{"id":1007,"date":"2009-01-16T16:59:24","date_gmt":"2009-01-16T16:59:24","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:41","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:41","slug":"glossario_ambiental_-_r","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/glossario_ambiental\/glossario_ambiental_-_r.html","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio Ambiental – R"},"content":{"rendered":"\n
Ra\u00e7a.<\/strong> (1) Conjunto dos ascendentes e descendentes de uma mesma fam\u00edlia ou de um mesmo povo. Cada uma das grandes fam\u00edlias em que se costuma dividir a esp\u00e9cie humana. O tronco comum em que t\u00eam origem as v\u00e1rias classes de animais. Grupo de seres caracterizados por qualidades an\u00e1logas. Categoria, classe ou grupo de pessoas com certas e determinadas qualidades ou predicados. (2) Termo gen\u00e9rico, aproximadamente equivalente a subesp\u00e9cie, que designa popula\u00e7\u00f5es de organismos de uma determinada esp\u00e9cie, n\u00e3o-isoladas geograficamente, com caracter\u00edsticas distintas, reconhec\u00edveis gera\u00e7\u00e3o a gera\u00e7\u00e3o .<\/p>\n\n\n\n Ra\u00e7a ecol\u00f3gica<\/strong>. Popula\u00e7\u00e3o ou conjunto de popula\u00e7\u00f5es com distribui\u00e7\u00e3o restrita e que est\u00e1 estritamente adaptada \u00e0s condi\u00e7\u00f5es de um habitat local. Na pr\u00e1tica, pode ser dif\u00edcil caracterizar uma popula\u00e7\u00e3o como ec\u00f3tipo ou ra\u00e7a ecol\u00f3gica, especialmente na aus\u00eancia de testes de cultivo experimental.<\/p>\n\n\n\n Ra\u00e7a ed\u00e1fica<\/strong>. Popula\u00e7\u00e3o adaptada para as condi\u00e7\u00f5es f\u00edsicas e qu\u00edmicas do solo local. Ra\u00e7as ed\u00e1ficas s\u00e3o uma modalidade de ra\u00e7a ecol\u00f3gica e geralmente seus indiv\u00edduos apresentam caracter\u00edsticas morfol\u00f3gicas peculiares. A especia\u00e7\u00e3o ed\u00e1fica \u00e9 vista hoje como preeminente no grupo das angiospermas.<\/p>\n\n\n\n Ra\u00e7a geogr\u00e1fica<\/strong>. Popula\u00e7\u00e3o ou popula\u00e7\u00f5es de uma esp\u00e9cie que ocorre(m) numa determinada regi\u00e3o geogr\u00e1fica da distribui\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie. Geralmente, s\u00e3o popula\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Ra\u00e7a local.<\/strong> Forma antiga e primitiva de um cultivo agr\u00edcola, cultivada em sistemas agr\u00edcolas tradicionais por agricultores, ind\u00edgenas e popula\u00e7\u00f5es rurais, e cuja evolu\u00e7\u00e3o \u00e9 principalmente direcionada pela sele\u00e7\u00e3o artificial que o homem lhe imp\u00f5e.<\/p>\n\n\n\n Radambrasil<\/strong>. Projeto que efetivou o conhecimento do relevo e seus recursos minerais. Foram utilizadas fotografias a\u00e9reas e imagens de sat\u00e9lites.<\/p>\n\n\n\n Radia\u00e7\u00e3o<\/strong>. (1) As radia\u00e7\u00f5es emitidas podem ser naturais ou artificiais. Os raios do sol, p.ex., ou os materiais radiativos naturais das jazidas est\u00e3o entre as radia\u00e7\u00f5es naturais do planeta. Dejetos nucleares de centrais ou bombas de cobalto utilizadas em hospitais est\u00e3o entre as fontes de radia\u00e7\u00e3o produzidas artificialmente. (2) Emiss\u00e3o e propaga\u00e7\u00e3o de energia atrav\u00e9s do espa\u00e7o de um meio material sob a forma de ondas eletromagn\u00e9ticas, sonoras, etc. (ACIESP, 1980). (3) Emiss\u00e3o de part\u00edculas at\u00f4micas r\u00e1pidas ou raios pelo n\u00facleo de um \u00e1tomo (BRAILE, 1983). (4) Energia emitida ou que se desloca na forma de ondas eletromagn\u00e9ticas, f\u00f3tons, ondas ac\u00fasticas ou part\u00edculas subat\u00f4micas; forma de transfer\u00eancia de calor.<\/p>\n\n\n\n Radia\u00e7\u00e3o ionizante.<\/strong> Emiss\u00e3o de part\u00edculas alfa, beta, n\u00eautrons, \u00edons acelerados ou raios X ou gama, capazes de provocar a forma\u00e7\u00e3o de \u00edons no tecido humano (Lei 6.453\/77).<\/p>\n\n\n\n Radia\u00e7\u00e3o nuclear.<\/strong> Energia resultante da desintegra\u00e7\u00e3o at\u00f4mica.<\/p>\n\n\n\n Radioatividade.<\/strong> (1) Fen\u00f4meno em que alguns n\u00facleos at\u00f4micos emitem part\u00edculas ou raios como beta (el\u00e9tron) e alfa (n\u00facleo do \u00e1tomo de h\u00e9lio) ou ondas eletromagn\u00e9ticas chamadas raios-gama ou radia\u00e7\u00e3o-gama. Certos n\u00facleos sofrem processos espont\u00e2neos de desintegra\u00e7\u00e3o liberando energia e emitindo um ou mais tipos de radia\u00e7\u00e3o. Pode haver tamb\u00e9m radia\u00e7\u00f5es artificiais, cujos efeitos s\u00e3o preocupantes. A medida de radia\u00e7\u00e3o \u00e9 o rem, que acusa a quantidade e os efeitos biol\u00f3gicos de radia\u00e7\u00e3o. (2) Propriedade de algumas subst\u00e2ncias de emitir part\u00edculas ou radia\u00e7\u00e3o em subst\u00e2ncias que sofrem decomposi\u00e7\u00e3o radiativa; o mesmo que radiatividade.<\/p>\n\n\n\n Radiativo.<\/strong> (1) Referente a transforma\u00e7\u00f5es em que h\u00e1 emiss\u00e3o de radia\u00e7\u00f5es. (2) Que tem radioatividade; o mesmo que radiativo.<\/p>\n\n\n\n Radiologia.<\/strong> Disciplina da radiologia que estuda os efeitos das radia\u00e7\u00f5es ionizantes sobre os sistemas ecol\u00f3gicos. Uma parte importante da radiologia referente ao ambiente causada pelos subprodutos das centrais nucleares e suas conseq\u00fc\u00eancias ecol\u00f3gicas. Esse estudo se concentra nos efeitos de bioamplia\u00e7\u00e3o e bioacumula\u00e7\u00e3o nas cadeias alimentares, principalmente nos alimentos consumidos pelo homem.