{"id":149,"date":"2009-02-11T15:43:07","date_gmt":"2009-02-11T15:43:07","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:31:24","modified_gmt":"2021-07-10T23:31:24","slug":"ciclo_hidrologico","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agua\/artigos_agua_doce\/ciclo_hidrologico.html","title":{"rendered":"Ciclo Hidrol\u00f3gico"},"content":{"rendered":"\n
<\/p><\/div>\n\n\n\n
No Planeta Terra, dois ter\u00e7os da superf\u00edcie, ou 71% \u00e9 coberto por \u00e1gua. De toda a \u00e1gua existente na Terra, apenas 2,5% \u00e9 doce, sendo que 70% est\u00e3o nas geleiras polares assim restando 0,75% para dividir entre 6 bilh\u00f5es de humanos.<\/p>\n\n\n\n
De acordo com a Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas, no \u00faltimo meio s\u00e9culo, a disponibilidade de \u00e1gua por ser humano diminuiu 60%, enquanto que a popula\u00e7\u00e3o aumentou 50%. No Brasil 58% dos munic\u00edpios n\u00e3o tem \u00e1gua tratada. Cada pessoa vive bem usando cerca de 40 litros di\u00e1rios de \u00e1gua. S\u00f3 no Brasil a cota m\u00e9dia utilizada \u00e9 de 200 litros di\u00e1rios. O destino da \u00e1gua em casa (200 litros di\u00e1rios): 33% descarga de banheiro; 27% consumo (cozinhar, beber \u00e1gua); 25% higiene (banho, escovar os dentes); 12% lavagem de roupa; 3% outros (lavagem de carro). O que mostra que, quanto mais rico em \u00e1gua \u00e9 um pa\u00eds, maior \u00e9 a falta de consci\u00eancia de que este recurso pode um dia estar escasso.<\/p>\n\n\n\n
Teoricamente, o Brasil n\u00e3o deveria se preocupar com a falta de \u00e1gua. O problema \u00e9 a m\u00e1 distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica. Infelizmente, 78% da \u00e1gua do pa\u00eds se concentra na regi\u00e3o norte, a mais desabitada. N\u00e3o h\u00e1 como sair dessa situa\u00e7\u00e3o, a n\u00e3o ser a conscientiza\u00e7\u00e3o de poupar hoje para n\u00e3o faltar depois.<\/p>\n\n\n\n
As institui\u00e7\u00f5es governamentais ignoram que quase 70% da \u00e1gua que n\u00e3o chegam \u00e0s torneiras s\u00e3o decorrentes dos vazamentos. Por causa da seca que o pa\u00eds vem enfrentando, \u00e9 necess\u00e1rio economizar luz el\u00e9trica. O Minist\u00e9rio de Minas e Energia determinou o racionamento de energia el\u00e9trica, uma vez que os reservat\u00f3rios de \u00e1gua est\u00e3o muito abaixo de suas capacidade normais.<\/p>\n\n\n\n
Desde que a vida surgiu na Terra, h\u00e1 pouco mais de 3,5 bilh\u00f5es de anos, a \u00e1gua foi fundamental como base da alimenta\u00e7\u00e3o dos organismos e como meio de desenvolvimento de plantas e animais. A \u00e1gua \u00e9 t\u00e3o bem aproveitada que, ao longo de milh\u00f5es de anos, o mesmo estoque original em movimento alimenta rios, lagos e aq\u00fc\u00edferos ou reservat\u00f3rios subterr\u00e2neos no chamado ciclo hidrol\u00f3gico.<\/p>\n\n\n\n
Ciclo Hidrol\u00f3gico<\/strong> \u00e9 o movimento da \u00e1gua entre os continentes, oceanos e a atmosfera. Na atmosfera, o vapor da \u00e1gua em forma de nuvens pode ser transformado em chuva, neve ou granizo, dependendo das condi\u00e7\u00f5es do clima. Essa transforma\u00e7\u00e3o provoca o que se chama de precipita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\nPode definir-se ciclo hidrol\u00f3gico como a seq\u00fc\u00eancia fechada de fen\u00f4menos pelos quais a \u00e1gua passa do globo terrestre para a atmosfera, na fase de vapor, e regressa \u00e0quele, nas fases l\u00edquida e s\u00f3lida. A transfer\u00eancia de \u00e1gua da superf\u00edcie do Globo para a atmosfera, sob a forma de vapor, d\u00e1-se por evapora\u00e7\u00e3o direta, por transpira\u00e7\u00e3o das plantas e dos animais e por sublima\u00e7\u00e3o (passagem direta da \u00e1gua da fase s\u00f3lida para a de vapor).