{"id":1283,"date":"2022-04-19T23:54:00","date_gmt":"2022-04-20T02:54:00","guid":{"rendered":"https:\/\/ambientes.ambientebrasil.com.br\/energia\/acidentes_ambientais\/principais_acidentes_com_petroleo_e_derivados_no_brasil.html"},"modified":"2022-04-19T23:34:32","modified_gmt":"2022-04-20T02:34:32","slug":"principais_acidentes_com_petroleo_e_derivados_no_brasil","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/energia\/acidentes_ambientais\/principais_acidentes_com_petroleo_e_derivados_no_brasil.html","title":{"rendered":"Principais Acidentes com Petr\u00f3leo e Derivados no Brasil"},"content":{"rendered":"\n
Os acidentes com petr\u00f3leo no Brasil acarretam em preju\u00edzos n\u00e3o apenas na regi\u00e3o do entorno do derramamento, como tamb\u00e9m, ao ecossistema local e as economias que dependem de atividades como pesca e turismo.<\/p>\n\n\n\n
A an\u00e1lise detalhada dos acidentes que ocorreram auxiliam na reformula\u00e7\u00e3o de pol\u00edticas p\u00fablicas, no melhor monitoramento da atividade e na estrutura\u00e7\u00e3o de planos de preven\u00e7\u00e3o a novas ocorr\u00eancias.<\/p>\n\n\n\n O primeiro acidente com petr\u00f3leo ocorreu em mar\u00e7o de 1975, com o derramamento de seis mil toneladas de \u00f3leo na Ba\u00eda de Guanabara. No hist\u00f3rico a seguir pode ser verificado os principais acidentes com petr\u00f3leo no Brasil.<\/p>\n\n\n\n Os acidentes com derramamento de petr\u00f3leo e consequente intera\u00e7\u00e3o com o ecossistema local, causa danos relevantes em toda a regi\u00e3o, destacando principalmente:<\/p>\n\n\n\n Maria Beatriz Ayello LeiteAcidentes relacionados ao petr\u00f3leo de maior impacto no Brasil<\/h4>\n\n\n\n
Data<\/strong><\/td> Localiza\u00e7\u00e3o<\/strong><\/td> Caracter\u00edsticas dos acidentes com petr\u00f3leo no Brasil<\/strong><\/td><\/tr> 03\/1975<\/td> Ba\u00eda de Guanabara (RJ)<\/td> Um cargueiro fretado pela Petrobr\u00e1s derrama 6 mil toneladas de \u00f3leo na Baia de Guanabara.<\/td><\/tr> 10\/1983<\/td> Bertioga (SP)<\/td> 3 milh\u00f5es de litros de \u00f3leo vazam de um oleoduto da Petrobr\u00e1s em Bertioga.<\/td><\/tr> 02\/1984<\/td> Cubat\u00e3o (SP)<\/td> 93 mortes e 2.500 desabrigados na explos\u00e3o de um duto da Petrobr\u00e1s na favela Vila Soc\u00f3, Cubat\u00e3o \u2013 SP.<\/td><\/tr> 08\/1984<\/td> Bacia de Campos (RJ)<\/td> G\u00e1s vaza do po\u00e7o submarino de Enchova (Petrobr\u00e1s): 37 mortos e 19 feridos.<\/td><\/tr> 07\/1992<\/td> Cubat\u00e3o (SP)<\/td> Vazamento de 10 mil litros de \u00f3leo em \u00e1rea de manancial do Rio Cubat\u00e3o.<\/td><\/tr> 05\/1994<\/td> V\u00e1rios munic\u00edpios (SP)<\/td> 2,7 milh\u00f5es de litros de \u00f3leo poluem 18 praias do litoral norte paulista.<\/td><\/tr> 03\/1997<\/td> Ba\u00eda de Guanabara (RJ)<\/a><\/td> O rompimento de um duto da Petrobr\u00e1s que liga a Refinaria de Duque de Caxias (RJ) ao terminal DSTE-Ilha D\u00b4\u00c1gua provoca o vazamento de 2,8 milh\u00f5es de \u00f3leo combust\u00edvel em manguezais na Ba\u00eda de Guanabara (RJ).