{"id":1009,"date":"2009-01-16T17:31:42","date_gmt":"2009-01-16T17:31:42","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:38","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:38","slug":"glossario_ambiental_-_t","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/glossario_ambiental\/glossario_ambiental_-_t.html","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio Ambiental – T"},"content":{"rendered":"\n

T1, T2, T3..<\/strong>. S\u00edmbolos utilizados para designar a primeira, segunda, terceira, etc., gera\u00e7\u00f5es de uma planta ancestral transformada geneticamente (T0) no processo de obten\u00e7\u00e3o de planta transg\u00eanica.<\/p>\n\n\n\n

T-90.<\/strong> \u00c9 o tempo que leva a \u00e1gua do mar para reduzir p 90% o n\u00famero de bact\u00e9rias do esgoto (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n

Tabatinga<\/strong>. Argila branca ou amarela encontrada nos cerrados e caatingas caracterizadas pela pouca fertilidade (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Tabuleiro ou Chapada<\/strong>. Formas topogr\u00e1ficas que se assemelham a planaltos, com declividade inferior a 10% (aproximadamente 6\u00b0) e a extens\u00e3o superior a 10 hectares, terminadas de forma abrupta; a chapada se caracteriza por grandes superf\u00edcies a mais de 600 metros de altitude (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA n\u00ba 004\/85).<\/p>\n\n\n\n

Taiga<\/strong>. Tipo de floresta pobre e rala.<\/p>\n\n\n\n

Talossocr\u00e1tico<\/strong>. Pertencente \u00e0 predomin\u00e2ncia ou alongamento de \u00e1reas oce\u00e2nicas em rela\u00e7\u00e3o a \u00e1reas continentais. Op\u00f5e-se a geocr\u00e1tico.<\/p>\n\n\n\n

Talude<\/strong>. (1) Plano que imita lateralmente tanto um aterro como uma escava\u00e7\u00e3o. (2) Superf\u00edcie inclinada do terreno na base de um morro ou de uma encosta do vale, onde se encontra um dep\u00f3sito de detritos (GUERRA, 1978).<\/p>\n\n\n\n

Talude continental<\/strong>. Declividade frontal da plataforma continental.<\/p>\n\n\n\n

T\u00e1lus.<\/strong> Dep\u00f3sito de sop\u00e9 de escarpas, originado principalmente por efeito da gravidade sobre fragmentos soltos. Seus constituintes s\u00e3o angulosos e disp\u00f5em-se sem acamamento regular.<\/p>\n\n\n\n

Talvegue.<\/strong> (1) Linha que passa pela parte mais profunda de um vale. (2) Linha de maior profundidade no leito fluvial. Resulta da intersec\u00e7\u00e3o dos planos das vertentes com dois sistemas de declives convergentes; \u00e9 o oposto de crista. O termo significa caminho do vale (GUERRA, 1978) (3) Linha que se segue a parte mais baixa do leito de um rio, de um canal ou de um vale (DNAEE, 1976). (4) Linha de maior declive de um vale, segundo a qual se dirigem as \u00e1guas correntes (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Tamanho efetivo da popula\u00e7\u00e3o<\/strong>. N\u00famero de indiv\u00edduos que contribuem igualmente para formar a pr\u00f3xima gera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Tanino.<\/strong> Subst\u00e2ncia complexa, sol\u00favel em \u00e1gua e adstringente, contida em certos vegetais, que se caracteriza pela propriedade de coagular as albuminas e transformar a pele em couro (Instru\u00e7\u00e3o Normativa IBDF 1\/80).<\/p>\n\n\n\n

Tanque de Res\u00edduos<\/strong>. Qualquer tanque destinado especificamente a dep\u00f3sto provis\u00f3rio dos l\u00edquidos de drenagem a lavagem de tanques e outras misturas e res\u00edduos (Lei 9966\/00).<\/p>\n\n\n\n

T\u00e1xon<\/strong>. (1) Conjunto de organismos que apresenta uma ou mais caracter\u00edsticas comuns e, portanto, unificadoras, cujas caracter\u00edsticas os distinguem de outros grupos relacionados, e que se repetem entre as popula\u00e7\u00f5es, ao longo de sua distribui\u00e7\u00e3o. Plural: taxa. (2) Termo geral para qualquer uma das categorias taxon\u00f4micas, tais como esp\u00e9cie, classe, ordem  ou divis\u00e3o. (3) Grupo de organismos em qualquer n\u00edvel, com alguma identidade formal.<\/p>\n\n\n\n

