{"id":167,"date":"2009-02-19T15:44:38","date_gmt":"2009-02-19T15:44:38","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:16:06","modified_gmt":"2021-07-10T23:16:06","slug":"regiao_hidrografica_do_parnaiba","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agua\/regioes_hidrograficas\/regiao_hidrografica_do_parnaiba.html","title":{"rendered":"Regi\u00e3o Hidrogr\u00e1fica do Parna\u00edba"},"content":{"rendered":"\n

Depois do S\u00e3o Francico, o rio Parna\u00edba \u00e9 o mais importante do Nordeste, fonte de vida para uma das regi\u00f5es mais pobres do pa\u00eds. Sua bacia cobre 344 mil quil\u00f4metros quadrados – todo o Piau\u00ed e parte dos estados do Maranh\u00e3o e do Cear\u00e1. S\u00e3o extens\u00f5es semi-\u00e1ridas e pouco populosas. A pobreza se mostra sob todos os pontos de vista: do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas num pa\u00eds), da mortalidade infantil, do IDH (\u00cdndice de Desenolvimento Humano, calculado a partir dos n\u00edveis de expectativa de vida, escolaridade e poder de compra da popula\u00e7\u00e3o). A oferta de servi\u00e7os de coleta e tratamento de esgotos reflete a situa\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica, e est\u00e1 entre as menores do Brasil.<\/p>\n\n\n\n

A pobreza da regi\u00e3o relaciona-se \u00e0 cr\u00f4nica falta de \u00e1gua: a descarga m\u00e9dia da bacia \u00e9 de 1.272 metros c\u00fabicos por segundo. \u00c9 pouco – apenas o suficiente para que cada habitante tenha 40% da \u00e1gua dispon\u00edvel para um brasileiro m\u00e9dio. Al\u00e9m disso, as \u00e1guas superficiais da bacia s\u00e3o mal distribu\u00eddas; todos os tribut\u00e1rios da margem direita do Parna\u00edba – Canind\u00e9, Piau\u00ed, Poti, etc. – s\u00e3o rios tempor\u00e1rios.<\/p>\n\n\n\n

Em contraste com os poucos recursos de \u00e1guas superficiais, o subsolo da regi\u00e3o \u00e9 riqu\u00edssimo em recursos h\u00eddricos e, se explorado de maneira sustent\u00e1vel, representa uma possibilidade de desenvolvimento. Ali est\u00e1 localizado o Aq\u00fc\u00edfero Maranh\u00e3o, considerado o maior potencial do Nordeste. Ele ocupa 550 mil quil\u00f4metros quadrados e as suas reservas – 13 bilh\u00f5es de metros c\u00fabicos por ano – correspondem a 85% da demanda atual de \u00e1gua de todo o Nordeste. Exemplo de sua abund\u00e2ncia \u00e9 o vale da Gurgu\u00e9ia, no sul do Piau\u00ed, onde a \u00e1gua jorra dos po\u00e7os perfurados como se fosse petr\u00f3leo – o jato chega a subir dezenas de metros. Mas o controle da explora\u00e7\u00e3o dos len\u00e7\u00f3is fre\u00e1ticos ainda \u00e9 prec\u00e1rio.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Como cuidar da nossa \u00e1gua. Cole\u00e7\u00e3o Entenda e Aprenda. BEI. S\u00e3o Paulo-SP, 2003.<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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