<\/td><\/tr> 07\/1997<\/td> Cubat\u00e3o (SP) <\/td> Vazamento de FLO (produto usado para a limpeza ou selagem de equipamentos) no rio Cubat\u00e3o (SP) – Petrobr\u00e1s.<\/td><\/tr> 08\/1997<\/td> Ilha do Governador (RJ) <\/td> Vazamento de 2 mil litros de \u00f3leo combust\u00edvel atinge cinco praias na Ilha do Governador (RJ) – Petrobr\u00e1s.<\/td><\/tr> 10\/1998<\/td> S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos (SP)<\/td> Uma rachadura de cerca de um metro que liga a refinaria de S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos ao Terminal de Guararema, ambos em S\u00e3o Paulo, causa o vazamento de 1,5 milh\u00f5es de litros de \u00f3leo combust\u00edvel no rio Alambari. O duto estava h\u00e1 cinco anos sem manuten\u00e7\u00e3o. Petrobr\u00e1s.<\/td><\/tr> 08\/1999<\/td> Manaus (AM)<\/td> Vazamento de 3 mil litros de \u00f3leo no oleoduto da refinaria da Petrobr\u00e1s que abastece a Manaus Energia (Reman) atinge o Igarap\u00e9 do Cururu (AM) e Rio Negro. Danos ambientais ainda n\u00e3o recuperados.<\/td><\/tr> 08\/1999<\/td> Curitiba (PR)<\/td> Na Repar (Petrobr\u00e1s ), na grande Curitiba houve um vazamento de 3 metros c\u00fabicos de nafta de xisto, produto que possui benzeno. Durante tr\u00eas dias o odor praticamente impediu o trabalho na refinaria.<\/td><\/tr> 08\/1999<\/td> Manaus (AM) <\/td> Menos de um m\u00eas depois, novo vazamento de \u00f3leo combust\u00edvel na Reman, com a polui\u00e7\u00e3o de pelo menos mil metros. Pelo menos mil litros de \u00f3leo contaminaram o rio Negro (AM) – Petrobr\u00e1s.<\/td><\/tr> 11\/1999<\/td> Carm\u00f3polis (SE) <\/td> Falha no campo de produ\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo em Carm\u00f3polis (SE) provoca o vazamento de \u00f3leo e \u00e1gua sanit\u00e1ria no rio Siriri (SE). A pesca no local ficou prejudicada ap\u00f3s o acidente (Petrobr\u00e1s).<\/td><\/tr> 01\/2000<\/td> Duque de Caxias (RJ)<\/td> O rompimento de um duto da Petrobr\u00e1s que liga a Refinaria Duque de Caxias ao terminal da Ilha d’\u00c1gua provocou acidente com o vazamento de 1,3 milh\u00e3o de \u00f3leo combust\u00edvel na Ba\u00eda de Guanabara. A mancha se espalhou por 40 quil\u00f4metros quadrados. Laudo da Coppe\/UFRJ, divulgado em 30 de mar\u00e7o, concluiu que o derrame de \u00f3leo foi causado por neglig\u00eancia da Petrobras, j\u00e1 que as especifica\u00e7\u00f5es do projeto original do duto n\u00e3o foram cumpridas.<\/td><\/tr> 01\/2000<\/td> Cubat\u00e3o (SP)<\/td> Problemas em um duto da Petrobr\u00e1s entre Cubat\u00e3o e S\u00e3o Bernardo do Campo (SP), provocam o vazamento de 200 litros de \u00f3leo diluente. O vazamento foi contido na Serra do Mar antes que contaminasse os pontos de capta\u00e7\u00e3o de \u00e1gua pot\u00e1vel no rio Cubat\u00e3o.<\/td><\/tr> 02\/2000<\/td> S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos (SP) <\/td> Transbordamento na refinaria de S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos (SP) – Petrobr\u00e1s, provoca o vazamento de 500 litros de \u00f3leo no canal que separa a refinaria do rio Para\u00edba.