{"id":1377,"date":"2009-02-12T15:33:52","date_gmt":"2009-02-12T15:33:52","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:31:16","modified_gmt":"2021-07-10T23:31:16","slug":"mergulhao_mergus_octosetaceus","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/aves\/mergulhao_mergus_octosetaceus.html","title":{"rendered":"Mergulh\u00e3o (Mergus octosetaceus)"},"content":{"rendered":"\n

Classe<\/strong>: Aves<\/p>\n\n\n\n

Ordem<\/strong>: Anseriformes<\/p>\n\n\n\n

Fam\u00edlia<\/strong>: Anatidae<\/p>\n\n\n\n

Nome cient\u00edfico<\/strong>: Mergus octosetaceus<\/p>\n\n\n\n

Nome vulgar<\/strong>: Mergulh\u00e3o<\/p>\n\n\n\n

Categoria<\/strong>: Vulner\u00e1vel<\/p>\n\n\n\n

 
Caracter\u00edsticas<\/strong>: Seu bico \u00e9 longo, fino, serrilhado e recurvo \u00e9 adaptado para capturar peixes com mergulhos de extrema destreza. Penacho nucal desenvolvido e preto (preto esverdeado no macho, menor e cor de chocolate na f\u00eamea). Silhueta baixa quando nada. Grande marca dividida na asa. P\u00e9s vermelhos.<\/p>\n\n\n\n

Habitat<\/strong>: Freq\u00fcenta rios r\u00e1pidos de montanha, mergulha muito. Vive em rios ou ribeir\u00f5es com corredeiras, em regi\u00f5es serranas. Sobe e desce rios encachoeirados \u00e0 procura de peixes. \u00c9 uma esp\u00e9cie exigente, a \u00e1gua tem que ser clara e limpa.<\/p>\n\n\n\n

Nidifica\u00e7\u00e3o<\/strong>: nos ocos das \u00e1rvores \u00e0 beira dos rios. Voa baixo ao longo do rio, pousando em rochas e troncos ca\u00eddos na \u00e1gua. \u00c9 uma esp\u00e9cie rara. Uma das poucas aves brasileiras adaptadas a rios de regi\u00f5es montanhosas.<\/p>\n\n\n\n

Medidas<\/strong>: Asa 21,0 cm, cauda 10,0 cm, bico 3,2 cm, tarso 4,2 cm.<\/p>\n\n\n\n

Comprimento<\/strong>: 55 cm.<\/p>\n\n\n\n

Ocorr\u00eancia Geogr\u00e1fica<\/strong>: Restrita a pouqu\u00edssimas localidades. Ocorre em Minas Gerais, Bahia e Goi\u00e1s. Registros antigos apontam a ocorr\u00eancia dessa esp\u00e9cie em Mato Grosso, S\u00e3o Paulo, Paran\u00e1 e Santa Catarina. Ocorre tamb\u00e9m na Argentina e no Paraguai.<\/p>\n\n\n\n

Cientista que descreveu<\/strong>: Vieillot, 1817<\/p>\n\n\n\n

Categoria\/Crit\u00e9rio<\/strong>: Criticamente em perigo. Tamanho populacional reduzido e em decl\u00ednio, com probabilidade de extin\u00e7\u00e3o da natureza. S\u00e3o amea\u00e7adas devido a altera\u00e7\u00f5es de seu habitat, tais como redu\u00e7\u00e3o das matas ciliares, polui\u00e7\u00e3o dos cursos d’\u00e1gua por garimpeiros, destrui\u00e7\u00e3o de florestas rip\u00e1ricas (mata ciliar) e de galerias, bem como a instala\u00e7\u00e3o de hidrel\u00e9tricas (que transformam rios de correnteza em lagos artificiais). Sua \u00e1rea de distribui\u00e7\u00e3o \u00e9 restrita e suas popula\u00e7\u00f5es s\u00e3o pequenas.<\/p>\n\n\n\n

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