{"id":1037,"date":"2009-03-24T17:18:15","date_gmt":"2009-03-24T17:18:15","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:13:41","modified_gmt":"2021-07-10T23:13:41","slug":"projeto_aldeia_da_cultura","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/programas_ambientais\/projeto_aldeia_da_cultura.html","title":{"rendered":"Projeto Aldeia da Cultura"},"content":{"rendered":"\n
I – Apresenta\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n A Casa da Cultura de Marab\u00e1 criada em 1984 a partir dos esfor\u00e7os do GEMA (Grupo Ecol\u00f3gico de Marab\u00e1) teve nestes dezessete anos de vida um crescimento vertiginoso, e sua import\u00e2ncia referencial vem sendo notada e apontada a cada dia.<\/p>\n\n\n\n A preocupa\u00e7\u00e3o primordial da Casa da Cultura, que tem como presidente o bi\u00f3logo No\u00e9 von Atzingen desde o in\u00edcio, \u00e9 propiciar um espa\u00e7o para visita\u00e7\u00e3o, estudo e pesquisa do patrim\u00f4nio cultural, natural, hist\u00f3rico e cient\u00edfico da regi\u00e3o, visando resgat\u00e1-los, preserv\u00e1-los e difundi-los dado \u00e0s grandes modifica\u00e7\u00f5es s\u00f3cio-econ\u00f4micas pelos quais passa a regi\u00e3o e que trazem, como conseq\u00fc\u00eancia, a descaracteriza\u00e7\u00e3o dos valores culturais e naturais de nossa terra.<\/p>\n\n\n\n A Funda\u00e7\u00e3o Casa da Cultura de Marab\u00e1 foi institu\u00edda em 28\/12\/87 pela Lei Municipal n\u00ba 9.271, \u00e9 hoje sem sombra de d\u00favida um referencial das diversas manifesta\u00e7\u00f5es e tra\u00e7os culturais da regi\u00e3o do Araguaia-Tocantins, bem como destaca-se pela sua preocupa\u00e7\u00e3o em preservar os valores culturais regionais.<\/p>\n\n\n\n Para a compreens\u00e3o da import\u00e2ncia da Funda\u00e7\u00e3o Casa da Cultura \u00e9 necess\u00e1rio tamb\u00e9m entender o desenvolvimento hist\u00f3rico e social da regi\u00e3o, passando sem d\u00favida pela sua localiza\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica e import\u00e2ncia estrat\u00e9gica. Desde seu in\u00edcio, Marab\u00e1 foi marcada pelas levas de migrantes que aqui aportaram em busca do diamante, do cristal, da castanha, do ouro, do ferro, da madeira, do cobre e tantos outros exemplos de extrativismo. A busca de um lugar ao sol, trouxe para c\u00e1 grande n\u00famero de fam\u00edlias de todas as regi\u00f5es do Brasil. Cada uma trazendo consigo os seus usos e tra\u00e7os culturais. Marika Gidali do Ballet Stagium foi perfeita em afirmar que Marab\u00e1 era um enorme caldeir\u00e3o fervente, e que um dia explodiria em flores!<\/p>\n\n\n\n II – Constitui\u00e7\u00e3o da FCC<\/strong><\/p>\n\n\n\n A Funda\u00e7\u00e3o \u00e9 constitu\u00edda pelos seguintes departamentos: Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico, Departamento de Bibliotecas, Museu Municipal, Escola de M\u00fasica, Administra\u00e7\u00e3o e Difus\u00e3o Cultural.<\/p>\n\n\n\n III.A – Departamento de Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico<\/strong><\/p>\n\n\n\n \u00c9 constitu\u00eddo de Arquivo P\u00fablico e Arquivo Fotovideogr\u00e1fico.