Taxonomia.<\/strong> (1) Ci\u00eancia da classifica\u00e7\u00e3o, especialmente, dos organismos. (2) Ci\u00eancia da classifica\u00e7\u00e3o dos organismos; teoria e pr\u00e1tica da descria\u00e7\u00e3o, nomenclatura e classifica\u00e7\u00e3o; o mesmo que taxionomia ou  taxinomia.<\/p>\n\n\n\n

T\u00e9cnicas de previs\u00e3o de impacto.<\/strong> Mecanismos t\u00e9cnicos formais ou informais destinados a prever  a magnitude dos impactos ambientais, isto \u00e9, a medir as futuras condi\u00e7\u00f5es de qualidade de fatores ambientais espec\u00edficos afetados por uma a\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Tecnologia da madeira<\/strong>. Aprimoramento da produ\u00e7\u00e3o e da qualidade do produto nas ind\u00fastrias madeireira, moveleira, de papel e celulose e de resinas e \u00f3leos essenciais, de forma a reduzir o consumo de mat\u00e9ria-prima.<\/p>\n\n\n\n

Tectog\u00eanese.<\/strong> Processo de dobramento e falhamento na forma\u00e7\u00e3o de montanhas e que \u00e9 completado pela morfog\u00eanese.<\/p>\n\n\n\n

Tectonismo.<\/strong> For\u00e7as oriundas do interior da Terra que atuam sobre a crosta terrestre, podendo originar dobramentos ou enrugamentos do relevo e tamb\u00e9m falhamentos, fossas, etc.<\/p>\n\n\n\n

Tect\u00f4nica<\/strong>. Ramo da geologia que estuda as estruturas, principalmente os dobramentos e os falhamentos. Tamb\u00e9m chamada geotect\u00f4nica.<\/p>\n\n\n\n

Tel\u00f3fase.<\/strong> \u00daltima fase da divis\u00e3o celular caracterizada, entre outros fatores, pela descondensa\u00e7\u00e3o dos cromossomos e reaparecimento da membrana nuclear.<\/p>\n\n\n\n

Teratog\u00eanese<\/strong>. Forma\u00e7\u00e3o de um feto anormal, monstruoso.<\/p>\n\n\n\n

Teratog\u00eanico<\/strong>. Terat\u00f4geno; agentes f\u00edsico, mec\u00e2nico ou qu\u00edmico que, aplicados sobre as c\u00e9lulas germinais (ovo e embri\u00e3o), provocam o aparecimento de formas monstruosas. Por exemplo: intoxica\u00e7\u00f5es, radia\u00e7\u00f5es, doen\u00e7as infecciosas ou agentes qu\u00edmicos.<\/p>\n\n\n\n

Terebintina<\/strong>. Nome gen\u00e9rico das resinas l\u00edquidas que se obt\u00e9m por exsuda\u00e7\u00e3o e incis\u00f5es de \u00e1rvores con\u00edferas e terebint\u00e1ceas.<\/p>\n\n\n\n

Termoclima.<\/strong> A camada de \u00e1gua na qual a temperatura muda rapidamente entre a camada de \u00e1gua quente superior (epl\u00edmnio) e a camada de \u00e1gua fria inferior (hipol\u00edmnio).<\/p>\n\n\n\n

Termodin\u00e2mica<\/strong>. Relativo ao calor e ao movimento; parte da F\u00edsica que investiga a transforma\u00e7\u00e3o da energia, particularmente dos processos que envolvem energia t\u00e9rmica.<\/p>\n\n\n\n

Termoel\u00e9trica<\/strong>. Usinas que produzem eletricidade a partir da queima de combust\u00edvel como o carv\u00e3o, o \u00f3leo  e a lenha.<\/p>\n\n\n\n

Term\u00f4metro<\/strong>. Qualquer instrumento destinado a medir temperaturas.<\/p>\n\n\n\n

Termosc\u00f3pio<\/strong>. Qualquer dispositivo capaz de acusar uma varia\u00e7\u00e3o de temperatura.<\/p>\n\n\n\n

