{"id":1096,"date":"2009-01-28T17:26:35","date_gmt":"2009-01-28T17:26:35","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:33:19","modified_gmt":"2021-07-10T23:33:19","slug":"o_gnv_no_mundo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/energia\/artigos_energia\/o_gnv_no_mundo.html","title":{"rendered":"O GNV no mundo"},"content":{"rendered":"\n
\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n

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O t\u00edtulo em quest\u00e3o, \u00e9 objeto de pol\u00edticas p\u00fablicas em v\u00e1rios pa\u00edses focando fundamentalmente os grandes centros urbanos; n\u00e3o que com isto desconsideramos a possibilidade do uso do GNV em viagens de grande percurso, como intermunicipais, interestaduais ou at\u00e9 mesmo internacionais.<\/p>\n\n\n\n

S\u00e3o os chamados \u201ccorredores azuis\u201d, estradas de alto tr\u00e1fego e importantes liga\u00e7\u00f5es rodovi\u00e1rias internacionais. S\u00e3o supridas da necess\u00e1ria infra-estrutura de abastecimento para ve\u00edculos GNV\u2019s leves ou pesados, e que em muitos casos s\u00e3o atendidos por \u201cgasodutos virtuais\u201d ou seja, caminh\u00f5es de transporte de g\u00e1s comprimido (GNC).<\/p>\n\n\n\n

Bastante conhecido e em opera\u00e7\u00e3o, podemos citar como exemplo o trecho rodovi\u00e1rio que liga Moscou, S\u00e3o Petersburgo (R\u00fassia) a Helsinki (Finl\u00e2ndia), com 1050 km, o segundo tamb\u00e9m alusivo ao programa Europeu para controle de emiss\u00f5es tamb\u00e9m parte de Moscou (R\u00fassia) passando por Minsk (Bielor\u00fassia), Vars\u00f3via (Pol\u00f4nia), Berlin (Alemanha) e chegando a Roma com 3.800 km.<\/p>\n\n\n\n

Ambos projetos, atentamente acompanhados pela Comunidade Europ\u00e9ia, pois fazem parte da estrutura\u00e7\u00e3o do Programa de Controle de emiss\u00f5es veiculares, que almeja instituir o patamar m\u00ednimo de 10% da frota total dos pa\u00edses membros utilizando GNV. No fundo n\u00e3o se trata apenas de preocupa\u00e7\u00e3o com meio ambiente, mas viabilizar dentro do pr\u00f3prio continente Europeu fontes energ\u00e9ticas pr\u00f3prias tornando a Economia da CE menos vulner\u00e1vel \u00e0s varia\u00e7\u00f5es internacionais do petr\u00f3leo, afinal no continente Europeu, encontramos grandes produtores de G\u00e1s. R\u00fassia 600 bilh\u00f5es metros c\u00fabicos\/ano, Reino Unido 120 bilh\u00f5es, Noruega 70 bilh\u00f5es, Holanda 60 bilh\u00f5es, Uzebakist\u00e3o 55 bilh\u00f5es, e Alemanha, Ucr\u00e2nia e It\u00e1lia com 17 a 18 bilh\u00f5es de metros c\u00fabicos cada. Para que tenhamos uma ordem de grandeza, o Brasil possui uma demanda potencial, considerando-se um \u201cdespacho m\u00ednimo das t\u00e9rmicas\u201d da ordem 13 a 14 bilh\u00f5es de metros c\u00fabicos, e considerando-se um \u201cdespacho de 70% das t\u00e9rmicas\u201d a demanda potencial sobe para 18 bilh\u00f5es de metros c\u00fabicos\/ano.<\/p>\n\n\n\n

Considerando-se nossas reservas e a possibilidade concreta do Gasbol, em fornecer pelos pr\u00f3ximos 30 anos, cerca de 30 milh\u00f5es de metros c\u00fabicos di\u00e1rios, poder\u00edamos triplicar nosso consumo atual que \u00e9 de 36 milh\u00f5es metros c\u00fabicos\/(dia) e estar\u00edamos plenamente seguros quanto ao fornecimento por mais de trinta anos, sem considerar novas descobertas de reservas o que \u00e9 muito prov\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n