<\/p>\n\n\n\n O Arquivo P\u00fablico Municipal, tem por objetivo resgatar e preservar a mem\u00f3ria regional, seja pelo recebimento de peri\u00f3dicos, livros e outros documentos, seja pela realiza\u00e7\u00e3o de entrevistas e documenta\u00e7\u00e3o de pessoas ilustres ou ligadas ao munic\u00edpio; documenta\u00e7\u00e3o de locais hist\u00f3ricos e de fatos marcantes, com o intuito de formar um perfil de nosso munic\u00edpio nos dias de ontem e hoje.<\/p>\n\n\n\n A cole\u00e7\u00e3o engloba 6.470 documentos, onde se incluem 126 fitas cassete com registros de hist\u00f3ria oral, Festival da Can\u00e7\u00e3o em Marab\u00e1, etc.<\/p>\n\n\n\n O Arquivo Fotovideogr\u00e1fico re\u00fane 29.068 fotografias em papel (colorido e preto e branco) e slides. Conta ainda com um laborat\u00f3rio para revela\u00e7\u00e3o e amplia\u00e7\u00f5es fotogr\u00e1ficas em preto\/branco.<\/p>\n\n\n\n II. B – Departamento de Bibliotecas<\/strong><\/p>\n\n\n\n A primeira Biblioteca P\u00fablica Municipal foi instalada em 1973. Hoje o sistema de bibliotecas \u00e9 uma estrutura din\u00e2mica, atuante junto \u00e0 comunidade, levando informa\u00e7\u00f5es atuais com est\u00edmulo \u00e0 reflex\u00e3o cr\u00edtica, oferecendo material de boa qualidade e apresenta\u00e7\u00e3o. Procura-se formar um corpo de funcion\u00e1rios capacitados para o atendimento ao p\u00fablico e a organiza\u00e7\u00e3o do acervo.<\/p>\n\n\n\n O Departamento \u00e9 formado por uma Biblioteca Central e 10 bibliotecas ramais.<\/p>\n\n\n\n Biblioteca Central – Inaugurada com o nome do jornalista Frederico Carlos Fontenelle Morbach, localizada no CAIC, Folha 13, divide-se nos seguintes setores:<\/p>\n\n\n\n a) Sala Infantil, em ambiente pr\u00f3prio, com cerca de 1.680 obras infanto-juvenis;<\/p>\n\n\n\n b) Sala de peri\u00f3dicos e hemeroteca (arquivo de recortes de jornais) com 27.510 t\u00edtulos de peri\u00f3dicos e 6.516 pastas de assuntos na hemeroteca.<\/p>\n\n\n\n c) Sala Amaz\u00f4nia, reunindo todo o acervo referente \u00e0 regi\u00e3o, destacando-se farta documenta\u00e7\u00e3o sobre Marab\u00e1. Acham-se livros, peri\u00f3dicos, folhetos, apostilas e pastas de recortes, totalizando 1.302 t\u00edtulos;<\/p>\n\n\n\n d) Sal\u00e3o de leitura, com 1.553 obras de refer\u00eancia (como dicion\u00e1rios, enciclop\u00e9dias), 978 obras did\u00e1ticas e 5.556 livros diversos para empr\u00e9stimo, organizados conforme a Classifica\u00e7\u00e3o Decimal de Dewey, com cat\u00e1logos de autores, t\u00edtulos e assuntos, havendo livre acesso dos leitores \u00e0s estantes.<\/p>\n\n\n\n e) Sala Franklin Roosevelt Rocha, com 1.629 livros; s\u00e3o dicion\u00e1rios, enciclop\u00e9dias, obras liter\u00e1rias, gram\u00e1ticas e livros did\u00e1ticos, todos em l\u00edngua inglesa e francesa.<\/p>\n\n\n\n f) Bibliotecas ramais<\/p>\n\n\n\n Visando atender a popula\u00e7\u00e3o infantil dos diversos bairros, as bibliotecas ramais distribuem-se em v\u00e1rios pontos da cidade:<\/p>\n\n\n\n OLAVO BILAC – Escola Luzia Nunes Fernandes – Folha 28 – Nova Marab\u00e1<\/p>\n\n\n\n MARIA ILAN R. JAD\u00c3O – Escola Jos\u00e9 Mendon\u00e7a Vergolino – Cidade Velha<\/p>\n\n\n\n AVANIR TEN\u00d3RIO RAMOS – Escola Jonathas Pontes Athias – Cidade Nova<\/p>\n\n\n\n GON\u00c7ALVES DIAS – Escola Salom\u00e9 de Carvalho – Folha 16 – Nova Marab\u00e1<\/p>\n\n\n\n S\u00c3O F\u00c9LIX – Escola Jarbas Passarinho – S\u00e3o f\u00e9lix – Bel\u00e9m Bras\u00edlia, s\/n<\/p>\n\n\n\n FREI GIL – Escola Gabriel Salles Pimenta – Morada Nova – Av. Araguaia s\/n.