{"id":1619,"date":"2009-02-17T14:17:23","date_gmt":"2009-02-17T14:17:23","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:16:42","modified_gmt":"2021-07-10T23:16:42","slug":"cachorro-do-mato-vinagre_speothos_venaticus","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/mamiferos\/cachorro-do-mato-vinagre_speothos_venaticus.html","title":{"rendered":"Cachorro-do-mato-vinagre (Speothos venaticus)"},"content":{"rendered":"\n
Classe<\/strong>: Mammalia<\/p>\n\n\n\n Ordem<\/strong>: Carnivora<\/p>\n\n\n\n Fam\u00edlia<\/strong>: Canidae<\/p>\n\n\n\n Nome cient\u00edfico<\/strong>: Speothos venaticus<\/p>\n\n\n\n Nome vulgar<\/strong>: Cachorro-do-mato-vinagre<\/p>\n\n\n\n Categoria<\/strong>: Rara<\/p>\n\n\n\n Caracter\u00edsticas<\/strong>: Tamb\u00e9m conhecido pelos nomes de jaguaracamb\u00e9 ou janu\u00e1ria, era considerado f\u00f3ssil at\u00e9 poucas d\u00e9cadas. Vive em florestas e savanas, sempre perto da \u00e1gua. Nada e mergulha bem. Alimenta-se de roedores, crust\u00e1ceos, cotias entre eles a paca que \u00e9 a sua principal presa, e est\u00e1 em processo de extin\u00e7\u00e3o, obrigando o cachorro-do-mato-vinagre a mudar seus h\u00e1bitos alimentares. Costumam ca\u00e7ar animais maiores como capivara e emas jovens. Possui uma adapta\u00e7\u00e3o para viver em regi\u00f5es alagadas; seus dedos s\u00e3o ligados por uma membrana, o que o torna h\u00e1bil mergulhador e nadador. Esta afinidade com a \u00e1gua o torna conhecido no Peru como “cachorro d’\u00e1gua”. Tamb\u00e9m n\u00e3o possui alguns molares comuns em canideos em geral. Abriga-se em tocas, em troncos de \u00e1rvores e em buracos abertos por tatus de grande porte. Ap\u00f3s um ano de exist\u00eancia atinge a maturidade sexual. As f\u00eameas t\u00eam uma gesta\u00e7\u00e3o de 67 dias, nascendo em m\u00e9dia tr\u00eas filhotes, sendo que as ninhadas podem variar de um a seis. Os machos costumam trazer alimentos para as f\u00eameas durante o per\u00edodo de amamenta\u00e7\u00e3o. A longevidade \u00e9 de dez anos. H\u00e1bito alimentar carn\u00edvoro, diurno.<\/p>\n\n\n\n Altura<\/strong>: 30cm<\/p>\n\n\n\n Peso<\/strong>: 7Kg<\/p>\n\n\n\n Comprimento<\/strong>: At\u00e9 75cm (corpo); cauda at\u00e9 de 15cm<\/p>\n\n\n\n Ocorr\u00eancia Geogr\u00e1fica<\/strong>: Este can\u00eddeo distribu\u00eda-se originalmente por quase toda a Am\u00e9rica do Sul, desde a fronteira da Col\u00f4mbia com o Panam\u00e1 at\u00e9 Santa Catarina. Atualmente no Brasil pode ser encontrado em florestas de mata atl\u00e2ntica, no Parque Estadual Intervales-SP, em campos \u00famidos no cerrado, como no Parque Nacional das Emas-GO e no Pantanal.<\/p>\n\n\n\n Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: Est\u00e1 em processo de extin\u00e7\u00e3o por causa das queimadas, do desflorestamento e da ocupa\u00e7\u00e3o humana de seus habitats. Classificado como esp\u00e9cie rara pela IUCN (1976).<\/p>\n\n\n\n Cientista que descreveu<\/strong>: Lund, 1842<\/p>\n\n\n\n Observa\u00e7\u00f5es adicionais<\/strong>: Na natureza, apesar de ser dif\u00edcil de ser visto, j\u00e1 foi observado em matilhas de dez a doze animais.<\/p>\n\n\n\n Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"