<\/p>\n\n\n\nA energia solar \u00e9 a fonte da energia t\u00e9rmica necess\u00e1ria para a passagem da \u00e1gua das fases l\u00edquida e s\u00f3lida para a fase do vapor; \u00e9 tamb\u00e9m a origem das circula\u00e7\u00f5es atmosf\u00e9ricas que transportam vapor de \u00e1gua e deslocam as nuvens.<\/p>\n\n\n\n<\/figure>\n\n\n\n<\/div>\n\n\n\nA precipita\u00e7\u00e3o ocorre sobre a superf\u00edcie do planeta, tanto nos continentes como nos oceanos. Nos continentes, uma parte das precipita\u00e7\u00f5es \u00e9 devolvida para a atmosfera, gra\u00e7as \u00e0 evapora\u00e7\u00e3o, outra parte acaba desaguando nos oceanos depois de percorrer os caminhos recortados pelos rios. <\/p>\n\n\n\nOs oceanos portanto recebem \u00e1gua de duas fontes: das precipita\u00e7\u00f5es e do desaguamento dos rios, e perdem pela evapora\u00e7\u00e3o. Na atmosfera, o excesso de vapor sobre os oceanos \u00e9 transportada para os continentes, em sentido inverso ao desaguamento.<\/p>\n\n\n\nA precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 alta na zona equatorial, especialmente sobre as florestas tropicais e no Oceano Pac\u00edfico. Nas regi\u00f5es sob a influ\u00eancia das altas subtropicais, a precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 baixa; j\u00e1 na zona temperada, existem regi\u00f5es de precipita\u00e7\u00e3o relativamente alta, onde predominam os sistemas frontais. Na zona polar, as precipita\u00e7\u00f5es s\u00e3o baixas.<\/p>\n\n\n\nA evapora\u00e7\u00e3o \u00e9 alta nos oceanos que est\u00e3o sob a influ\u00eancia das altas subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 abundante, a evapora\u00e7\u00e3o \u00e9 menos intensa. Nos continentes, a evapora\u00e7\u00e3o m\u00e1xima ocorre na zona equatorial. Lembramos que, na contabilidade global, chove mais nos continentes que nos oceanos, e os oceanos evaporam mais que os continentes. Nos continentes, os locais onde a precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 abundante possuem florestas e onde h\u00e1 escassez de precipita\u00e7\u00e3o, est\u00e3o os desertos. Explorar a rela\u00e7\u00e3o entre as caracter\u00edsticas clim\u00e1ticas, tais como precipita\u00e7\u00e3o, temperatura e altitude, com os tipos de vegeta\u00e7\u00e3o, faz parte da Biogeografia.<\/p>\n\n\n\nAs fontes de vapor s\u00e3o as regi\u00f5es que “exportam” vapor; os sumidouros, que “importam”. Podemos notar que: as principais fontes de vapor est\u00e3o localizados nos oceanos subtropicais; os sumidouros de vapor est\u00e3o na zona equatorial e em regi\u00f5es da zona temperada; o transporte de vapor ocorre das fontes para os sumidouros. Quando certa quantidade de vapor \u00e9 submetida a baixas temperaturas ela passa para a forma l\u00edquida, assim \u00e9 que nascem as nuvens. As got\u00edculas de \u00e1gua formam-se quando o vapor condensa sobre a superf\u00edcie de part\u00edculas muito pequenas, chamadas de n\u00facleos de condensa\u00e7\u00e3o. Ap\u00f3s um certo tempo as got\u00edculas tornam-se grandes, formando uma got\u00edcula de nuvem.<\/p>\n\n\n\nCoalesc\u00eancia<\/strong> – as got\u00edculas maiores, tendo maior velocidade de queda em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s outras, colidem com as menores que est\u00e3o em seu caminho. Em linguagem informal, as got\u00edculas maiores “atropelam” as menores, ocorrendo o que se pode chamar de coalesc\u00eancia. As got\u00edculas de nuvem, atrav\u00e9s do processo de colis\u00e3o e coalesc\u00eancia, crescem at\u00e9 atingir o tamanho de gotas. Ao deixar a base da nuvem, essas gotas s\u00e3o chamadas de gotas de chuva e iniciam sua queda em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 superf\u00edcie.