<\/p>\n\n\n\n Radiol\u00f3gico<\/strong>. Que permite radia\u00e7\u00e3o apenas quando conectado \u00e0 corrente el\u00e9trica; usado em diagn\u00f3stico de tratamentos m\u00e9dicos.<\/p>\n\n\n\n Rafting.<\/strong> (1) Esporte praticado em rios de longas e cont\u00ednuas corredeiras com botes de borrachas por serem leves e de f\u00e1cil manobra. (2) Deslocamento em rios com fortes correntezas, em embarca\u00e7\u00f5es infl\u00e1veis, sem motor, com capacidade para v\u00e1rias pessoas.<\/p>\n\n\n\n Rapel.<\/strong> T\u00e9cnica de descida por uma corda usando uma cadeirinha especial e alguns acess\u00f3rios, tais como mosquet\u00e3o, dresler e oito.<\/p>\n\n\n\n Rastejamento.<\/strong> Movimento lento do horizonte superior do solo, no sentido descendente da encosta. Identifica-se, al\u00e9m da observa\u00e7\u00e3o direta do pr\u00f3prio movimento, pela ocorr\u00eancia de trincas ou fissuras, inclina\u00e7\u00e3o da vegeta\u00e7\u00e3o de maior porte e arqueamento das estruturas do maci\u00e7o. As deforma\u00e7\u00f5es s\u00e3o de car\u00e1ter pl\u00e1stico, sem o desenvolvimento de superf\u00edcies definidas de ruptura.<\/p>\n\n\n\n Ravina<\/strong>. (1) Escava\u00e7\u00e3o no solo causada pelas \u00e1guas da chuva. Curso de \u00e1gua que cai de lugar elevado. (2) Do franc\u00eas ravine, que tamb\u00e9m significa enxurrada, barroca.<\/p>\n\n\n\n Ravinamento.<\/strong> (1) Sulcos formados pela eros\u00e3o proveniente das ravinas. (2) Tipo de eros\u00e3o do solo causada pela a\u00e7\u00e3o da concentra\u00e7\u00e3o de \u00e1gua de escoamento superficial, criando pequenas fissuras na superf\u00edcie do solo. (3) Sulcos produzidos nos terrenos, devido ao trabalho erosivo das \u00e1guas de escoamento. Pequenas incis\u00f5es feitas na superf\u00edcie do solo quando a \u00e1gua de escoamento superficial passa a se concentrar e a fazer pequenos regos.<\/p>\n\n\n\n Reboleira<\/strong>. Parte mais densa de um bosque ou serra, onde h\u00e1 menos claros.<\/p>\n\n\n\n Reator nuclear.<\/strong> Aparelho para obter uma rea\u00e7\u00e3o em cadeia controlada; usado para fins militares, cient\u00edficos, medicinais e para a produ\u00e7\u00e3o de energia.<\/p>\n\n\n\n Reciclagem.<\/strong> (1) Obten\u00e7\u00e3o de materiais a partir de res\u00edduos, introduzindo-os de novo no ciclo da reutiliza\u00e7\u00e3o com a finalidade de reduzir o lixo industrial e dom\u00e9stico. Reaproveitamento de algum material. (2) Reutiliza\u00e7\u00e3o de recursos atrav\u00e9s da recupera\u00e7\u00e3o de detritos, reconcentra\u00e7\u00e3o e reprocessamento para o uso industrial. (3) Ato de tornar \u00fatil e dispon\u00edvel novamente, eventualmente atrav\u00e9s de um processo de transforma\u00e7\u00e3o f\u00edsico-qu\u00edmica, material que j\u00e1 foi utilizado anteriormente dentro de um sistema. Materiais que seriam descartados como lixo tornam-se novamente mat\u00e9ria-prima para a manufatura de bens, reduzindo a extra\u00e7\u00e3o de recursos naturais. (4) Processo de transforma\u00e7\u00e3o de materiais descartados, que envolve a altera\u00e7\u00e3o das propriedades f\u00edsicas e fisico-qu\u00edmicas dos mesmos, tornando-os insumos destinados a processos produtivos, tratamento de res\u00edduos, ou de material usado, de forma a possibilitar sua reutiliza\u00e7\u00e3o; processamento de materiais, rejeitos ou sobras; processo que utiliza rejeitos do processo produtivo como mat\u00e9ria-prima; a reciclagem de rejeitos industriais diminui o volume de res\u00edduos que necessitam de disposi\u00e7\u00e3o final e, conseq\u00fcentemente, os custos do processo de produ\u00e7\u00e3o; diferente de reutiliza\u00e7\u00e3o ou reaproveitamento.<\/p>\n\n\n\n Reciclagem do lixo.<\/strong> Reaproveitamento de mat\u00e9rias como vidro, pl\u00e1stico e papel, para fabrica\u00e7\u00e3o de novos produtos.<\/p>\n\n\n\n Recombina\u00e7\u00e3o g\u00eanica.<\/strong> Forma\u00e7\u00e3o de novas combina\u00e7\u00f5es de genes atrav\u00e9s dos mecanismos de troca de partes e segrega\u00e7\u00e3o durante a meiose no ciclo sexual de organismos. O fen\u00f4meno de segrega\u00e7\u00e3o dos cromossomos, com sua inclus\u00e3o nos gametas masculino e feminino, \u00e9 o respons\u00e1vel por tornar esta varia\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica dispon\u00edvel para a fase posterior de fecunda\u00e7\u00e3o. \u00c9 a reorganiza\u00e7\u00e3o do seq\u00fcenciamento de genes e partes de cromossomos como resultado do sobrecruzamento ocorrido na meiose.<\/p>\n\n\n\n Recomposi\u00e7\u00e3o<\/strong>. Restaura\u00e7\u00e3o natural do ambiente, sem interfer\u00eancia do homem.<\/p>\n\n\n\n Recomposi\u00e7\u00e3o florestal.<\/strong> A\u00e7\u00e3o visando recompor a \u00e1rea objeto de explora\u00e7\u00e3o florestal adotando-se para tal, t\u00e9cnicas de regenera\u00e7\u00e3o natural ou induzida aplic\u00e1vel a cada tipologia (manejo florestal) (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n Reconhecimento geol\u00f3gico (por m\u00e9todos de prospec\u00e7\u00e3o a\u00e9rea).<\/strong> A tomada de fotografias a\u00e9reas, nocas, em escala adequada ao objetivo visado; a utiliza\u00e7\u00e3o de equipamento geof\u00edsico, ou de sensores remotos, adequados aos diversos m\u00e9todos de prospec\u00e7\u00e3o a\u00e9rea; e a interpreta\u00e7\u00e3o foto-geol\u00f3gica e geof\u00edsica, para identifica\u00e7\u00e3o de ind\u00edcios de mineraliza\u00e7\u00e3o da \u00e1rea permissionada (Decreto 62.934\/68).