{"id":1373,"date":"2009-02-12T15:02:37","date_gmt":"2009-02-12T15:02:37","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:31:18","modified_gmt":"2021-07-10T23:31:18","slug":"lobo-guara","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/artigos\/lobo-guara.html","title":{"rendered":"Lobo-guar\u00e1"},"content":{"rendered":"\n<p>O Lobo-guar\u00e1 (Crysocyon brachyurus) \u00e9 uma das esp\u00e9cies de carn\u00edvoros mais t\u00edpicas do cerrado brasileiro. Habita toda a regi\u00e3o compreendida pelo Planalto Central (Cerrado dos estados de Goi\u00e1s, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Pantanal Matogrossense, extremo sul da bacia Amaz\u00f4nica (campos cerrados do estado de Rond\u00f4nia), \u00e1rea que se estende para o leste at\u00e9 o limite com as \u00e1reas de Floresta Atl\u00e2ntica dos estados da Bahia, Minas Gerais, S\u00e3o Paulo, e parte semi-\u00e1rida da regi\u00e3o nordeste, at\u00e9 o extremo sul do pa\u00eds (Paran\u00e1).<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image\"><img decoding=\"async\" src=\"midia\/imagens\/729.jpg\" alt=\"q\"\/><\/figure>\n\n\n\n<div class=\"pic\" style=\"text-align: justify; \"><\/div>\n\n\n\n<p>A esp\u00e9cie \u00e9 carn\u00edvora, mas pode ser considerada on\u00edvora (ele come de tudo um pouco), pois possui uma dieta ampla e variada, alimentando-se com muitos frutos (fruta-do-lobo \u00e9 um dos itens mais importantes na dieta) pequenos mam\u00edferos, aves, insetos, r\u00e9pteis, tatus, entre outros. Em v\u00e1rias localidades do Brasil s\u00e3o registrados ataques a cria\u00e7\u00f5es de galinhas e outros animais dom\u00e9sticos, especialmente durante a esta\u00e7\u00e3o reprodutiva.<\/p>\n\n\n\n<p>O lobo-guar\u00e1 apresenta h\u00e1bitos solit\u00e1rios e noturno-crepusculares. Um adulto pesa cerca de 20-30 kg, mede de 145 a190 cm de comprimento e 80 cm de altura. Os longos membros e a pelagem vermelho-dourada associada a uma crina negra que se estende do alto do cr\u00e2nio at\u00e9 as primeiras v\u00e9rtebras lombares s\u00e3o caracter\u00edsticas distintas da esp\u00e9cie.<\/p>\n\n\n\n<p>Esta esp\u00e9cie encontra-se amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o devido a grande devasta\u00e7\u00e3o e degrada\u00e7\u00e3o do seu h\u00e1bitat para forma\u00e7\u00e3o de pastagens e \u00e1reas de agricultura, al\u00e9m da ca\u00e7a predat\u00f3ria que tem exterminado muitos exemplares da esp\u00e9cie.<\/p>\n\n\n\n<p>O cerrado, seu h\u00e1bitat, apresenta v\u00e1rias tipologias, desde o campo aberto, o campo limpo, o campo sujo, campo cerrado com forma\u00e7\u00f5es arb\u00f3reas, o cerrad\u00e3o, o campo \u00famido, a vereda e a mata ciliar. Toda esta riqueza de ambientes, com v\u00e1rios recursos ecol\u00f3gicos, abriga muitas comunidades de animais e todo este conjunto interage de uma forma equilibrada.<\/p>\n\n\n\n<p>Assim como o lobo-guar\u00e1, outros bichos e plantas tamb\u00e9m podem estar amea\u00e7ados e alguns j\u00e1 extintos. Todo ecossisstema funciona de uma forma integrada, portanto, qualquer desequil\u00edbrio pode prejudicar o ciclo de vida de animais e plantas. Uma amostra disto \u00e9 o que acontecendo com o lobo-guar\u00e1, que apesar de ser um lobo \u00e9 d\u00f3cil.<\/p>\n\n\n\n<p><em>Reda\u00e7\u00e3o Ambientebrasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>O Lobo-guar\u00e1 (Crysocyon brachyurus) \u00e9 uma das esp\u00e9cies de carn\u00edvoros mais t\u00edpicas do cerrado brasileiro. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/fauna\/artigos\/lobo-guara.html\" title=\"Lobo-guar\u00e1\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1463],"tags":[23,125,1026],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1373"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1373"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1373\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5234,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1373\/revisions\/5234"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1373"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1373"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1373"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}