{"id":1008,"date":"2009-01-16T17:16:43","date_gmt":"2009-01-16T17:16:43","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:41","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:41","slug":"glossario_ambiental_-_s","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/glossario_ambiental\/glossario_ambiental_-_s.html","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio Ambiental – S"},"content":{"rendered":"\n
S1, S2, S3..<\/strong>. S\u00edmbolos para denominar a primeira, segunda, terceira, etc, gera\u00e7\u00f5es de autofecunda\u00e7\u00e3o a partir de uma planta original (S0).<\/p>\n\n\n\n Saibro<\/strong>. Rocha proveniente da decomposi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica incompleta de rochas feldsp\u00e1ticas leucogran\u00edticas (granitos e gnaisses), conservando vest\u00edgios da estrutura original. O saibro comum \u00e9 muito poroso e perme\u00e1vel e \u00e9 desmont\u00e1vel mecanicamente (enxada). Quando \u00e9 mais resistente, s\u00f3 \u00e9 desmont\u00e1vel com picareta e resulta num produto conhecido como saibr\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Sais biog\u00eanicos<\/strong>. Os mais dissolvidos, essenciais para a vida.<\/p>\n\n\n\n Sal-gema<\/strong>. Tipo de mineral encontrado no subsolo alagoano.<\/p>\n\n\n\n Salina<\/strong>. Terreno onde se faz entrar a \u00e1gua do mar para retirar, por evapora\u00e7\u00e3o, o sal marinho que ela cont\u00e9m. Mina de sal-gema (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Salinidade.<\/strong> (1) Teor de subst\u00e2ncias salinas em um l\u00edquido. (2) Medida de concentra\u00e7\u00e3o de sais minerais dissolvidos na \u00e1gua (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Saliniza\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Aumento do teor de subst\u00e2ncias salinas no solo, que resulta geralmente da m\u00e1 aplica\u00e7\u00e3o das tecnologias de irriga\u00e7\u00e3o. (2) Conseq\u00fc\u00eancia da irriga\u00e7\u00e3o em zonas \u00e1ridas e semi-\u00e1ridas. As \u00e1guas das chuvas cont\u00eam sempre sais minerais dissolvidos, que se depositam no solo quando ele evapora. A drenagem deficiente das culturas aliada \u00e0 eleva\u00e7\u00e3o do len\u00e7ol fre\u00e1tico no n\u00edvel do solo tamb\u00e9m pode gerar a saliniza\u00e7\u00e3o dos terrenos, tornando-os impr\u00f3prios para agricultura.<\/p>\n\n\n\n Salobra<\/strong>. Ecossistemas em que se misturam as \u00e1guas doces e salgadas, em quantidades vari\u00e1veis. Influem na taxa de salinidade as chuvas, as mar\u00e9s ou a aflu\u00eancia dos rios. De uma hora para outra, a \u00e1gua salobra pode ficar hipersalgada com rela\u00e7\u00e3o aos oceanos. Esse fen\u00f4meno pode matar algumas esp\u00e9cies e causar pulula\u00e7\u00e3o (prolifera\u00e7\u00e3o excessiva) de outras mais adaptadas. Um pequeno crust\u00e1ceo reage singularmente a esse processo: diminui a sua superf\u00edcie corporal. Outro entra em hiberna\u00e7\u00e3o nos per\u00edodos de alta salinidade. <\/p>\n\n\n\n Sambaquis.<\/strong> (1) Palavra da l\u00edngua tupi, usada no Brasil para designar os amontoados de conchas ou concheiros, muitos deles com interesse arqueol\u00f3gico. (2) Designa\u00e7\u00e3o dada a antiq\u00fc\u00edssimos dep\u00f3sitos situados ora na costa, ora em lagos ou rios do litoral, e formados de mont\u00f5es de conchas, restos de cozinha e esqueletos amontoados por tribos selvagens que habitaram o litoral americano em \u00e9poca pr\u00e9-hist\u00f3rica. Sin\u00f4nimos: no Par\u00e1, cerambi, mina; em S\u00e3o Paulo e Santa Catarina – casqueira, concheira ou ostreira; em outros pontos do Pa\u00eds – sambaqui, berbigueira, caieira, caldeira ou ilha de casca. (3) S\u00e3o monumentos arqueol\u00f3gicos compostos de ac\u00famulo de moluscos marinhos, fluviais ou terrestres, feitos pelos \u00edndios. Nesses jazidos de conchas se encontram, correntemente, ossos humanos, objetos l\u00edticos e pe\u00e7as de cer\u00e2mica. Os sambaquis s\u00e3o objetos de especial prote\u00e7\u00e3o, dado o seu m\u00faltiplo significado.<\/p>\n\n\n\n Saneamento.<\/strong> (1) Conjunto de medidas adotadas em rela\u00e7\u00e3o ao meio, com a finalidade de criar condi\u00e7\u00f5es favor\u00e1veis \u00e0 manuten\u00e7\u00e3o do meio e da sa\u00fade das popula\u00e7\u00f5es. (2) O controle de todos os fatores do meio f\u00edsico do homem que exercem efeito delet\u00e9rio sobre seu bem-estar f\u00edsico, mental ou social (Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade, apud ACIESP, 1980). (3) A\u00e7\u00e3o ou efeito de tornar s\u00e3o, isto \u00e9, favor\u00e1vel \u00e0 vida e \u00e0 sa\u00fade, um elemento qualquer. Em gest\u00e3o ambiental, aplica-se principalmente aos recursos naturais que servem de corpos receptores dos impactos produzidos pela a\u00e7\u00e3o do homem, a saber: ar, \u00e1gua e solo.<\/p>\n\n\n\n Saneamento ambiental.