Ter\u00f3fita.<\/strong> Designa\u00e7\u00e3o em comum \u00e0s esp\u00e9cies vegetais que t\u00eam ciclo de vida anual.<\/p>\n\n\n\n

Terra\u00e7o.<\/strong> (1) Superf\u00edcie horizontal ou levemente inclinada, constitu\u00edda por dep\u00f3sito sedimentar ou superf\u00edcie topogr\u00e1fica modelada pela eros\u00e3o fluvial, marinha ou lacustre e limitada por dois declives do mesmo sentido. \u00c9 por conseguinte uma banqueta ou patamar interrompendo um declive cont\u00ednuo (GUERRA, 1978). (2) Plan\u00edcie, em regra estreita, que margeia um rio, um lago ou o mar. Os rios, por vezes, s\u00e3o marginados por terra\u00e7os de v\u00e1rios n\u00edveis. (3) Faixa de terra sobrelevada, mais ou menos horizontal, usualmente constru\u00edda segundo ou pr\u00f3ximo das curvas de n\u00edvel, sustentada do lado inferior, por muros de pedras ou outras barreiras semelhantes e projetada para tornar o terreno apropriado para a cultura e para evitar a eros\u00e3o acelerada (ACIESP, 1980).<\/p>\n\n\n\n

Terra\u00e7os fluviais.<\/strong> Regi\u00f5es planas, mais ou menos estreitas, margeando o vale fluvial, que podem originar-se de duas formas: um rio, sofrendo um s\u00fabito rejuvenescimento, passa a erodir novamente me profundidade, modificando o car\u00e1ter de seu vale, deixando no alto os dois terra\u00e7os testemunhando o antigo leito do rio; e por ocasi\u00e3o das enchentes, as \u00e1guas erodem a por\u00e7\u00e3o superior de suas margens, escavando estreitas por\u00e7\u00f5es planas, ladeando o rio, que emergem quando as \u00e1guas descem e ser\u00e3o reativadas na \u00e9poca das grandes chuvas (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Terra\u00e7o litor\u00e2neo.<\/strong> Superf\u00edcie modelada pela eros\u00e3o marinha que se apresenta horizontal ou com pequena inclina\u00e7\u00e3o que \u00e9 formada por sedimentos.<\/p>\n\n\n\n

Terras devolutas.<\/strong> (1) Terras sujeitas \u00e0 devolu\u00e7\u00e3o aos governos municipal, estadual ou federal. S\u00e3o bens p\u00fablicos dominiais inafetados. (2) As que, inclu\u00eddas no dom\u00ednio p\u00fablico, n\u00e3o receberam qualquer uso p\u00fablico, Nacional, Estadual ou Municipal.<\/p>\n\n\n\n

Terras e territ\u00f3rios ind\u00edgenas<\/strong>. Terras tradicionalmente ocupadas pelos \u00edndios. Dividem-se em quatro grupos: (1) as habitadas em car\u00e1ter permanente; (2) as utilizadas para as atividades produtivas; (3) as imprescind\u00edveis \u00e0 preserva\u00e7\u00e3o dos recursos ambientais necess\u00e1rios a seu bem-estar; e (4) as necess\u00e1rias a sua reprodu\u00e7\u00e3o f\u00edsica e cultural, segundo seus usos, costumes e tradi\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Terra \u00famida.<\/strong> (1) \u00c1rea inundada por \u00e1gua subterr\u00e2nea ou de superf\u00edcie com uma freq\u00fc\u00eancia suficiente para sustentar vida vegetal ou aqu\u00e1tica que requeira condi\u00e7\u00f5es da satura\u00e7\u00e3o do solo (EPA, 1979). (2) \u00c1reas de p\u00e2ntano, brejo, turfeira ou \u00e1gua, natural ou artificial, permanente ou tempor\u00e1ria, parada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo as \u00e1guas do mar, cuja profundidade na mar\u00e9 baixa n\u00e3o excede seis metros (Informa\u00e7\u00e3o pessoal de Norma Crud, baseada na Confer\u00eancia de Ramsar, 1971).<\/p>\n\n\n\n

