{"id":1586,"date":"2009-02-17T10:45:06","date_gmt":"2009-02-17T10:45:06","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:16:47","modified_gmt":"2021-07-10T23:16:47","slug":"macuco_tinamus_solitarius","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/aves\/macuco_tinamus_solitarius.html","title":{"rendered":"Macuco (Tinamus solitarius)"},"content":{"rendered":"\n

Classe<\/strong>: Aves<\/p>\n\n\n\n

Ordem<\/strong>: Tinamiformes<\/p>\n\n\n\n

Fam\u00edlia<\/strong>: Tinamidae<\/p>\n\n\n\n

Nome cient\u00edfico<\/strong>: Tinamus solitarius<\/p>\n\n\n\n

Nome vulgar<\/strong>: Macuco<\/p>\n\n\n\n

Categoria<\/strong>: Amea\u00e7ada<\/p>\n\n\n\n

Caracter\u00edsticas<\/strong>: Ave de apar\u00eancia galin\u00e1cea. A colora\u00e7\u00e3o dorsal \u00e9 castanho-oliv\u00e1cea, sendo mais escuros na fronte, v\u00e9rtice; asas mais escuras e listradas de negro, como tamb\u00e9m ocorre com as penas do dorso inferior e da cauda, pesco\u00e7o tamb\u00e9m escuro-acinzentado, lados da cabe\u00e7a e do pesco\u00e7o ocr\u00e1ceos, misturados com pintalgados negros. Parte ventral, com mento e garganta brancos, pesco\u00e7o inferior e peito cinza-escuros, passando no peito a cinza-escuro e mais claro para o abd\u00f4men, onde chega a camur\u00e7a-claro no abd\u00f4men e barriga, onde est\u00e1 com as penas finamente listradas, flancos e t\u00edbias de colora\u00e7\u00e3o camur\u00e7a com listras vermiculares negras, infracaudais canela muito escuras, manchadas. \u00cdris castanho-s\u00e9pia. Bico enegrecido, com maxila mais escura. Tarso e p\u00e9s chumbo-escuro. Sexos semelhantes, sendo a f\u00eamea pouco maior.<\/p>\n\n\n\n

Comportamento<\/strong>: O macuco \u00e9 diurno, passa todo o dia no solo e empoleira-se s\u00f3 quando escurece, quando ent\u00e3o emite um canto piado, repetido por tr\u00eas vezes, isso ocorre unicamente nos meses de agosto a fevereiro, por ocasi\u00e3o da reprodu\u00e7\u00e3o. \u00c9 ave solit\u00e1ria e s\u00f3 vive em casal quando se une para a reprodu\u00e7\u00e3o. \u00c9 uma das aves cinerg\u00e9ticas mais afamadas de todo o pais. P\u00e9s com tr\u00eas dedos curtos relativamente fracos. A ave n\u00e3o usa os dedos para se segurarem, nem em poleiros mais finos, equilibrando-se pelo peso do corpo. Alimenta\u00e7\u00e3o \u00e9 variada e consiste de insetos, vermes, sementes de frutas de sapot\u00e1ceas, de palmeiras dos g\u00eaneros Euterpe, Astrocaryum e muitas outras frutas das florestas; tamb\u00e9m fazem parte de sua dieta pequenos gr\u00e3os de areia, al\u00e9m de sementes de Laur\u00e1ceas e Miristic\u00e1ceas. A alimenta\u00e7\u00e3o dada aos jovens consiste de insetos e outros invertebrados, buscados no ciscar das folhas e apontados pelos pais, seja o macho ou a f\u00eamea que os estiverem conduzindo, ap\u00f3s alguns dias, j\u00e1 s\u00e3o alimentados tamb\u00e9m com frutinhas e sementes.<\/p>\n\n\n\n

Nidifica\u00e7\u00e3o, postura, incuba\u00e7\u00e3o e cuidados com a prole<\/strong>: O macuco nidifica no solo, escolhendo mais freq\u00fcentemente um local pr\u00f3ximo a um tronco de \u00e1rvore, onde haja vegeta\u00e7\u00e3o rasteira pr\u00f3ximo ou n\u00e3o de um caminho da floresta; \u00e9 formado de uma pequena depress\u00e3o, onde algumas folhas secas e outras murchas abrigam a postura de 4 a 8 ovos. Os ovos s\u00e3o de colora\u00e7\u00e3o verde-azulada, medindo 65 x 51 mm em seus eixos e pesam 84g cada um. A incuba\u00e7\u00e3o \u00e9 feita em 22 dias, ficando o macho tamb\u00e9m encarregado de cuidar da prole, entretanto, na \u00faltima postura do ano, a f\u00eamea se encarrega desse trabalho. As posturas podem ser duas ou tr\u00eas, para uma mesma f\u00eamea. O macuco aprecia o banho, para tanto vai a um local raso do c\u00f3rrego, de prefer\u00eancia se houver leito sobre rochas, ou local com fundo de areia, onde possa entrar e sacudir o corpo e as asas por v\u00e1rias vezes, retirando-se logo ap\u00f3s, com o bico faz a higiene da plumagem. Para dormir, voa do solo a um poleiro, geralmente um ramo grosso de uma \u00e1rvore, a 3 e at\u00e9 15 metros de altura; ali permanece acocorado e logo ap\u00f3s abriga a cabe\u00e7a sob a asa e dorme at\u00e9 a madrugada, quando voa para o ch\u00e3o e inicia alimenta\u00e7\u00e3o. Toda a noite volta a pernoitar no mesmo local do ninho. Quando est\u00e1 incubando ou com prole, dorme no ninho e no solo, abrigando os filhos sob o corpo e asas. Quando com filhos em crescimento, procura viver mais em locais emaranhados da floresta, evitando predadores. Nas florestas do Esp\u00edrito Santo, o n\u00famero de indiv\u00edduos em m\u00e9dia chegava a 5 por hectare. Sua reprodu\u00e7\u00e3o em cativeiro j\u00e1 foi conseguida por muitas pessoas, e desde 1938 j\u00e1 no parque, hoje do Museu de Biologia Professor Mello Leit\u00e3o, foi obtida com sucesso. O galanteio realizado pelo macuco \u00e9 seguido de movimentos de asas e tremido, sendo acompanhado tamb\u00e9m pela f\u00eamea que realiza movimentos e se acocora no solo, enquanto o macho a circunda, quando ent\u00e3o a f\u00eamea tamb\u00e9m abrindo uma e outra asa, se move para o acasalamento.<\/p>\n\n\n\n

Peso<\/strong>: 2.6 kg outra informa\u00e7\u00e3o: 1200 g a 1500 g (macho), 1300g a 1800g (f\u00eamea).<\/p>\n\n\n\n

Comprimento<\/strong>: 50 a 52 cm.<\/p>\n\n\n\n

Ocorr\u00eancia Geografica<\/strong>: Desde o sul da Bahia, Pernambuco at\u00e9 o Rio Grande do Sul, ainda no Paraguai, sudeste de Mato Grosso do Sul e nordeste da Argentina.<\/p>\n\n\n\n

Cientista que descreveu<\/strong>: Vieillot, 1819.<\/p>\n\n\n\n

Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: \u00c9 bastante amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o principalmente a macuca do Nordeste, pela destrui\u00e7\u00e3o original, tendo sido bastante afetada pela perda do habitat e ca\u00e7a intensiva.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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