<\/p>\n\n\n\n Recupera\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Conjunto de a\u00e7\u00f5es, planejadas e executadas por especialistas de diferentes \u00e1reas de conhecimento humano, que visam proporcionar o restabelecimento da auto-sustentabilidade e do equil\u00edbrio paisag\u00edstico semelhante aos anteriormente existentes em um sistema natural que perdeu essas caracter\u00edsticas. (2) Restitui\u00e7\u00e3o de um ecossistema ou de uma popula\u00e7\u00e3o silvestre degradada a uma condi\u00e7\u00e3o n\u00e3o degradada, que pode ser diferente de sua condi\u00e7\u00e3o original (Lei n.\u00ba 9.985\/2000, art. 2\u00ba, XIII).<\/p>\n\n\n\n Recupera\u00e7\u00e3o de \u00e1rea degradada.<\/strong> Atividade que tem por objetivo o retorno do s\u00edtio degradado a uma forma de utiliza\u00e7\u00e3o, de acordo com um plano pr\u00e9-estabelecido para o uso do solo, visando a obten\u00e7\u00e3o de uma estabilidade do meio ambiente (Decreto 97.632\/89).<\/p>\n\n\n\n Recurso ambiental.<\/strong> (1) Recurso natural constitu\u00eddo pela atmosfera, \u00e1guas interiores, superficiais e subterr\u00e2neas, estu\u00e1rios, mar territorial, solo, subsolo, elementos da biosfera, como fauna e flora. (2) A atmosfera, as \u00e1guas interiores, superficiais e subterr\u00e2neas e os estu\u00e1rios, o mar territorial, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera, a fauna e a flora (Lei n\u00ba 6.938 de 31.08.81). (3) Os elementos naturais bi\u00f3ticos e abi\u00f3ticos de que disp\u00f5e o homem, para satisfazer suas necessidades econ\u00f4micas, sociais e culturais (Lei n\u00ba 33 de 27.12.80 – Rep\u00fablica de Cuba). <\/p>\n\n\n\n Recurso biol\u00f3gico.<\/strong> Conjunto dos organismos vivos existentes na natureza.<\/p>\n\n\n\n Recursos h\u00eddricos<\/strong>. (1) As \u00e1guas superficiais ou subterr\u00e2neas dispon\u00edveis para qualquer uso em uma determinada regi\u00e3o. (2) Numa determinada regi\u00e3o ou bacia, a quantidade de \u00e1guas superficiais ou subterr\u00e2neas, dispon\u00edveis para qualquer uso (DNAEE, 1976).<\/p>\n\n\n\n Recurso gen\u00e9tico<\/strong>. Variabilidade de esp\u00e9cies de plantas, animais e microrganismos integrantes da biodiversidade, de interesse s\u00f3cio-econ\u00f4mico atual e potencial para utiliza\u00e7\u00e3o em programas de melhoramento gen\u00e9tico, biotecnologia e outras ci\u00eancias afins.<\/p>\n\n\n\n Recursos minerais<\/strong>. Qualquer recurso natural que seja de origem mineral.<\/p>\n\n\n\n Recursos naturais.<\/strong> (1) Denomina\u00e7\u00e3o que se d\u00e1 \u00e0 totalidade das riquezas materiais que se encontram em estado natural, como florestas e reservas minerais. (2) S\u00e3o os mais variados meios de subsist\u00eancia que as pessoas obt\u00eam diretamente na natureza (SAHOP, 1978). (3) O patrim\u00f4nio nacional nas suas v\u00e1rias partes, tanto os recursos n\u00e3o-renov\u00e1veis, como jazidas minerais, e os renov\u00e1veis, como florestas e meio de produ\u00e7\u00e3o (CARVALHO, 1981). (4) Fontes de riquezas materiais que existem em estado natural; tais como florestas, reservas minerais, etc.; a explora\u00e7\u00e3o ilimitada dos recursos naturais pode lev\u00e1-la \u00e0 exaust\u00e3o ou \u00e0 extin\u00e7\u00e3o. (5) Recursos ambientais obtidos diretamente da natureza, podendo classificar-se em renov\u00e1veis e inexaur\u00edveis ou n\u00e3o-renov\u00e1veis; renov\u00e1veis quando, uma vez aproveitados em um determinado lugar e por um dado per\u00edodo, s\u00e3o suscet\u00edveis de continuar a ser aproveitados neste mesmo lugar, ao cabo de um per\u00edodo de tempo relativamente curto; exaur\u00edveis quando qualquer explora\u00e7\u00e3o traz consigo, inevitavelmente, sua irrevers\u00edvel diminui\u00e7\u00e3o (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Recursos naturais do mar.<\/strong> Recursos minerais e outros recursos n\u00e3o-vivos do leito do mar e subsolo, bem como os organismos vivos pertencentes \u00e0s esp\u00e9cies sedent\u00e1rias, isto \u00e9, aquelas que no per\u00edodo de captura est\u00e3o im\u00f3veis no leito do mar ou no seu subsolo, ou que s\u00f3 podem mover-se em constante contato f\u00edsico com esse leito ou subsolo (Lei 8.617\/93).<\/p>\n\n\n\n Recursos n\u00e3o-renov\u00e1veis.<\/strong> (1) Recursos provenientes da decomposi\u00e7\u00e3o da mat\u00e9ria org\u00e2nica acumulada h\u00e1 milh\u00f5es de anos e que se encontram no interior das rochas e do subsolo. Ex.: petr\u00f3leo, carv\u00e3o f\u00f3ssil. (2) Qualquer recurso natural finito que, em escala de tempo humana, uma vez consumido, n\u00e3o possa ser renovado.<\/p>\n\n\n\n Recursos renov\u00e1veis<\/strong>. (1) Recursos que podem ser utilizados pelo homem e que podem ser recolocados na natureza (ex.: \u00e1rvores, animais) ou j\u00e1 existem \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o sem que seja necess\u00e1ria a reposi\u00e7\u00e3o (ex.: energia solar, ventos, \u00e1gua). (2) Qualquer bem, que, teoricamente, n\u00e3o possa ser totalmente consumido em fun\u00e7\u00e3o de sua capacidade de se reproduzir ou se regenerar. Podem ser recursos de fontes inesgot\u00e1veis (energia solar), provenientes de ciclos f\u00edsicos (ciclo hidrol\u00f3gico) ou de sistemas biol\u00f3gicos (plantas e animais que se replicam). Recentemente, a a\u00e7\u00e3o antr\u00f3pica tem deplecionado drasticamente alguns recursos antes considerados renov\u00e1veis; isto decorre da explora\u00e7\u00e3o dos recursos num ritmo mais r\u00e1pido do que eles s\u00e3o capazes de se renovar. (3) Recursos que existem em quantidades fixas e que somente se renovam por processos geol\u00f3gicos, qu\u00edmicos e f\u00edsicos de milh\u00f5es de anos; petr\u00f3leo e carv\u00e3o s\u00e3o recursos n\u00e3o-renov\u00e1veis. (4) Que potencialmente podem durar indefinidamente porque s\u00e3o substitu\u00eddos por processos naturais, desde que respeitadas suas caracter\u00edsticas; alguns recursos naturais renov\u00e1veis, como a \u00e1gua doce, pr\u00f3pria para consumo, podem ter sua capacidade de reposi\u00e7\u00e3o afetada por altera\u00e7\u00f5es externas; a polui\u00e7\u00e3o das fontes naturais de abastecimento torna a \u00e1gua pot\u00e1vel um produto cada vez mais raro.