Terremoto.<\/strong> Vibra\u00e7\u00e3o ou tremor da crosta terrestre. Pode ser registrado por meio de aparelhos denominados sism\u00f3grafos. Quando a vibra\u00e7\u00e3o \u00e9 relativamente intensa, faz-se percept\u00edvel diretamente pelos sentidos. As vibra\u00e7\u00f5es fracas, apenas registr\u00e1veis com instrumentos sens\u00edveis, denominam-se microssismos.<\/p>\n\n\n\n

Terrenos de marinha<\/strong>. (1) Todos os que, banhados pelas \u00e1guas do mar ou dos rios naveg\u00e1veis, v\u00e3o at\u00e9 33 metros para a parte da terra, contatos desde o ponto a que chega a preamar m\u00e9dia. Este ponto refere-se ao estado do lugar no tempo da execu\u00e7\u00e3o do artigo 51, 14 da Lei de 15 de novembro de 1831 (Decreto 24.643\/34). (2) S\u00e3o terrenos, em uma profundidade de 33 metros, medidos horizontalmente, para a parte da terra, da posi\u00e7\u00e3o da linha do preamar m\u00e9dio de 1831, que estejam situados no continente, na costa mar\u00edtima e nas margens dos rios e lagoas at\u00e9 onde se fa\u00e7a sentir a influ\u00eancia das mar\u00e9s ou estejam contornando as ilhas situadas em zona onde se fa\u00e7a sentir a influ\u00eancia das mar\u00e9s; a influ\u00eancia das mar\u00e9s \u00e9 caracterizada pela oscila\u00e7\u00e3o peri\u00f3dica de 5 cent\u00edmetros, pelo menos, do n\u00edvel das \u00e1guas, que ocorra em qualquer \u00e9poca do ano (Decreto-Lei 9.760\/46).<\/p>\n\n\n\n

Terr\u00edgeno.<\/strong> Dep\u00f3sito formado por material de destrui\u00e7\u00e3o, eros\u00e3o, etc., da superf\u00edcie da terra firme e sedimentada, tanto no continente como no fundo dos mares.<\/p>\n\n\n\n

Territ\u00f3rio<\/strong>. (1) Terreno mais ou menos extenso. Por\u00e7\u00e3o da superf\u00edcie terrestre pertencente a um pa\u00eds, estado, munic\u00edpio, distrito. Regi\u00e3o sob a jurisdi\u00e7\u00e3o de uma autoridade. (2) Regi\u00e3o um tanto populosa, mas sem habitantes em n\u00famero suficiente para constituir um Estado, sendo pois administrada pela Uni\u00e3o. (3) \u00c1rea certa da superf\u00edcie de terra que cont\u00e9m a na\u00e7\u00e3o, dentro de cujas fronteiras o Estado exerce a sua soberania, e que compreende o solo, rios, lagos, mares interiores, \u00e1guas adjacentes, golfos, ba\u00edas e portos.<\/p>\n\n\n\n

Textura.<\/strong> Aspecto menor inerente \u00e0 rocha, que depende do tamanho, da forma, do arranjo e da distribui\u00e7\u00e3o dos seus componentes. Por exemplo: textura equigranular, textura porfir\u00edtica. Em madeira, refere-se ao di\u00e2metro relativo e \u00e0 varia\u00e7\u00e3o em di\u00e2metro dos elementos nas camadas de crescimento.<\/p>\n\n\n\n

Toler\u00e2ncia<\/strong>. (1) Em resist\u00eancia de plantas a doen\u00e7as, refere-se \u00e0 compara\u00e7\u00e3o entre quantidade de doen\u00e7a e efeito no rendimento. (2) Nos estudos ambientais, toler\u00e2ncia \u00e9 a capacidade de um sistema ambiental absorver determinados impactos de dura\u00e7\u00e3o e intensidade tais que sua qualidade e sua estabilidade n\u00e3o sejam afetadas a ponto de torn\u00e1-lo impr\u00f3prio aos usos a que se destina. (3) Em estudos ecol\u00f3gicos e geogr\u00e1ficos, \u00e9 a amplitude de condi\u00e7\u00f5es f\u00edsico-qu\u00edmicas em que um determinado ec\u00f3tipo, esp\u00e9cie, g\u00eanero, fam\u00edlia, etc., de plantas ou animais pode crescer naturalmente, na aus\u00eancia de competi\u00e7\u00e3o (ACIESP, 1980).<\/p>\n\n\n\n