<\/p>\n\n\n\nMas para que o ciclo hidrol\u00f3gico n\u00e3o se altere, \u00e9 preciso preservar as florestas, nas quais os mananciais ficam protegidos, e os oceanos, de onde evapora boa parte da \u00e1gua que abastece, mais tarde, rios, lagos, e mananciais. Com isto, gera um grande problema, o homem gasta \u00e0 toa, suja, envenena e n\u00e3o preserva os ecossistemas que poderiam alimentar os organismos aqu\u00e1ticos. Se continuar assim, vai ter de disputar as \u00faltimas gotas a peso de ouro.<\/p>\n\n\n\nReda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"De acordo com a Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas, no \u00faltimo meio s\u00e9culo, a disponibilidade de \u00e1gua por ser humano diminuiu 60%, enquanto que a popula\u00e7\u00e3o aumentou 50%. No Brasil 58% dos munic\u00edpios n\u00e3o tem \u00e1gua tratada. Cada pessoa vive bem usando cerca de 40 litros di\u00e1rios de \u00e1gua. 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Pode definir-se ciclo hidrol\u00f3gico como a seq\u00fc\u00eancia fechada de fen\u00f4menos pelos quais a \u00e1gua passa do globo terrestre para a atmosfera, na fase de vapor, e regressa \u00e0quele, nas fases l\u00edquida e s\u00f3lida. A transfer\u00eancia de \u00e1gua da superf\u00edcie do Globo para a atmosfera, sob a forma de vapor, d\u00e1-se por evapora\u00e7\u00e3o direta, por transpira\u00e7\u00e3o das plantas e dos animais e por sublima\u00e7\u00e3o (passagem direta da \u00e1gua da fase s\u00f3lida para a de vapor).<\/p>\n\n\n\n
A energia solar \u00e9 a fonte da energia t\u00e9rmica necess\u00e1ria para a passagem da \u00e1gua das fases l\u00edquida e s\u00f3lida para a fase do vapor; \u00e9 tamb\u00e9m a origem das circula\u00e7\u00f5es atmosf\u00e9ricas que transportam vapor de \u00e1gua e deslocam as nuvens.<\/p>\n\n\n\n<\/figure>\n\n\n\n<\/div>\n\n\n\nA precipita\u00e7\u00e3o ocorre sobre a superf\u00edcie do planeta, tanto nos continentes como nos oceanos. Nos continentes, uma parte das precipita\u00e7\u00f5es \u00e9 devolvida para a atmosfera, gra\u00e7as \u00e0 evapora\u00e7\u00e3o, outra parte acaba desaguando nos oceanos depois de percorrer os caminhos recortados pelos rios. <\/p>\n\n\n\nOs oceanos portanto recebem \u00e1gua de duas fontes: das precipita\u00e7\u00f5es e do desaguamento dos rios, e perdem pela evapora\u00e7\u00e3o. Na atmosfera, o excesso de vapor sobre os oceanos \u00e9 transportada para os continentes, em sentido inverso ao desaguamento.<\/p>\n\n\n\nA precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 alta na zona equatorial, especialmente sobre as florestas tropicais e no Oceano Pac\u00edfico. Nas regi\u00f5es sob a influ\u00eancia das altas subtropicais, a precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 baixa; j\u00e1 na zona temperada, existem regi\u00f5es de precipita\u00e7\u00e3o relativamente alta, onde predominam os sistemas frontais. Na zona polar, as precipita\u00e7\u00f5es s\u00e3o baixas.<\/p>\n\n\n\nA evapora\u00e7\u00e3o \u00e9 alta nos oceanos que est\u00e3o sob a influ\u00eancia das altas subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 abundante, a evapora\u00e7\u00e3o \u00e9 menos intensa. Nos continentes, a evapora\u00e7\u00e3o m\u00e1xima ocorre na zona equatorial. Lembramos que, na contabilidade global, chove mais nos continentes que nos oceanos, e os oceanos evaporam mais que os continentes. Nos continentes, os locais onde a precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 abundante possuem florestas e onde h\u00e1 escassez de precipita\u00e7\u00e3o, est\u00e3o os desertos. Explorar a rela\u00e7\u00e3o entre as caracter\u00edsticas clim\u00e1ticas, tais como precipita\u00e7\u00e3o, temperatura e altitude, com os tipos de vegeta\u00e7\u00e3o, faz parte da Biogeografia.