<\/p>\n\n\n\n Recursos pesqueiros.<\/strong> Fauna e flora de origem aqu\u00e1tica (Lei Delegada 10\/62).<\/p>\n\n\n\n Rede alimentar ou tr\u00f3fica, teia alimentar.<\/strong> \u00c9 o conjunto formado por v\u00e1rias cadeias tr\u00f3ficas que, por for\u00e7a de suas estruturas, naturezas e disposi\u00e7\u00f5es no ecossistema, se sobrep\u00f5em e se interligam parcialmente, apresentando-se como uma trama sem in\u00edcio nem fim, em raz\u00e3o de sua complicada apar\u00eancia, imposta pelas rela\u00e7\u00f5es entre seus n\u00edveis tr\u00f3ficos (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Rede de drenagem.<\/strong> Disposi\u00e7\u00e3o dos cursos de \u00e1gua de uma determinada regi\u00e3o. Distinguem-se v\u00e1rios tipos de rede de drenagem: dendr\u00edtica, retangular, em grade, radial e anular. A rede de drenagem dendr\u00edtica caracteriza-se pelo fato de os rios correrem em todas as dire\u00e7\u00f5es, como os ramos de uma \u00e1rvore; a retangular \u00e9 o tipo de drenagem que apresenta rios fortemente angulares, ajustados aos sistemas de juntas e falhas; a rede de drenagem em grade \u00e9 pr\u00f3pria das regi\u00f5es intensamente dobradas, a radial \u00e9 t\u00edpica das regi\u00f5es de domos e vulc\u00f5es; a anular \u00e9 pr\u00f3pria das regi\u00f5es de domos maturos, \u00e9 aquela em que se estabelecem redes circulares.<\/p>\n\n\n\n Rede de intera\u00e7\u00e3o.<\/strong> M\u00e9todo de avalia\u00e7\u00e3o de impacto ambiental que estabelece as seq\u00fc\u00eancias de impactos indiretos desencadeados a partir de cada a\u00e7\u00e3o de um projeto e suas intera\u00e7\u00f5es, por meio de gr\u00e1ficos ou diagramas, permitindo retra\u00e7ar, a partir de um impacto, o conjunto de a\u00e7\u00f5es que o causaram, direta ou indiretamente (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Reflet\u00e2ncia.<\/strong> Rela\u00e7\u00e3o entre o fluxo de luz incidente sobre uma superf\u00edcie e sua reflex\u00e3o sobre ela; fator de reflex\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Reflorestamento<\/strong>. (1) Replantio de \u00e1rvores em lugar onde foi derrubada floresta virgem. (2) Atividade dedicada a recompor a cobertura florestal de uma determinada \u00e1rea. O reflorestamento pode ser realizado com objetivos de recupera\u00e7\u00e3o do ecossistema original, atrav\u00e9s da planta\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies nativas ou ex\u00f3ticas, obedecendo-se \u00e0s caracter\u00edsticas ecol\u00f3gicas da \u00e1rea (reflorestamento ecol\u00f3gico), ou com objetivos econ\u00f4micos, atrav\u00e9s da introdu\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies de r\u00e1pido crescimento e qualidade adequada, para abate e comercializa\u00e7\u00e3o posterior (reflorestamento econ\u00f4mico). H\u00e1 tamb\u00e9m o reflorestamento de interesse social, quando se destina \u00e0 popula\u00e7\u00e3o de baixa renda ou para a conten\u00e7\u00e3o de encosta (Celso Bredariol, informa\u00e7\u00e3o pessoal, 1986). (3) Ato de reflorestar, de plantar \u00e1rvore para formar vegeta\u00e7\u00e3o nas derrubadas, para conserva\u00e7\u00e3o do solo e atenua\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica (GOODLAND, 1975). (4) Em rigor, o reflorestamento se aplica ao repovoamento vegetal com ess\u00eancias nativas; s\u00f3 impropriamente \u00e9 estendido ao plantio de florestas industriais. O reflorestamento com esp\u00e9cies nativas contribui para restabelecer a biodiversidade e a riqueza da floresta original, devendo ser preferido sempre que poss\u00edvel. (5) Repovoamento da floresta derrubada anteriormente, com esp\u00e9cies nativas e ex\u00f3ticas; restaura\u00e7\u00e3o da cobertura vegetal arb\u00f3rea de uma \u00e1rea deflorestada, utilizando v\u00e1rias esp\u00e9cies nativas e visando fins ecol\u00f3gicos; o plantio de monoculturas com esp\u00e9cies ex\u00f3ticas ou nativas deve ser entendido como atividade agr\u00edcola ou de cultivo (silvicultura). (6) A\u00e7\u00e3o de reflorestar, plantar \u00e1rvores em terrenos onde foi derrubada uma floresta virgem (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Reflorestar<\/strong>. Ato de promover a cobertura vegetal com esp\u00e9cies arb\u00f3reas onde a a\u00e7\u00e3o do homem ou agentes naturais (doen\u00e7as, pragas, etc.) tenham promovido a supress\u00e3o de uma floresta anteriormente existente.