<\/td><\/tr> 03\/2000<\/td> Tramanda\u00ed (RS)<\/td> Cerca de 18 mil litros de \u00f3leo cru vazaram em Tramanda\u00ed, no litoral ga\u00facho, quando eram transferidos de um navio petroleiro para o Terminal Almirante Soares Dutra (Tedut), da Petrobras, na cidade. O acidente foi causado pelo rompimento de uma conex\u00e3o de borracha do sistema de transfer\u00eancia de combust\u00edvel e provocou mancha de cerca de tr\u00eas quil\u00f4metros na Praia de Jardim do \u00c9den.<\/td><\/tr> 03\/2000<\/td> S\u00e3o Sebasti\u00e3o (SP)<\/td> O navio Mafra, da Frota Nacional de Petr\u00f3leo, derramou 7.250 litros de \u00f3leo no canal de S\u00e3o Sebasti\u00e3o, litoral Norte de S\u00e3o Paulo. O produto transbordou do tanque de reserva de res\u00edduos oleosos, situado no lado esquerdo da popa. A Cetesb multou a Petrobras em R$ 92,7 mil.<\/td><\/tr> 06\/2000<\/td> Ba\u00eda de Guanabara (RJ)<\/td> Nova mancha de \u00f3leo de um quil\u00f4metro de extens\u00e3o apareceu pr\u00f3ximo \u00e0 Ilha d’\u00c1gua, na Ba\u00eda de Guanabara. Desta vez, 380 litros do combust\u00edvel foram lan\u00e7ados ao mar pelo navio Cantagalo, que presta servi\u00e7os \u00e0 Petrobras. O despejo ocorreu numa manobra para deslastreamento da embarca\u00e7\u00e3o.<\/td><\/tr> 07\/2000<\/td> Arauc\u00e1ria (PR)<\/td> Quatro milh\u00f5es de litros de \u00f3leo foram despejados nos rios Barig\u00fci e Igua\u00e7u, no Paran\u00e1, por causa de uma ruptura da junta de expans\u00e3o de uma tubula\u00e7\u00e3o da Refinaria Presidente Get\u00falio Vargas (Repar – Petrobr\u00e1s). Este acidente com petr\u00f3leo levou duas horas para ser detectado, tornando-se o maior desastre ambiental provocado pela Petrobras em 25 anos.<\/td><\/tr> 07\/2000<\/td> Ponta Grossa (PR)<\/td> Fernandez Pinheiro – na regi\u00e3o de Ponta Grossa : Um trem da Companhia Am\u00e9rica Latina Log\u00edstica – ALL, que carregava 60 mil litros de \u00f3leo diesel descarrilhou. Parte do combust\u00edvel queimou e o resto vazou em um c\u00f3rrego pr\u00f3ximo ao local do acidente.<\/td><\/tr> 07\/2000<\/td> Ponta Grossa (PR)<\/td> Fernandez Pinheiro – na regi\u00e3o de Ponta Grossa (uma semana depois): Um trem da Companhia Am\u00e9rica Latina Log\u00edstica – ALL, que carregava 20 mil litros de \u00f3leo diesel e gasolina descarrilhou. Parte do combust\u00edvel queimou e o resto vazou em \u00e1rea de preserva\u00e7\u00e3o permanente. O Ibama multou a empresa em 1,5 milh\u00e3o.<\/td><\/tr> 09\/2000<\/td> Morretes (PR)<\/td> Morretes: Um tr\u00eam da Companhia Am\u00e9rica Latina Log\u00edstica – ALL, com trinta vag\u00f5es carregando a\u00e7\u00facar e farelo de soja descarrilhou, deixando vazar quatro mil litros de combust\u00edvel no c\u00f3rrego Caninana.<\/td><\/tr> 11\/2000<\/td> Ilhabela e S\u00e3o Sebasti\u00e3o (SP)<\/td> Acidente causou o vazamento de 86 mil litros de \u00f3leo de um cargueiro da Petrobr\u00e1s poluindo praias de S\u00e3o Sebasti\u00e3o e de Ilhabela \u2013 SP.