Tomada d\u00b4\u00e1gua.<\/strong> Estrutura ou local cuja finalidade \u00e9 controlar, regular, derivar e receber \u00e1gua, diretamente da fonte por uma entrada d\u00b4\u00e1gua constru\u00edda a montante (DNAEE, 1976).<\/p>\n\n\n\n

Tombamento.<\/strong> (1) Forma de interven\u00e7\u00e3o do Estado na propriedade privada, limitada de exerc\u00edcio de direito de utiliza\u00e7\u00e3o, gratuita, permanente e ineleg\u00e1vel, destinada \u00e0 preserva\u00e7\u00e3o, sob regime especial de cuidados, dos bens de valor hist\u00f3rico, arqueol\u00f3gico, art\u00edstico ou paisag\u00edstico. Os bens tomados, m\u00f3veis ou im\u00f3veis, permanecem sob dom\u00ednio e posse particulares, mas sua utiliza\u00e7\u00e3o passa a ser disciplinada (MOREIRA NETO, 1976). (2) \u00c9 uma medida administrativa de prote\u00e7\u00e3o aos bens de valor art\u00edstico, cultural ou natural. (3) Uma das primeiras formas administrativas de prote\u00e7\u00e3o ao patrim\u00f4nio hist\u00f3rico, art\u00edstico, cultural ou natural.<\/p>\n\n\n\n

Topo de morro, monte, montanha, serra ou cume. <\/strong>(1) Diz-se da parte mais elevada de um morro ou de uma eleva\u00e7\u00e3o. Usa-se, algumas vezes, como sin\u00f4nimo de cume (GUERRA, 1978). (2) Parte mais alta do morro, monte, montanha ou serra (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA n\u00ba 04 de 18.09.85).<\/p>\n\n\n\n

Topografia<\/strong>. Descri\u00e7\u00e3o ou delinea\u00e7\u00e3o minuciosa de uma localidade. Configura\u00e7\u00e3o do relevo de um terreno com a posi\u00e7\u00e3o de seus acidentes naturais ou artificiais. Descri\u00e7\u00e3o anat\u00f4mica e minuciosa de qualquer parte do organismo humano.<\/p>\n\n\n\n

Topologia<\/strong>. Rela\u00e7\u00f5es espaciais existentes entre as entidades: conectividade, contiguidade, proximidade.<\/p>\n\n\n\n

Tora<\/strong>. Parte do tronco de uma \u00e1rvore, livre de ramifica\u00e7\u00e3o, suscet\u00edvel de ser industrializada, sob qualquer forma (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n

Toxafeno.<\/strong> Mistura complexa de derivados do canfeno clorado, contendo cerca de 68% de cloro. Insol\u00favel na \u00e1gua, mas altamente sol\u00favel nos solventes org\u00e2nicos e \u00f3leos, sendo empregado largamente no controle de insetos. Possui uma elevada persist\u00eancia no ambiente e \u00e9 altamente t\u00f3xico para os peixes.<\/p>\n\n\n\n

T\u00f3xico<\/strong>. (1) Venenoso; subst\u00e2ncia ou agente venenoso. (2) Subst\u00e2ncia qu\u00edmica ou biol\u00f3gica capaz de provocar envenenamento.<\/p>\n\n\n\n

Toxidez. Ou toxicidade.<\/strong> (1) Capacidade de uma toxina ou subst\u00e2ncia venenosa produzir dano a um organismo animal. (2) A qualidade ou grau de ser venenoso ou danoso \u00e0 vida animal ou vegetal (The World Bank, 1978).<\/p>\n\n\n\n

Toxicidade aguda. <\/strong>Qualquer efeito venenoso produzido dentro de um certo per\u00edodo de tempo, usualmente de 24-96 horas, que resulte em dano biol\u00f3gico severo e, \u00e0s vezes, em morte (The World Bank, 1978).<\/p>\n\n\n\n

Toxicidade oral<\/strong>. Capacidade de uma subst\u00e2ncia qu\u00edmica ou biol\u00f3gica de provocar dano quando ingerida pela boca (ACIESP, 1980).<\/p>\n\n\n\n