<\/p>\n\n\n\n Reforma agr\u00e1ria<\/strong>. (1) Conjunto de medidas que visem promover melhor a distribui\u00e7\u00e3o da terra, mediante modifica\u00e7\u00f5es no regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princ\u00edpios de justi\u00e7a social e ao aumento de produtividade (Lei 4.504\/64). (2) Opera\u00e7\u00e3o que visa uma melhor distribui\u00e7\u00e3o da terra e o estabelecimento de um sistema de rela\u00e7\u00f5es entre o homem, a propriedade rural e o uso da terra, que atendam aos princ\u00edpios da justi\u00e7a social e ao aumento da produtividade, garantindo o progresso e o bem-estar do trabalhador rural e o desenvolvimento do Pa\u00eds, com a gradual extin\u00e7\u00e3o do minif\u00fandio e do latif\u00fandio (Decreto 55.891\/65).<\/p>\n\n\n\n Ref\u00fagio.<\/strong> \u00c1rea protegida, visando \u00e0 prote\u00e7\u00e3o da biota.<\/p>\n\n\n\n Ref\u00fagio de vida silvestre<\/strong>. Unidade de conserva\u00e7\u00e3o de prote\u00e7\u00e3o integral, podendo ser implantada em \u00e1reas particulares; tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condi\u00e7\u00f5es para a exist\u00eancia ou reprodu\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migrat\u00f3ria.<\/p>\n\n\n\n Regenera\u00e7\u00e3o.<\/strong> Reprodu\u00e7\u00e3o de um acesso para manuten\u00e7\u00e3o de sua integridade gen\u00e9tica. Na cole\u00e7\u00e3o base e na cole\u00e7\u00e3o ativa, \u00e9 feita no campo quando as sementes armazenadas perdem a viabilidade para cerca de 80% do poder germinativo inicial. Na conserva\u00e7\u00e3o in vitro, refere-se \u00e0 transfer\u00eancia para casa de vegeta\u00e7\u00e3o e\/ou campo das pl\u00e2ntulas competentes do acesso com a finalidade de permitir o revigoramento delas. O intervalo de tempo entre uma regenera\u00e7\u00e3o e outra deve ser determinado experimentalmente para cada esp\u00e9cie. A \u00e9poca adequada para realizar a primeira regenera\u00e7\u00e3o deve ser definida considerando-se o tempo transcorrido desde o in\u00edcio da conserva\u00e7\u00e3o in vitro, o n\u00famero de subculturas sofridas pelo acesso e o aspecto das pl\u00e2ntulas observado nas monitora\u00e7\u00f5es da cole\u00e7\u00e3o. Na criopreserva\u00e7\u00e3o, refere-se \u00e0 obten\u00e7\u00e3o de plantas a partir de meristemas, \u00e1pices caulinares, embri\u00f5es e c\u00e9lulas armazenadas. Em cultura de tecidos, refere-se \u00e0 forma\u00e7\u00e3o de brota\u00e7\u00f5es ou embri\u00f5es som\u00e1ticos a partir do explante cultivado, possibilitando a obten\u00e7\u00e3o de plantas inteiras.<\/p>\n\n\n\n Regenera\u00e7\u00e3o artificial.<\/strong> Tamb\u00e9m conhecida como induzida e visa promover o repovoamento, usando-se processos artificiais para interferir na regenera\u00e7\u00e3o (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n Regenera\u00e7\u00e3o natural<\/strong>. Recupera\u00e7\u00e3o da cobertura florestal de determinada \u00e1rea, sem a interfer\u00eancia do homem visando sua reconstitui\u00e7\u00e3o (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n Regi\u00e3o.<\/strong> Por\u00e7\u00e3o de territ\u00f3rio cont\u00ednua e homog\u00eanea em rela\u00e7\u00e3o a determinados crit\u00e9rios, pelos quais se distingue das regi\u00f5es vizinhas. As regi\u00f5es t\u00eam seus limites estabelecidos pela coer\u00eancia e homogeneidade de determinados fatores, enquanto uma \u00e1rea tem limites arbitrados de acordo com as conveni\u00eancias.<\/p>\n\n\n\n Regi\u00e3o \u00e1rida<\/strong>. Aquela onde a precipita\u00e7\u00e3o \u00e9 escassa ou nula. Tamb\u00e9m se diz das zonas onde a evapora\u00e7\u00e3o \u00e9 superior \u00e0s precipita\u00e7\u00f5es (GUERRA, 1976).<\/p>\n\n\n\n Regi\u00e3o estuariana.<\/strong> \u00c1rea costeira na qual a \u00e1gua doce se mistura com a salgada (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94).<\/p>\n\n\n\n Regi\u00e3o metropolitana<\/strong>. (1) \u00c1rea que compreende os diversos munic\u00edpios que formam a metr\u00f3pole principal. (2) Conjunto de munic\u00edpios cont\u00ednuos e integrados s\u00f3cio-economicamente a uma cidade central, com servi\u00e7os p\u00fablicos de infra-estrutura comuns.<\/p>\n\n\n\n Regress\u00e3o<\/strong>. Recuo das \u00e1guas do mar ou de um lago, que se deve \u00e0 varia\u00e7\u00e3o de n\u00edvel que se traduz por um recobrimento dos sedimentos previamente depositados por novos sedimentos, sem quebra da continuidade da deposi\u00e7\u00e3o. Assim, quando o mar recua, sua sedimenta\u00e7\u00e3o em marcha tamb\u00e9m recua, de modo que os dep\u00f3sitos mais grosseiros das vizinhan\u00e7as da costa passam a recobrir progressivamente os sedimentos previamente depositados \u00e0 maior dist\u00e2ncia do litoral. O mesmo se d\u00e1 na regress\u00e3o dos lagos.<\/p>\n\n\n\n Reintrodu\u00e7\u00e3o (aq\u00fcicultura).<\/strong> Importa\u00e7\u00e3o de exemplares de esp\u00e9cies j\u00e1 encontradas em corpos d\u00b4\u00e1gua inseridos na \u00e1rea de abrang\u00eancia da bacia hidrogr\u00e1fica brasileira onde ser\u00e3o cultivados. No caso de \u00e1guas marinhas e estuarinas, as duas unidades de refer\u00eancia a serem consideradas ser\u00e3o os litorais Norte\/Nordeste e Sudeste\/Sul do Brasil (Portaria IBAMA 119\/97).<\/p>\n\n\n\n Reintrodu\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies<\/strong>. Essa opera\u00e7\u00e3o, quando feita com recursos t\u00e9cnicos e cient\u00edficos, requer um estudo do comportamento da esp\u00e9cie para que a readapta\u00e7\u00e3o seja bem sucedida.<\/p>\n\n\n\n Rejuvenescimento.<\/strong> Recupera\u00e7\u00e3o do poder erosivo de um rio, gra\u00e7as ao abaixamento do seu n\u00edvel de base, originando-se novo ciclo de eros\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Relat\u00f3rio Ambiental Preliminar (RAP).