<\/td><\/tr> 02\/2001<\/td> Morretes (PR)<\/td> Rompe mais um duto da Petrobr\u00e1s, vazando 4.000 mil litros de \u00f3leo diesel no C\u00f3rrego Caninana, afluente do Rio Nhundiaquara, um dos principais rios da regi\u00e3o. Este vazamento trouxe grandes danos para os manguezais da regi\u00e3o, al\u00e9m de contaminar toda a flora e fauna. O Ibama proibiu a pesca at\u00e9 o m\u00eas de mar\u00e7o.<\/td><\/tr> 04\/2001<\/td> Curitiba (PR)<\/td> Acidente com um caminh\u00e3o da Petrobr\u00e1s na BR-277 entre Curitiba – Paranagu\u00e1, ocasionou um vazamento de quase 30 mil litros de \u00f3leo nos Rios do Padre e Pintos.<\/td><\/tr> 04\/2001<\/td> Arauc\u00e1ria (PR)<\/td> Vazamento de \u00f3leo do tipo MS 30, uma emuls\u00e3o asf\u00e1ltica, atingiu o Rio Passa\u00fana, no munic\u00edpio de Arauc\u00e1ria, Regi\u00e3o Metropolitana de Curitiba.<\/td><\/tr> 05\/2001<\/td> Campo Grande (MS)<\/td> Um trem da Ferrovia Novoeste descarrilou despejando 35 mil litros de \u00f3leo diesel em uma \u00c1rea de Preserva\u00e7\u00e3o Ambiental de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.<\/td><\/tr> 05\/2001<\/td> Barueri (SP)<\/td> O rompimento de um duto da Petrobr\u00e1s em Barueri em S\u00e3o Paulo, ocasionou o vazamento de 200 mil litros de \u00f3leo que se espalharam por tr\u00eas resid\u00eancias de luxo do Condom\u00ednio Tambor\u00e9 1 e atingiram as \u00e1guas do Rio Tiet\u00ea e do C\u00f3rrego Cachoeirinha.<\/td><\/tr> 06\/2001<\/td> S\u00e3o Paulo (SP)<\/td> A Construtora Galv\u00e3o foi multada em R$ 98.000.00 pelo vazamento de GLP (G\u00e1s liquefeito de petr\u00f3leo) de um duto da Petrobr\u00e1s, no km 20 da Rodovia Castelo Branco, uma das principais estradas do Estado de S\u00e3o Paulo. O acidente foi ocasionado durante as obras da empresa que \u00e9 contratada pelo governo do Estado, e teve multa aplicada pela Cetesb – Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental.<\/td><\/tr> 08\/2001<\/td> Lauro de Freitas (BA)<\/td> Um vazamento de \u00f3leo atingiu 30 km nas praias do litoral norte baiano entre as localidades de Buraquinho e o balne\u00e1rio da Costa do Sau\u00edpe. A origem do \u00f3leo \u00e9 \u00e1rabe.<\/td><\/tr> 08\/2001<\/td> Ba\u00eda de Ilha de Grande (RJ)<\/td> Vazamento de 715 litros de petr\u00f3leo do navio Princess Marino na Ba\u00eda de Ilha de Grande, Angra dos Reis – Rio de Janeiro.<\/td><\/tr> 09\/2001<\/td> Salvador (BA)<\/a><\/td> Vazamento de g\u00e1s natural da Esta\u00e7\u00e3o Pitanga da Petrobras a 46 km de Salvador-Bahia atingiu uma \u00e1rea de 150 metros em um manguezal.<\/td><\/tr> 10\/2001<\/td> S\u00e3o Francisco do Sul (SC)<\/td> O navio que descarregava petr\u00f3leo na monob\u00f3ia da empresa, a 8 km da costa, acabou deixando vazar 150 litros de \u00f3leo em S\u00e3o Francisco do Sul, no litoral norte de Santa Catarina.