{"id":1280,"date":"2009-01-29T11:15:46","date_gmt":"2009-01-29T11:15:46","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:33:16","modified_gmt":"2021-07-10T23:33:16","slug":"residuos_e_meio_ambiente","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/energia\/petroleo\/residuos_e_meio_ambiente.html","title":{"rendered":"Res\u00edduos e Meio Ambiente"},"content":{"rendered":"\n
O primeiro impacto da explora\u00e7\u00e3o do petr\u00f3leo, ocorre quando do estudo s\u00edsmico. Esse estudo permite a identifica\u00e7\u00e3o de estruturas do subsolo, e seu princ\u00edpio tem como base a velocidade de propaga\u00e7\u00e3o do som e suas reflex\u00f5es nas diversas camadas do subsolo. Em terra os dados s\u00edsmicos s\u00e3o coletados por meio de uma rede de microfones no solo, que receber\u00e3o o retorno das ondas sonoras provocadas por explos\u00f5es efetuadas na superf\u00edcie. S\u00e3o abertas trilhas para a coloca\u00e7\u00e3o dos microfones, instalados acampamentos e provocadas explos\u00f5es para a emiss\u00e3o das ondas sonoras. No caso do mar, essas explos\u00f5es s\u00e3o efetuadas em navios com canh\u00f5es de ar comprimido, com o arraste de microfones na superf\u00edcie da \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n
Junto com toda a produ\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo, existe uma produ\u00e7\u00e3o de \u00e1gua, cuja quantidade depender\u00e1 das caracter\u00edsticas dos mecanismos naturais ou artificiais de produ\u00e7\u00e3o, e das caracter\u00edsticas de composi\u00e7\u00e3o das rochas reservat\u00f3rios. Essa \u00e1gua produzida da rocha reservat\u00f3rio, \u00e9 identificada pela sua salinidade e composi\u00e7\u00e3o destes sais, normalmente sias de magn\u00e9sio e estr\u00f4ncio.<\/p>\n\n\n\n
Para manter as condi\u00e7\u00f5es de press\u00e3o na rocha reservat\u00f3rio (fundamentais para a migra\u00e7\u00e3o do petr\u00f3leo para os po\u00e7os, pode ser efetuada uma opera\u00e7\u00e3o de inje\u00e7\u00e3o de \u00e1gua nas camadas inferiores da rocha reservat\u00f3rio, e ou g\u00e1s nas camadas superiores). Para impedir a precipita\u00e7\u00e3o de sais nos poros das rochas no subsolo, muitas vezes s\u00e3o utilizados produtos qu\u00edmicos que s\u00e3o injetados no subsolo, o que implica na exist\u00eancia destes produtos nas localidades de produ\u00e7\u00e3o, e seus cuidados relativos a sua presen\u00e7a no meio ambiente. Cuidados especiais devem ser tomados com o descarte destas \u00e1guas produzidas.<\/p>\n\n\n\n
Durante a perfura\u00e7\u00e3o de po\u00e7os de petr\u00f3leo, usa-se um flu\u00eddo de perfura\u00e7\u00e3o, cuja composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica induz a comportamentos f\u00edsico qu\u00edmicos desejados, para permitir um equil\u00edbrio entre as press\u00f5es das forma\u00e7\u00f5es e a press\u00e3o dentro dos po\u00e7os. Esse equil\u00edbrio \u00e9 fundamental impedindo que o flu\u00eddo de perfura\u00e7\u00e3o invada a forma\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo danificando a capacidade produtiva do po\u00e7o, bem como impedir que o reservat\u00f3rio de petr\u00f3leo possa produzir de forma descontrolada para dentro do po\u00e7o, provocando o que \u00e9 chamado de kick de \u00f3leo ou g\u00e1s. Para o controle destes flu\u00eddos de perfura\u00e7\u00e3o s\u00e3o usados aditivos a lama de perfura\u00e7\u00e3o, normalmente baritina e outras argilas. \u00c9 de fundamental import\u00e2ncia que esses flu\u00eddos e produtos sejam devidamente armazenados e manipulados, evitando com isso um impacto ecol\u00f3gico localizado.<\/p>\n\n\n\n
Tamb\u00e9m para an\u00e1lise das forma\u00e7\u00f5es atravessadas pelo po\u00e7o perfurado, utliza-se ferramentas de perfilagem radioativas e todo o cuidado tanto com os flu\u00eddos utilizados para amortecimento dos po\u00e7os como com a manipula\u00e7\u00e3o, transporte e armazenagem dessas ferramentas, deve ser tomado.<\/p>\n\n\n\n
Das opera\u00e7\u00f5es de tratamento do petr\u00f3leo resultam res\u00edduos oleosos que, mesmo em pequenas quantidades, recebem cuidados. Inova\u00e7\u00f5es tecnol\u00f3gicas vem permitindo a reutiliza\u00e7\u00e3o de efluentes l\u00edquidos resultantes das opera\u00e7\u00f5es de produ\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Os cuidados no refino, s\u00e3o muito importantes. As refinarias tem desenvolvido sistemas de tratamento para todos os efluentes.<\/p>\n\n\n\n
Chamin\u00e9s, filtros e outros dispositivos evitam a emiss\u00e3o de gases, vapores e poeiras para a atmosfera; unidades de recupera\u00e7\u00e3o retiram o enxofre dos gases, cuja queima produziria di\u00f3xido de enxofre, um dos principais poluentes dos centros urbanos.<\/p>\n\n\n\n
Os despejos l\u00edquidos s\u00e3o tratados por meio de processos f\u00edsico-qu\u00edmicos e biol\u00f3gicos. Al\u00e9m de minimizar a gera\u00e7\u00e3o de res\u00edduos s\u00f3lidos, as refinarias realizam coleta seletiva, que permite a reciclagem para utiliza\u00e7\u00e3o pr\u00f3pria ou a venda a terceiros.<\/p>\n\n\n\n
O res\u00edduo n\u00e3o-reciclado \u00e9 tratado em unidades de recupera\u00e7\u00e3o de \u00f3leo e de biodegrada\u00e7\u00e3o natural, onde micoorganismos dos solos degradam os res\u00edduos oleosos.Outros res\u00edduos s\u00f3lidos s\u00e3o enclausurados em aterros industriais constantemente controlados e monitorados.<\/p>\n\n\n\n
As refinarias vem sendo renovadas para processar petr\u00f3leos brasileiros com baixo teor de enxofre, que d\u00e3o origem a combust\u00edveis menos poluentes.<\/p>\n\n\n\n
Reda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Das opera\u00e7\u00f5es de tratamento do petr\u00f3leo resultam res\u00edduos oleosos que, mesmo em pequenas quantidades, recebem cuidados. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1453],"tags":[11,29,407,406],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1280"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1280"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1280\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5429,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1280\/revisions\/5429"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1280"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1280"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1280"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}