<\/p>\n\n\n\n \u00c9RICO VER\u00cdSSIMO – Escola Elinda Simpl\u00edcio Costa – Laranjeiras<\/p>\n\n\n\n PAULO FREIRE – Escola Irm\u00e3 Teodora – Independ\u00eancia<\/p>\n\n\n\n AZIZ N. AB’SABER – na sede da Funda\u00e7\u00e3o Casa da Cultura<\/p>\n\n\n\n O acervo total do sistema gira em torno de 27.883 livros, 35.630 recortes – folhetos e 11.374 peri\u00f3dicos. Recebe anualmente cerca de 35.000 leitores, para pesquisa, leitura e empr\u00e9stimo de materiais.<\/p>\n\n\n\n II.C – Museu Municipal com os setores de:<\/strong><\/p>\n\n\n\n – a forma\u00e7\u00e3o do acervo de objetos artesanais, que s\u00e3o o “espelho”dos usos, costumes e tradi\u00e7\u00f5es de nosso povo;<\/p>\n\n\n\n – a conserva\u00e7\u00e3o e exposi\u00e7\u00e3o de pe\u00e7as de interesse e que tenham rela\u00e7\u00e3o com a nossa hist\u00f3ria;<\/p>\n\n\n\n O acervo do setor \u00e9 composto por 259 pe\u00e7as de artesanato regional, 59 de artesanato ind\u00edgena, 62 pe\u00e7as de interesse hist\u00f3rico, 1.397 selos, 212 moedas e 124 c\u00e9dulas de papel, moedas nacionais e estrangeiras.<\/p>\n\n\n\n O setor promove tamb\u00e9m a venda de artesanato ind\u00edgena e regional, postais, livros e doces regionais, al\u00e9m de camisetas com motivos regionais.<\/p>\n\n\n\n – observa\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies animais ocorrentes na regi\u00e3o;<\/p>\n\n\n\n – coleta de esp\u00e9cimes de vertebrados e invertebrados mantidos em meios conservantes e expostos ao p\u00fablico;<\/p>\n\n\n\n – pesquisa de ocorr\u00eancia de insetos de import\u00e2ncia m\u00e9dica (vetores de febre amarela, mal\u00e1ria, doen\u00e7a de Chagas e leishmaniose), sendo que encaminhamos para a Faculdade de Sa\u00fade P\u00fablica da USP os vetores de leishmaniose. No caso de triatom\u00edneos (barbeiros), desenvolvemos na pr\u00f3pria Casa da Cultura, trabalhos de identifica\u00e7\u00e3o, exame e fornecimento de resultados \u00e0 popula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n O acervo do setor compreende 514 amostras de vertebrados (entre ossos, penas e exemplares mantidos em meio l\u00edquido) e 3.430 exemplares de invertebrados.<\/p>\n\n\n\n O acervo \u00e9 composto por um herb\u00e1rio com 97 esp\u00e9cies exsicatadas e j\u00e1 catalogadas, 52 frutos secos, 18 fungos, 70 tipos de sementes, 28 amostras de madeiras, 30 amostras de troncos, al\u00e9m de 28 amostras de uso medicinal: ra\u00edzes, azeites, resinas e garrafadas.<\/p>\n\n\n\n Em conjunto com a SOM (Sociedade dos Orquid\u00f3filos de Marab\u00e1), mant\u00e9m o orquid\u00e1rioi Margaret Mee com 100 esp\u00e9cies de orqu\u00eddeas, para aprecia\u00e7\u00e3o p\u00fablica.<\/p>\n\n\n\n O acervo constitui-se de pe\u00e7as cer\u00e2micas, objetos l\u00edticos (objetos de pedra), informa\u00e7\u00f5es sobre s\u00edtios arqueol\u00f3gicos (locais de habita\u00e7\u00e3o de grupos pr\u00e9-hist\u00f3ricos), al\u00e9m de reprodu\u00e7\u00e3o em pl\u00e1stico, em tamanho natural, de inscri\u00e7\u00f5es rupestres.