<\/td><\/tr> 10\/2001<\/td> Ba\u00eda de Paranagu\u00e1 (PR)<\/td> O navio petroleiro Norma que carregava nafta, da frota da Transpetro – subsidi\u00e1rio da Petrobras, chocou-se em uma pedra na ba\u00eda de Paranagu\u00e1, litoral paranaense, vazando 392 mil litros do produto atingindo uma \u00e1rea de 3 mil metros quadrados. O acidente culminou na morte de um mergulhador, Nereu Gouveia, de 57 anos, que efetuou um mergulho para avaliar as condi\u00e7\u00f5es do casco perfurado.<\/td><\/tr> 02\/2002<\/td> Ba\u00eda de Guanabara (RJ)<\/td> Cerca de 50 mil litros de \u00f3leo combust\u00edvel vazaram do transatl\u00e2ntico ingl\u00eas Caronia, atracado no Pier da Pra\u00e7a Mau\u00e1, na Ba\u00eda de Guanabara, Rio de Janeiro. O \u00f3leo foi rapidamente contido.<\/td><\/tr> 05\/2002<\/td> Ba\u00eda de Ilha de Grande (RJ)<\/td> O navio Brotas da Transpetro, subsidi\u00e1ria de transportes da Petrobras, derramou cerca de 16 mil litros de petr\u00f3leo leve (do tipo nigeriano), na ba\u00eda de Ilha Grande, na regi\u00e3o de Angra dos Reis, litoral sul do Rio de Janeiro. O vazamento foi provocado provavelmente por corros\u00e3o no casco do navio, que estava ancorado armazenando um tipo de petr\u00f3leo leve, de f\u00e1cil evapora\u00e7\u00e3o.<\/td><\/tr> 06\/2002<\/td> Itu (SP)<\/td> Vazamento de \u00f3leo diesel num tanque operado pela Shell no bairro Rancho Grande de Itu, no interior paulista, cerca de oito mil litros de \u00f3leo vazaram do tanque, contaminando o len\u00e7ol fre\u00e1tico, que acabou atingindo um manancial da cidade.<\/td><\/tr> 06\/2002<\/td> Pinhais (PR)<\/td> Um tanque de \u00f3leo se rompeu no p\u00e1tio da empresa Ingrax, em Pinhais, na regi\u00e3o metropolitana de Curitiba (PR), deixando vazar 15 mil litros da subst\u00e2ncia. O \u00f3leo que vazou \u00e9 o extrato neutro pesado, um derivado do petr\u00f3leo altamente t\u00f3xico, que atingiu o Rio Atuba, pr\u00f3ximo ao local, atrav\u00e9s da tubula\u00e7\u00e3o de esgoto.<\/td><\/tr> 08\/2002<\/td> S\u00e3o Sebasti\u00e3o (SP)<\/td> Tr\u00eas mil litros de petr\u00f3leo vazaram de um navio de bandeira grega em S\u00e3o Sebasti\u00e3o, no litoral norte paulista, no in\u00edcio da tarde de s\u00e1bado. Um problema no equipamento de carregamento de \u00f3leo teria causado o despejo do produto.<\/td><\/tr> 11\/2004<\/td> Porto de Paranagu\u00e1 (PR)<\/td> A explos\u00e3o do cargueiro chileno Vicu\u00f1a, no porto de Paranagu\u00e1, foi considerado o maior acidente com petr\u00f3leo em 20 anos na Ba\u00eda. Quatro tripulantes dos 24 que estavam a bordo morreram e cerca de um milh\u00e3o de litros de metanol e cinco milh\u00f5es de litros de \u00f3leo combust\u00edvel vazaram no mar. Destes, apenas foram recuperados cerca de 1,2 milh\u00f5es de litros de \u00f3leo e 2,3 milh\u00f5es de litros de \u00e1gua oleosa. Centenas de animais, incluindo crust\u00e1ceos, golfinhos, tartarugas e aves aqu\u00e1ticas, foram encontradas mortas na regi\u00e3o.