{"id":1268,"date":"2009-01-28T17:43:51","date_gmt":"2009-01-28T17:43:51","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:33:19","modified_gmt":"2021-07-10T23:33:19","slug":"principais_acidentes_nucleares_ate_1998","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/energia\/nuclear\/principais_acidentes_nucleares_ate_1998.html","title":{"rendered":"Principais Acidentes Nucleares (at\u00e9 1998)"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image\"><img decoding=\"async\" src=\"midia\/imagens\/441.gif\" alt=\"q\"\/><\/figure>\n\n\n\n<div class=\"pic\" style=\"text-align: justify;\"><br> <span> <\/span><\/div>\n\n\n\n<p>Em 1957 escapa radioatividade de uma usina inglesa situada na cidade de Liverpool. Somente em 1983 o governo brit\u00e2nico admitiria que pelo menos 39 pessoas morreram de c\u00e2ncer, em decorr\u00eancia da radioatividade liberada no acidente. Documentos secretos recentemente divulgados indicam que pelo menos quatro acidentes nucleares ocorreram no Reino Unido em fins da d\u00e9cada de 50.<\/p>\n\n\n\n<ul><li>Em setembro de 1957, um vazamento de radioatividade na usina russa de Tcheliabinski contamina 270 mil pessoas.<\/li><li>Em dezembro de 1957, o superaquecimento de um tanque para res\u00edduos nucleares causa uma explos\u00e3o que libera compostos radioativos numa \u00e1rea de 23 mil km2. Mais de 30 pequenas comunidades, numa \u00e1rea de 1.200 km\u00b2, foram riscadas do mapa na antiga Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica e 17.200 pessoas foram evacuadas. Um relat\u00f3rio de 1992 informava que 8.015 pessoas j\u00e1 haviam morrido at\u00e9 aquele ano em decorr\u00eancia dos efeitos do acidente.<\/li><li>Em janeiro de 1961, tr\u00eas operadores de um reator experimental nos Estados Unidos morrem devido \u00e0 alta radia\u00e7\u00e3o.<\/li><li>Em outubro de 1966, o mau funcionamento do sistema de refrigera\u00e7\u00e3o de uma usina de Detroit causa o derretimento parcial do n\u00facleo do reator.<\/li><li>Em janeiro de 1969, o mau funcionamento do refrigerante utilizado num reator experimental na Su\u00ed\u00e7a, inunda de radioatividade a caverna subterr\u00e2nea em que este se encontrava. A caverna foi lacrada.<\/li><li>Em mar\u00e7o de 1975, um inc\u00eandio atinge uma usina nuclear americana do Alabama, queimando os controles el\u00e9tricos e fazendo baixar o volume de \u00e1gua de resfriamento do reator a n\u00edveis perigosos.<\/li><li>Em mar\u00e7o de 1979, a usina americana de Three Mile Island, na Pensilv\u00e2nia, \u00e9 palco do pior acidente nuclear registrado at\u00e9 ent\u00e3o, quando a perda de refrigerante fez parte do n\u00facleo do reator derreter.<\/li><li>Em fevereiro de 1981, oito trabalhadores americanos s\u00e3o contaminados, quando cerca de 100 mil gal\u00f5es de refrigerante radioativo vazam de um pr\u00e9dio de armazenamento do produto.<\/li><li>Durante a Guerra das Malvinas, em maio de 1982, o destr\u00f3ier brit\u00e2nico Sheffield afundou depois de ser atingido pela avia\u00e7\u00e3o argentina. De acordo com um relat\u00f3rio da Ag\u00eancia Internacional de Energia At\u00f4mica, o navio estava carregado com armas nucleares, o que p\u00f5e em risco as \u00e1guas do Oceano Atl\u00e2ntico pr\u00f3ximas \u00e0 costa argentina.<\/li><li>Em janeiro de 1986, um cilindro de material nuclear queima ap\u00f3s ter sido inadvertidamente aquecido numa usina de Oklahoma, Estados Unidos.