<\/p>\n\n\n\n Temos atualmente 260 s\u00edtios arqueol\u00f3gicos descobertos e mapeados, 1.213 pe\u00e7as l\u00edticas, cer\u00e2micas e 5.892 figuras rupestres decalcadas.<\/p>\n\n\n\n II.D – Escola de M\u00fasica<\/strong><\/p>\n\n\n\n A Escola de M\u00fasica tem extra\u00eddo de muitos cora\u00e7\u00f5es de jovens e crian\u00e7as carentes o som da alegria de cantar ou tocar um instrumento. No in\u00edcio era um projeto que atendia 60 alunos e hoje a Escola de M\u00fasica se transformou em um departamento da FCC, que atende aproximadamente 300 alunos.<\/p>\n\n\n\n Na verdade, o objetivo maior \u00e9 dar oportunidade a estes alunos de participarem de atividades que desenvolvam a socializa\u00e7\u00e3o, o atendimento \u00e0s necessidades l\u00fadicas da crian\u00e7a, o conhecimento de diversos estilos musicais, o desenvolvimento da auto-estima, de gradativamente gostar de ouvir, a desfrutar o prazer de cantar, de usar o pr\u00f3prio corpo como um instrumento, de se movimentar, estimular sua capacidade de percep\u00e7\u00e3o, sensibilidade, conhecer e explorar o mundo dos sons em que estamos mergulhados. E hoje, soma-se a estes objetivos o oferecimento aos alunos de oportunidades e subs\u00eddios para uma forma\u00e7\u00e3o profissional na \u00e1rea musical.<\/p>\n\n\n\n A Escola tamb\u00e9m procura envolver os pais no processo, para tanto, realiza reuni\u00f5es, onde s\u00e3o discutidos v\u00e1rios aspectos do processo ensino aprendizagem.<\/p>\n\n\n\n O corpo t\u00e9cnico da Escola, \u00e9 formado por 1 diretora, 1 secret\u00e1ria e 3 professores e oferece aulas de flauta doce, saxofone, clarinete, flauta-transversal, teoria musical e coral. Al\u00e9m das aulas de m\u00fasica, os alunos participam de oficinas de leituras e v\u00eddeo, exposi\u00e7\u00f5es, atividades art\u00edsticas e de lazer, palestras e diversas apresenta\u00e7\u00f5es em p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n Mas os trabalhos n\u00e3o param por a\u00ed, em breve poderemos ver a “Banda de M\u00fasica passar!” Este \u00e9 um sonho antigo, que j\u00e1 est\u00e1 tomando forma.<\/p>\n\n\n\n Em abril de 1998, foi assinado um conv\u00eanio de coopera\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica com a Funda\u00e7\u00e3o Carlos Gomes de Bel\u00e9m. J\u00e1 temos o regente da Banda e muita vontade por parte dos alunos. Estamos buscando agora, ajuda para a aquisi\u00e7\u00e3o dos instrumentos que ir\u00e3o compor a Banda Municipal de M\u00fasica.<\/p>\n\n\n\n II.E – Departamento de Administra\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n Este departamento cuida dos aspectos administrativos (pessoal, correspond\u00eancia, divulga\u00e7\u00e3o, reprodu\u00e7\u00e3o de documentos, conserva\u00e7\u00e3o da \u00e1rea f\u00edsica e ainda inclui um setor de desenho, que d\u00e1 apoio \u00e0s exposi\u00e7\u00f5es, cartazes e publica\u00e7\u00f5es diversas da Casa da Cultura. Atualmente a Funda\u00e7\u00e3o conta com 50 funcion\u00e1rios, todos concursados e contratados pela Prefeitura Municipal de Marab\u00e1, distribu\u00eddos no CAIC, Bibliotecas ramais, Escola de M\u00fasica e Casa da Cultura.