<\/strong> (1) Conjunto de a\u00e7\u00f5es que tendem a conservar e melhorar as condi\u00e7\u00f5es do meio ambiente em benef\u00edcio da sa\u00fade (SAHOP, 1978). (2) \u00c9 a aplica\u00e7\u00e3o dos princ\u00edpios da Engenharia, da Medicina, da Biologia e da F\u00edsica no controle do ambiente, com aquelas modifica\u00e7\u00f5es origin\u00e1rias da prote\u00e7\u00e3o e das medidas porventura desej\u00e1veis ou necess\u00e1rias para instituir as condi\u00e7\u00f5es \u00f3timas de sa\u00fade e bem-estar (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Saneamento b\u00e1sico<\/strong>. (1) \u00c9 a solu\u00e7\u00e3o dos probelmas relacionados estritamente com o abastecimento de \u00e1gua e disposi\u00e7\u00e3o dos esgotos de uma comunidade. H\u00e1 quem defenda a inclus\u00e3o do lixo e outros problemas que terminar\u00e3o por tornar sem sentido o voc\u00e1bulo ‘b\u00e1sico’ do t\u00edtulo do verbete (CARVALHO, 1981). (2) Conjunto de instala\u00e7\u00f5es e opera\u00e7\u00f5es destinadas a garantir \u00e1gua pot\u00e1vel de boa qualidade, a coleta e tratamento dos esgotos, a drenagem da \u00e1gua pluvial e a coleta e disposi\u00e7\u00e3o final do lixo.<\/p>\n\n\n\n Sapropel<\/strong>. Sedimento depositado em lago, estu\u00e1rio ou mar, consistindo principalmente em restos org\u00e2nicos derivados de plantas ou animais aqu\u00e1ticos. Forma-se pela aus\u00eancia de decomposi\u00e7\u00e3o intensa e por destila\u00e7\u00e3o a seco de mat\u00e9ria graxosa, sob press\u00e3o e temperatura elevadas. Por diag\u00eanese, o sapropel passa a sapropelito.<\/p>\n\n\n\n Saturnismo.<\/strong> Termo usado para designar os sintomas de envenenamento por chumbo.<\/p>\n\n\n\n Savana<\/strong>. As savanas s\u00e3o grandes plan\u00edcies cobertas de vegeta\u00e7\u00e3o, limitadas em geral pela zona das florestas equatoriais, de clima mais seco e caracterizado pela altern\u00e2ncia da esta\u00e7\u00e3o seca e da \u00famida. Em geral a seca que tem a dura\u00e7\u00e3o de 5 a 6 meses, exclui das savanas as formas arb\u00f3reas da vegeta\u00e7\u00e3o. Esta se reduz ent\u00e3o a grandes ervas, geralmente gram\u00edneas de desenvolvimento r\u00e1pido, que constituem por vezes espessas moitas. Essas formas de vegeta\u00e7\u00e3o existem no Sud\u00e3o, ao norte do M\u00e9xico e ao sul da floresta Amaz\u00f4nica (aqui conhecida como cerrados ou campos sujos) (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Sazonal<\/strong>. Relativo \u00e0 esta\u00e7\u00e3o do ano, \u00e0 sazonalidade.<\/p>\n\n\n\n Sebes<\/strong>. Tapume de ramos ou varas para vedar terrenos.<\/p>\n\n\n\n Seca Contingente ou Contingencial<\/strong>. \u00c9 a seca eventual, duvidosa, incerta, que pode ou n\u00e3o ocorrer durante o per\u00edodo normalmente chuvoso. Constitui um s\u00e9rio risco para a agropecu\u00e1ria devido a sua imprevisibilidade. \u00c9 resultante da irregularidade e da variabilidade espacial e temporal das precipita\u00e7\u00f5es pluviom\u00e9tricas durante a esta\u00e7\u00e3o normalmente chuvosa. Ocorre quando o suprimento de umidade das precipita\u00e7\u00f5es \u00e9 insuficiente para atender \u00e0s necessidades h\u00eddricas das plantas (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n Seca Sazonal.<\/strong> Per\u00edodo do ano no qual n\u00e3o ocorrem, normalmente precipita\u00e7\u00f5es pluviom\u00e9tricas significativas. As chuvas desse per\u00edodo dificilmente ultrapassam 10 % do total de precipita\u00e7\u00f5es registrada durante todo o ano. \u00c9 previs\u00edvel e bem definida quanto ao per\u00edodo de ocorr\u00eancia natural, com dura\u00e7\u00e3o aproximada de seis meses, podendo chegar at\u00e9 oito meses em algumas \u00e1reas. Ocorre em \u00e1reas com esta\u00e7\u00f5es seca e \u00famida bem definidas, como na maior parte dos tr\u00f3picos (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n Sedimentar<\/strong>. Da natureza do sedimento.<\/p>\n\n\n\n Sedimenta\u00e7\u00e3o.<\/strong> Em Geologia. Processo pelo qual se verifica a deposi\u00e7\u00e3o de sedimentos ou de subst\u00e2ncias que poder\u00e3o vir a ser mineralizados. Os dep\u00f3sitos sedimentares s\u00e3o resultantes da desagrega\u00e7\u00e3o ou mesmo da decomposi\u00e7\u00e3o de rochas primitivas. Esses dep\u00f3sitos podem ser de origem fluvial, marinha, glaci\u00e1ria, e\u00f3lica, lacustre, etc. (GUERRA, 1978). Em Engenharia Sanit\u00e1ria. (1) Em tratamento de despejos l\u00edquidos, a deposi\u00e7\u00e3o de s\u00f3lidos pela a\u00e7\u00e3o da gravidade (The World Bank, 1978). (2) Processo de deposi\u00e7\u00e3o, pela a\u00e7\u00e3o da gravidade, de material suspenso, levado pela \u00e1gua, \u00e1gua residu\u00e1ria ou outros l\u00edquidos. \u00c9 obtido normalmente pela redu\u00e7\u00e3o da velocidade do l\u00edquido abaixo do ponto a partir do qual pode transportar o material suspenso. Tamb\u00e9m chamada decanta\u00e7\u00e3o ou clarifica\u00e7\u00e3o (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Sedimento<\/strong>. Termo gen\u00e9rico para qualquer material particulado depositado por agente natural de transporte, como vento ou \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n Segrega\u00e7\u00e3o<\/strong>. Separa\u00e7\u00e3o dos cromossomos parentais na meiose.