{"id":1398,"date":"2009-02-12T17:03:14","date_gmt":"2009-02-12T17:03:14","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:31:11","modified_gmt":"2021-07-10T23:31:11","slug":"guara_eudocimus_ruber","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/aves\/guara_eudocimus_ruber.html","title":{"rendered":"Guar\u00e1 (Eudocimus ruber)"},"content":{"rendered":"\n

Classe<\/strong>: Aves<\/p>\n\n\n\n

Ordem<\/strong>: Ciconiformes<\/p>\n\n\n\n

Fam\u00edlia<\/strong>: Threskiornithidae<\/p>\n\n\n\n

Nome cient\u00edfico<\/strong>:  Eudocimus ruber<\/p>\n\n\n\n

Nome vulgar<\/strong>: Guar\u00e1<\/p>\n\n\n\n

Categoria<\/strong>: Vulner\u00e1vel<\/p>\n\n\n\n

Caracter\u00edsticas<\/strong>: Uma das mais espetaculares do globo; t\u00edpico para os manguezais. Sua magn\u00edfica plumagem vermelha carmesim decorre do caroten\u00f3ide cantaxantina. Anda vagarosamente na \u00e1gua rasa, com a ponta do bico submersa, abrindo e fechando as mand\u00edbulas em busca de caranguejos, tais como a chama-mar\u00e9 ou sarar\u00e1 e o maraquani. H\u00e1 grande n\u00famero destas aves no Estado do Paran\u00e1, mas atualmente j\u00e1 extinguiu na regi\u00e3o sudeste. Pelo seu colorido vermelho intenso, real\u00e7ados ainda mais nos grandes bandos em que vive, o guar\u00e1 pode ser considerada uma das aves mais belas do nosso Pa\u00eds. Originalmente a esp\u00e9cie estava presente em lama\u00e7ais litor\u00e2neos e manguezais. A colora\u00e7\u00e3o dos guar\u00e1s deve-se a um pigmento de cor vermelha presente nos caranguejinhos dos quais se alimenta. Em cativeiro, com alimenta\u00e7\u00e3o diferente, eles adquirem uma colora\u00e7\u00e3o desbotada, cor-de-rosa. Reproduz-se em col\u00f4nias, procuram densa vegeta\u00e7\u00e3o, por exemplo, extensos manguezais mas havendo ainda poucas informa\u00e7\u00f5es sobre os locais de reprodu\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie. Surgem sempre em bandos, para dormir. Os ninhos s\u00e3o plataformas constru\u00eddas de gravetos, localizadas a cerca de 2 a 12 m de altura nos manguezais. Cada f\u00eamea p\u00f5e, em m\u00e9dia 2 ou 3 ovos, de cor cinza-oliv\u00e1ceo com manchas e pontos marrons. Conhecido tamb\u00e9m como guar\u00e1-verme, guar\u00e1-rubro e guar\u00e1-piranga (em tupi, ave vermelha). Durante a reprodu\u00e7\u00e3o o bico do macho torna-se negro e brilhante; as pernas continuando sempre com a colora\u00e7\u00e3o vermelha-clara. A f\u00eamea mant\u00e9m inalteradamente o bico (que \u00e9 mais fino) pardacento com a ponta enegrecida e as pernas vermelho-esbranqui\u00e7adas. Registrou-se, \u00e0s vezes o vest\u00edgio de um maci\u00e7o saquinho de pele nua cor-de-rosa de cada lado da garganta \u00e9 um dispositivo que se forma durante a reprodu\u00e7\u00e3o. Impressionam seus v\u00f4os coletivos que pode estender-se de 60 a 70 quil\u00f4metros at\u00e9 os lama\u00e7ais onde se alimentam de dia. Nidificam no come\u00e7o da seca, de julho a setembro. Asa 28,9 cm, cauda 9,5 cm, bico 16,3 cm, tarso 7,1 cm.<\/p>\n\n\n\n

Comprimento<\/strong>: 58 cm a 61,0 cm.<\/p>\n\n\n\n

Ocorr\u00eancia Geogr\u00e1fica<\/strong>: No Brasil, ocorria em duas \u00e1reas separadas desde o Amap\u00e1 at\u00e9 o Cear\u00e1 e nos estados do Rio de Janeiro, S\u00e3o Paulo, Paran\u00e1 e Santa Catarina. (Ilhas do estu\u00e1rio amaz\u00f4nico, costas do Maranh\u00e3o).<\/p>\n\n\n\n

Cientista que descreveu<\/strong>: Linnaeus, 1758<\/p>\n\n\n\n

Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: As popula\u00e7\u00f5es do litoral sudeste e sul do Pa\u00eds foram drasticamente reduzidas em decorr\u00eancia da ca\u00e7a indiscriminada (al\u00e9m da carne para alimenta\u00e7\u00e3o, suas penas eram exportadas para a confec\u00e7\u00e3o de adere\u00e7os), da captura dos ovos e da destrui\u00e7\u00e3o e polui\u00e7\u00e3o dos manguezais, devido \u00e0 urbaniza\u00e7\u00e3o. Com essa dr\u00e1stica redu\u00e7\u00e3o, a esp\u00e9cie foi considerada extinta nos litorais sudeste e sul j\u00e1 na d\u00e9cada de 50.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: MMA\/SINIMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Uma das mais espetaculares do globo; t\u00edpico para os manguezais. Sua magn\u00edfica plumagem vermelha carmesim decorre do caroten\u00f3ide cantaxantina <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1464],"tags":[476,500,125],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1398"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1398"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1398\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5211,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1398\/revisions\/5211"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1398"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1398"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1398"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}