<\/p>\n\n\n\n II.F – Difus\u00e3o Cultural<\/strong><\/p>\n\n\n\n Setor encarregado da veicula\u00e7\u00e3o das informa\u00e7\u00f5es reunidas pela Funda\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s de palestras, v\u00eddeos, exposi\u00e7\u00f5es, visitas guiadas, publica\u00e7\u00f5es visando mostrar os valores regionais ao grande p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n III – Projetos e Atividades Especiais<\/strong><\/p>\n\n\n\n Projeto Doen\u00e7a de Chagas<\/strong><\/p>\n\n\n\n Foi iniciado pela USP em 1976 e dado continuidade pelo Museu Municipal de Marab\u00e1. Tem como objetivo conhecer as esp\u00e9cies de barbeiros que ocorrem na regi\u00e3o e ao mesmo tempo fazer um levantamento dos barbeiros contaminados com Tripanosoma cruzi – Protozo\u00e1rio que causa a Doen\u00e7a de Chagas – e divulgar os resultados dos exames e conscientizar a popula\u00e7\u00e3o sobre a doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Projeto Mart\u00edrios do Araguaia (Em conjunto com FSA e CVRD)<\/strong><\/p>\n\n\n\n Este projeto iniciado em 1986, at\u00e9 o momento desenvolveu 14 etapas de campo na regi\u00e3o da Serra das Andorinhas, e seus levantamentos deram subsidios para que o Governo do Estado do Par\u00e1 criasse o Parque Estadual da Serra dos Mart\u00edrios\/ Andorinhas atrav\u00e9s da Lei n\u00ba 5\/982 de 25 de julho de 1996.<\/p>\n\n\n\n Projeto Interioriza\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n (Desenvolvido em conjunto com a Secretaria Municipal de Educa\u00e7\u00e3o)<\/p>\n\n\n\n Realizado mensalmente nas comunidades rurais de Marab\u00e1 durante todo o ano letivo. Tem como objetivo difundir a produ\u00e7\u00e3o cultural regional e levar exposi\u00e7\u00f5es e resultados de pesquisas culturais e cient\u00edficas realizadas por esta institui\u00e7\u00e3o. No desenvolvimento do projeto realizamos reciclagem de papel, gincanas, etc. Na maioria das localidades o projeto \u00e9 a \u00fanica divers\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Projeto Paleo Canal do Tocantins<\/strong><\/p>\n\n\n\n O objetivo do projeto \u00e9 desenvolver pesquisas de zoologia, bot\u00e2nica, arqueologia, antropologia e geologia; na \u00e1rea que segundo Aziz Ab’Saber, no passado geol\u00f3gico constituiu-se leito do rio Tocantins. A \u00e1rea localiza-se basicamente ao longo do rio Tocantins, parte do munic\u00edpio de Marab\u00e1, parte do munic\u00edpio de Itupiranga e parte do munic\u00edpio de Nova Ipixuna. O objetivo do projeto \u00e9 reunir subs\u00eddios para torn\u00e1-la \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental.<\/p>\n\n\n\n IV – Exposi\u00e7\u00f5es Externas<\/strong><\/p>\n\n\n\n A Funda\u00e7\u00e3o Casa da Cultura j\u00e1 mostrou o seu acervo em v\u00e1rios locais como:<\/p>\n\n\n\n -Par\u00e1 – Bel\u00e9m, Tucuru\u00ed, Parauapebas, Caraj\u00e1s, Jacund\u00e1, Itupiranga, Rondon do Par\u00e1, S\u00e3o Geraldo do Araguaia.<\/p>\n\n\n\n -Outros Estados – S\u00e3o Paulo, Amazonas, Tocantins e Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n -No exterior – Alemanha, \u00c1ustria, Su\u00ed\u00e7a e Portugal. Podemos destacar a exposi\u00e7\u00e3o dos artistas pl\u00e1sticos de Marab\u00e1 no Instituto Cultural Brasileiro em Berlin.