<\/strong> Instrumento utilizado nos pre\u00e2mbulos do procedimento licenciat\u00f3rio, com um conte\u00fado similar ao do EIA, por\u00e9m menos aprofundado e detalhado. O RAP possibilita uma identifica\u00e7\u00e3o preliminar dos potenciais impactos ambientais e poss\u00edveis medidas mitigadoras associadas a um empreendimento ou atividade em processo de licenciamento.<\/p>\n\n\n\n Relat\u00f3rio de Impacto Ambiental (RIMA).<\/strong> O relat\u00f3rio de impacto ambiental \u00e9 o documento que apresenta os resultados t\u00e9cnicos e cient\u00edficos de avalia\u00e7\u00e3o de impacto ambiental. Constitui um documento do processo de avalia\u00e7\u00e3o de impacto ambiental e deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo, de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as institui\u00e7\u00f5es envolvidas na tomada de decis\u00e3o. O RIMA tornou-se documento essencial para exame dos Conselhos de Meio Ambiente, assim como para a tomada de decis\u00e3o das autoridades ambientais.<\/p>\n\n\n\n Relat\u00f3rio de qualidade ambiental<\/strong>. Relat\u00f3rio institu\u00eddo como um dos instrumentos da Pol\u00edtica Nacional do Meio Ambiente (Lei n.\u00b0 6.938, de 31 de agosto de 1981, modificada pela Lei n.\u00b0 7.804, de 18 de julho de 1989, a ser divulgado anualmetne pelo Ibama (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Relevo.<\/strong> Designa\u00e7\u00e3o dos v\u00e1rios acidentes de terreno. Distin\u00e7\u00e3o, evid\u00eancia, realce. A\u00e7\u00e3o ou efeito de relevar. Aresta, sali\u00eancia, ressalto. Trabalho arquitet\u00f4nico ou lavor que sobressai. Obra de escultura ou pintura, em que os objetos ressaltam da superf\u00edcie da constru\u00e7\u00e3o ou da tela.<\/p>\n\n\n\n Relevo inverso.<\/strong> Designa\u00e7\u00e3o dada ao relevo cuja configura\u00e7\u00e3o corresponde ao inverso da sua estrutura geol\u00f3gica. Assim, por exemplo, os vales correspondem \u00e0s anticlinais e \u00e0s eleva\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Relevo residual.<\/strong> Forma de relevo desigual, resultante da a\u00e7\u00e3o diferenciada da eros\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Relicto<\/strong>. Fragmento de comunidade de fauna ou flora, em \u00e1reas ou habitats isolados, remanescentes de popula\u00e7\u00f5es maiores.<\/p>\n\n\n\n Rel\u00f3gio biol\u00f3gico.<\/strong> Mecanismo interno de marca\u00e7\u00e3o do tempo que governa o ritmo biol\u00f3gico natural de um organismo.<\/p>\n\n\n\n Remanescente ou fragmento florestal<\/strong>. Manchas de vegeta\u00e7\u00e3o nativa prim\u00e1ria ou secund\u00e1ria do dom\u00ednio da Mata Atl\u00e2ntica (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94). (2) S\u00e3o fragmentos florestais, floresta, em qualquer est\u00e1gio de vegeta\u00e7\u00e3o, que restou ap\u00f3s severo desmatamento ocorrido na regi\u00e3o circunvizinha.<\/p>\n\n\n\n Remediador<\/strong>. Produto, constitu\u00eddo ou n\u00e3o por microrganismos, destinado \u00e0 recupera\u00e7\u00e3o de ambientes e ecossistemas contaminados, tratamento de efluentes e res\u00edduos, desobstru\u00e7\u00e3o e limpeza de dutos e equipamentos atuando como agente de processo f\u00edsico, qu\u00edmico, biol\u00f3gico ou combinados entre si.<\/p>\n\n\n\n Renda per capita.<\/strong> Renda individual (por pessoa). \u00c9 um dos par\u00e2metros utilizados para medir o grau de desenvolvimento de um pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n Rendimento sustentado<\/strong>. Situa\u00e7\u00e3o alcan\u00e7ada em uma floresta submetida a pr\u00e1ticas de manejo, onde se tenta obter o equil\u00edbrio entre a produ\u00e7\u00e3o de mat\u00e9ria-prima e o corte (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n Renque<\/strong>. Alinhamento.<\/p>\n\n\n\n Represa<\/strong>. Grande dep\u00f3sito formado artificialmente fechando um vale mediante diques ou barragens e no qual se armazenam as \u00e1guas de um rio com o objetivo de as utilizar na regulariza\u00e7\u00e3o de caudais, na irriga\u00e7\u00e3o, no abastecimento de \u00e1gua, na produ\u00e7\u00e3o de energia el\u00e9trica, etc.<\/p>\n\n\n\n Reprodu\u00e7\u00e3o.<\/strong> Procria\u00e7\u00e3o de seres com as mesmas caracter\u00edsticas de seus progenitores.<\/p>\n\n\n\n Reprodu\u00e7\u00e3o assexuada<\/strong>. Aquela que ocorre sem a participa\u00e7\u00e3o de gametas, isto \u00e9, n\u00e3o acontece o fen\u00f4meno de fertiliza\u00e7\u00e3o entre os gametas masculino e feminino. A reprodu\u00e7\u00e3o assexuada compreende dois tipos b\u00e1sicos: apomixia e propaga\u00e7\u00e3o vegetativa.<\/p>\n\n\n\n R\u00e9pteis<\/strong>. Classe do subfilo dos vertebrados, cujos representantes apresentam pele coberta de escamas ou placas \u00f3sseas.<\/p>\n\n\n\n Reserva biol\u00f3gica estadual.<\/strong> \u00c9 uma \u00e1rea de dom\u00ednio p\u00fablico, compreendida na categoria de \u00c1reas Naturais Protegidas, criada com a finalidade de preservar ecossistemas naturais que abriguem exemplares da flora e fauna ind\u00edgenas (FEEMA\/PRONOL NT 1106).<\/p>\n\n\n\n Reserva biol\u00f3gica<\/strong>. (1) \u00c1reas de tamanhos vari\u00e1veis que se caracterizam por conter ecossistemas ou comunidades fr\u00e1geis, de import\u00e2ncia biol\u00f3gica, em terras de dom\u00ednio p\u00fablico e fechadas a visita\u00e7\u00e3o p\u00fablica. (2) Unidade de conserva\u00e7\u00e3o e prote\u00e7\u00e3o integral implantada em terras p\u00fablicas; tem como objetivo a preserva\u00e7\u00e3o integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interfer\u00eancia humana direta ou modifica\u00e7\u00f5es ambientais, excetuando-se as medidas de recupera\u00e7\u00e3o e preservar o equil\u00edbrio natural, a diversidade biol\u00f3gica e os processos ecol\u00f3gicos naturais.