{"id":1364,"date":"2009-02-12T11:46:11","date_gmt":"2009-02-12T11:46:11","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:31:19","modified_gmt":"2021-07-10T23:31:19","slug":"manejo_de_fauna_em_cativeiro","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/fauna\/artigos\/manejo_de_fauna_em_cativeiro.html","title":{"rendered":"Manejo de Fauna em Cativeiro"},"content":{"rendered":"\n

Manejo de fauna em cativeiro \u00e9 a interven\u00e7\u00e3o humana de forma sistem\u00e1tica, visando manter e recuperar popula\u00e7\u00f5es silvestres em cativeiro para diminuir a press\u00e3o de retirada de esp\u00e9cies da natureza, ofertando \u00e0 sociedade animais com origem legal, dentro do princ\u00edpio da sustentabilidade.<\/p>\n\n\n\n

Todo manejo deve pressupor conhecimento, controle e monitoramento. Sem esses requisitos, que devem ser estabelecidos em regras e normas, n\u00e3o h\u00e1 manejo. A \u00e9tica no manejo \u00e9 fundamental para que ele seja bem sucedido.<\/p>\n\n\n\n

\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n
<\/div>\n\n\n\n

Existem v\u00e1rios regulamentos para cria\u00e7\u00e3o de animais silvestres em cativeiro. Pode-se pleitear a cria\u00e7\u00e3o concervacionista, cient\u00edfica, comercial ou parque zool\u00f3gico. Para cada uma dessas categorias h\u00e1 uma legisla\u00e7\u00e3o espec\u00edfica que regulamenta o uso da fauna silvestre visando um manejo sustentado para as esp\u00e9cies contempladas.<\/p>\n\n\n\n

Para um interessado criar animais silvestres em cativeiro seja habilitado, \u00e9 necess\u00e1rio que o mesmo apresente ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) uma carta consulta com seu projeto de cria\u00e7\u00e3o, contemplando os objetivos e aspectos t\u00e9cnicos. Uma vez que esse projeto \u00e9 aprovado o criador poder\u00e1 receber as matrizes que ser\u00e3o provenientes de Centros de Triagem de Animais Silvestres – CETAS do IBAMA, ou mesmo de outros criadores que estejam manejando seus excedentes.<\/p>\n\n\n\n

Os CETAS s\u00e3o lcoais onde os animais silvestres ficam alojados, quando s\u00e3o apreendidos pelos \u00f3rg\u00e0os fiscalizadores ou entreges por particulares, at\u00e9 serem destinados de acordo com seu estado f\u00edsico e de selvageria. Nessa ocasi\u00e3o o manejo adequado tamb\u00e9m \u00e9 fundamental para garantir a sobreviv\u00eancia do (s) animal (is).<\/p>\n\n\n\n

Conhecer a biologia das esp\u00e9cies que se pretende criar \u00e9 fundamental para o desenvolvimento do manejo em criadouro ou zool\u00f3gico. Seu registro junto ao IBAMA depender\u00e1 da comprova\u00e7\u00e3o de sua capacidade t\u00e9cnica para manejar esp\u00e9cies silvestres. Os animais silvestres, quando retirados de seu h\u00e1bitat, geralmente ficam estressados e subnutridos, fato que os leva ao \u00f3bito com freq\u00fc\u00eancia. O sucesso do manejo depende da assist\u00eancia t\u00e9cnica dos profissionais da \u00e1rea, habilitados para essa finalidade, como por exemplo bi\u00f3logos e m\u00e9dicos veterin\u00e1rios.<\/p>\n\n\n\n

Todos os criadouros e zool\u00f3gicos registrados no IBAMA sabem que, a qualquer momento, poder\u00e3o sofrer vistoria para avalia\u00e7\u00e3o do manejo dos animais silvestres, acompanhamento do plantel, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

A emiss\u00e3o da licen\u00e7a de transporte para os animais a serem transferidos \u00e9 outro mecanismo de controle dos plant\u00e9is que o IBAMA utiliza. At\u00e9 mesmo os Centros de Triagem de Triagem de Animais Silvestres – CETAS, setores do pr\u00f3prio IBAMA, necessitam da citada lican\u00e7a para enviar um animal de uma localidade para outra.<\/p>\n\n\n\n

Quando o manejo n\u00e3o est\u00e1 sendo adequado apra a esp\u00e9cie que se mant\u00e9m no cativeiro, o IBAMA sugere um ajuste, estabelecendo um prazo para tal adequa\u00e7\u00e3o. Caso isso n\u00e3o ocorra o criadouro poder\u00e1 perder a guarda do animal.<\/p>\n\n\n\n

Centro de Triagem de Animais Silvestres – CETAS
<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Din\u00e2mica do Manejo dos Animais silvestres nos CETAS<\/p>\n\n\n\n

Geralmente os animais silvestres chegam aos CETAS, trazidos pelos agentes da Fiscaliza\u00e7\u00e3o ou por particulares que criavam de maneira ilegal.<\/p>\n\n\n\n

Quando os animais chegam aos CETAS, s\u00e3o seprados para que sejam identificados e registrados. EM seguida, os mesmos passam por uma avalia\u00e7\u00e3o das condi\u00e7\u00f5es f\u00edsicas. Verifica-se sua esp\u00e9cie e \u00e1rea de ocorr\u00eancia na natureza. Depois s\u00e3o colocados nos recintos apropriados para a esp\u00e9cie. Nesses recebem alimenta\u00e7\u00e3o adequada e \u00e1gua fresca.<\/p>\n\n\n\n

Avalia\u00e7\u00e3o f\u00edsica – dependendo do resultado da avalia\u00e7\u00e3o f\u00edsica, os animais podem ser encaminhadas imediatamente para o local de destino escolhido, ou se for necess\u00e1rio, ir\u00e1 para a quarentena, lcoal onde receber\u00e1 cuidados especiais e ficar\u00e1 sob observa\u00e7\u00e3o at\u00e9 sua completa recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Os indiv\u00edduos doentes ou debilitados ficam em quarentena. Nesse tempo em que o animal est\u00e1 sendo recuperado, a equipe t\u00e9cnica do CETAS estar\u00e1 verificando qual ser\u00e1 o melhor destino par ao mesmo.<\/p>\n\n\n\n

Ap\u00f3s a recupera\u00e7\u00e3o o animal \u00e9 encaminhado para o destino determinado pela equipe t\u00e9cnica. Caso o animal venha a morrer, procuramos encaminhar a carca\u00e7a para institui\u00e7\u00f5es cient\u00edficas que tenham projetos com fauna. Diminuindo, assim um pouco do preju\u00edzo com a perda do animal para a natureza.<\/p>\n\n\n\n

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais.<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

\u00c9 a interven\u00e7\u00e3o humana de forma sistem\u00e1tica, visando manter e recuperar popula\u00e7\u00f5es silvestres em cativeiro para diminuir a press\u00e3o de retirada de esp\u00e9cies da natureza, ofertando \u00e0 sociedade animais com origem legal, dentro do princ\u00edpio da sustentabilidade. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":1365,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1463],"tags":[23,1019,125,611],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1364"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1364"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1364\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5240,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1364\/revisions\/5240"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/1365"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1364"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1364"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1364"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}