<\/p>\n\n\n\n V – Exposi\u00e7\u00f5es Locais<\/strong><\/p>\n\n\n\n A Funda\u00e7\u00e3o Casa da Cultura mant\u00e9m exposi\u00e7\u00f5es peri\u00f3dicas mensais sobre os mais variados temas nos seguintes locais:<\/p>\n\n\n\n – Funda\u00e7\u00e3o Casa da Cultura;<\/p>\n\n\n\n – Aeroporto de Marab\u00e1;<\/p>\n\n\n\n – Hall da Prefeitura Municipal;<\/p>\n\n\n\n – Galp\u00e3o de arte do Jornal Opini\u00e3o<\/p>\n\n\n\n – CAIC<\/p>\n\n\n\n – Em todas as 10 bibliotecas ramais<\/p>\n\n\n\n – Em eventos especiais da cidade<\/p>\n\n\n\n OBS.: Cerca de 90 exposi\u00e7\u00f5es anuais s\u00e3o elaboradas pela Funda\u00e7\u00e3o Casa da Cultura.<\/p>\n\n\n\n VI – Publica\u00e7\u00e3o \/ Divulga\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n Desde sua funda\u00e7\u00e3o, centenas de artigos foram publicados nos jornais locais e estaduais. \u00c9 freq\u00fcente sermos not\u00edcia nos canais de televis\u00e3o e r\u00e1dios locais, do estado e mesmo nacional.<\/p>\n\n\n\n Publicamos os seguintes trabalhos:<\/p>\n\n\n\n – Participamos da elabora\u00e7\u00e3o do primeiro livro exclusivamente sobre Marab\u00e1 – Marab\u00e1, publicado pela Prefeitura Municipal de Marab\u00e1, em 1984<\/p>\n\n\n\n – O Dom da Palavra. Marcelo Alexssandro, 1984<\/p>\n\n\n\n – Participamos da publica\u00e7\u00e3o do livreto Marab\u00e1, 1989<\/p>\n\n\n\n – Potencial Espeleoarqueol\u00f3gico da regi\u00e3o de S\u00e3o Geraldo do Araguaia, Bol. do Mus. Para. Em\u00edlio Goeldi, 1992.<\/p>\n\n\n\n – Caderno sobre a Funda\u00e7\u00e3o Casa da Cultura, 1984<\/p>\n\n\n\n – Publica\u00e7\u00e3o de 32 n\u00fameros do peri\u00f3dico Cultural O PENTA<\/p>\n\n\n\n – Cad\u00ea o nosso verde – Cartilha ecol\u00f3gica de Rildo Brasil, 1991.<\/p>\n\n\n\n – Situa\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica – Liberalino Maya, 1992<\/p>\n\n\n\n – Cordel Vamos preservar a floresta – Caveirinha, 1993.<\/p>\n\n\n\n – Flora Orqu\u00eddica da Serra dos Caraj\u00e1s, Estado do Par\u00e1. Bel\u00e9m-PA. Bol. Mus. Para. Em\u00edlio Goeldi, 1995, s\u00e9r. Bot., 11(1): 75-87<\/p>\n\n\n\n – Flora Orqu\u00eddica da Serra das Andorinhas, S\u00e3o Geraldo do Araguaia, Estado do Par\u00e1. Bel\u00e9m-PA. Bol. Mus. Para. Em\u00edlio Goeldi, 1995, s\u00e9r. Bot., 12(1): 59-74<\/p>\n\n\n\n – Flora Orqu\u00eddica do Estado do Par\u00e1. Bel\u00e9m-PA. Bol. Mus. Para. Em\u00edlio Goeldi, 1995, s\u00e9r. Bot., 12(2): 183-205.<\/p>\n\n\n\n -Hist\u00f3ria de Marab\u00e1 de Maria Virg\u00ednia Bastos de Mattos, 1996.<\/p>\n\n\n\n – Nas trilhas de Marab\u00e1 – Almir Moraes, 1998.<\/p>\n\n\n\n – Antologia Tocantina – Ademir Braz, 1998.<\/p>\n\n\n\n VII – Apoio a Grupos Ambientalistas<\/strong><\/p>\n\n\n\n Sediamos e apoiamos as seguintes institui\u00e7\u00f5es:<\/p>\n\n\n\n a) GEMA (Grupo Ecol\u00f3gico de Marab\u00e1 )<\/p>\n\n\n\n b) GEM (Grupo Espeleol\u00f3gico de Marab\u00e1)<\/p>\n\n\n\n c) FSA (Funda\u00e7\u00e3o Serra das Andorinhas )<\/p>\n\n\n\n d) SOM (Sociedade dos Orquid\u00f3filos de Marab\u00e1)<\/p>\n\n\n\n e) Conselho Municipal de Cultura desde 1995 a 1996.