{"id":1580,"date":"2009-02-16T17:15:46","date_gmt":"2009-02-16T17:15:46","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:30:27","modified_gmt":"2021-07-10T23:30:27","slug":"jao-do-sul_crypturellus_noctivagus","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/aves\/jao-do-sul_crypturellus_noctivagus.html","title":{"rendered":"Ja\u00f3-do-sul (Crypturellus noctivagus)"},"content":{"rendered":"\n

Classe<\/strong>: Aves<\/p>\n\n\n\n

Ordem<\/strong>: Tinamiformes<\/p>\n\n\n\n

Fam\u00edlia<\/strong>: Tinamidae<\/p>\n\n\n\n

Nome cient\u00edfico<\/strong>: Crypturellus noctivagus<\/p>\n\n\n\n

Nome vulgar<\/strong>: Ja\u00f3-do-sul, Zabel\u00ea<\/p>\n\n\n\n

Categoria<\/strong>: N\u00e3o consta<\/p>\n\n\n\n

Caracter\u00edsticas<\/strong>: \u00c9 uma esp\u00e9cie de tinam\u00eddeo de grande porte, maior esp\u00e9cie do g\u00eanero. Sua colora\u00e7\u00e3o dorsal \u00e9 pardo-marrom-escura, um pouco enegrecida na cabe\u00e7a, no baixo dorso mais acanelado, tendo as penas supracaudais de preto e ferrugem; tamb\u00e9m as r\u00eamiges secund\u00e1rias t\u00eam a borda externa ferrug\u00ednea-clara. Com partes transfaciadas de negro; faces ferrug\u00edneo-escuras e garganta ferrug\u00edneo-esbranqui\u00e7ada, peito cinza-pl\u00fambeo-escuro, abd\u00f4men ferrug\u00edneo, sendo a parte mais baixa de colora\u00e7\u00e3o canela-clara, com pernas transfaciadas de negro, mais acentuadamente nas infracaudais. Tem pernas curtas e robustas, dedos delicados e bico mais ou menos forte e pouco curvado, de colora\u00e7\u00e3o s\u00e9pia, sendo a mand\u00edbula mais clara, \u00edris marrom, penas de colora\u00e7\u00e3o azeitona. Sexos iguais, sendo a f\u00eamea mais clara. Voz: baixa, profunda, de tr\u00eas a quatro s\u00edlabas, a primeira acentuada, fortemente descendente e prolongada, as outras curtas, sem flex\u00e3o, seguindo horizontalmente em um n\u00edvel ainda mais baixo. Sem crista, lados da cabe\u00e7a com listra branco-ocre. Adaptada aos ambientes mais ensolarados da Caatinga, asas bastante grandes, mas n\u00e3o as utilizam para v\u00f4o, exceto para fugirem de ataques de predadores. Asa 17,0 cm, Bico 3,0 e tarso 5,4.<\/p>\n\n\n\n

Alimenta\u00e7\u00e3o<\/strong>: Alimentam-se de frutos de palmeiras, como Euterpe oleracea, oiticica, curubix\u00e1, cup\u00e1, bem como muitas sementes e insetos, vermes, aranhas, moluscos e ainda vegetais de folhas tenras, como certas gram\u00edneas e tamb\u00e9m boa quantidade de gr\u00e3os de areia.<\/p>\n\n\n\n

Nidifica\u00e7\u00e3o<\/strong>: postura, incuba\u00e7\u00e3o e cuidados com a prole: O galanteio, que antecede ao acasalamento, ocorre com o atendimento da f\u00eamea ao canto do macho. O macho inicia seus movimentos de asa e andar em volta da f\u00eamea e quando esta inicia sua movimenta\u00e7\u00e3o de corpo, balanceando-o rumo ao solo e agachando-se, aquele a aceita para a realiza\u00e7\u00e3o do acasalamento. O ninho \u00e9 constru\u00eddo no pr\u00f3prio solo, formado por uma pequena depress\u00e3o cercada por algumas folhas secas, que s\u00e3o arrumadas cada vez que a f\u00eamea ou o macho, quando incubando, deixam o ninho, protegendo a postura, que \u00e9 de 2 a 4 ovos. Ovo azul-claro, desbotando em poucos dias para um cinza-claro, medindo 53 x 41 mm em seus eixos e pesando 45 g cada um. O per\u00edodo de incuba\u00e7\u00e3o \u00e9 de 18 dias, sendo o macho o encarregado, por vezes, na \u00faltima prolifera\u00e7\u00e3o do ano, quando ocorre por mais de duas vezes, a f\u00eamea tamb\u00e9m participa da incuba\u00e7\u00e3o, o que \u00e9 mais raro, e os jovens s\u00e3o nid\u00edfugos e acompanham o pai que os abriga sob as asas, protegendo-os de qualquer predador, ou mesmo de um ru\u00eddo mais forte, como quando o vento faz tremer ou cair um ramo de \u00e1rvore. O pai vai ciscando pela mata e mostrando insetos e vermes, aranhas de pequeno porte, que s\u00e3o capturados, fragmentados e os jovens, atentos, os apanham avidamente. Ao dormir, s\u00e3o conduzidos pelo pai a um local seguro e abrigado. O ninho \u00e9 tamb\u00e9m escolhido em local bem protegido, a fim de ficar mais dif\u00edcil de ser encontrado por predadores. A reprodu\u00e7\u00e3o ocorre nos meses de setembro a janeiro.<\/p>\n\n\n\n

Peso<\/strong>: 600 g (1).<\/p>\n\n\n\n

Comprimento<\/strong>: (35 cm at\u00e9 38 cm).<\/p>\n\n\n\n

Ocorr\u00eancia Geogr\u00e1fica<\/strong>: Sul da Bahia, Esp\u00edrito Santo, Minas Gerais (alto rio Doce), Rio Grande do Sul.  “Ja\u00f3” (Rio de Janeiro), “Ju\u00f3” (S\u00e3o Paulo), “Ja\u00f3 do litoral” (alto rio S\u00e3o Francisco, de Minas Gerais ao Piau\u00ed e Pernambuco) “Zebel\u00ea” (Bahia). Encontradas geralmente em florestas, mata seca alta. Caatinga.<\/p>\n\n\n\n

Cientista que descreveu<\/strong>: Wied, 1820.<\/p>\n\n\n\n

Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: UICN, Lista Vermelha, (1969): quase amea\u00e7ada – CITES: N\u00e3o consta – Situa\u00e7\u00e3o no Brasil (IBAMA, PORTARIA 1522\/89): AMEA\u00c7ADA. O Ja\u00f3 est\u00e1 atualmente amea\u00e7ado de extin\u00e7\u00e3o, n\u00e3o s\u00f3 devido \u00e0 derrubada quase completa das \u00e1reas florestadas de seu habitat, como pela ca\u00e7ada que lhe \u00e9 feita, em virtude da grande facilidade com que atende ao chamado, atrav\u00e9s do arremedo do seu piado.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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