<\/p>\n\n\n\n Reserva da biosfera.<\/strong> (1) S\u00e3o \u00e1reas de import\u00e2ncia internacionalmente reconhecida para a conserva\u00e7\u00e3o do ambiente, o conhecimento cient\u00edfico e a manuten\u00e7\u00e3o de valores humanos e do conhecimento tradicional, na busca de modelos de desenvolvimento sustent\u00e1vel. (2) Instrumento de conserva\u00e7\u00e3o criado pela UNESCO em 1972; est\u00e3o espalhadas por 110 pa\u00edses e fazem parte do programa “O Homem da Biosfera” (MAB) da UNESCO, desenvolvido com o PNMA – Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Meio Ambiente, com a UICN – Uni\u00e3o Internacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e com ag\u00eancias de desenvolvimento.<\/p>\n\n\n\n Reserva de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel<\/strong>. Unidade de conserva\u00e7\u00e3o de uso sustent\u00e1vel; \u00e1rea natural de dom\u00ednio p\u00fablico, que abriga popula\u00e7\u00f5es tradicionais, cuja exist\u00eancia baseia-se em sistemas sustent\u00e1veis de explora\u00e7\u00e3o dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gera\u00e7\u00f5es e adaptados \u00e0s condi\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas locais e que desempenham um papel fundamental na prote\u00e7\u00e3o da natureza e na manuten\u00e7\u00e3o da diversidade biol\u00f3gica.<\/p>\n\n\n\n Reserva ecol\u00f3gica<\/strong>. Floresta e as demais formas de vegeta\u00e7\u00e3o natural de preserva\u00e7\u00e3o permanente relacionadas no art. 2\u00b0 do C\u00f3digo Florestal; o pouso das aves de arriba\u00e7\u00e3o protegidas por conv\u00eanios, acordos ou tratados assinados pelo Brasil com outras na\u00e7\u00f5es; a que for estabelecida por ato do Poder P\u00fablico. Executa-se a \u00e1rea na qual o Poder P\u00fablico estabele\u00e7a esta\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica, na forma do disposto nas Leis n.\u00b0s 6.938, de 31 de agosto de 1981 e 6.902, de 27 de abril de 1981; a reserva ecol\u00f3gica pode ser p\u00fablica ou particular, de acordo com a sua situa\u00e7\u00e3o dominal (Decreto 89.336\/84).<\/p>\n\n\n\n Reserva extrativista.<\/strong> (1) \u00c1rea de dom\u00ednio p\u00fablico, na qual os recursos vegetais podem ser explorados racionalmente, sem que o ecossistema seja alterado. A cria\u00e7\u00e3o de reserva extrativista foi inclu\u00edda no conjunto de instrumentos da Pol\u00edtica Nacional do Meio Ambiente, pela Lei n\u00ba 7804 de 18.07.89. (2) Espa\u00e7os territoriais destinados \u00e0 explora\u00e7\u00e3o auto-sustent\u00e1vel e conserva\u00e7\u00e3o dos recursos naturais renov\u00e1veis, por popula\u00e7\u00e3o extrativista (Decreto n\u00ba 98.897\/90). (3) Unidade de conserva\u00e7\u00e3o de uso sustent\u00e1vel, de dom\u00ednio p\u00fablico; \u00e1rea utilizada por popula\u00e7\u00f5es extrativistas tradicionais, cuja subsist\u00eancia baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsist\u00eancia e na cria\u00e7\u00e3o de animais de pequeno porte; tem como objetivos b\u00e1sicos proteger os meios de vida e a cultura dessas popula\u00e7\u00f5es, e assegurar o uso sustent\u00e1vel dos recursos naturais da unidade.<\/p>\n\n\n\n Reserva de fauna.<\/strong> Unidade de conserva\u00e7\u00e3o de uso sustent\u00e1vel; \u00e1rea natural de dom\u00ednio p\u00fablico, com popula\u00e7\u00f5es animais de esp\u00e9cies nativas, terrestres ou aqu\u00e1ticas, residentes ou migrat\u00f3rias, adequadas para estudos t\u00e9cnico-cient\u00edficos sobre o manejo econ\u00f4mico sustent\u00e1vel de recursos faun\u00edsticos.<\/p>\n\n\n\n Reserva florestal<\/strong>. \u00c1reas de grande extens\u00e3o territorial, n\u00e3o habitadas, de dif\u00edcil acesso e ainda em estado natural.<\/p>\n\n\n\n Reserva florestal legal.<\/strong> \u00c1rea da propriedade rural onde n\u00e3o \u00e9 permitido o corte raso, prevista no C\u00f3digo Florestal Legal varia segundo a regi\u00e3o; na regi\u00e3o amaz\u00f4nica corresponde a 50% da \u00e1rea total da propriedade; na regi\u00e3o Sul, 20%; n\u00e3o \u00e9 o mesmo que reserva florestal, termo que costuma ser usado apenas para designar \u00e1reas voluntariamente reservadas pelos propriet\u00e1rios, com finalidades ecol\u00f3gicas ou econ\u00f4micas.<\/p>\n\n\n\n Reserva gen\u00e9tica.<\/strong> Unidade din\u00e2mica de conserva\u00e7\u00e3o da variabilidade gen\u00e9tica de popula\u00e7\u00f5es de determinadas esp\u00e9cies para uso presente e potencial. Tem a finalidade de proteger em car\u00e1ter permanente as esp\u00e9cies ou comunidades amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o, dispor de material gen\u00e9tico para pesquisa e determinar a necessidade de manejo das esp\u00e9cies-alvo, dentre outras.<\/p>\n\n\n\n Reserva legal.<\/strong> \u00c1rea localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preserva\u00e7\u00e3o permanente, necess\u00e1ria ao uso sustent\u00e1vel dos recursos naturais, \u00e0 conserva\u00e7\u00e3o e reabilita\u00e7\u00e3o dos processos ecol\u00f3gicos, \u00e0 conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade e ao abrigo de prote\u00e7\u00e3o de fauna e flora nativas (Lei n.