<\/p>\n\n\n\n VIII – Participa\u00e7\u00e3o em Entidades<\/strong><\/p>\n\n\n\n Conselho Municipal de Assist\u00eancia Social<\/p>\n\n\n\n Conselho Municipal de Cultura (de 1995 a 1996)<\/p>\n\n\n\n Conselho Municipal dos Direitos da Crian\u00e7a e do Adolescente – (CMDCA)<\/p>\n\n\n\n Esta\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica Ferreira Penna<\/p>\n\n\n\n Funda\u00e7\u00e3o Zoobot\u00e2nica de Caraj\u00e1s<\/p>\n\n\n\n Funda\u00e7\u00e3o Serra das Andorinhas<\/p>\n\n\n\n Greenpeace<\/p>\n\n\n\n Grupo Espeleol\u00f3gico Paraense<\/p>\n\n\n\n IBAMA<\/p>\n\n\n\n Instituto Cultural Brasileiro em Berlin<\/p>\n\n\n\n Instituto do Desenvolvimento Econ\u00f4mico Social do Par\u00e1 – IDESP<\/p>\n\n\n\n Museu Paraense Em\u00edlio Goeldi<\/p>\n\n\n\n Prefeitura Municipal de Marab\u00e1<\/p>\n\n\n\n Prefeitura Municipal de Melga\u00e7o<\/p>\n\n\n\n Prefeitura Municipal de Rondon do Par\u00e1<\/p>\n\n\n\n Rede Estadual de Bibliotecas<\/p>\n\n\n\n Rede Nacional de Arquivos P\u00fablicosSecretaria de Estado de Cultura<\/p>\n\n\n\n Secretaria de Estado de Educa\u00e7\u00e3o<\/p>\n\n\n\n Secretaria do Estado de Ci\u00eancia, Tecnologia e Meio Ambiente<\/p>\n\n\n\n Secret\u00e1ria Municipal de Cultura<\/p>\n\n\n\n Secret\u00e1ria Municipal de Educa\u00e7\u00e3o<\/p>\n\n\n\n Sociedade Paraense de Orquid\u00f3filos<\/p>\n\n\n\n Stadwerk Saarbr\u00fccken – Alemanha<\/p>\n\n\n\n Universidade de Bras\u00edlia<\/p>\n\n\n\n Universidade de Berlin<\/p>\n\n\n\n Universidade de S\u00e3o Paulo<\/p>\n\n\n\n Universidade Federal do Par\u00e1<\/p>\n\n\n\n IX – Outras atividades<\/strong><\/p>\n\n\n\n – Atividades de campo com desenvolvimento de projetos: Doen\u00e7a de Chagas, Plantas Medicinais, Entomologia, Avifauna, Vocabul\u00e1rio Regional, Hist\u00f3ria Oral, Lendas Regionais, Artesanato, Arqueologia e Identifica\u00e7\u00e3o de orqu\u00eddeas.<\/p>\n\n\n\n – Atividade conjunta com Museu Em\u00edlio Goeldi, no setor de arqueologia<\/p>\n\n\n\n – Orienta\u00e7\u00e3o e apoio t\u00e9cnico visando a implanta\u00e7\u00e3o de casas de cultura em Itupiranga, Brejo Grande do Araguaia, Parauapebas, Jacund\u00e1, Abel Figueiredo, S\u00e3o Geraldo do Araguaia, Melga\u00e7o e Breves.<\/p>\n\n\n\n – Amplia\u00e7\u00e3o do acervo das bibliotecas p\u00fablicas e cria\u00e7\u00e3o de 5 novas bibliotecas.<\/p>\n\n\n\n – Palestras e proje\u00e7\u00f5es de slides sobre temas culturais em escolas, clubes, empresas.<\/p>\n\n\n\n – Promo\u00e7\u00e3o do Projeto “O escritor na cidade”, criado pelo Departamento Nacional de bibliotecas com intuito de incentivar o gosto pela leitura. Estiveram em Marab\u00e1, 1992: 1\u00ba Paulo Nunes (Bel\u00e9m), 2\u00ba Reivaldo Vinas (Bel\u00e9m), 3\u00ba Br\u00e1ulio Tavares (Para\u00edba), 4\u00aa Maria L\u00facia Medeiros (Bel\u00e9m), 5\u00ba Salom\u00e3o Laredo (Bel\u00e9m), 6\u00ba Tharc\u00edsio Rocha (Rio de Janeiro); numa promo\u00e7\u00e3o exclusiva desta Secretaria, tivemos a escritora S\u00edlvia Bernadete (Rio Grande do Sul).<\/p>\n\n\n\n – Promo\u00e7\u00e3o anual da semana da crian\u00e7a, pela Biblioteca Infantil, com brincadeiras, apresenta\u00e7\u00f5es de grupos de dan\u00e7as e distribui\u00e7\u00f5es de brindes para a crian\u00e7ada.<\/p>\n\n\n\n – Promo\u00e7\u00e3o do I Recital de M\u00fasica erudita, um programa especial em comemora\u00e7\u00e3o ao dia da m\u00fasica, em 19 de novembro de 1992.<\/p>\n\n\n\n – Promo\u00e7\u00e3o anual de festejos juninos, quadrilhas, boi-bumb\u00e1 de 1984 a 1996.