<\/p>\n\n\n\n Segrega\u00e7\u00e3o transgressiva.<\/strong> Aparecimento de indiv\u00edduos em gera\u00e7\u00f5es segregantes, com fen\u00f3tipos diferentes dos progenitores com rela\u00e7\u00e3o a um ou mais caracteres.<\/p>\n\n\n\n Seixo rolado<\/strong>. Part\u00edculas ou pedras desgastadas pela \u00e1gua, com forma arredondada, que se acumulam no leito ou em margens de rios.<\/p>\n\n\n\n Sele\u00e7\u00e3o.<\/strong> Em gen\u00e9tica, \u00e9 a contribui\u00e7\u00e3o diferenciada de descendentes, por gen\u00f3tipos distintos da mesma popula\u00e7\u00e3o, para a pr\u00f3xima gera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Sele\u00e7\u00e3o natural.<\/strong> (1) Conjunto de fatores ambientais capazes de interferir na capacidade de sobreviv\u00eancia e de reprodu\u00e7\u00e3o de seres vivos. (2) Fundamento da teoria darwiniana para explicar a evolu\u00e7\u00e3o; os caracteres que persistem em uma popula\u00e7\u00e3o s\u00e3o os mais bem adaptados ao ambiente porque os organismos que disp\u00f5em de tais caracteres est\u00e3o mais aptos a sobreviver e se reproduzir.<\/p>\n\n\n\n Sele\u00e7\u00e3o natural.<\/strong> Sele\u00e7\u00e3o (press\u00e3o seletiva) exercida pelo conjunto de fatores ambientais bi\u00f3ticos e abi\u00f3ticos sobre o indiv\u00edduo. A sele\u00e7\u00e3o natural atua sobre o fen\u00f3tipo, de maneira discriminativa. H\u00e1 tr\u00eas tipos principais de sele\u00e7\u00e3o natural: 1) sele\u00e7\u00e3o estabilizadora; 2) sele\u00e7\u00e3o direcional; e 3) sele\u00e7\u00e3o disruptiva.<\/p>\n\n\n\n Selvagem<\/strong>. Qualquer esp\u00e9cie n\u00e3o-dom\u00e9stica.<\/p>\n\n\n\n Semente<\/strong>. Toda e qualquer estrutura vegetal utilizada na propaga\u00e7\u00e3o de uma cultivar (Lei 9.456\/97).<\/p>\n\n\n\n Semente b\u00e1sica<\/strong>. Aquela resultante da multiplica\u00e7\u00e3o da semente gen\u00e9tica ou b\u00e1sica, realizada de forma a garantir sua identidade e pureza gen\u00e9tica, sob a responsabilidade da entidade que a criou ou a introduziu.<\/p>\n\n\n\n Semente bot\u00e2nica<\/strong>. Unidade de reprodu\u00e7\u00e3o sexuada desenvolvida a partir de um \u00f3vulo fertilizado.<\/p>\n\n\n\n Semente certificada<\/strong>. Aquela resultante da multiplica\u00e7\u00e3o de semente b\u00e1sica, registrada ou certificada, produzida em campo espec\u00edfico, de acordo com as normas estabelecidas pela entidade certificadora.<\/p>\n\n\n\n Semente gen\u00e9tica.<\/strong> Aquela produzida sob a responsabilidade e o controle direto do melhorista e que preserva suas caracter\u00edsticas de pureza gen\u00e9tica.<\/p>\n\n\n\n Semente recalcitrante.<\/strong> Aquela que n\u00e3o sofre a desidrata\u00e7\u00e3o durante a matura\u00e7\u00e3o. Quando \u00e9 liberada da planta m\u00e3e, apresenta altos n\u00edveis de teor de umidade. \u00c9 sens\u00edvel ao dessecamento e morre se o conte\u00fado de umidade for reduzido abaixo do ponto cr\u00edtico, usualmente um valor relativamente alto. Essa categoria \u00e9 tamb\u00e9m sens\u00edvel \u00e0 baixas temperaturas.<\/p>\n\n\n\n Senesc\u00eancia<\/strong>. Processo natural de envelhecimetno; per\u00edodo pr\u00f3ximo ao fim do ciclo de vida de um organismo.<\/p>\n\n\n\n Sensoriamento.<\/strong> Observa\u00e7\u00e3o das condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas e geol\u00f3gicas da Terra, por meio de sat\u00e9lites sensores, com o fim de levantar, mapear ou controlar acidentes geol\u00f3gicos.<\/p>\n\n\n\n Sensoriamento remoto<\/strong>. (1) Coleta e an\u00e1lise de dados relativos a fen\u00f4menos ocorridos sobre a superf\u00edcie terrestre, acima ou abaixo dela, e ainda nos oceanos; os dados s\u00e3o transmitidos na forma de imagens, que podem ser obtidas atrav\u00e9s de fotografias a\u00e9reas, radares ou sat\u00e9lites. (2) An\u00e1lise das condi\u00e7\u00f5es geol\u00f3gicas, clim\u00e1ticas e ambientais da Terra com utiliza\u00e7\u00e3o de sensores \u00e0 dist\u00e2ncia; o termo \u00e9 mais usado para os sat\u00e9lites ambientais, mas existem outras formas de sensoriamento remoto, como as fotos a\u00e9reas ou as imagens de radar.<\/p>\n\n\n\n Separa\u00e7\u00e3o na fonte<\/strong>. Separa\u00e7\u00e3o dos diferentes componentes do lixo urbano no local onde \u00e9 produzido, permitindo sua reutiliza\u00e7\u00e3o ou reciclagem.<\/p>\n\n\n\n Seq\u00fcestro de carbono.<\/strong> (1) \u00c9 todo o carbono capturado e mantido pela vegeta\u00e7\u00e3o durante o processo respirat\u00f3rio e fotoss\u00edntese. O conceito foi consagrado pela Confer\u00eancia de Kioto, em 1997, com a finalidade de conter e reverter o ac\u00famulo de CO\u00b2 na atmosfera, visando a diminui\u00e7\u00e3o do efeito estufa. (2) \u00c9 a capacidade de as plantas absorverem o carbono atmosf\u00e9rico, presente principalmente na forma de di\u00f3xido de carbono (CO\u00b2) e convert\u00ea-lo em subst\u00e2ncias \u00fateis ao seu metabolismo e crescimento. (3) Captura de CO\u00b2 da atmosfera pela fotoss\u00edntese, tamb\u00e9m chamada fixa\u00e7\u00e3o de carbono; a express\u00e3o Carbon offset projects designa projetos de compensa\u00e7\u00e3o de carbono.