<\/li><li>Em abril de 1986 ocorre o maior acidente nuclear da hist\u00f3ria (at\u00e9 agora), quando explode um dos quatro reatores da usina nuclear sovi\u00e9tica de Chernobyl, lan\u00e7ando na atmosfera uma nuvem radioativa de cem milh\u00f5es de curies (n\u00edvel de radia\u00e7\u00e3o 6 milh\u00f5es de vezes maior do que o que escapara da usina de Three Mile Island), cobrindo todo o centro-sul da Europa. Metade das subst\u00e2ncias radioativas vol\u00e1teis que existiam no n\u00facleo do reator foram lan\u00e7adas na atmosfera (principalmente iodo e c\u00e9sio). A Ucr\u00e2nia, a Bielor\u00fassia e o oeste da R\u00fassia foram atingidas por uma precipita\u00e7\u00e3o radioativa de mais de 50 toneladas. As autoridades informaram na \u00e9poca que 31 pessoas morreram, 200 ficaram feridas e 135 mil habitantes pr\u00f3ximos \u00e0 usina tiveram de abandonar suas casas. Esses n\u00fameros se mostrariam depois absurdamente distantes da realidade, como se ver\u00e1 mais adiante.<\/li><li>Em setembro de 1987, a viola\u00e7\u00e3o de uma c\u00e1psula de c\u00e9sio-137 por sucateiros da cidade de Goi\u00e2nia, no Brasil, mata quatro pessoas e contamina 249. Tr\u00eas outras pessoas morreriam mais tarde de doen\u00e7as degenerativas relacionadas \u00e0 radia\u00e7\u00e3o.<\/li><li>Em junho de 1996 acontece um vazamento de material radioativo de uma central nuclear de C\u00f3rdoba, Argentina, que contamina o sistema de \u00e1gua pot\u00e1vel da usina.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<ul><li>Em dezembro de 1996, o jornal San Francisco Examiner informa que uma quantidade n\u00e3o especificada de plut\u00f4nio havia vazado de ogivas nucleares a bordo de um submarino russo, acidentado no Oceano Atl\u00e2ntico em 1986. O submarino estava carregado com 32 ogivas quando afundou.<\/li><li>Em mar\u00e7o de 1997, uma explos\u00e3o numa usina de processamento de combust\u00edvel nuclear na cidade de Tokai, Jap\u00e3o, contamina 35 empregados com radioatividade.<\/li><li>Em maio de 1997, uma explos\u00e3o num dep\u00f3sito da Unidade de Processamento de Plut\u00f4nio da Reserva Nuclear Hanford, nos Estados Unidos, libera radioatividade na atmosfera (a bomba jogada sobre a cidade de Nagasaki na Segunda Guerra mundial foi constru\u00edda com o plut\u00f4nio produzido em Hanford).<\/li><li>Em junho de 1997, um funcion\u00e1rio \u00e9 afetado gravemente por um vazamento radioativo no Centro de Pesquisas de Arzamas, na R\u00fassia, que produz armas nucleares.<\/li><li>Em julho de 1997, o reator nuclear de Angra 2, no Brasil, \u00e9 desligado por defeito numa v\u00e1lvula. Segundo o f\u00edsico Luiz Pinguelli Rosa, foi &#8220;um problema semelhante ao ocorrido na usina de Three Mile Island&#8221;, nos Estados Unidos, em 1979.<\/li><li>Em outubro de 1997, o f\u00edsico Luiz Pinguelli adverte que estava ocorrendo vazamento na usina de Angra 1, em raz\u00e3o de falhas nas varetas de combust\u00edvel.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<p><em>Reda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Acidentes Nucleares <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/energia\/nuclear\/principais_acidentes_nucleares_ate_1998.html\" title=\"Principais Acidentes Nucleares (at\u00e9 1998)\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":1269,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1452],"tags":[389,390,391,392],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1268"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1268"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1268\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5436,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1268\/revisions\/5436"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/1269"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1268"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1268"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1268"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}