{"id":1532,"date":"2009-02-17T10:51:31","date_gmt":"2009-02-17T10:51:31","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:16:47","modified_gmt":"2021-07-10T23:16:47","slug":"pica-pau-rei_campephilus_robustus","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/aves\/pica-pau-rei_campephilus_robustus.html","title":{"rendered":"Pica-pau-rei (Campephilus robustus)"},"content":{"rendered":"\n
Classe<\/strong>: Aves<\/p>\n\n\n\n Ordem<\/strong>: Piciformes<\/p>\n\n\n\n Fam\u00edlia<\/strong>: Picidae<\/p>\n\n\n\n Nome cient\u00edfico<\/strong>: Campephilus robustus<\/p>\n\n\n\n Nome vulgar<\/strong>: Pica-pau-rei<\/p>\n\n\n\n Categoria<\/strong>: Amea\u00e7ado\/ Em perigo<\/p>\n\n\n\n Caracter\u00edsticas<\/strong>: O Pica-pau-rei \u00e9 considerado o maior pica-pau do Brasil, medindo 36cm, com peso m\u00e9dio de 200g. De rara beleza, possui a cabe\u00e7a e o pesco\u00e7o vermelhos, dorso creme, asas e cauda negras. O peito e o ventre s\u00e3o brancos, inteiramente barrados de finas faixas horizontais negras. O macho tem uma pequena mancha auricular preta e branca, enquanto a f\u00eamea possui uma grande estria malar branca, vilada de negro.<\/p>\n\n\n\n Assim como as demais esp\u00e9cies de pica-pau. C. robustus possui um canto territorial, diversos tipos de chamados e uma m\u00fasica instrumental, o “tamborilar”. Ela \u00e9 executada atrav\u00e9s de repetidos golpes do bico sobre a superf\u00edcie de troncos secos ou ocos, substrato escolhido de maneira a proporcionar boa amplia\u00e7\u00e3o da sonoridade e alcance do ru\u00eddo. C. robustus faz um “tamborilar” bissil\u00e1bico, que pode soar como uma voz e ser individualmente diferente. Para marca\u00e7\u00e3o de territ\u00f3rio ou para comunica\u00e7\u00e3o entre machos e f\u00eameas, usa valoriza\u00e7\u00e3o e, at\u00e9 certo ponto, tamb\u00e9m o “tamborilar”.<\/p>\n\n\n\n Outro tipo de batimento repetitivo constitui o “cinzelar”, usado para procura de alimentos ou para constru\u00e7\u00e3o de cavidades para nidifica\u00e7\u00e3o (Sick 1997). C. robustus possui dieta inset\u00edvora, forrageando em \u00e1rvores infestadas pelos mais variados tipos de insetos e larvas. Martelam o tronco com for\u00e7a, perfurando a casca, e capturam as presas com a l\u00edngua pegajosa de ponta afiada. A l\u00edngua m\u00f3vel \u00e9 tamb\u00e9m adequada para lamber o sumo de frutas moles. Assim, embora \u00fateis ao homem no controle de insetos e larvas nocivas \u00e0 madeira, os pica-paus podem provocar alguns estragos em pomares. C. robustus utiliza troncos de diferentes estratos vegetacionais de ambientes florestais, cujas cavidades servem como nidifica\u00e7\u00e3o, dormit\u00f3rio e abrigo.<\/p>\n\n\n\n Seu per\u00edodo reprodutivo compreende os meses de outubro e novembro (Bustamante 1996). Casal elabora com grande dedica\u00e7\u00e3o a cavidade em que nidifica, em muitos casos fazendo uma a cada esta\u00e7\u00e3o reprodutiva. Os pica-paus procuram sobretudo \u00e1rvores mortas, senis ou que resistiram a queimadas ou ainda cujo cerne foi enfraquecido por fungos. Preferem cavar na face que se inclina para o solo, o que facilita a prote\u00e7\u00e3o contra a defesa da entrada. O fundo da c\u00e2mara incubat\u00f3ria costuma ser coberto por pequenos peda\u00e7os de madeira produzidos durante a confec\u00e7\u00e3o, pois os pica-paus n\u00e3o correiam material para dentro dos ninhos, que s\u00e3o mantidos limpos. As fezes dos filhotes se envolvem de uma pel\u00edcula branca, formando um saquinho que os pais carregam para fora.<\/p>\n\n\n\n Embora n\u00e3o existam dados bioecol\u00f3gicos espec\u00edficos sobre C. robustut, \u00e9 prov\u00e1vel que seus padr\u00f5es reprodutivos sejam semelhantes aos dos pica-paus em geral. Eles realizam uma postura de dois a quatro ovos, e ambos os sexos revezam-se no choco. Os filhotes nascem nus e cegos, embora n\u00e3o sejam insens\u00edveis \u00e0 luz. Com poucos dias de idade, j\u00e1 come\u00e7am a martelar. Um pouco mais tarde tornam-se barulhentos e come\u00e7am a cantar de dentro do ninho. Sens\u00edveis aos ru\u00eddos provocados pelos pais no tronco perto da entrada do ninho, ao sinal de alarme dos pais, os filhotes param imediatamente com a gritaria. Os pais costumam dormir junto \u00e0 prole, sendo longa a perman\u00eancia dos jovens dentro da c\u00e2mara. O menor filhote frequentemente n\u00e3o sobrevive, sendo comum a preda\u00e7\u00e3o de ovos e filhotes por ara\u00e7aris e tucanos.<\/p>\n\n\n\n Peso<\/strong>: 200g.<\/p>\n\n\n\n Comprimento<\/strong>: 36cm.<\/p>\n\n\n\n Ocorr\u00eancia Geogr\u00e1fica<\/strong>: De GO; MG; BA ao RS.<\/p>\n\n\n\n Cientista que descreveu<\/strong>: Lichtenstein, 1819<\/p>\n\n\n\n Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: Amea\u00e7ada – em perigo.<\/p>\n\n\n\n Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O Pica-pau-rei \u00e9 considerado o maior pica-pau do Brasil. 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