{"id":1542,"date":"2009-02-16T14:30:51","date_gmt":"2009-02-16T14:30:51","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:30:35","modified_gmt":"2021-07-10T23:30:35","slug":"tucano-de-bico-verde_ramphastos_dicolorus","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/aves\/tucano-de-bico-verde_ramphastos_dicolorus.html","title":{"rendered":"Tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)"},"content":{"rendered":"\n

Classe<\/strong>: Aves<\/p>\n\n\n\n

Ordem<\/strong>: Piciformes<\/p>\n\n\n\n

Fam\u00edlia<\/strong>: Ramphastidae<\/p>\n\n\n\n

Nome cient\u00edfico<\/strong>: Ramphastos dicolorus<\/p>\n\n\n\n

Nome vulgar<\/strong>: Tucano-de-bico-verde<\/p>\n\n\n\n

Categoria<\/strong>: Amea\u00e7ado<\/p>\n\n\n\n

Esta esp\u00e9cie, assim como R. vitellinus, \u00e9 considerada pequena quando comparada \u00e0 maior delas, R. toco (tucana\u00e7u). Apesar do grande tamanho e da apar\u00eancia robusta, o bico dos tucanos \u00e9 extremamente leve e sem condi\u00e7\u00f5es anat\u00f4micas para “cortar” alimento ou escavar madeira duras.<\/p>\n\n\n\n

Alimenta\u00e7\u00e3o<\/strong>: frutos, artr\u00f3podes e pequenos vertebrados, saqueando com freq\u00fc\u00eancia os ninhos de outras aves. Quando se alimentam de frutos, atuam como dispersores de sementes; no caso de serem grandes, regurgitam-nas durante algum tempo ap\u00f3s a ingest\u00e3o e geralmente num local afastado da planta de onde foram retiradas; quando pequenas, as sementes fazem o percurso intestinal antes de serem defecadas. Entre os frutos apreciados pelos tucanos est\u00e3o os de v\u00e1rias palmeiras como o palmiteiro (Euterpe edulis), o jeriv\u00e1 (Syagrus romanzoffiana) e a palmeira-elegante (Archontophoenix cunninghamiana), esta introduzida no Brasil. Os tucanos s\u00e3o h\u00e1beis em escolher os frutos maduros da jaboticabeira (Myrciaria jaboticava), da amoreira (Morus nigra), bem como as sementes vermelhas da ata\u00faba (Guarea macrophyla), que se exp\u00f5em por abertura natural do fruto.<\/p>\n\n\n\n

Nidifica\u00e7\u00e3o<\/strong>: constroem o ninho em cavidades de \u00e1rvores, sejam estas naturais ou previamente escavadas por pica-paus. Apesar de ter apar\u00eancia robusta, o bico pode apenas alargar a cavidade j\u00e1 existente, desde que a madeira n\u00e3o seja muito dura. Durante o ritual de corte e constru\u00e7\u00e3o do ninho \u00e9 comum observar-se o macho oferecer alimento \u00e0 f\u00eamea, ou sob a forma de um fruto rec\u00e9m colhido ou regurgitando o alimento contido no es\u00f4fago. No entanto, a f\u00eamea tamb\u00e9m pode alimentar o macho. Ap\u00f3s a f\u00eamea aceitar o alimento oferecido pelo macho, o par coloca-se num mesmo poleiro horizontal a alguns metros do solo e, quando o macho \u00e9 aceito, ocorre a c\u00f3pula que dura poucos segundos. Durante a incuba\u00e7\u00e3o dos ovos \u00e9 a f\u00eamea quem permanece a maior parte do tempo no ninho, sendo em geral alimentada pelo parceiro. O casal nutre os filhotes principalmente com larvas, insetos e frutos macios.<\/p>\n\n\n\n

H\u00e1bitat<\/strong>: \u00e1reas florestadas, desde o literal at\u00e9 zonas montanhosas, incluindo as florestas de planalto.<\/p>\n\n\n\n

Tamanho<\/strong>: 47,5 cm<\/p>\n\n\n\n

Fonte: USP
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