<\/td><\/tr> 11\/2011<\/td> Bacia de Campos (RJ)<\/td> Po\u00e7o de petr\u00f3leo da empresa americana Chevron em Campo do Frade, na Bacia de Campos (RJ), foi o respons\u00e1vel pelo vazamento de 3,7 mil barris de petr\u00f3leo, o equivalente a 588 mil litros de \u00f3leo no mar. De acordo com o relat\u00f3rio final da ANP, divulgado em julho de 2012, o acidente aconteceu a 120 quil\u00f4metros da costa do Rio de Janeiro e produziu uma mancha de \u00f3leo alcan\u00e7ando 18 quil\u00f4metros de extens\u00e3o. As investiga\u00e7\u00f5es apontaram 25 falhas da Chevron, incluindo descumprimento das regulamenta\u00e7\u00f5es, e conclu\u00edram que o acidente poderia ter sido evitado. A empresa foi multada em R$ 50 milh\u00f5es pelo Ibama.<\/td><\/tr> 01\/2012<\/td> Praia em Tramanda\u00ed (RS)<\/td> Rompimento de duto que causou o despejo de 1,2 milh\u00f5es de litros.<\/td><\/tr> 04\/2013<\/td> S\u00e3o Sebasti\u00e3o (SP)<\/td> Vazamento de cerca de 3.500 litros de \u00f3leo em uma das redes do p\u00eder do Terminal Aquavi\u00e1rio Almirante Barroso (Tebar), em S\u00e3o Sebasti\u00e3o, atingiu o litoral norte de S\u00e3o Paulo.<\/td><\/tr> 07\/2014<\/td> Litoral do Rio Grande do Sul <\/td> Vazamento de cerca de 4 mil litros foi detectado no oceano atl\u00e2ntico, nas proximidades do Litoral Norte do Rio Grande do Sul.<\/td><\/tr> 06\/2015<\/td> Itagua\u00ed e Mangaratiba (RJ)<\/td> Em fun\u00e7\u00e3o de uma tentativa de furto de combust\u00edvel de um duto da Petrobras, ocorreu o vazamento de 600 litros de petr\u00f3leo entre as praias de Coroa Grande, no munic\u00edpio de Itagua\u00ed e Itacuru\u00e7a, em Mangaratiba, na Regi\u00e3o Metropolitana do Rio.<\/td><\/tr> 03\/2016<\/td> Cubat\u00e3o (SP) <\/td> Vazamento de petr\u00f3leo no rio Cubat\u00e3o, na cidade de Cubat\u00e3o (SP). <\/td><\/tr> 06\/2018<\/td> Ba\u00eda de Todos os Santos (BA) <\/td> Vazamento de \u00f3leo por rompimento de duto da Petrobras contamina a Ba\u00eda de Todos-os-Santos (BA), afetando a vida das comunidades quilombolas que dependem da pesca e do mangue.<\/td><\/tr> 08\/2019<\/td> Litoral do Nordeste e Sudeste<\/td> Um dos principais acidentes com petr\u00f3leo no Brasil, devido a extens\u00e3o de \u00e1reas atingidas. Ao longo de toda a costa do Nordeste e Sudeste, foi encontrado petr\u00f3leo cru de alta densidade, material que possui alta concentra\u00e7\u00e3o de hidrocarbonetos poliarom\u00e1ticos (HPA), subst\u00e2ncia altamente t\u00f3xica. Foram 1.009 locais atingidos em 130 munic\u00edpios em 11 estados em uma \u00e1rea total superior a 4 mil quil\u00f4metros, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio publicado pelo Ibama no dia 20 de mar\u00e7o de 2020.<\/td><\/tr> 01\/2022<\/td> Litoral do Cear\u00e1<\/td> V\u00e1rias praias do Cear\u00e1 apresentaram manchas de \u00f3leo, com a retirada de mais de quatro mil litros de petr\u00f3leo cru. As causas do aparecimento das manchas de \u00f3leo n\u00e3o foram identificadas, mas a aproxima\u00e7\u00e3o ao litoral ocorreu em fun\u00e7\u00e3o de fen\u00f4menos de movimenta\u00e7\u00e3o no oceano.<\/td><\/tr><\/tbody><\/table> Quais os danos causados pelos derramamentos de petr\u00f3leo?<\/h4>\n\n\n\n
Reda\u00e7\u00e3o Ambientebrasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"