O Minist\u00e9rio da Agricultura, atrav\u00e9s da Secretaria de Defesa Agropecu\u00e1ria, com base na Conven\u00e7\u00e3o Internacional de Prote\u00e7\u00e3o a Vegetais, instituiu procedimentos para a certifica\u00e7\u00e3o fitossanit\u00e1ria de origem e transporte de produtos vegetais que possam causar a dispers\u00e3o de pragas quarenten\u00e1rias e n\u00e3o quarenten\u00e1rias regulamentadas. Constante dessa rela\u00e7\u00e3o de produtos est\u00e1 o Pinus sp. Desta forma, para o transporte de toras e de madeira serrada de Pinus, dever\u00e3o ser observados alguns procedimentos e normas institu\u00eddas pela SEAB.<\/p>\n\n\n\n
O que \u00e9 CFO<\/strong><\/p>\n\n\n\n Certificado Fitossanit\u00e1rio de Origem, entendendo-se por origem uma propriedade Rural\/Florestal, ou povoamentos de Pinus sp.<\/p>\n\n\n\n Fundamento do CFO<\/strong><\/p>\n\n\n\n Evitar a dispers\u00e3o de pragas para \u00e1reas indenes, ou seja, aquelas ainda sem a presen\u00e7a dessas pragas, visando a manuten\u00e7\u00e3o do patrim\u00f4nio fitossanit\u00e1rio nacional e a preserva\u00e7\u00e3o da competitividade da agricultura.<\/p>\n\n\n\n Objetivos<\/strong><\/p>\n\n\n\n Certificar a origem e a sanidade dos produtos agr\u00edcolas e florestais, al\u00e9m de garantir sua credibilidade junto ao com\u00e9rcio nacional e internacional.<\/p>\n\n\n\n Por que obter CFO<\/strong><\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de atestar a qualidade fitossanit\u00e1ria na origem das cargas de produtos vegetais, os certificados ser\u00e3o necess\u00e1rios para o tr\u00e2nsito de produtos potenciais ve\u00edculos de pragas quarenten\u00e1rias A2 e n\u00e3o quarenten\u00e1rias regulamentadas, e no atendimento de exig\u00eancias espec\u00edficas de certifica\u00e7\u00e3o para mercado interno e externo. No caso do Pinus sp, o CFO ser\u00e1 exigido para o transporte de toras para regi\u00f5es sem a presen\u00e7a da vespa da madeira, e tamb\u00e9m para a emiss\u00e3o de CFOC para madeira serrada a ser transportada para \u00e1reas indenes e para exporta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n O que s\u00e3o pragas quarenten\u00e1rias A2 e n\u00e3o quarenten\u00e1rias regulamentadas<\/p>\n\n\n\n Pragas quarenten\u00e1rias A2 – s\u00e3o aquelas de import\u00e2ncia econ\u00f4mica potencial, j\u00e1 presentes no Pa\u00eds, por\u00e9m n\u00e3o se encontram amplamente distribu\u00eddas e possuem programa oficial de controle.<\/p>\n\n\n\n Pragas n\u00e3o quarenten\u00e1rias regulamentadas – s\u00e3o aquelas n\u00e3o quarenten\u00e1rias cuja presen\u00e7a em plantas, ou partes destas para plantio, influi no seu uso proposto com impactos econ\u00f4micos inaceit\u00e1veis.<\/p>\n\n\n\n Quem emite CFO<\/strong><\/p>\n\n\n\n Ser\u00e3o emitidos por engenheiros agr\u00f4nomos ou florestais nas suas respectivas \u00e1reas de compet\u00eancia, devidamente credenciados pela SEAB.<\/p>\n\n\n\n Como obter o CFO para reflorestamentos de Pinus sp<\/strong><\/p>\n\n\n\n Para reflorestamentos de Pinus sp, a emiss\u00e3o do CFO, pelo profissional habilitado, est\u00e1 condicionada ao registro dos plantios e a comprova\u00e7\u00e3o, perante a SEAB, de que nesse povoamento est\u00e3o sendo executados o monitoramento de ataque da vespa da madeira, com instala\u00e7\u00e3o das \u00e1rvores armadilhas e, se necess\u00e1rio, a aplica\u00e7\u00e3o de nemat\u00f3ides. Somente poder\u00e3o ser emitidos CFOS para plantios de Pinus sp ap\u00f3s, pelo menos, um ciclo de monitoramento e controle da vespa. O cronograma de monitoramento envolve: instala\u00e7\u00e3o de \u00e1rvores-armadilha, anualmente no per\u00edodo de 15\/08 \u00e0 01\/10, em plantios de idade superior a oito anos; inspe\u00e7\u00e3o destas \u00e1rvores -armadilhas, no per\u00edodo de mar\u00e7o a agosto do ano seguinte da instala\u00e7\u00e3o, e a aplica\u00e7\u00e3o de nemat\u00f3ide se constatada a presen\u00e7a da praga.<\/p>\n\n\n\n Da Reda\u00e7\u00e3o do Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"