Tra\u00e7ador.<\/strong> (1) Subst\u00e2ncia qu\u00edmica (fluoresce\u00edna) ou radioativa (sodium 24, tritium) mistura \u00e0 \u00e1gua para que se estude seu caminhamento (LEMAIRE & LEMAIRE, 1975). (2) Subst\u00e2ncia facilmente detect\u00e1vel, que pode ser adicionada em pequenas quantidades a correntes de \u00e1guas superficiais ou subterr\u00e2neas para evidenciar as trajet\u00f3rias de part\u00edculas ou para medir diversas caracter\u00edsticas do escoamento, como velocidade, tempo de percurso, dilui\u00e7\u00e3o, etc. (DNAEE, 1976).<\/p>\n\n\n\n

Transg\u00eanicos<\/strong>. Os transg\u00eanicos resultam de experimentos de engenharia gen\u00e9tica nos quais o material gen\u00e9tico \u00e9 movido de um organismo a outro, visando a obten\u00e7\u00e3o de caracter\u00edsticas espec\u00edficas. Em programas tradicionais de cruzamentos, esp\u00e9cies diferentes n\u00e3o se cruzam entre si. Com essas t\u00e9cnicas transg\u00eanicas, materiais g\u00eanicos de esp\u00e9cies divergentes podem ser incorporados por uma outra esp\u00e9cie de modo eficaz.<\/p>\n\n\n\n

Transgress\u00e3o.<\/strong> Fen\u00f4meno de avan\u00e7o progressivo do mar sobre as \u00e1reas continentais, levando \u00e0 submers\u00e3o, em conseq\u00fc\u00eancia da subida do n\u00edvel do mar, da subsid\u00eancia do continente ou pelo movimento vertical de ambos. A transgress\u00e3o, assim como a regress\u00e3o, tem-se alternando atrav\u00e9s dos tempos geol\u00f3gicos, constiuindo-se inclusive em crit\u00e9rio para classifica\u00e7\u00f5es estratigr\u00e1ficas.<\/p>\n\n\n\n

Tratamento.<\/strong> Processo artificial de depura\u00e7\u00e3o e remo\u00e7\u00e3o das impurezas, subst\u00e2ncias e compostos qu\u00edmicos de \u00e1gua captada dos cursos naturais, de modo a torn\u00e1-la pr\u00f3pria ao consumo humano, ou de qualquer tipo de efluente l\u00edquido, de modo a adequar sua qualidade para a disposi\u00e7\u00e3o final.<\/p>\n\n\n\n

Tratamento aer\u00f3bio<\/strong>. O mesmo que tratamento por oxida\u00e7\u00e3o biol\u00f3gica, em presen\u00e7a de oxig\u00eanio (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n

Tratamento biol\u00f3gico<\/strong>. Forma de tratamento de \u00e1gua residu\u00e1ria na qual a a\u00e7\u00e3o de microorganismos \u00e9 intensificada para estabilizar e oxidar a mat\u00e9ria org\u00e2nica (ACIESP, 1980).<\/p>\n\n\n\n

Tratamento completo.<\/strong> No sentido gen\u00e9rico, o processamento da \u00e1gua residu\u00e1ria de origem dom\u00e9stica ou industrial, por meio de um tratamento prim\u00e1rio, secund\u00e1rio e terci\u00e1rio. Pode incluir outros tipos especiais de tratamento e desinfec\u00e7\u00e3o. Envolve a remo\u00e7\u00e3o de uma alta percentagem de mat\u00e9ria suspensa coloidal e mat\u00e9ria org\u00e2nica dissolvida (ACIESP, 1980).<\/p>\n\n\n\n

Tratamento da \u00e1gua.<\/strong> (1) Conjunto de procedimentos para converter \u00e1gua impura em \u00e1gua pot\u00e1vel ou utiliz\u00e1vel pela ind\u00fastria ou agricultura. As instala\u00e7\u00f5es destinadas para tratamento s\u00e3o denominadas depuradoras ou purificadoras, e recebem o nome de dessalinizadoras quando tratam a \u00e1gua do mar. (2) \u00c9 o conjunto de a\u00e7\u00f5es destinadas a alterar as caracter\u00edsticas f\u00edsicas e\/ou qu\u00edmicas e\/ou biol\u00f3gicas da \u00e1gua, de modo a satisfazer o Padr\u00e3o de Potabilidade (ACIESP, 1980).<\/p>\n\n\n\n

