{"id":1530,"date":"2009-02-16T14:02:09","date_gmt":"2009-02-16T14:02:09","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:30:39","modified_gmt":"2021-07-10T23:30:39","slug":"flamingo_phoenicopterus_ruber","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/aves\/flamingo_phoenicopterus_ruber.html","title":{"rendered":"Flamingo (Phoenicopterus ruber)"},"content":{"rendered":"\n

Classe<\/strong>: Aves<\/p>\n\n\n\n

Ordem<\/strong>: Phoenicopteriformes<\/p>\n\n\n\n

Fam\u00edlia<\/strong>: Phoenicopteridae<\/p>\n\n\n\n

Nome cient\u00edfico<\/strong>: Phoenicopterus ruber<\/p>\n\n\n\n

Nome vulgar<\/strong>: Flamingo<\/p>\n\n\n\n

Categoria<\/strong>: Amea\u00e7ada<\/p>\n\n\n\n

Caracter\u00edsticas<\/strong>: As aves da fam\u00edlia dos flamingos s\u00e3o grandes em todas as esp\u00e9cies e de sexos semelhantes (a f\u00eamea \u00e9 um pouco menor). S\u00e3o aqu\u00e1ticas, com o pesco\u00e7o e as pernas longas, as asas grandes e a cauda curta. A face \u00e9 nua, tendo o bico curvado para baixo na metade do seu comprimento, em \u00e2ngulo abrupto. Dentre todas as aves, \u00e9 a \u00fanica que apresenta esse formato. Sua colora\u00e7\u00e3o geral \u00e9 rosa, sendo mais carregada nas coberteiras alares (penas que cobrem as asas), que contrastam com as r\u00eamiges (penas de v\u00f4o) prim\u00e1rias e secund\u00e1rias negras. As pernas e p\u00e9s s\u00e3o vermelhos e o bico \u00e9 amarelado com a parte terminal negra.<\/p>\n\n\n\n

Comportamento<\/strong>: S\u00e3o diurnos e noturnos. Vivem em grandes col\u00f4nias e assim tamb\u00e9m procedem durante a nidifica\u00e7\u00e3o, sempre greg\u00e1rias.<\/p>\n\n\n\n

Alimenta\u00e7\u00e3o<\/strong>: O formato e tamanho do bico est\u00e3o adaptados para o bombear e filtrar a \u00e1gua que carrega seu alimento. Assim coloca o bico na \u00e1gua, de forma que a parte terminal fica imersa e a l\u00edngua trabalha como um \u00eambolo, para reter o que deseja. Sua dieta comp\u00f5e-se de pl\u00e2ncton, rico em esp\u00e9cies, como algas, vermes anel\u00eddeos, insetos, moluscos, crust\u00e1ceos, larvas, etc. A colora\u00e7\u00e3o vermelha da plumagem \u00e9 conseq\u00eancia da alimenta\u00e7\u00e3o rica em caroten\u00f3ides.<\/p>\n\n\n\n

Nidifica\u00e7\u00e3o, postura, incuba\u00e7\u00e3o e cuidados com a prole<\/strong>: O galanteio possui pouca cerim\u00f4nia, mas os casais o apresentam nas proximidades do local em que a col\u00f4nia escolheu para a nidifica\u00e7\u00e3o. O ninho \u00e9 constru\u00eddo no lodo, em \u00e1guas rasas das ilhas ou nas margens dos lagos e \u00e9 constitu\u00eddo de um tronco de cone de barro cuja altura varia entre 20 a 40 cm, dependendo do lugar mais \u00famido e inund\u00e1vel. O casal trabalha na constru\u00e7\u00e3o, na incuba\u00e7\u00e3o e nos cuidados com a prole. A postura se limita a uns \u00fanicos ovos brancos, cobertos por camada calc\u00e1ria, sendo abaixo a colora\u00e7\u00e3o da casca azulada. Para incub\u00e1-lo, a ave fica mantida com o ninho entre as pernas e, assim, ap\u00f3s 28 dias nasce o jovem que \u00e9 nid\u00edfugo. Nos primeiros dias, ele apresenta uma colora\u00e7\u00e3o cinza-escura e se alimenta do que lhe oferecem os pais. O bico, nessa fase, ainda \u00e9 reto, mas, \u00e0 medida que cresce, vai tornando-se curvo para poder buscar o alimento. Alcan\u00e7a a plumagem adulta aos 3 anos de idade e tem uma muda simult\u00e2nea das r\u00eamiges a cada 2 anos. A movimenta\u00e7\u00e3o dos indiv\u00edduos de uma grande col\u00f4nia realiza-se sempre de maneira muito t\u00edpica, pois caminham a passos cadenciados, com os movimentos da cabe\u00e7a e alinhados. Em v\u00f4o, a col\u00f4nia mant\u00e9m o formato de um V e a postura \u00e9 sempre de pesco\u00e7o e pernas estendidas. Voz: \u00c1spero grasnar “kraa”.<\/p>\n\n\n\n

Habitat<\/strong>: Lagunas rasas, salobras, sem vegeta\u00e7\u00e3o e \u00e0 beira-mar.<\/p>\n\n\n\n

Altura<\/strong>: 90 cm.<\/p>\n\n\n\n

Comprimento<\/strong>: 102 a 122 cm.<\/p>\n\n\n\n

Ocorr\u00eancia Geografica<\/strong>: Segundo Helmut Sick, ocorre desde o norte do continente americano Antilhas at\u00e9 o Amap\u00e1, no norte do Brasil, onde se reproduz. O site www.ambientebrasil.com.br tamb\u00e9m cita Bahia, Cear\u00e1, Par\u00e1, Sergipe e Sudeste do Pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n

Cientista que descreveu<\/strong>: Linnaeus, 1758<\/p>\n\n\n\n

Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: No Brasil, a esp\u00e9cie encontra-se amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o na \u00faltima \u00e1rea em que ainda \u00e9 encontrada, o Estado do Amap\u00e1, devido ao estabelecimento de planta\u00e7\u00f5es de arroz na regi\u00e3o das lagunas, \u00e0s salinas ao longo da costa, \u00e0 ca\u00e7a predat\u00f3ria e \u00e0 captura de seus ovos. Listada no Anexo II da CITES.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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