{"id":1553,"date":"2009-02-16T15:28:48","date_gmt":"2009-02-16T15:28:48","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:30:33","modified_gmt":"2021-07-10T23:30:33","slug":"arara-azul-de-lear_anodorhynchus_leari","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/aves\/arara-azul-de-lear_anodorhynchus_leari.html","title":{"rendered":"Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari)"},"content":{"rendered":"\n

Classe<\/strong>: Aves<\/p>\n\n\n\n

Ordem<\/strong>: Psittaciformes<\/p>\n\n\n\n

Fam\u00edlia<\/strong>: Psittacidae<\/p>\n\n\n\n

Nome cient\u00edfico<\/strong>: Anodorhynchus leari<\/p>\n\n\n\n

Nome vulgar<\/strong>: Arara-azul-de-lear<\/p>\n\n\n\n

Categoria<\/strong>: Amea\u00e7ada<\/p>\n\n\n\n

\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n
<\/div>\n\n\n\n

Caracter\u00edsticas<\/strong>: Porte franzino, malgrado, bico possante e sem dente. Cabe\u00e7a e pesco\u00e7o azul-esverdeados, barriga azul desbotado, apenas as costas e lado superior das asas e cauda azul-escura (cobalto). Anel perioft\u00e1lmico amarelo relativamente claro, p\u00e1lpebra azul clara, branca ou levemente azulada, \u00edris castanha. Na barbela forma uma n\u00f3doa amarela- enxofre clara, mais p\u00e1lida que o anel perioft\u00e1lmico, quase triangular, situada de cada lado da base da mand\u00edbula. A barbela \u00e9 saliente na ave viva, dando muito na vista e nunca desaparece abaixo da plumagem; quando observamos a ave de frente, a barbela apresenta-se como dois bojos superpostos, separados por uma prega a qual desaparece quando o bico \u00e9 aberto. Na ave morta, a barbela \u00e9 plana e po\u00e7o impressionante. A barbela \u00e9 delimitada inferiormente por uma por\u00e7\u00e3o de penas dirigidas para diante, as quais ocultam por completo uma faixa amarela bem estreita que orla a base da mand\u00edbula. A borda superior da maxila, meio escondida pelas penas frontais, pode ser tamb\u00e9m amarela como na supracitada esp\u00e9cie. Interior da boca negro, lados da base da l\u00edngua extensamente amarelos, aparecendo como uma continua\u00e7\u00e3o das barbelas quando a ave abre o bico. Utiliza-se, como moradia, de locas de pedras situadas nas mais \u00edngremes paredes de canyons.<\/p>\n\n\n\n

Alimenta\u00e7\u00e3o Predileta<\/strong>: Cocos de licuri (Syagrus coronata).<\/p>\n\n\n\n

Parte de sua \u00e1rea esta dentro da “Esta\u00e7\u00e3o Ecol\u00f3gica do Raso da Catarina”, criada em 1975 pela SEMA. A preserva\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie \u00e9 assim garantida, teoricamente. Anodorhynchus leari \u00e9 um substituto geogr\u00e1fico de Anodorhynchus glaucus; ambos, sendo largamente separados por Anodorhynchus hyacinthinus, formam uma superesp\u00e9cie. Retriz central 40 cm.<\/p>\n\n\n\n

Peso<\/strong>: 940 gramas.<\/p>\n\n\n\n

Comprimento<\/strong>: 71 a 72 cm.<\/p>\n\n\n\n

Ocorr\u00eancia Geogr\u00e1fica<\/strong>: Regi\u00e3o semi-\u00e1rida do nordeste da Bahia. Pedras situadas nas mais \u00edngremes paredes dos canyons. Esta ave \u00e9 end\u00eamica da caatinga baiana, e encontra-se protegida na Esta\u00e7\u00e3o Biol\u00f3gica Canudo.<\/p>\n\n\n\n

Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: Amea\u00e7ada.<\/p>\n\n\n\n

Cientista que descreveu<\/strong>: Bonaparte, 1857.<\/p>\n\n\n\n

Observa\u00e7\u00f5es adicionais<\/strong>: Tamanho populacional reduzido ou em decl\u00ednio com probabilidade de extin\u00e7\u00e3o na natureza em pelo menos 50 por cento em 10 anos ou 3 gera\u00e7\u00f5es. \u00c9 uma das esp\u00e9cies de aves menos conhecidas e mais amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o: estima-se que atualmente existem apenas cerca de 180 indiv\u00edduos na natureza al\u00e9m de 20 em cativeiro. Muito rara, durante muitos anos n\u00e3o era encontrada na natureza. Em 1978 foi localizada no Raso da Catarina, nordeste da Bahia. \u00c9 a \u00fanica arara da regi\u00e3o. Vive geralmente em pedras \u00edngremes de canyons.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"