<\/p>\n\n\n\n Serra<\/strong>. Voc\u00e1bulo usado de maneira ampla para terrenos acidentados com fortes desn\u00edveis, freq\u00fcentemente aplicados a escarpas assim\u00e9tricas, possuindo uma vertente abrupta e outra menos inclinada (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA n\u00ba004\/85).<\/p>\n\n\n\n Serra do mar<\/strong>. Conjunto de montanhas costeiras que se estende desde o Esp\u00edrito Santo at\u00e9 Santa Catarina.<\/p>\n\n\n\n Serrapilheira.<\/strong> Camadas de folhas, galhos e mat\u00e9ria org\u00e2nica morta que cobre o solo das matas (Resolu\u00e7\u00e3o Conama 012\/94, art. 1\u00ba).<\/p>\n\n\n\n Servi\u00e7os ambientais<\/strong>. (1) Conjunto de benef\u00edcios gerados por ecossistemas naturais ou cultivados que, freq\u00fcentemente, n\u00e3o tem valor de mercado. S\u00e3o tamb\u00e9m conhecidos como externalidades ambientais. (2) Fun\u00e7\u00f5es executadas pela natureza, imprescind\u00edveis aos seres humanos: regula\u00e7\u00e3o h\u00eddrica, de gases, clim\u00e1tica e de dist\u00farbios f\u00edsicos, abastecimento d’\u00e1gua, controle de eros\u00e3o e reten\u00e7\u00e3o de sedimentos, forma\u00e7\u00e3o de solos, ciclos de nutrientes, tratamento de detritos, poliniza\u00e7\u00e3o, controle biol\u00f3gico, ref\u00fagio de fauna, produ\u00e7\u00e3o de alimentos, mat\u00e9ria-prima, recursos gen\u00e9ticos, recrea\u00e7\u00e3o e cultura, entre outras; esses servi\u00e7os est\u00e3o sendo usados como base para c\u00e1lculo do valor da natureza.<\/p>\n\n\n\n Servid\u00e3o florestal<\/strong>. Direito dos habitantes de uma comunidade de se abastecer de lenha numa floresta. Antigamente, eram concedidos pelos monarcas verdadeiros privil\u00e9gios ou direitos de servid\u00e3o em certas florestas, como retirada de lenha, de \u00e1rvores mortas, pastoreiro, etc., os quais ainda hoje s\u00e3o observados em determinadas regi\u00f5es. O direito de servid\u00e3o existe nas ferrovias, com rela\u00e7\u00e3o ao eixo das faixas laterais, nas linhas de transmiss\u00e3o de energia el\u00e9trica em alta tens\u00e3o, nos oleodutos, aqueodutos, etc.<\/p>\n\n\n\n Sextante<\/strong>. Instrumento de reflex\u00e3o em que existe um limbo granulado, o qual \u00e9 a sexta parte do c\u00edrculo e serve para medir \u00e2ngulos, a altura dos astros, bem como as suas dist\u00e2ncias angulares. \u00c9 muito usado para determinar a posi\u00e7\u00e3o do navio sobre a superf\u00edcie do mar (Gloss\u00e1rio LIbreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Sial<\/strong>. Camada externa da crosta terrestre de at\u00e9 50 km de espessura, constitu\u00edda principalmente de sil\u00edcio e alum\u00ednio, representada pelas rochas de constitui\u00e7\u00e3o gran\u00edtica. Sua densidade \u00e9 de 2,7. A profundidade do seu contato com o sima subjacente varia entre 50 km, sob os continentes, e praticamente zero, sob o oceano Pac\u00edfico.<\/p>\n\n\n\n Siderito<\/strong>. Meteorito constitu\u00eddo essencialmente de ferro e n\u00edquel sem silicatos.<\/p>\n\n\n\n Sienito<\/strong>. Tipo de mineral magm\u00e1tico com composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica apresentando semelhan\u00e7as com o granito.<\/p>\n\n\n\n SIG. Sistemas de Informa\u00e7\u00e3o Geogr\u00e1fica<\/strong>; em ingl\u00eas a sigla \u00e9 GIS; tecnologias de Geoprocessamento que lidam com informa\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica na forma de dados geogr\u00e1ficos; permitem que se conhe\u00e7a a estrutura geom\u00e9trica de objetos, sua posi\u00e7\u00e3o no espa\u00e7o geogr\u00e1fico e seus atributos; alguns SIG possuem ainda a capacidade de manipular relacionamentos espaciais, como proximidade e adjac\u00eancias.<\/p>\n\n\n\n Silte<\/strong>. (1) Pequen\u00edssima part\u00edcula de minerais diversos. (2) Gr\u00e3os que entram na forma\u00e7\u00e3o de um solo ou de uma rocha sedimentar, cujos di\u00e2metros variam entre 0,02 mm e 0,002 mm. Outros consideram os seguintes di\u00e2metros: 0,05 mm a 0,005 mm (GUERRA, 1978). (3) Limo, mat\u00e9ria tel\u00farica fina, transportada pela \u00e1gua e depositada na forma de um sedimento (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Silvestre<\/strong>. Que est\u00e1 relacionado com a floresta; que \u00e9 pr\u00f3prio da floresta.<\/p>\n\n\n\n Silv\u00edcola<\/strong>. Que nasce ou vive nas selvas.<\/p>\n\n\n\n Silvicultura<\/strong>. (1) Arte de cultivar e manter uma floresta atrav\u00e9s de manipula\u00e7\u00f5es no estabelecimento, composi\u00e7\u00e3o e crescimento da vegeta\u00e7\u00e3o para melhor atender aos objetivos de seu propriet\u00e1rio. Isso pode incluir ou n\u00e3o a produ\u00e7\u00e3o de madeira. (2) Plantio de \u00e1rvores para lenha ou para fins comerciais. (3) Explora\u00e7\u00e3o orientada de recursos florestais. Cultivo de monoculturas com esp\u00e9cies arb\u00f3reas para fins de explora\u00e7\u00e3o. Ci\u00eancia que tem por finalidade o estudo e a explora\u00e7\u00e3o de ess\u00eancias florestais.