\n\n\n<p>O transporte de madeiras est\u00e1 atrelado \u00e0s leis de transporte de cargas vigentes no Brasil devendo obedecer as normas de carga m\u00e1xima por eixo e comprimento m\u00e1ximo dos implementos no caso de carretas. Para se obter um transporte eficiente e com custo menor, deve-se otimizar o sistema todo, como segue:<\/p>\n\n\n\n<ul><li>Reconhecimento dos caminhos florestais a serem utilizados: escolher os que apresentarem uma melhor rela\u00e7\u00e3o entre dist\u00e2ncia e velocidade m\u00e9dia.<\/li><li>Realizar o processo de carregamento e descarregamento de maneira r\u00e1pida e precisa a fim de se reduzir o tempo de ciclo entre o carregamento no estaleiro e o descarregamento na ind\u00fastria.<\/li><li>Utilizar o caminh\u00e3o ou carreta com implemento adequado ao sistema de colheita escolhido.<\/li><li>Realizar um treinamento com o operador a fim de se obter o m\u00e1ximo de produtividade sem danificar o caminh\u00e3o.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<p><strong>Utiliza\u00e7\u00e3o dos Equipamentos&nbsp;<\/strong>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <\/p>\n\n\n\n<p>A defini\u00e7\u00e3o dos \u00edndices de mecaniza\u00e7\u00e3o nas diferentes fases do sistema de colheita de madeira se faz com a elabora\u00e7\u00e3o de rela\u00e7\u00f5es de custo-benef\u00edcio entre os diferentes tipos de equipamentos e sistemas. As principais fontes de an\u00e1lise para a elabora\u00e7\u00e3o da rela\u00e7\u00e3o custo-benef\u00edcio s\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n<ul><li>condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas<\/li><li>produtividade<\/li><li>efici\u00eancia<\/li><li>disponibilidade mec\u00e2nica<\/li><li>custo por unidade volum\u00e9trica de madeira em atividades equivalentes<\/li><li>assist\u00eancia t\u00e9cnica<\/li><li>disponibilidade de pe\u00e7as e manuten\u00e7\u00e3o<\/li><li>impacto ambiental e danos \u00e0 floresta remanescente<\/li><li>treinamento e seguran\u00e7a.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<p>Define-se a utiliza\u00e7\u00e3o de equipamentos partindo-se das condi\u00e7\u00f5es em que se encontram os povoamentos e os objetivos da colheita, devendo-se levar em conta:<\/p>\n\n\n\n<ul><li>o di\u00e2metro m\u00e9dio das \u00e1rvores<\/li><li>o espa\u00e7amento entre linhas<\/li><li>a declividade do terreno<\/li><li>o tipo de solo<\/li><li>a microtopografia<\/li><li>as condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas<\/li><li>a destina\u00e7\u00e3o da madeira na ind\u00fastria<\/li><\/ul>\n\n\n\n<p>A produtividade de um determinado equipamento \u00e9 de fundamental import\u00e2ncia para o dimensionamento da frota, para realizar uma produ\u00e7\u00e3o di\u00e1ria que atenda \u00e0s necessidades da ind\u00fastria, sendo este assunto tratado em anexo.<\/p>\n\n\n\n<p>O custo de produ\u00e7\u00e3o por tonelada de madeira \u00e9 de fundamental import\u00e2ncia na escolha dos equipamentos, sendo os custos fixos: os de rentabilidade do investimento, o lucro que a empresa pretende obter e as condi\u00e7\u00f5es em que a empresa pretende recuperar os investimentos feitos. O custos vari\u00e1veis s\u00e3o: gasto com equipamentos (pneus, lubrificantes, pe\u00e7as de reposi\u00e7\u00e3o), manuten\u00e7\u00e3o, sal\u00e1rios dos operadores, encargos sociais, seguro, vigil\u00e2ncia do equipamento entre outros. Os equipamentos devem estar sempre em ordem, de forma a atender em tempo integral as necessidades da empresa. Estas s\u00e3o divididas em:<\/p>\n\n\n\n<ul><li>Disponibilidade operacional: est\u00e1 ligada em grande parte ao operador e \u00e0s condi\u00e7\u00f5es de opera\u00e7\u00e3o, como o tempo para as refei\u00e7\u00f5es, descanso, higiene pessoal, mas tamb\u00e9m se deve somatizar o tempo gasto no deslocamento da m\u00e1quina at\u00e9 a \u00e1rea de trabalho.<\/li><li>Disponibilidade mec\u00e2nica: tempo em que o equipamento est\u00e1 indispon\u00edvel para o trabalho em fun\u00e7\u00e3o da sua manuten\u00e7\u00e3o, preventiva ou corretiva. O tempo de disponibilidade mec\u00e2nica tende a aumentar com o aumento das horas trabalhadas.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<p><strong><br>Danos ao Povoamento Remanescente<\/strong>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <\/p>\n\n\n\n<p>Este \u00e9 um assunto de vital import\u00e2ncia quando se pretende fazer uma manuten\u00e7\u00e3o preventiva dos s\u00edtios de produ\u00e7\u00e3o florestal. Os danos podem ser evitados desde que seja feito o controle das atividades de colheita, de conscientiza\u00e7\u00e3o e de treinamento de operadores.<br>H\u00e1 a necessidade da quantifica\u00e7\u00e3o das \u00e1rvores remanescentes que ficar\u00e3o comprometidas, caso compacta\u00e7\u00e3o do solo v\u00e1 influenciar economicamente no volume total de madeira esperada nos pr\u00f3ximos desbastes ou no corte final.<\/p>\n\n\n\n<p><em>Da Reda\u00e7\u00e3o do Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>O transporte de madeiras est\u00e1 atrelado \u00e0s leis de transporte de cargas vigentes no Brasil devendo obedecer as normas de carga m\u00e1xima por eixo e comprimento m\u00e1ximo dos implementos no caso de carretas.<br \/>\n <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/florestal\/exploracao_e_transporte\/transporte.html\" title=\"Transporte\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1483],"tags":[711,710],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1850"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1850"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1850\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4337,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1850\/revisions\/4337"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1850"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1850"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1850"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}