Tratamento de lixo.<\/strong> Conjunto de procedimentos destinados \u00e0 redu\u00e7\u00e3o e elimina\u00e7\u00e3o ou ao reaproveitamento dos res\u00edduos procedentes da ind\u00fastria, com\u00e9rcio ou das resid\u00eancias. Em geral, o lixo \u00e9 separado, comprimido, triturado e incinerado.  Os detritos radioativos, por sua vez, s\u00e3o enterrados em \u00e1reas especiais.<\/p>\n\n\n\n

Trekking.<\/strong> (1) Passeios ou caminhadas por trilhas em montanhas ou florestas. (2) Caminhadas longas com dura\u00e7\u00e3o m\u00e9dia de dois a cinco dias, utilizando-se de estruturas r\u00fasticas durante o percurso.<\/p>\n\n\n\n

Trick<\/strong>. Uma asa-delta motorizada, que vem equipada com rodas para facilitar decolagens e pousos, mas tamb\u00e9m pode ser acoplada a flutuadores. Tem capacidade para duas pessoas.<\/p>\n\n\n\n

Tropical.<\/strong> (1) Pertencente ou referente aos tr\u00f3picos. Situado entre os tr\u00f3picos. Que vive nos tr\u00f3picos. Relativo aos tr\u00f3picos ou \u00e0s regi\u00f5es da zona t\u00f3rrida. Relativo ao clima dessas regi\u00f5es. Abrasador (calor). (2) Regi\u00e3o, clima ou vegeta\u00e7\u00e3o das \u00e1reas entre os tr\u00f3picos; na Linha do Equador.<\/p>\n\n\n\n

Tr\u00f3pico<\/strong>. Cada um dos dois c\u00edrculos menores da Terra, paralelos ao Equador (paralelos terrestres), o do Hemisf\u00e9rio Norte denominado de C\u00e2ncer e o do Hemisf\u00e9rio Sul, Capric\u00f3rnio.<\/p>\n\n\n\n

Tropismo.<\/strong> Movimento orientado das plantas em resposta a certos est\u00edmulos ambientais, como a luz e a for\u00e7a gravitacional.<\/p>\n\n\n\n

Tsunami.<\/strong> (1) Ondas de grande per\u00edodo e pequenas amplitudes, produzidas por terremoto ou erup\u00e7\u00e3o vulc\u00e2nica submarina, que podem viajar milhares de quil\u00f4metros. Essas ondas, embora tenham comprimentos de onda de 160 a 200km, possuem amplitudes inferiores a 1m e o seu efeito destruidor adv\u00e9m da grande velocidade de propaga\u00e7\u00e3o que, em mares profundos, pode atingir 700 a 900 km\/h. (2) De origem japonesa  tsunami designa ondas oce\u00e2nicas de grande altura. Embora sejam erroneamente denominadas de ondas de mar\u00e9s, as tsunamis n\u00e3o s\u00e3o causadas por influ\u00eancia das for\u00e7as de mar\u00e9 (for\u00e7as astron\u00f4micas de atra\u00e7\u00e3o do Sol e da Lua). (3) Tssunamis s\u00e3o ondas de grande energia geradas por abalos s\u00edsmicos. T\u00eam sua origem em maremotos, erup\u00e7\u00f5es vulc\u00e2nicas e nos diversos tipos de movimentos das placas do fundo submarino.<\/p>\n\n\n\n

Tundra.<\/strong>  Regi\u00e3o ao redor dos p\u00f3los terrestres desprovida de \u00e1rvores. \u00c9 bem desenvolvida no Hemisf\u00e9rio Norte e muito freq\u00fcente ao norte do C\u00edrculo Polar \u00c1rtico.<\/p>\n\n\n\n

Turbidez<\/strong>. Medida da transpar\u00eancia de uma amostra ou corpo d\u00b4\u00e1gua, em termos da redu\u00e7\u00e3o de penetra\u00e7\u00e3o da luz, devido \u00e0 presen\u00e7a de mat\u00e9ria em suspens\u00e3o ou subst\u00e2ncias coloidais. Mede a n\u00e3o propaga\u00e7\u00e3o da luz na \u00e1gua. \u00c9 o resultado da maior ou menor presen\u00e7a de subst\u00e2ncias coloidais na \u00e1gua (Amar\u00edlio Pereira de Souza, informa\u00e7\u00e3o pessoal, 1986).<\/p>\n\n\n\n