<\/p>\n\n\n\n Sima<\/strong>. Camada inferida subjacente ao sial, a cerca de 50 km de profundidade, no dom\u00ednio das massas continentais. Deve tamb\u00e9m existir nas partes profundas dos oceanos (Pac\u00edfico). Provavelmente \u00e9 de composi\u00e7\u00e3o bas\u00e1ltica com densidade entre 2,9 e 3.<\/p>\n\n\n\n Simpatria<\/strong>. Ocorr\u00eancia de duas ou mais esp\u00e9cies em uma determinada \u00e1rea geogr\u00e1fica, com superposi\u00e7\u00e3o parcial ou total de suas distribui\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Sinantropia.<\/strong> Capacidade dos animais utilizarem condi\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas favor\u00e1veis criadas pelo homem.<\/p>\n\n\n\n S\u00edndrome da China.<\/strong> Termo popular para qualificar o risco potencial de um acidente nuclear: imagina-se que o combust\u00edvel de um reator nuclear seria t\u00e3o quente que poderia atravessar o globo terrestre, dos Estados Unidos da Am\u00e9rica at\u00e9 a China.<\/p>\n\n\n\n Sinecologia.<\/strong> (1) Estudo de grupos de organismo que est\u00e3o associados entre si como uma unidade. (2) Estudo das rela\u00e7\u00f5es de uma comunidade com o ambiente e das rela\u00e7\u00f5es das popula\u00e7\u00f5es entre si.<\/p>\n\n\n\n Sinergia<\/strong>. (1) \u00c9 o efeito ou for\u00e7a ou a\u00e7\u00e3o resultante da conjun\u00e7\u00e3o simult\u00e2nea de dois ou mais fatores, de forma que o resultado \u00e9 superior \u00e0 a\u00e7\u00e3o dos fatores individualmente, sob as mesmas condi\u00e7\u00f5es. Em outros termos, a associa\u00e7\u00e3o de tais fatores n\u00e3o somente potencializa a sua a\u00e7\u00e3o como, ainda, pode produzir um efeito distinto. Por exemplo, a radia\u00e7\u00e3o solar, com sua luz e calor, pode alterar a composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica de certos gases e poluentes da atmosfera, os quais, por sua vez, unindo-se ao ciclo hidrol\u00f3gico, podem causar chuva \u00e1cida. A sinergia manifesta ainda aspectos da cadeia sist\u00eamica que existe entre os elementos da natureza; sob este ponto de vista, n\u00e3o se pode falar livremente em “elementos inertes”, porquanto tamb\u00e9m eles est\u00e3o sujeitos a altera\u00e7\u00f5es que podem desencadear resultados inesperados. (2) Intera\u00e7\u00e3o entre dois fatores resultando num efeito maior do que a soma dos efeitos postos isoladamente em cada um dos fatores. (3) Fen\u00f4nemo qu\u00edmico no qual o efeito obtido pela a\u00e7\u00e3o combinada de duas subst\u00e2ncias qu\u00edmicas \u00e9 diferente ou combinada de duas subst\u00e2ncias qu\u00edmicas \u00e9 diferente ou maior do que a soma dos efeitos individuais dessas mesmas subst\u00e2ncias. Este fen\u00f4meno pode ser observado nos efeitos do lan\u00e7amento de diferentes poluentes num mesmo corpo d’\u00e1gua (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Sismologia<\/strong>. Ci\u00eancia que estuda os terremotos.<\/p>\n\n\n\n Sistema<\/strong>. Conjunto de componentes que interagem para desempenhar uma dada fun\u00e7\u00e3o. Um sistema \u00e9 configurado por objetos, partes ou elementos componentes. Esses objetos t\u00eam propriedades e afinidades entre si que unem todo o sistema. As rela\u00e7\u00f5es entre elementos podem ser est\u00e1ticas ou din\u00e2micas, o que implica na id\u00e9ia de mudan\u00e7a, que \u00e9 a principal caracter\u00edstica de todos os sistemas.<\/p>\n\n\n\n Sistema ambiental.<\/strong> (1) Nos estudos ambientais, a tend\u00eancia mais recente \u00e9 analisar o meio ambiente como um sistema, o sistema ambiental, definido como os processos e intera\u00e7\u00f5es do conjunto de elementos e fatores que o comp\u00f5em, incluindo-se, al\u00e9m dos elementos f\u00edsicos, biol\u00f3gicos e s\u00f3cio-econ\u00f4micos, os fatores pol\u00edticos e institucionais. Os sistemas ambientais incluem os ecossistemas, por\u00e9m, n\u00e3o se confundem com eles. (2) Conjunto dos processos e intera\u00e7\u00f5es dos elementos que comp\u00f5em o meio ambiente, incluindo, al\u00e9m dos fatores f\u00edsicos e bi\u00f3ticos, os de natureza antr\u00f3pica (socioecon\u00f4mica, pol\u00edtica, institucional e \u00e9tica) (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)<\/strong>. Institu\u00eddo pela Lei n\u00ba 6.938, de 31.08.81, que disp\u00f5e sobre a Pol\u00edtica Nacional do Meio Ambiente, o SISNAMA re\u00fane os \u00f3rg\u00e3os e entidades da Uni\u00e3o, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territ\u00f3rios e dos Munic\u00edpios, que estejam envolvidos com o uso dos recursos ambientais ou que sejam respons\u00e1veis pela prote\u00e7\u00e3o e melhoria da qualidade ambiental. Constituem o SISNAMA: o Conselho Nacional do Meio Ambiente, denominado \u00d3rg\u00e3o Superior, com a fun\u00e7\u00e3o de assistir o Presidente da Rep\u00fablica na formula\u00e7\u00e3o das diretrizes da Pol\u00edtica Nacional do Meio Ambiente; a SEMA, \u00d3rg\u00e3o Central, encarregada de promover, disciplinar e avaliar a implementa\u00e7\u00e3o dessa Pol\u00edtica; os \u00f3rg\u00e3os, entidades e