{"id":1441,"date":"2009-02-13T13:33:56","date_gmt":"2009-02-13T13:33:56","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:31:00","modified_gmt":"2021-07-10T23:31:00","slug":"jacutinga_pipile_jacutinga","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/aves\/jacutinga_pipile_jacutinga.html","title":{"rendered":"Jacutinga (Pipile jacutinga)"},"content":{"rendered":"\n

Classe<\/strong>: Aves<\/p>\n\n\n\n

Ordem<\/strong>: Galliformes<\/p>\n\n\n\n

Fam\u00edlia<\/strong>: Cracidae<\/p>\n\n\n\n

Nome cient\u00edfico<\/strong>: Pipile jacutinga<\/p>\n\n\n\n

Nome vulgar<\/strong>: Jacutinga<\/p>\n\n\n\n

Categoria<\/strong>: Vulner\u00e1vel<\/p>\n\n\n\n

\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n
<\/div>\n\n\n\n

Caracter\u00edsticas<\/strong>: Possui plumagem negra brilhante, com manchas brancas nas asas e as penas do p\u00edleo (alto da cabe\u00e7a) tamb\u00e9m s\u00e3o brancas, al\u00e9m de bastante alongadas e eri\u00e7\u00e1veis. Face toda emplumada de negro, com regi\u00e3o perioft\u00e1lmica (em volta do olho) nua, de cor branco-gesso. A base do bico \u00e9 azulada. A barbela (sali\u00eancia da pele na garganta) \u00e9 larga e provida de pouqu\u00edssimas penas. \u00c9 vermelha em sua por\u00e7\u00e3o posterior, enquanto que a anterior \u00e9 dividida em uma \u00e1rea lil\u00e1s superior e outra azul brilhante inferior. O colorido da barbela torna-se bastante acentuado durante o per\u00edodo reprodutivo, enquanto que fora deste, as cores ficam esmaecidas e mesmo a barbela encolhe. O macho \u00e9 mais robusto e sua barbela e bico s\u00e3o mais coloridos.<\/p>\n\n\n\n

Habitat<\/strong>: Mata alta, abundante em palmitos cujos frutos s\u00e3o seu alimento predileto. Na serra do mar realiza migra\u00e7\u00f5es altitudinais seguindo a frutifica\u00e7\u00e3o das palmeiras, cujos frutos amadurecem mais cedo em altitudes inferiores.<\/p>\n\n\n\n

Alimenta\u00e7\u00e3o<\/strong>: Parte expressiva de seu alimento consiste nos frutos dessas palmeiras, como o palmito e o licuri (Syagrus). Deles, ela retira a polpa no papo e regurgita, em seguida, os duros coquinhos que sobram. Por isso, acredita-se ter papel relevante na dissemina\u00e7\u00e3o de v\u00e1rias esp\u00e9cies vegetais. Tamb\u00e9m se alimenta de frutas e insetos. S\u00e3o monog\u00e2micos (possuem somente um\/a parceiro\/a) e o macho alimenta a f\u00eamea.<\/p>\n\n\n\n

Medidas<\/strong>: 700 a 780 mm – Asa: 360 – Cauda: 286 – Bico: 36 – Tarso: 65.<\/p>\n\n\n\n

Nidifica\u00e7\u00e3o<\/strong>: Podem fazer posturas sobre galhos grossos, ramifica\u00e7\u00f5es de troncos e rochas, quase sem material de constru\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Reprodu\u00e7\u00e3o<\/strong>: 2 a 3 ovos brancos resistentes, com convexidade igual nas duas pontas.<\/p>\n\n\n\n

Incuba\u00e7\u00e3o<\/strong>: 28 dias. Os filhotes j\u00e1 nascem com os olhos abertos e movimentam-se livremente, apesar de sempre acompanhados pela m\u00e3e, abrigando-se sob sua cauda ou suas asas. Mesmo empoleirados, enquanto seu tamanho lhes permite, abrigam-se embaixo das asas da m\u00e3e durante o seu desenvolvimento.<\/p>\n\n\n\n

Peso<\/strong>: 1,1 a 1,4 Kg.<\/p>\n\n\n\n

Comprimento<\/strong>: 74 a 78 cm.<\/p>\n\n\n\n

Ocorr\u00eancia Geogr\u00e1fica<\/strong>: Esp\u00e9cie nativa da Floresta Atl\u00e2ntica distribuindo-se pela regi\u00e3o sudeste do Brasil, do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul. Era encontrada na Serra do Mar, em locais acidentados, semeados de rochas cobertas por mata espessa, onde nidificava. Ocorre tamb\u00e9m na Argentina, Paraguai e Uruguai.<\/p>\n\n\n\n

Cientista que descreveu<\/strong>: Spix, 1825<\/p>\n\n\n\n

Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: Amea\u00e7ada devido \u00e0 ca\u00e7a, ao tr\u00e1fico e \u00e0 inclemente destrui\u00e7\u00e3o de seu habitat natural. Vulner\u00e1vel (classifica\u00e7\u00e3o da UICN). Listada no Anexo I da CITES.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"