![\"q\"\/](\"midia\/imagens\/1238.jpg\")
<\/figure>\n\n\n\nExplorado intensamente a partir da d\u00e9cada de 70, o palmito ju\u00e7ara encontra-se hoje sob o risco de extin\u00e7\u00e3o. Apesar da retirada sem a realiza\u00e7\u00e3o e a aprova\u00e7\u00e3o de um plano de manejo sustentado ser proibida por lei, a explora\u00e7\u00e3o predat\u00f3ria tem avan\u00e7ado no pa\u00eds e quase todo o palmito ju\u00e7ara comercializado e exportado pelo Brasil atualmente \u00e9 ilegal.<\/p>\n\n\n\n
Originalmente o palmito era extra\u00eddo da palmeira Ju\u00e7ara (Euterpe edulis), que possui palmito de alt\u00edssima qualidade, mas um ciclo de produ\u00e7\u00e3o longo; tendo uma explora\u00e7\u00e3o predominantemente extrativista, encontra-se por isso em vias de extin\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
O palmito leva mais de 7 anos para crescer at\u00e9 o tamanho de corte. Devido a super-explora\u00e7\u00e3o ilegal, ju\u00e7aras muito pequenas j\u00e1 est\u00e3o sendo cortadas (s\u00e3o os palmitos picados que voc\u00ea v\u00ea na pizza de palmito!), impedindo a regenera\u00e7\u00e3o natural das florestas.<\/p>\n\n\n\n
Praticamente todo palmito, com exce\u00e7\u00e3o da pupunha Bactris gasipaes H. B. K. , que chega na sua mesa v\u00eam da extra\u00e7\u00e3o na natureza. A explora\u00e7\u00e3o do palmito na Floresta Atl\u00e2ntica n\u00e3o \u00e9 sustent\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n Os palmiteiros s\u00e3o contratados em regi\u00f5es pobres, como as cidades do Vale do Ribeira, sul de S\u00e3o Paulo, regi\u00e3o de Guaraque\u00e7aba e litoral paranaense e deixados pr\u00f3ximos as Florestas Nativas. \u00c0 noite os palmiteiros entram na mata, cortam e carregam feixes de at\u00e9 50 palmitos. Cada feixe representa uma \u00e1rvore morta. Um palmiteiro pode cortar at\u00e9 200 palmeiras por dia!<\/p>\n\n\n\n Ap\u00f3s o corte, os palmitos s\u00e3o levados aos acampamentos e cozinhados em condi\u00e7\u00f5es pouco higi\u00eanicas. Ent\u00e3o, os palmitos s\u00e3o envazados e transportados para f\u00e1bricas clandestinas onde recebe um vidro e r\u00f3tulo falsificados. Ap\u00f3s chegar nas f\u00e1bricas, s\u00e3o lavados e colocados em frascos limpos. Outra possibilidade \u00e9 do transporte do palmito in natura dos feixes que v\u00e3o diretamente para os restaurantes self service das grandes cidades. Cada palmeira produz somente um \u00fanico palmito de menos de 30 cm de comprimento. Algumas marcas possuem nome “ecol\u00f3gicos” para iludir o consumidor. Import\u00e2ncia do palmito ju\u00e7ara:<\/p>\n\n\n\n Muitos palmiteiros entraram nessa atividade devido ao colapso das atividades do ch\u00e1 e banana. Atualmente existe um grande debate entre ecologistas, socioambientalistas e ec\u00f3logos sobre a import\u00e2ncia de produtos renov\u00e1veis advindos da floresta.<\/p>\n\n\n\n Para uma maior conscientiza\u00e7\u00e3o e preserva\u00e7\u00e3o desta esp\u00e9cie sugere-se algumas considera\u00e7\u00f5es, como mostrar ao p\u00fablico o impacto do corte do palmito na Floresta Atl\u00e2ntica e seus riscos a sa\u00fade, quando preparado e consumido sem condi\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas de higiene (botulismo); elabora\u00e7\u00e3o e divulga\u00e7\u00e3o de campanhas de educa\u00e7\u00e3o ambiental; criar um sistema de fiscaliza\u00e7\u00e3o efetivo nas Unidades de Conserva\u00e7\u00e3o da Floresta Atl\u00e2ntica; incentivar planos de manejo do palmito em \u00e1reas particulares; fornecer alternativas de renda para a popula\u00e7\u00e3o tradicional e do entorno das Unidades de Conserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Da reda\u00e7\u00e3o do Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A Am\u00e9rica do Sul possui uma das maiores diversidades de palmeiras do mundo. O palmito ju\u00e7ara Euterpe edulis Martius \u00e9 umas das palmeiras mais belas de toda a flora brasileira. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":1822,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1479],"tags":[23,687,693],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1821"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1821"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1821\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4619,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1821\/revisions\/4619"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/1822"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1821"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1821"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1821"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}![\"q\"\/](\"midia\/imagens\/1239.jpg\")
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