funda\u00e7\u00f5es da Administra\u00e7\u00e3o P\u00fablica Federal, chamados \u00d3rg\u00e3os Setoriais cujas atividades estejam associadas ao uso dos recursos ambientais ou \u00e0 preserva\u00e7\u00e3o da qualidade ambiental; os \u00f3rg\u00e3os, entidades e funda\u00e7\u00f5es estaduais, \u00d3rg\u00e3os Seccionais respons\u00e1veis pelo planejamento e execu\u00e7\u00e3o das a\u00e7\u00f5es de controle ambiental; os \u00f3rg\u00e3os e entidades municipais, \u00d3rg\u00e3os Locais, respons\u00e1veis, em suas \u00e1reas de jurisdi\u00e7\u00e3o, pelo controle e fiscaliza\u00e7\u00e3o das atividades modificadoras do meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n Sistema de informa\u00e7\u00e3o georeferenciada – SIG<\/strong>. M\u00e9todo gr\u00e1fico para organizar, mapear e processar, em geral com o aux\u00edlio de programa de computador, a informa\u00e7\u00e3o sobre o meio ambiente de uma \u00e1rea, e prepar\u00e1-la para a an\u00e1lise das intera\u00e7\u00f5es das vari\u00e1veis bi\u00f3ticas, abi\u00f3ticas, sociais e econ\u00f4micas (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Sistem\u00e1tica<\/strong>. Estudos dos tipos e da diversidade de organismos, sua distribui\u00e7\u00e3o, classifica\u00e7\u00e3o e evolu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n S\u00edtio arqueol\u00f3gico estadual<\/strong>. (1) \u00c1reas onde s\u00e3o encontrados testemunhos ou vest\u00edgios de ocupa\u00e7\u00f5es humanas hist\u00f3ricas ou pr\u00e9-hist\u00f3ricas. (2) \u00c1rea de dom\u00ednio p\u00fablico estadual, destinada a proteger vest\u00edgios de ocupa\u00e7\u00e3o pr\u00e9-hist\u00f3rica humana, contra quaisquer altera\u00e7\u00f5es e onde as atividades s\u00e3o disciplinadas e controladas de modo a n\u00e3o prejudicar os valores a serem preservados (FEEMA\/PRONOL NT 1107).<\/p>\n\n\n\n S\u00edtios palentol\u00f3gicos<\/strong>. \u00c1reas, geralmente cortes-de-estrada e barrancas de rios, onde s\u00e3o encontrados os f\u00f3sseis, nas rochas das \u00e9pocas em que eles viveram.<\/p>\n\n\n\n Siz\u00edgia.<\/strong> Conjun\u00e7\u00e3o ou oposi\u00e7\u00e3o de um planeta, especialmente a Lua com o Sol (que se observa na lua cheia e na lua nova).<\/p>\n\n\n\n Smog<\/strong>. (1) Termo que combina as palavras inglesas “smoke” e “fog” ( fuma\u00e7a e neblina). O smog ocorre quando a polui\u00e7\u00e3o acontece em combina\u00e7\u00e3o com got\u00edculas de vapor de \u00e1gua. O smog \u00e9 prejudicial para a sa\u00fade. (2) Neologismo surgido na d\u00e9cada de 60, para designar o fen\u00f4meno de polui\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica, no qual os contaminantes se misturam \u00e0 n\u00e9voa, dificultando a dispers\u00e3o. Usa-se tamb\u00e9m a express\u00e3o smog fotoqu\u00edmico. (3) \u00c9 a mistura de n\u00e9voa com fuma\u00e7a – fuma\u00e7a (smoke) mais n\u00e9voa (fog) (EHRLICH & EHRLICH, 1974). (4) Em geral, usado como um equivalente \u00e0 polui\u00e7\u00e3o do ar, particularmente associado a oxidantes (The World Bank, 1978).<\/p>\n\n\n\n Sobrepesca<\/strong>. Tipo de pesca predat\u00f3ria.<\/p>\n\n\n\n Sociobiologia.<\/strong> (1) O estudo das bases biol\u00f3gicas do comportamento social. (2) Estudo das bases biol\u00f3gicas do comportamento social de uma esp\u00e9cie e de sua evolu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n S\u00f3lidos decant\u00e1veis<\/strong>. S\u00e3o os s\u00f3lidos separ\u00e1veis em um dispositivo para decanta\u00e7\u00e3o denominado cone de Imhoff, durante o prazo de 60 ou 120 minutos (Amar\u00edlio Pereira de Souza, informa\u00e7\u00e3o pessoal, 1986).<\/p>\n\n\n\n S\u00f3lidos dissolvidos<\/strong>. Quantidade total de subst\u00e2ncias dissolvidas em \u00e1gua e efluentes, incluindo mat\u00e9ria org\u00e2nica, minerais e outras subst\u00e2ncias inorg\u00e2nicas; a \u00e1gua que cont\u00e9m n\u00edveis elevados de s\u00f3lidos dissolvidos \u00e9 impr\u00f3pria para o uso industrial e considerada de qualidade inferior para consumo humano.<\/p>\n\n\n\n S\u00f3lidos filtr\u00e1veis<\/strong>. Ou mat\u00e9ria s\u00f3lida dissolvida, s\u00e3o aqueles que atravessam um filtro que possa reter s\u00f3lidos de di\u00e2metro maior ou igual a 1 m\u00edcron (Amar\u00edlio Pereira de Souza, informa\u00e7\u00e3o pessoal, 1986).<\/p>\n\n\n\n S\u00f3lidos fixos<\/strong>. S\u00e3o os n\u00e3o vol\u00e1teis (Amar\u00edlio Pereira de Souza, informa\u00e7\u00e3o pessoal, 1986).<\/p>\n\n\n\n S\u00f3lidos flutuantes<\/strong>. Ou mat\u00e9ria flutuante. Gorduras, s\u00f3lidos, l\u00edquidos e escuma remov\u00edveis da superf\u00edcie de um l\u00edquido (ABNT, 1973).<\/p>\n\n\n\n S\u00f3lidos suspensos<\/strong>. S\u00f3lidos em suspens\u00e3o. Pequenas part\u00edculas de poluentes s\u00f3lidos nos despejos, que contribuem para a turbidez e que resistem \u00e0 separa\u00e7\u00e3o por meios convencionais (The World Bank, 1978).<\/p>\n\n\n\n S\u00f3lidos totais<\/strong>. Analiticamente, os s\u00f3lidos totais contidos nos esgotos s\u00e3o definidos como a mat\u00e9ria que permanece como res\u00edduo depois da evapora\u00e7\u00e3o \u00e0 temperatura compreendida entre 103\u00b0C e 105\u00b0C (Amar\u00edlio Pereira de Souza, informa\u00e7\u00e3o pessoal, 1986).