{"id":180,"date":"2009-02-19T17:20:57","date_gmt":"2009-02-19T17:20:57","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:16:04","modified_gmt":"2021-07-10T23:16:04","slug":"areas_alagadas_e_pantanos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agua\/bacias_hidrograficas\/areas_alagadas_e_pantanos.html","title":{"rendered":"\u00c1reas Alagadas e P\u00e2ntanos"},"content":{"rendered":"\n
Os grandes sistemas de \u00e1guas interiores do continente sul americano incluem muitas \u00e1reas de transi\u00e7\u00e3o tais como: v\u00e1rzeas, lagos rasos permanentes ou tempor\u00e1rios, e p\u00e2ntanos em grandes deltas internos. \u00c1reas alagadas periodicamente s\u00e3o comuns em todos os sistemas de grandes rios da Am\u00e9rica do Sul. O total de \u00e1reas alagadas nas regi\u00f5es tropicais e subtropicais do Brasil \u00e9 de aproximadamete 1.000.000 km2, considerando-se todos os tipos (tempor\u00e1rios e permanentes) e todas as regi\u00f5es. A estas \u00e1reas alagadas interiores deve-se tamb\u00e9m adicionar as extensas regi\u00f5es de mangue que se estendem at\u00e9 30\u00b0 latitude-sul. Estas regi\u00f5es alagadas costeiras, com lagos permanentes, p\u00e2ntanos de \u00e1guas doces e salobras, formam importantes sistemas de transi\u00e7\u00e3o. entre as \u00e1guas interiores e os sistemas marinhos, sendo \u00e1reas de maior produtividade prim\u00e1ria e regi\u00f5es de reprodu\u00e7\u00e3o para peixes e crust\u00e1ceos, al\u00e9m de funcionarem como recipientes de mat\u00e9ria org\u00e2nica dissolvida e particulada que tem como origem as pr\u00f3prias matas de mangue e a Floresta Atl\u00e2ntica nas eleva\u00e7\u00f5es adjacentes.<\/p>\n\n\n\n
As \u00e1reas alagadas tem um importante papel econ\u00f4mico, sendo nessas \u00e1reas que se reproduzem e desenvolvem elevadas biomassas de peixes, r\u00e9pteis, p\u00e1ssaros e mam\u00edferos, e tamb\u00e9m macr\u00f3fitas aqu\u00e1ticas emersas e submersas. A explora\u00e7\u00e3o desta vasta biodiversidade tem sido intensificada, e em muitos casos atinge n\u00edveis extremamente elevados. Por outro lado, o cultivo de certos organismos dessas regi\u00f5es tais como capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) ou o jacar\u00e9 (Caiman crocodilus jacare), ou certas esp\u00e9cies de peixes, \u00e9 uma possibilidade extremamente interessante que fornece alternativas para o uso destas regi\u00f5es como suprimento de alimento ou biomassa para v\u00e1rias finalidades.<\/p>\n\n\n\n
A explora\u00e7\u00e3o, conserva\u00e7\u00e3o e recupera\u00e7\u00e3o da fauna e flora dessas regi\u00f5es alagadas depende de estudos biol\u00f3gicos fundamentais que proporcionam a base cient\u00edfica fundamental, para o conhecimento da reprodu\u00e7\u00e3o, alimenta\u00e7\u00e3o, fisiologia e comportamento das esp\u00e9cies. Al\u00e9m disso, constituem a base para estudos sobre processos evolutivos, sobre mecanismos e sobre processos de adapta\u00e7\u00e3o a ambientes de estresse.<\/p>\n\n\n\n
Recentemente, o uso de \u00e1reas alagadas para a remo\u00e7\u00e3o de res\u00edduos org\u00e2nicos tem sido utilizada no Brasil com resultados muito estimulantes como sistemas de tratamento de \u00e1gua, para pequenas comunidades, o uso das macr\u00f3fitas aqu\u00e1ticas destas \u00e1reas alagadas tem sido efetivo na remo\u00e7\u00e3o de material em suspens\u00e3o e nutrientes inorg\u00e2nicos.<\/p>\n\n\n\n
Uma caracter\u00edstica geral destas \u00e1reas alagadas que \u00e9 tamb\u00e9m fundamental como fun\u00e7\u00e3o de for\u00e7a \u00e9 a flutua\u00e7\u00e3o do n\u00edvel hidrom\u00e9trico que pode ser de alguns metros ou cent\u00edmetros e que causa altera\u00e7\u00f5es fundamentais na biologia das esp\u00e9cies, na composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica da \u00e1gua e no comportamento de vertebrados e invertebrados.<\/p>\n\n\n\n
As \u00e1reas alagadas t\u00eam importantes fun\u00e7\u00f5es:<\/p>\n\n\n\n
Fonte: \u00c1guas Doces no Brasil – Capital Ecol\u00f3gico, Uso e Conserva\u00e7\u00e3o. 2.\u00b0 Edi\u00e7\u00e3o Revisada e Ampliada. Escrituras. S\u00e3o Paulo – 2002. Organiza\u00e7\u00e3o e Coordena\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica: Aldo da C. Rebou\u00e7as; Benedito Braga. Cap\u00edtulo 05 – Ecossistemas de \u00c1guas Interiores. J<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Uma caracter\u00edstica geral destas \u00e1reas alagadas que \u00e9 tamb\u00e9m fundamental como fun\u00e7\u00e3o de for\u00e7a \u00e9 a flutua\u00e7\u00e3o do n\u00edvel hidrom\u00e9trico …. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1386],"tags":[1067,287,1068],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/180"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=180"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/180\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4851,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/180\/revisions\/4851"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=180"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=180"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=180"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}