{"id":1602,"date":"2009-02-17T12:05:10","date_gmt":"2009-02-17T12:05:10","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:16:45","modified_gmt":"2021-07-10T23:16:45","slug":"veado-de-cauda-branca_odocoileus_viginianus","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/mamiferos\/veado-de-cauda-branca_odocoileus_viginianus.html","title":{"rendered":"Veado-de-cauda-branca (Odocoileus viginianus)"},"content":{"rendered":"\n
Classe<\/strong>: Mammalia<\/p>\n\n\n\n Ordem<\/strong>: Artiodactyla<\/p>\n\n\n\n Fam\u00edlia<\/strong>: Cervidae<\/p>\n\n\n\n Nome cient\u00edfico<\/strong>: Odocoileus viginianus<\/p>\n\n\n\n Nome vulgar<\/strong>: Veado-de-cauda-branca<\/p>\n\n\n\n Categoria<\/strong>: N\u00e3o consta<\/p>\n\n\n\n Caracter\u00edsticas<\/strong>: Odocoileus virginianus \u00e9 uma esp\u00e9cie de cerv\u00eddeo bastante comum na parte norte de sua \u00e1rea de distribui\u00e7\u00e3o (Am\u00e9rica do Norte), sendo que aparentemente tem expandido esta \u00e1rea em dire\u00e7\u00e3o ao sul. J\u00e1 algumas formas de por\u00e7\u00e3o sul da \u00e1rea de ocorr\u00eancia est\u00e3o amea\u00e7adas devido \u00e0 press\u00e3o de ca\u00e7a, sendo este o motivo de a esp\u00e9cie estar inclu\u00edda na lista oficial da fauna brasileira amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o. Por ser um animal de grande porte, \u00e9 mais suscet\u00edvel ao desaparecimento por ca\u00e7a. A parte branca na por\u00e7\u00e3o inferior da cauda \u00e9 caracter\u00edstica na esp\u00e9cie, o que lhe confere o nome vulgar de veado-de-cauda-branca. As formas sul-americanas diferem das formas norte-americanas por serem de menor tamanho, atingindo 140 cm de comprimento, 82 cm de altura e cerca de 50 kg. A subesp\u00e9cie encontrada no Brasil \u00e9 O. V. cariacou, mas alguns autores sugerem que a subesp\u00e9cie O. V. gymnotis tamb\u00e9m ocorra no territ\u00f3rio nacional. No Anexo II da CITES consta uma subesp\u00e9cie de ocorr\u00eancia na Guatemala (O. v. mayensis). Nos Estados Unidos, 70 por cento dos nascimentos s\u00e3o de g\u00eameos, ao passo que na Am\u00e9rica do Sul, um \u00fanico filhote \u00e9 o mais comum, ap\u00f3s um per\u00edodo de gesta\u00e7\u00e3o de cerca de sete meses. Na Venezuela, f\u00eameas em estro podem ser encontradas durante todo o ano, mas com um pico de nascimentos no fim da esta\u00e7\u00e3o chuvosa. A esp\u00e9cie alimenta-se de folhas, galhos e gram\u00edneas, utilizando frutos ca\u00eddos em menor escala. N\u00e3o existem registros de preda\u00e7\u00e3o natural para o Brasil. Na Costa Rica, foram registradas preda\u00e7\u00f5es por Boa Constrictor e por grandes felinos, como Felis concolor, o que provavelmente ocorre tamb\u00e9m na Amaz\u00f4nia brasileira. S\u00e3o ativos principalmente \u00e0 noite e durante o crep\u00fasculo, mas podem tamb\u00e9m apresentar alguma atividade diurna.<\/p>\n\n\n\n Altura<\/strong>: 82 cm<\/p>\n\n\n\n Peso<\/strong>: cerca de 50 kg<\/p>\n\n\n\n Comprimento<\/strong>: 140 cm<\/p>\n\n\n\n Ocorr\u00eancia Geogr\u00e1fica<\/strong>: A esp\u00e9cie \u00e9 encontrada no continente americano, do sul do Canad\u00e1 aos Andes venezuelanos, sul da Col\u00f4mbia e norte da Bol\u00edvia, atingindo o extremo norte do Brasil. A subesp\u00e9cie O. v. cariacou ocorre no norte do Brasil e Guiana Francesa, e O. v. gymnotis ocorre nos llanos da Venezuela e Col\u00f4mbia, Guiana, Suriname e possivelmente, extremo noroeste do Brasil. As subesp\u00e9cies brasileiras ocorrem em terras baixas, incluindo matas espinhosas, florestas dec\u00edduas e savanas, mas parecem evitar as \u00e1reas de floresta densa, preferindo suas bordas. Para alguns autores, a esp\u00e9cie parece ser altamente tolerante a uma grande variedade de h\u00e1bitats, ocupando desde \u00e1reas abertas at\u00e9 florestas.<\/p>\n\n\n\n Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: Classifica\u00e7\u00e3o da UICN: n\u00e3o consta. Anexo da CITES: n\u00e3o consta. Embora na por\u00e7\u00e3o norte de sua \u00e1rea de distribui\u00e7\u00e3o tenha se adaptado a ambientes modificados pelo homem, sendo objeto de ca\u00e7a esportiva em grande escala, na parte sul a press\u00e3o de ca\u00e7a tem tomado v\u00e1rias subesp\u00e9cies amea\u00e7adas. Aliadas \u00e0 ca\u00e7a, a constru\u00e7\u00e3o de estradas, a urbaniza\u00e7\u00e3o e outras formas de destrui\u00e7\u00e3o do seu h\u00e1bitat natural parecem estar exercendo efeitos danosos \u00e0s suas popula\u00e7\u00f5es. A introdu\u00e7\u00e3o de gado tem trazido problemas, tanto por contamina\u00e7\u00e3o com zoonoses, quanto por competi\u00e7\u00e3o por recursos, como ocorre com outros cerv\u00eddeos.<\/p>\n\n\n\n Cientista que descreveu<\/strong>: Zimmermann, 1780.<\/p>\n\n\n\n Observa\u00e7\u00f5es adicionais<\/strong>: N\u00e3o existem estimativas de densidade para o Brasil, mas nos llanos da Venezuela foram estimadas densidades de 0,2 a 50 indiv\u00edduos\/km2, variando com a \u00e1rea (Brok, em Ojasti). Um estudo detalhado da ecologia e requerimentos b\u00e1sicos das subesp\u00e9cies que ocorrem na por\u00e7\u00e3o sul de sua \u00e1rea de distribui\u00e7\u00e3o \u00e9 uma medida importante para se definir seu status e auxiliar a implementa\u00e7\u00e3o de medidas de conserva\u00e7\u00e3o. Outros estudos deveriam enfocar as interfer\u00eancias das atividades antr\u00f3picas nas popula\u00e7\u00f5es selvagens, especialmente aquelas das zonas lim\u00edtrofes da Amaz\u00f4nia, regi\u00e3o que vem sofrendo bastante com os desmatamentos e o afluxo de popula\u00e7\u00f5es humanas.<\/p>\n\n\n\n Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" \u00c9 uma esp\u00e9cie de cerv\u00eddeo bastante comum na parte norte de sua \u00e1rea de distribui\u00e7\u00e3o (Am\u00e9rica do Norte), sendo que aparentemente tem expandido esta \u00e1rea em dire\u00e7\u00e3o ao sul. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1466],"tags":[577,125,576],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1602"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1602"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1602\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5011,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1602\/revisions\/5011"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1602"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1602"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1602"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}