Neste contexto o GNV vem contribuindo decisivamente para massifica\u00e7\u00e3o do uso do G\u00e1s, e deslocando outros combust\u00edveis, tamb\u00e9m fosseis, como diesel e gasolina mais poluentes e intrisicamente origin\u00e1rios de fontes prim\u00e1rias (petr\u00f3leo) n\u00e3o t\u00e3o distribu\u00eddas ou como fontes pr\u00f3prias \u00e0 maioria das na\u00e7\u00f5es industrializadas. Da mesma forma, desloca-se o consumo do GLP e em todos estes casos pesa muito mais as assertivas econ\u00f4micas, que as relacionadas ao meio ambientais.<\/p>\n\n\n\n

Estima-se uma frota de 400 a 500 mil ve\u00edculos GNV\u2019s pesados em opera\u00e7\u00e3o pelo mundo, a quase totalidade, assim como os GNV\u2019s leves n\u00e3o \u00e9 producente das montadoras, mas sim de convers\u00f5es de motores.<\/p>\n\n\n\n

H\u00e1 muitos exemplos a serem citados como a Bielor\u00fassia, Uzubasquist\u00e3o com mais 100 mil ve\u00edculos juntos; pouco mais de 10% da frota de \u00f4nibus urbanos nos Estados Unidos s\u00e3o GNV\u2019s; grandes cidades Europ\u00e9ias atrav\u00e9s de legisla\u00e7\u00e3o pr\u00f3pria tem data marcada para dentro de 2 a 3 anos n\u00e3o mais permitirem o uso de ve\u00edculos de transporte de passageiros e cargas nos centros urbanos movidos a diesel; incluem-se nestas circunst\u00e2ncias, transportes de valores, entregas de bens de qualquer esp\u00e9cie, servi\u00e7os de correio e at\u00e9 coleta de lixo. Exemplificando, s\u00e3o treze centros urbanos na It\u00e1lia e todas cidades francesas com mais de 200 mil habitantes.<\/p>\n\n\n\n

E o Brasil<\/strong><\/p>\n\n\n\n

T\u00e3o grande \u00e9 o nosso pa\u00eds que o bom senso nos obriga a realizar detidamente quais seriam as \u00e1reas de maior viabilidade econ\u00f4mica para a implanta\u00e7\u00e3o efetiva de programas aonde o GNV possa substituir o diesel.<\/p>\n\n\n\n

Vamos procurar focar uma \u00e1rea, que n\u00e3o s\u00f3 a grande expectativa paulista, mas tamb\u00e9m brasileira.<\/p>\n\n\n\n

H\u00e1 uma regi\u00e3o facilmente delimitada, que possui condi\u00e7\u00f5es, ou seja, um mercado potencial, fact\u00edvel a todos aspectos inerentes; oferta de g\u00e1s, adensamento populacional urbano com larga utiliza\u00e7\u00e3o do transporte coletivo de passageiros e de cargas, e at\u00e9 mesmo apresentando sintom\u00e1tica situa\u00e7\u00e3o de polui\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica.<\/p>\n\n\n\n

Uma mega regi\u00e3o urbana forma-se em torno da Grande S\u00e3o Paulo: as regi\u00f5es administrativas de Campinas, S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos, Baixada Santista, Itu, Jundia\u00ed e Sorocaba. S\u00e3o 25 milh\u00f5es de habitantes, e onde se concentra mais de 1\/3 do PIB nacional.<\/p>\n\n\n\n

Esta \u00e1rea possui cerca de 24.000 \u00f4nibus de uso urbano para transporte de passageiros ou fretamento e pelo menos 200 mil outros ve\u00edculos de uso urbano como caminh\u00f5es (3\/4), camionetes que utilizam diesel em suas atividades. Sem d\u00favida alguma um mercado potencial, e a \u00e1rea dever\u00e1 ter at\u00e9 ao final deste ano cerca de 300 postos de abastecimento p\u00fablicos.<\/p>\n\n\n\n