<\/p>\n\n\n\n S\u00f3lidos vol\u00e1teis<\/strong>. S\u00e3o aqueles que se volatilizam a uma temperatura de 600\u00b0C (Amar\u00edlio Pereira de Souza, informa\u00e7\u00e3o pessoal, 1986).<\/p>\n\n\n\n Solo<\/strong>. (1) Forma\u00e7\u00e3o natural superficial, de pequena rigidez e espessura vari\u00e1vel. Comp\u00f5e-se de elementos minerais (silte, areia e argila), h\u00famus, nutrientes (como c\u00e1lcio e pot\u00e1ssio), \u00e1gua, ar e seres vivos, como as minhocas. (2) Terreno sobre o qual se constr\u00f3i ou se anda; ch\u00e3o, pavimento.(3) Terra considerada nas suas qualidades produtivas.Por\u00e7\u00e3o de superf\u00edcie de terra. S. ativo: parte f\u00e9rtil do solo ar\u00e1vel. S. inerte: parte do solo ar\u00e1vel, entre o solo ativo e o subsolo. (4) Em pedologia e ecologia solo \u00e9: o material terrestre alterado por agentes f\u00edsicos, qu\u00edmicos e biol\u00f3gicos e que serve de base para as ra\u00edzes das plantas (DNAEE, 1976). (5) Ou a camada superficial de terra ar\u00e1vel, possuidora de vida microbiana (GUERRA, 1978). (6) A camada da superf\u00edcie da crosta terrestre capaz de abrigar ra\u00edzes de plantas, representando, pois, o substrato para a vegeta\u00e7\u00e3o terrestre (MARGALEF, 1980). (7) O resultado l\u00edquido da a\u00e7\u00e3o do clima e dos organismos, especialmente da vegeta\u00e7\u00e3o, sobre o material original da superf\u00edcie da terra, se comp\u00f5e de um material origin\u00e1rio do substrato geol\u00f3gico ou mineral subjacente e de um incremento org\u00e2nico em que os organismos e seus produtos se entremisturam com as part\u00edculas finamente divididas desse material (ODUM, 1972). (8) Combina\u00e7\u00e3o de materiais org\u00e2nicos e minerais com \u00e1gua e ar; distribu\u00edda sobre a superf\u00edcie da Terra; elemento que sustenta a vida na Terra.<\/p>\n\n\n\n Solo de brejo<\/strong>. Solo assentado sobre camadas de argila e ard\u00f3sia imperme\u00e1veis, que possui rochas perto da superf\u00edcie. Nos brejos chove bem mais do que nas regi\u00f5es de cerrados, e a camada superior do solo est\u00e1 permanentemente \u00famida. Part\u00edculas de material org\u00e2nico de plantas mortas formam uma camada estreita e \u00e1cida.<\/p>\n\n\n\n Solo de cerrado<\/strong>. Solo arenoso e ligeiramente seco. Sua fina camada de restos vegetais \u00e9 quase sempre \u00e1cida. Minhocas e micr\u00f3bios n\u00e3o toleram bem essas condi\u00e7\u00f5es e por isso a decomposi\u00e7\u00e3o \u00e9 lenta, o que torna esse solo pobre em nutrientes.<\/p>\n\n\n\n Solo de jardim e horta<\/strong>. Tipo de solo geralmente muito f\u00e9rtil, bem drenado e arejado, pois na maioria das vezes recebe aduba\u00e7\u00e3o org\u00e2nica. Costuma apresentar uma grande popula\u00e7\u00e3o de minhocas.<\/p>\n\n\n\n Solos aluviais.<\/strong> Solos resultantes do transporte e acumula\u00e7\u00e3o de sedimentos pelos rios.<\/p>\n\n\n\n Solos eluviais.<\/strong> Solos formados no pr\u00f3prio local a partir da desagrega\u00e7\u00e3o e decomposi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Solvente.<\/strong> L\u00edquido no qual uma ou mais subst\u00e2ncias se dissolvem para formar uma solu\u00e7\u00e3o (Decreto 98.816\/90).<\/p>\n\n\n\n Sombra de Chuva<\/strong>. Os ventos oce\u00e2nicos carregados de umidade depositam a maior parte desta umidade nas vertentes da serra orientadas para o oceano, ou seja, nas encostas a barlavento; a \u201csombra de chuva \u201c resultante produz um deserto do outro lado da serra, na encosta a sotavento. Superf\u00edcie de cimeira. N\u00edveis mais elevados dos maci\u00e7os residuais (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n Sop\u00e9.<\/strong> Parte inferior de uma encosta.<\/p>\n\n\n\n Subesp\u00e9cie<\/strong>. Subdivis\u00e3o taxon\u00f4mica prim\u00e1ria de uma esp\u00e9cie. \u00c9 comum usar-se o termo variedade como equivalente a subesp\u00e9cie. Pode ser divididas em variedades.<\/p>\n\n\n\n Sub-bosque<\/strong>. Estratos inferiores de uma floresta. Vegeta\u00e7\u00e3o que cresce sob as \u00e1rvores (Resolu\u00e7\u00e3o Conama 012\/94, art. 1\u00ba).<\/p>\n\n\n\n Subproduto<\/strong>. Qualquer material ou produto resultante de um processo concebido primeiramente para produzir outro produto. O custo concebido primeiramente para produzir outro produto. O custo de um subproduto \u00e9 virtualmente zero. H\u00e1, entretanto, incentivo para encontrar usos ou mercados para os subprodutos, por exemplo, esc\u00f3ria de alto-forno, usada na constru\u00e7\u00e3o de estradas. Se tal uso n\u00e3o existe, o subproduto torna-se um res\u00edduo (BANNOCK et alii, 1977).<\/p>\n\n\n\n Subsidi\u00e1ria<\/strong>. Empresa subordinada a outra que mant\u00e9m o controle acion\u00e1rio.<\/p>\n\n\n\n Subs\u00eddio<\/strong>. Incentivo monet\u00e1rio dado a um produtor visando tornar seu produto mais barato e conseq\u00fcentemente de mais f\u00e1cil coloca\u00e7\u00e3o no mercado.