{"id":1613,"date":"2009-02-17T13:48:09","date_gmt":"2009-02-17T13:48:09","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:16:43","modified_gmt":"2021-07-10T23:16:43","slug":"doninha-amazonica_grammogale_africana","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/mamiferos\/doninha-amazonica_grammogale_africana.html","title":{"rendered":"Doninha-amaz\u00f4nica (Grammogale africana)"},"content":{"rendered":"\n
Classe<\/strong>: Mammalia<\/p>\n\n\n\n Ordem<\/strong>: Carnivora<\/p>\n\n\n\n Fam\u00edlia<\/strong>: Mustilidae<\/p>\n\n\n\n Nome cient\u00edfico<\/strong>: Grammogale africana<\/p>\n\n\n\n Nome vulgar<\/strong>: Doninha-amaz\u00f4nica<\/p>\n\n\n\n Categoria<\/strong>: Amea\u00e7ada<\/p>\n\n\n\n Caracter\u00edsticas<\/strong>: A doninha-amaz\u00f4nica est\u00e1 entre os mam\u00edferos menos conhecidos da fauna sul-americana, sendo raros os registros desde a descri\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie h\u00e1 cerca de 170 anos. Sua taxonomia n\u00e3o \u00e9 muito clara, sendo que Izor & De La Torre reabriram a discuss\u00e3o sobre a inclus\u00e3o das esp\u00e9cies neotropicais no g\u00eanero Grammogale. No entanto, outros autores a incluem no g\u00eanero Mustela, mantendo Grammogale como subg\u00eanero. S\u00e3o reconhecidas duas subesp\u00e9cies M.a.africana e M.a.stolzmani. Embora a esp\u00e9cie possua uma grande \u00e1rea de distribui\u00e7\u00e3o, os poucos registros de museu e os raros eventos de visualiza\u00e7\u00e3o no campo sugerem que pode estar associada a um h\u00e1bitat muito espec\u00edfico. Alguns autores sugerem que M. africana pode estar associada \u00e0 ocorr\u00eancia de florestas de galeria, seja por necessitar de cobertura vegetal ou pelo h\u00e1bitat semi-aqu\u00e1tico. A esp\u00e9cie \u00e9 naturalmente rara. Apenas 30 indiv\u00edduos foram registrados em cole\u00e7\u00f5es, em 170 anos desde a sua descoberta. As morfologias externas das patas, apresentando a sola nua e com membrana interdigital, sugerem h\u00e1bito semi-aqu\u00e1tico. A habilidade para nadar tem sido registrada por alguns autores. A dieta provavelmente \u00e9 composta de pequenos mam\u00edferos, como acontece com os outros membros do grupo. Denomina\u00e7\u00e3o comum dada pelos portugueses a um carn\u00edvoro mustel\u00eddeo brasileiro (Grammogale africana) que \u00e9 parecido com esp\u00e9cies correspondentes europ\u00e9ias; a doninha do Brasil \u00e9 um pequeno carn\u00edvoro de corpo avermelhado com faixa ventral branca, e se nutre de aves e ratos.<\/p>\n\n\n\n Ocorr\u00eancia Geogr\u00e1fica<\/strong>: A esp\u00e9cie apresenta uma distribui\u00e7\u00e3o disjunta, sendo que at\u00e9 recentemente era conhecida apenas das \u00e1reas de drenagem de tr\u00eas tribut\u00e1rios a oeste do Amazonas, no leste do Equador e Peru (rios Napo, Mara\u00f1\u00f3n e Ucayali), e cerca de 2.800 km para o leste, na regi\u00e3o do delta do rio Amazonas, no estado do Par\u00e1. Existem alguns registros entre esses pontos, para o norte do rio Juru\u00e1, no Acre e no Amazonas, sugerindo que a distribui\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie possa ser bem maior do que a conhecida atualmente. Registros mais recentes indicaram a ocorr\u00eancia no rio Tapaj\u00f3s. Regi\u00e3o Amaz\u00f4nica.<\/p>\n\n\n\n Cientista que descreveu<\/strong>: Desmarest, 1818<\/p>\n\n\n\n Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: Na regi\u00e3o Amaz\u00f4nica, os cursos dos rios s\u00e3o utilizados em grande escala para deslocamento dos habitantes locais, o que representa amea\u00e7a a uma esp\u00e9cie de h\u00e1bito aqu\u00e1tico. A estrat\u00e9gia governamental de ocupa\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia, utilizando preferencialmente as margens dos rios para agricultura, pode levar \u00e0 destrui\u00e7\u00e3o do h\u00e1bitat do qual a esp\u00e9cie parece depender. Os poucos registros existentes, sugerindo uma densidade naturalmente baixa, indicam que devem ser tomadas medidas cuidadosas para a sua prote\u00e7\u00e3o imediata, se surgirem press\u00f5es antr\u00f3picas localizadas, seja por altera\u00e7\u00e3o do h\u00e1bitat, seja por ca\u00e7a. Embora n\u00e3o exista nenhum registro confirmado, a esp\u00e9cie pode ocorrer em v\u00e1rias unidades de conserva\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia dentro de sua \u00e1rea de ocorr\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A doninha-amaz\u00f4nica est\u00e1 entre os mam\u00edferos menos conhecidos da fauna sul-americana, sendo raros os registros desde a descri\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie h\u00e1 cerca de 170 anos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1466],"tags":[578,125,576],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1613"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1613"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1613\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5000,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1613\/revisions\/5000"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1613"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1613"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1613"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}