V\u00e1rios fatores inferir\u00e3o sobre esta not\u00e1vel frota, a \u201cottoliza\u00e7\u00e3o de motores diesel\u201d (processo que mais ocorre no mundo), e a efetiva entrada da ind\u00fastria de GNV\u2019s pesados com escala produtiva otimizada.<\/p>\n\n\n\n

Poucos lugares no mundo possuem este not\u00e1vel perfil.<\/p>\n\n\n\n

Mas de fato nos falta uma forte e significativa a\u00e7\u00e3o governamental n\u00e3o s\u00f3 em prol do GNV, mas tamb\u00e9m da co-gera\u00e7\u00e3o de energia atrav\u00e9s do g\u00e1s. O peso desta a\u00e7\u00e3o, \u00e9 fundamental para altera\u00e7\u00e3o da matriz energ\u00e9tica consolidada e da matriz de combust\u00edveis.<\/p>\n\n\n\n

A cogera\u00e7\u00e3o \u00e9 de vital import\u00e2ncia para reduzir a depend\u00eancia da energia el\u00e9trica provinda de outros Estados, muito mais em considerando-se que o fator tempo na busca de alternativas energ\u00e9ticas \u00e9 fundamental para o pa\u00eds e especialmente para economia paulista, pois como bem colocado por v\u00e1rias autoridades, a quest\u00e3o energ\u00e9tica ser\u00e1 um grave entrave em dois a tr\u00eas anos ao crescimento econ\u00f4mico, e aqui tratando-se de um problema conjuntural e n\u00e3o por quest\u00f5es clim\u00e1ticas como ocorrido em 2001.<\/p>\n\n\n\n

A a\u00e7\u00e3o do Governo Paulista, v\u00eaem sendo anunciada e aguardada com grande expectativa pelo mercado.<\/p>\n\n\n\n

Dentro do Programa rec\u00e9m lan\u00e7ado, \u201cS\u00e3o Paulo Competitivo\u201d v\u00e1rias a\u00e7\u00f5es de fomento est\u00e3o sendo programadas e ajustadas aos anseios do empreendedorismo, que o pr\u00f3prio Governador est\u00e1 empenhado em dispor.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m dos benef\u00edcios s\u00f3cio-econ\u00f4micos aqui mencionados, h\u00e1 outros fatores dignos de men\u00e7\u00e3o em prol da altera\u00e7\u00e3o da matriz energ\u00e9tica paulista.<\/p>\n\n\n\n

\u00bb Clara e consciente demonstra\u00e7\u00e3o de pol\u00edticas econ\u00f4micas e fiscais em prol do desenvolvimento.<\/p>\n\n\n\n

\u00bb Plena factibilidade que na redu\u00e7\u00e3o da carga fiscal, como fator de est\u00edmulo ao segmento, outras atividades tamb\u00e9m ser\u00e3o beneficiadas, como a sa\u00fade p\u00fablica, atra\u00e7\u00e3o de capital e tecnologia, forma\u00e7\u00e3o de m\u00e3o de obra especializada e a tamb\u00e9m importante miss\u00e3o de transmitir \u00e0 sociedade paulista possuidora da maior reserva nacional, em atentar para o G\u00e1s Natural como uma fonte energ\u00e9tica fat\u00edvel a v\u00e1rias aplica\u00e7\u00f5es. S\u00e3o Paulo esta predispondo-se assim a forma\u00e7\u00e3o de um grande e auspicioso mercado da ind\u00fastria do G\u00e1s Natural.<\/p>\n\n\n\n

Oswaldo Colombo Filho, Diretor Geral Executivo. Associa\u00e7\u00e3o Brasileira do G\u00e1s Natural Veicular \u2013 ABgnv
\nMembro do Comit\u00ea GNV, do Instituto Brasileiro de Petr\u00f3leo e G\u00e1s – IBP
\ncolomboconsult@uol.com.br <\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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