<\/p>\n\n\n\n Subsolo<\/strong>. Camada de solo, imediatamente inferior \u00e0 que se v\u00ea ou se pode arar.Constru\u00e7\u00e3o abaixo do r\u00e9s-do-ch\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Subst\u00e2ncia Nociva ou Perigosa<\/strong>. Qualquer subst\u00e2ncia que, se descarregada nas \u00e1guas, \u00e9 capaz de gerar riscos ou causar danos \u00e0 sa\u00fade humana, ao ecossitema aqu\u00e1tico ou prejudicar o uso da \u00e1gua e de seu entorno (Lei 9966\/00).<\/p>\n\n\n\n Subst\u00e2ncias abi\u00f3ticas<\/strong>. Compostos b\u00e1sicos inorg\u00e2nicos e org\u00e2nicos do meio.<\/p>\n\n\n\n Subtropica<\/strong>l. Regi\u00e3o, clima ou vegeta\u00e7\u00e3o das \u00e1reas lim\u00edtrofes aos tr\u00f3picos; zonas temperadas mais pr\u00f3ximas do Equador.<\/p>\n\n\n\n Sucess\u00e3o<\/strong>. (1) Em ecologia, \u00e9 a progress\u00e3o ordenada de mudan\u00e7as na composi\u00e7\u00e3o da comunidade, que ocorre durante o desenvolvimento da vegeta\u00e7\u00e3o em qualquer \u00e1rea, desde a coloniza\u00e7\u00e3o inicial at\u00e9 o desenvolvimento do cl\u00edmax t\u00edpico de uma dada \u00e1rea geogr\u00e1fica. (2) Substitui\u00e7\u00e3o progressiva de uma comunidade por outra, em determinada \u00e1rea ou bi\u00f3topo; compreende todas as etapas, desde a coloniza\u00e7\u00e3o de etapas pioneiras at\u00e9 o cl\u00edmax.<\/p>\n\n\n\n Sumidouro<\/strong>. (1) Em hidrologia. Cavidade, em forma de funil, na superf\u00edcie do solo, que se comunica com o sistema de drenagem subterr\u00e2nea, em regi\u00f5es calc\u00e1rias, causada pela dissolu\u00e7\u00e3o da rocha (DNAEE, 1976). Em engenharia sanit\u00e1ria. Po\u00e7o destinado a receber o efluente da fossa s\u00e9ptica e a permitir sua infiltra\u00e7\u00e3o subterr\u00e2nea (ACIESP, 1980). (2) (sinks) Quaisquer processos, atividades ou mecanismos, incluindo a biomassa e, em especial, florestas e oceanos, que t\u00eam a propriedade de remover um g\u00e1s de feito estufa, aeross\u00f3is ou precursores de gases de efeito estufa da atmosfera; podem constituir-se tamb\u00e9m de outros ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos.(3) Curso subterr\u00e2neo de um rio, atrav\u00e9s de rochas calc\u00e1rias (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Superorganismo.<\/strong> Uma associa\u00e7\u00e3o de indiv\u00edduos na qual o funcionamento de cada um promove o bem-estar do sistema inteiro.<\/p>\n\n\n\n Superposi\u00e7\u00e3o de cartas<\/strong>. M\u00e9todos de avalia\u00e7\u00e3o de impacto ambiental, originalmente desenvolvido para estudos de planejamento urbano e regional, perfeitamente adapt\u00e1vel \u00e0 an\u00e1lise e diagn\u00f3stico ambiental, que consiste na confec\u00e7\u00e3o de uma s\u00e9rie de cartas tem\u00e1ticas de uma mesma \u00e1rea geog\u00e1fica, uma para cada fator ambiental que se quer considerar, onde se representam os danos organizados em categorias. Essas cartas s\u00e3o superpostas para produzir a s\u00edntese da situa\u00e7\u00e3o ambiental da \u00e1rea, podendo ser elaboradas de acordo com os conceitos de fragilidade ou potencialidade de uso dos recursos ambientais, segundo se desejem obter cartas de restri\u00e7\u00e3o ou aptid\u00e3o de uso. As cartas tamb\u00e9m podem ser processadas em computador caso o n\u00famero de fatores ambientais considerados assim o determine (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Surfactantes.<\/strong> S\u00e3o subst\u00e2ncias tensoativas, compostas de mol\u00e9culas grandes, ligeiramente sol\u00faveis na \u00e1gua. Costumam causar espuma nos corpos de \u00e1gua onde s\u00e3o lan\u00e7adas, tendendo a manter-se na interface ar-\u00e1gua. At\u00e9 1965 os surfactantes presentes nos detergentes sint\u00e9ticos eram n\u00e3o-biodegrad\u00e1veis. Depois dessa data, come\u00e7aram a ser usados detergentes biodegrad\u00e1veis, reduzindo-se bastante o problema das espumas. A determina\u00e7\u00e3o de surfactantes \u00e9 realizada pela mudan\u00e7a de cor de uma solu\u00e7\u00e3o padronizada de azul de metileno. Um outro nome para surfactantes \u00e9, subst\u00e2ncias ativas ao azul de metileno (Amar\u00edlio Pereira de Souza, informa\u00e7\u00e3o pessoal, 1986).<\/p>\n\n\n\n Sustentabilidade<\/strong>. Qualidade, caracter\u00edstica ou requisito do que \u00e9 sustent\u00e1vel. Num processo ou num sistema, a sustentabilidade pressup\u00f5e o equil\u00edbrio entre ‘entradas’ e ‘sa\u00eddas’, de modo que uma dada realidade possa manter-se continuadamente com suas caracter\u00edsticas essenciais. Na abordagem ambiental, a sustentabilidade \u00e9 um requisito para que os ecossistemas permane\u00e7am iguais a si mesmos, assim como os recursos podem ser utilizados somente com reposi\u00e7\u00e3o e\/ou substitui\u00e7\u00e3o, evitando-se a sua deple\u00e7\u00e3o, de maneira a manter o equil\u00edbrio ecol\u00f3gico, uma rela\u00e7\u00e3o adequada entre recursos e produ\u00e7\u00e3o, e entre produ\u00e7\u00e3o e consumo.<\/p>\n\n\n\n Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"