Turbidito<\/strong>. Dep\u00f3sito sedimentar formado por correntes de turbidez. Na maioria dos casos, os turbiditos s\u00e3o marinhos e formam-se na regi\u00e3o de sop\u00e9 do talude continental, mas h\u00e1 tamb\u00e9m turbiditos lacustres. \u00c9 um dep\u00f3sito caracter\u00edstico de f\u00e1cies flysch de seq\u00fc\u00eancias sedimentares geossinclinais.<\/p>\n\n\n\n

Turfa<\/strong>. (1) Res\u00edduo carbonoso castanho escuro ou preto produzido por decomposi\u00e7\u00e3o parcial de plantas em \u00e1reas pantanosas. Em geral, os fragmentos de plantas vasculares das turfas conservam ainda as estruturas que permitem identificar as plantas que lhes deram origem. Corresponde \u00e0 primeira etapa de incarboniza\u00e7\u00e3o (processo de perda de vol\u00e1teis como O, H e N enriquecendo-se relativamente em C, levando-se atrav\u00e9s de fases sucessivas de matura\u00e7\u00e3o \u00e0 forma\u00e7\u00e3o do carv\u00e3o ou hulha. (2) Dep\u00f3sito recente de carv\u00f5es, formado principalmente em regi\u00f5es de clima frio ou temperado, onde os vegetais antes do apodrecimento s\u00e3o carbonizados. Estas transforma\u00e7\u00f5es exigem que a \u00e1gua seja l\u00edmpida e o local n\u00e3o muito profundo. A turfa \u00e9 uma mat\u00e9ria lenhosa, que perdeu parte de seu oxig\u00eanio por ocasi\u00e3o de carboniza\u00e7\u00e3o, assim transfomando-se em carv\u00e3o, cujo valor econ\u00f4mico como combust\u00edvel \u00e9, no entanto, pequeno (GUERRA, 1978). (3) Solo altamente org\u00e2nico, mais de 50% combust\u00edvel, de restos vegetais pouco decompostos, cujas estruturas s\u00e3o ainda bem reconhec\u00edveis, devido \u00e0s condi\u00e7\u00f5es anaer\u00f3bias, frias, \u00e1cidas, embebidas de \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

Turismo cultural<\/strong>. Tipo de turismo que n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 de visitas a museus, lugares hist\u00f3ricos, feiras de artesanato, ou espet\u00e1culos determinados. P\u00f5e em relevo tamb\u00e9m formas especiais de rela\u00e7\u00e3o entre o visitante e o visitado, entre o turista e o meio ambiente a que chega, permitindo-lhe uma vis\u00e3o de seu presente e uma s\u00edntese de seu passado hist\u00f3rico. \u00c9 o turismo que concorre para a valoriza\u00e7\u00e3o de lugares e monumentos hist\u00f3ricos, \u00e0 salvaguarda de obras de arte, \u00e0 conserva\u00e7\u00e3o dos santu\u00e1rios naturais, \u00e0 manuten\u00e7\u00e3o de formas tradicionais de artesanato e de folclore aut\u00eanticos dos povos.<\/p>\n\n\n\n

Turismo de aventura<\/strong>. Turismo que pressup\u00f5e uma programa\u00e7\u00e3o de atividades de participa\u00e7\u00e3o, onde o turista passa a ser protagonista, necessita de instala\u00e7\u00f5es, equipamentos, servi\u00e7os auxiliares e guias especializados. Viagens em que predomina a busca do desconhecido, as aventuras rom\u00e2nticas, de ca\u00e7a, de conquista, de acidentes geomorfol\u00f3gicos e assemelhados.<\/p>\n\n\n\n

Turismo natural.<\/strong> Viagens para \u00e1reas naturais, com o objetivo de vivenciar o contato com a natureza..<\/p>\n\n\n\n

Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Gloss\u00e1rio ambiental com a letra T. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1432],"tags":[185,150],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1009"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1009"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1009\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5642,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1009\/revisions\/5642"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1009"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1009"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1009"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}