{"id":1650,"date":"2009-02-17T16:10:39","date_gmt":"2009-02-17T16:10:39","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:16:36","modified_gmt":"2021-07-10T23:16:36","slug":"tatu-bola_tolypentis_tricinctus","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/mamiferos\/tatu-bola_tolypentis_tricinctus.html","title":{"rendered":"Tatu-bola (Tolypentis tricinctus)"},"content":{"rendered":"\n
Classe<\/strong>: Mammalia<\/p>\n\n\n\n Ordem<\/strong>: Edentata<\/p>\n\n\n\n Fam\u00edlia<\/strong>: Dasypodidae<\/p>\n\n\n\n Nome cient\u00edfico<\/strong>: Tolypentis tricinctus<\/p>\n\n\n\n Nome vulgar<\/strong>: Tatu-bola<\/p>\n\n\n\n Categoria<\/strong>: Em perigo<\/p>\n\n\n\n Caracter\u00edsticas<\/strong>: T. tricinctus \u00e9 o menor e \u00fanico tatu end\u00eamico ao territ\u00f3rio brasileiro, sendo considerado hoje a esp\u00e9cie mais rara de edentado. At\u00e9 1989, eram conhecidos apenas seis esp\u00e9cimes.<\/p>\n\n\n\n Cole\u00e7\u00e3o cient\u00edfica<\/strong>. Confinado \u00e0 regi\u00e3o da Caatinga do nordeste do Brasil, a esp\u00e9cie pertence \u00e0 fam\u00edlia Dasypodidae e \u00e0 tribo Tolypeutini, sendo que o g\u00eaneroTolypeutes engloba ainda uma esp\u00e9cie, T. matacus, bem mais comum que a anterior, e cuja distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica \u00e9 bastante ampla. Esp\u00e9cie de pequeno porte apresenta carapa\u00e7a convexa com as por\u00e7\u00f5es escapular e p\u00e9lvica recobertas por placas variando de ovais a hexagonais isodiam\u00e9tricas, separadas por cintas ou bandas articuladas que podem ser em n\u00famero de duas a quatro, sendo tr\u00eas a mais comum. (3 faixas flex\u00edveis, entre os escudos branquinal e p\u00e9lvicos). O escudo cef\u00e1lico \u00e9 bastante desenvolvido. Possui umas curtas caudas tuberculadas, recobertas por placas arredondadas. Sua cor varia de amarelo a pardo escuro, dependendo do ambiente em que habita. Sua caracter\u00edstica mais consp\u00edcua \u00e9 representada pela habilidade de se enrolar quando molestado ou em situa\u00e7\u00f5es de perigo, de onde prov\u00e9m o nome popular de tatu-bola. As f\u00eameas produzem um ou, mais raramente, dois filhotes por ninhada. Esses nascem j\u00e1 completamente formados. Na \u00e9poca de acasalamento, podem ser vistos v\u00e1rios machos acompanhando uma f\u00eamea. A atividade de forrageamento \u00e9 caracterizada pelo vasculhamento do solo com as narinas, objetivando a coleta de formigas, cupins, larvas de insetos, aranhas, escorpi\u00f5es, frutos, ovos de lagartos, dentre outros itens, possuindo uma dieta bastante generalista. T.tricinctus ocorre em simpatria; (ocorr\u00eancia de duas ou mais esp\u00e9cies em uma mesma \u00e1rea geogr\u00e1fica), com outras esp\u00e9cies de tatus, como Euphractus sexcinctus, Dasypus novemcinctus e D. septemcinctus, al\u00e9m de Cabassous unicinctusk. Possuindo pouca habilidade cavadora, e sendo um \u00fanico defeso natural enrolar-se ao ser molestado. O tatu-bola \u00e9 facilmente capturado, atividade que normalmente \u00e9 realizada com o aux\u00edlio de c\u00e3es. A sua carne \u00e9 tamb\u00e9m muito apreciada na regi\u00e3o, sendo que se distribui ao longo de uma das \u00e1reas mais pobres de todo o pa\u00eds. Devido aos seus h\u00e1bitos reprodutivos, a atividade de ca\u00e7a \u00e9 aparentemente facilitada na \u00e9poca do acasalamento.<\/p>\n\n\n\n Observa\u00e7\u00e3o<\/strong>: O Tatu-bola constituiu, em d\u00e9cadas anteriores, um importante recurso alimentar para diversas comunidades da Caatinga da regi\u00e3o nordeste. H\u00e1 ocorr\u00eancia em unidades de conserva\u00e7\u00e3o como o Parque Nacional da Serra da Capivara (PI) e Esta\u00e7\u00e3o Ecol\u00f3gica do Raso da Catarina (BA).<\/p>\n\n\n\n Comprimento<\/strong>: 40 a 53 cm e mais 10 cm de cauda.<\/p>\n\n\n\n Ocorr\u00eancia Geogr\u00e1fica<\/strong>: Apesar de ter sido bastante abundante no passado em todos os estados do nordeste do Brasil, o tatu-bola atualmente conta com popula\u00e7\u00f5es extremamente reduzidas em fun\u00e7\u00e3o da altera\u00e7\u00e3o em larga escala dos ecossistemas caracter\u00edsticos ao longo de sua \u00e1rea geogr\u00e1fica original. T.tricinctus est\u00e1 praticamente extinto nos estados de Sergipe e do Cear\u00e1, Noroeste de Minas Gerais pr\u00f3ximo \u00e0 fronteira com a Bahia e no Rio Grande do Norte. Suas popula\u00e7\u00f5es remanescentes se encontram distribu\u00eddas de maneira escassa a fragmentada em regi\u00f5es de dif\u00edcil acesso, que apresentam extensas forma\u00e7\u00f5es de caatinga arbustiva sob substrato arenoso (“rasos”), localizadas em munic\u00edpios com baixa densidade demogr\u00e1fica. A maior parte das popula\u00e7\u00f5es remanescentes do tatu-bola localiza-se na regi\u00e3o norte e oeste do estado da Bahia, nos munic\u00edpios de Jeremoabo, Canudos, Pil\u00e3o Arcado, Remanso, Barreiras, S\u00e3o Desid\u00e9rio e Irec\u00ea, dentre outros. Caatinga (vivaterra).<\/p>\n\n\n\n Cientista que descreveu<\/strong>: Linnaeus, 1758<\/p>\n\n\n\n Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: Classifica\u00e7\u00e3o de UICN: em perigo. Aliada \u00e0 ca\u00e7a, \u00e9 tamb\u00e9m relevante a destrui\u00e7\u00e3o do seu habitat natural como fator respons\u00e1vel pela rarefa\u00e7\u00e3o e\/ou extirpa\u00e7\u00e3o local de popula\u00e7\u00f5es, problemas fundi\u00e1rios. Considera-se a esp\u00e9cie como a mais sens\u00edvel a altera\u00e7\u00f5es ambientais dentre os edentados do nordeste. Refor\u00e7a essa hip\u00f3tese o fato de que, em \u00e1reas onde T. tricinctus j\u00e1 n\u00e3o mais subsiste, ainda s\u00e3o encontradas outras esp\u00e9cies de tatus, al\u00e9m de v\u00e1rios outros representantes da fauna local.<\/p>\n\n\n\n Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" \u00c9 o menor e \u00fanico tatu end\u00eamico ao territ\u00f3rio brasileiro, sendo considerado hoje a esp\u00e9cie mais rara de edentado. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1466],"tags":[590,125,576,591],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1650"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1650"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1650\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4966,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1650\/revisions\/4966"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1650"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1650"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1650"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}