<\/p>\n\n\n\nAs fontes de vapor s\u00e3o as regi\u00f5es que “exportam” vapor; os sumidouros, que “importam”. Podemos notar que: as principais fontes de vapor est\u00e3o localizados nos oceanos subtropicais; os sumidouros de vapor est\u00e3o na zona equatorial e em regi\u00f5es da zona temperada; o transporte de vapor ocorre das fontes para os sumidouros. Quando certa quantidade de vapor \u00e9 submetida a baixas temperaturas ela passa para a forma l\u00edquida, assim \u00e9 que nascem as nuvens. As got\u00edculas de \u00e1gua formam-se quando o vapor condensa sobre a superf\u00edcie de part\u00edculas muito pequenas, chamadas de n\u00facleos de condensa\u00e7\u00e3o. Ap\u00f3s um certo tempo as got\u00edculas tornam-se grandes, formando uma got\u00edcula de nuvem.<\/p>\n\n\n\nCoalesc\u00eancia<\/strong> – as got\u00edculas maiores, tendo maior velocidade de queda em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s outras, colidem com as menores que est\u00e3o em seu caminho. Em linguagem informal, as got\u00edculas maiores “atropelam” as menores, ocorrendo o que se pode chamar de coalesc\u00eancia. As got\u00edculas de nuvem, atrav\u00e9s do processo de colis\u00e3o e coalesc\u00eancia, crescem at\u00e9 atingir o tamanho de gotas. Ao deixar a base da nuvem, essas gotas s\u00e3o chamadas de gotas de chuva e iniciam sua queda em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 superf\u00edcie.<\/p>\n\n\n\nMas para que o ciclo hidrol\u00f3gico n\u00e3o se altere, \u00e9 preciso preservar as florestas, nas quais os mananciais ficam protegidos, e os oceanos, de onde evapora boa parte da \u00e1gua que abastece, mais tarde, rios, lagos, e mananciais. Com isto, gera um grande problema, o homem gasta \u00e0 toa, suja, envenena e n\u00e3o preserva os ecossistemas que poderiam alimentar os organismos aqu\u00e1ticos. Se continuar assim, vai ter de disputar as \u00faltimas gotas a peso de ouro.<\/p>\n\n\n\nReda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"De acordo com a Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas, no \u00faltimo meio s\u00e9culo, a disponibilidade de \u00e1gua por ser humano diminuiu 60%, enquanto que a popula\u00e7\u00e3o aumentou 50%. No Brasil 58% dos munic\u00edpios n\u00e3o tem \u00e1gua tratada. Cada pessoa vive bem usando cerca de 40 litros di\u00e1rios de \u00e1gua. 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A precipita\u00e7\u00e3o ocorre sobre a superf\u00edcie do planeta, tanto nos continentes como nos oceanos. Nos continentes, uma parte das precipita\u00e7\u00f5es \u00e9 devolvida para a atmosfera, gra\u00e7as \u00e0 evapora\u00e7\u00e3o, outra parte acaba desaguando nos oceanos depois de percorrer os caminhos recortados pelos rios. <\/p>\n\n\n\n
Os oceanos portanto recebem \u00e1gua de duas fontes: das precipita\u00e7\u00f5es e do desaguamento dos rios, e perdem pela evapora\u00e7\u00e3o. Na atmosfera, o excesso de vapor sobre os oceanos \u00e9 transportada para os continentes, em sentido inverso ao desaguamento.<\/p>\n\n\n\n
A precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 alta na zona equatorial, especialmente sobre as florestas tropicais e no Oceano Pac\u00edfico. Nas regi\u00f5es sob a influ\u00eancia das altas subtropicais, a precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 baixa; j\u00e1 na zona temperada, existem regi\u00f5es de precipita\u00e7\u00e3o relativamente alta, onde predominam os sistemas frontais. Na zona polar, as precipita\u00e7\u00f5es s\u00e3o baixas.<\/p>\n\n\n\n