<\/p>\n\n\n\n – Cursos de viol\u00e3o, artesanato regional, doces regionais, confec\u00e7\u00e3o de boi-bumb\u00e1, introdu\u00e7\u00e3o \u00e0 ecologia, prepara\u00e7\u00e3o de medicamentos naturais, restaura\u00e7\u00e3o de cer\u00e2mica. Introdu\u00e7\u00e3o \u00e0 Espeleologia<\/p>\n\n\n\n – Exposi\u00e7\u00e3o de trabalhos de artistas marabaenses, na Ag\u00eancia do Banco do Brasil, na Marab\u00e1 Pioneira.<\/p>\n\n\n\n – Participa\u00e7\u00e3o na I Feira Cultural de Marab\u00e1, 1992.<\/p>\n\n\n\n – Participa\u00e7\u00e3o com exposi\u00e7\u00f5es no “Espa\u00e7o Livre” da Ch\u00e1cara Botelho<\/p>\n\n\n\n – Participa\u00e7\u00e3o e Coordena\u00e7\u00e3o das Feiras do Livro e Ci\u00eancias desde 1988<\/p>\n\n\n\n – Participa\u00e7\u00e3o na organiza\u00e7\u00e3o do FECAM (Festival da Can\u00e7\u00e3o de Marab\u00e1), desde 1988 a 1997.<\/p>\n\n\n\n – Participa\u00e7\u00e3o no F\u00f3rum Estadual de Cultura. 1989 a 1994.<\/p>\n\n\n\n – Mais de 300 artigos publicados, em diversos jornais e revistas, sobre as atividades culturais da regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n – Cria\u00e7\u00e3o do Arquivo P\u00fablico Municipal, em 1987<\/p>\n\n\n\n – Cria\u00e7\u00e3o do Laborat\u00f3rio Fotogr\u00e1fico, em 1989.<\/p>\n\n\n\n – Apresenta\u00e7\u00e3o do folclore de Marab\u00e1, no CENTUR (Bel\u00e9m), 1986.<\/p>\n\n\n\n – Apresenta\u00e7\u00e3o do Ballet Stagium, em Marab\u00e1, em 1988<\/p>\n\n\n\n – Apresenta\u00e7\u00e3o de dan\u00e7a ind\u00edgena Gavi\u00e3o, em Marab\u00e1, em 1988<\/p>\n\n\n\n – Entrega anual de diplomas a pessoas que prestam relevantes servi\u00e7os \u00e0 cultura e \u00e0 ci\u00eancia, em nossa regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n – Cursos de reciclagem manual de papel<\/p>\n\n\n\n X – P\u00fablico Envolvido<\/strong><\/p>\n\n\n\n Nestas atividades desenvolvidas pela Funda\u00e7\u00e3o envolvemos um p\u00fablico de cerca de 60.000 pessoas\/ano. O que sem d\u00favida \u00e9 surpreendente.<\/p>\n\n\n\n Fonte: Funda\u00e7\u00e3o Casa da Cultura de Marab\u00e1<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A preocupa\u00e7\u00e3o primordial da Casa da Cultura, que tem como presidente o bi\u00f3logo No\u00e9 von Atzingen desde o in\u00edcio, \u00e9 propiciar um espa\u00e7o para visita\u00e7\u00e3o, estudo e pesquisa do patrim\u00f4nio cultural, natural, hist\u00f3rico e cient\u00edfico da regi\u00e3o, visando resgat\u00e1-los, preserv\u00e1-los e difundi-los dado \u00e0s grandes modifica\u00e7\u00f5es s\u00f3cio-econ\u00f4micas pelos quais passa a regi\u00e3o e que trazem, como conseq\u00fc\u00eancia, a descaracteriza\u00e7\u00e3o dos valores culturais e naturais de nossa terra. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1436],"tags":[383],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1037"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1037"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1037\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4414,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1037\/revisions\/4414"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1037"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1037"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1037"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}