A evapora\u00e7\u00e3o \u00e9 alta nos oceanos que est\u00e3o sob a influ\u00eancia das altas subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 abundante, a evapora\u00e7\u00e3o \u00e9 menos intensa. Nos continentes, a evapora\u00e7\u00e3o m\u00e1xima ocorre na zona equatorial. Lembramos que, na contabilidade global, chove mais nos continentes que nos oceanos, e os oceanos evaporam mais que os continentes. Nos continentes, os locais onde a precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 abundante possuem florestas e onde h\u00e1 escassez de precipita\u00e7\u00e3o, est\u00e3o os desertos. Explorar a rela\u00e7\u00e3o entre as caracter\u00edsticas clim\u00e1ticas, tais como precipita\u00e7\u00e3o, temperatura e altitude, com os tipos de vegeta\u00e7\u00e3o, faz parte da Biogeografia.<\/p>\n\n\n\n
As fontes de vapor s\u00e3o as regi\u00f5es que “exportam” vapor; os sumidouros, que “importam”. Podemos notar que: as principais fontes de vapor est\u00e3o localizados nos oceanos subtropicais; os sumidouros de vapor est\u00e3o na zona equatorial e em regi\u00f5es da zona temperada; o transporte de vapor ocorre das fontes para os sumidouros. Quando certa quantidade de vapor \u00e9 submetida a baixas temperaturas ela passa para a forma l\u00edquida, assim \u00e9 que nascem as nuvens. As got\u00edculas de \u00e1gua formam-se quando o vapor condensa sobre a superf\u00edcie de part\u00edculas muito pequenas, chamadas de n\u00facleos de condensa\u00e7\u00e3o. Ap\u00f3s um certo tempo as got\u00edculas tornam-se grandes, formando uma got\u00edcula de nuvem.<\/p>\n\n\n\n
Coalesc\u00eancia<\/strong> – as got\u00edculas maiores, tendo maior velocidade de queda em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s outras, colidem com as menores que est\u00e3o em seu caminho. Em linguagem informal, as got\u00edculas maiores “atropelam” as menores, ocorrendo o que se pode chamar de coalesc\u00eancia. As got\u00edculas de nuvem, atrav\u00e9s do processo de colis\u00e3o e coalesc\u00eancia, crescem at\u00e9 atingir o tamanho de gotas. Ao deixar a base da nuvem, essas gotas s\u00e3o chamadas de gotas de chuva e iniciam sua queda em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 superf\u00edcie.<\/p>\n\n\n\nMas para que o ciclo hidrol\u00f3gico n\u00e3o se altere, \u00e9 preciso preservar as florestas, nas quais os mananciais ficam protegidos, e os oceanos, de onde evapora boa parte da \u00e1gua que abastece, mais tarde, rios, lagos, e mananciais. Com isto, gera um grande problema, o homem gasta \u00e0 toa, suja, envenena e n\u00e3o preserva os ecossistemas que poderiam alimentar os organismos aqu\u00e1ticos. Se continuar assim, vai ter de disputar as \u00faltimas gotas a peso de ouro.<\/p>\n\n\n\nReda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"De acordo com a Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas, no \u00faltimo meio s\u00e9culo, a disponibilidade de \u00e1gua por ser humano diminuiu 60%, enquanto que a popula\u00e7\u00e3o aumentou 50%. No Brasil 58% dos munic\u00edpios n\u00e3o tem \u00e1gua tratada. Cada pessoa vive bem usando cerca de 40 litros di\u00e1rios de \u00e1gua. S\u00f3 no Brasil a cota m\u00e9dia utilizada \u00e9 de 200 litros di\u00e1rios. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":151,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1384],"tags":[13,954],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/149"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=149"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/149\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5248,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/149\/revisions\/5248"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/151"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=149"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=149"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=149"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
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