\u00ba 4.7714\/65, art. 1\u00ba, \u00a7 2\u00ba, III, com reda\u00e7\u00e3o determinada pela Medida Provis\u00f3ria 2.166-67\/2001).<\/p>\n\n\n\n Reserva particular de fauna e flora<\/strong>. \u00c1rea dentro dos limites de uma propriedade particular, em que s\u00e3o mantidas condi\u00e7\u00f5es naturais primitivas, semi-primitivas ou recuperadas, destinadas \u00e0 manuten\u00e7\u00e3o, parcial ou integral, do ciclo biol\u00f3gico de esp\u00e9cies da fauna e flora nativas do Brasil ou migrat\u00f3rias, devidamente registrada com base nesta Portaria (Portaria IBAMA 217\/88).<\/p>\n\n\n\n Reserva particular do patrim\u00f4nio natural – RPPN<\/strong>. (1) \u00c1reas que, por destina\u00e7\u00e3o do seu propriet\u00e1rio, e em car\u00e1ter perp\u00e9tuo, nas quais sejam identificadas condi\u00e7\u00f5es naturais primitivas, semi-primitivas, recuperadas, cujas caracter\u00edsticas justifiquem a\u00e7\u00f5es de recupera\u00e7\u00e3o, pelo seu aspecto paisag\u00edstico, ou para a preserva\u00e7\u00e3o do ciclo biol\u00f3gico de esp\u00e9cies da fauna ou flora do Brasil (Decreto n\u00ba98.914\/90). (2) \u00c1rea de dom\u00ednio privado a ser especialmente protegida, por iniciativa de seu propriet\u00e1rio, mediante reconhecimento do Poder P\u00fablico, por ser considerada de relevante import\u00e2ncia pela sua biodiversidade, ou pelo seu aspecto paisag\u00edstico, ou ainda por suas caracter\u00edsticas ambientais que justifiquem a\u00e7\u00f5es de recupera\u00e7\u00e3o (Decreto 1.922\/96). (3) Uma \u00e1rea privada, gravada com perpetuidade com o objetivo de conservar a diversidade biol\u00f3gica; as atividades permitidas s\u00e3o as de pesquisa cient\u00edfica, visita\u00e7\u00e3o com objetivos tur\u00edsticos, recreativos e educacionais e a extra\u00e7\u00e3o de recursos naturais, exceto madeira, que n\u00e3o coloque em risco as esp\u00e9cies ou os ecossistemas que justificaram a cria\u00e7\u00e3o da unidade.<\/p>\n\n\n\n Reservas de regi\u00f5es virgens.<\/strong> Uma regi\u00e3o administrada pelos poderes p\u00fablicos, onde existem condi\u00e7\u00f5es primitivas naturais de flora, fauna, habita\u00e7\u00e3o e transporte, com aus\u00eancia de caminhos para o tr\u00e1fico de ve\u00edculos e onde \u00e9 proibida toda explora\u00e7\u00e3o comercial (Decreto 58.054\/66).<\/p>\n\n\n\n Reservas Nacionais<\/strong>. As regi\u00f5es estabelecidas para a conserva\u00e7\u00e3o e utiliza\u00e7\u00e3o, sob a vigil\u00e2ncia, das riquezas naturais, nas quais se proteger\u00e1 a flora e a fauna tanto quanto compat\u00edvel com os fins para os quais estas reservas s\u00e3o criadas (Decreto 58.054\/66).<\/p>\n\n\n\n Reservat\u00f3rio<\/strong>. (1) Rocha que apresenta grande quantidade de poros, fendas, ves\u00edculas, etc., permitindo a acumula\u00e7\u00e3o de grandes quantidades de petr\u00f3leo, g\u00e1s e \u00e1gua. (2) Lugar onde a \u00e1gua \u00e9 acumulada para servir \u00e0s m\u00faltiplas necessidades humanas, em geral formado pela constru\u00e7\u00e3o de barragens nos rios ou pela divers\u00e3o da \u00e1gua para depress\u00f5es no terreno, ou constru\u00eddo como parte de sistemas de abastecimento de \u00e1gua, antes ou depois de esta\u00e7\u00f5es de tratamento. Massa d\u00b4\u00e1gua, natural ou artificial, usada para armazenar, regular e controlar os recursos h\u00eddricos (DNAEE, 1976).<\/p>\n\n\n\n Reservat\u00f3rio g\u00eanico.<\/strong> Totalidade dos genes presentes em uma determinada popula\u00e7\u00e3o de um organismo de reprodu\u00e7\u00e3o sexuada, em um determinado momento. Geralmente, o conceito se aplica aos membros de popula\u00e7\u00f5es de uma mesma esp\u00e9cie com fertilidade comum maior devido ao relacionamento filogen\u00e9tico, mas situa\u00e7\u00f5es desviantes podem ocorrer com a fertilidade comum atingindo outras esp\u00e9cies e at\u00e9 mesmo g\u00eaneros. O reservat\u00f3rio g\u00eanico de uma esp\u00e9cie cultivada \u00e9 composto por tr\u00eas n\u00edveis de trocas g\u00eanicas poss\u00edveis entre os participantes. O reservat\u00f3rio g\u00eanico prim\u00e1rio (GP1) compreende os estoques domesticados da cultura e as formas parentais silvestres que lhe deram origem ou influenciaram sua forma\u00e7\u00e3o. O reservat\u00f3rio g\u00eanico secund\u00e1rio (GP2) compreende as esp\u00e9cies silvestres que cruzam com a cultura principal e produzem prole, embora geralmente o processo se d\u00ea com alguma dificuldade e os n\u00edveis de fertilidade sejam relativamente baixos. O reservat\u00f3rio g\u00eanico terci\u00e1rio (GP3) compreende as esp\u00e9cies silvestres que s\u00f3 cruzam com a cultura principal mediante tratamentos especiais, como fus\u00e3o de protoplastos. Aqui, o relacionamento gen\u00e9tico \u00e9 baixo e a prog\u00eanie F1 \u00e9 geralmente est\u00e9ril.<\/p>\n\n\n\n Res\u00edduo.<\/strong> (1) Subst\u00e2ncia ou mistura de subst\u00e2ncias remanescentes ou existentes em alimentos ou no meio ambiente, decorrente do uso ou n\u00e3o de agrot\u00f3xicos e afins, inclusive qualquer derivado espec\u00edfico, tais como produtos de convers\u00e3o e de degrada\u00e7\u00e3o, metab\u00f3licos, produtos de rea\u00e7\u00e3o e impurezas, considerados toxicol\u00f3gica e ambientalmente importantes (Decreto 98.816\/90). (2) Material descartado, individual ou coletivamente, pela a\u00e7\u00e3o humana, animal ou por fen\u00f4menos naturais, nocivo \u00e0 sa\u00fade, ao meio ambiente e ao bem-estar da popula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Res\u00edduos florestais<\/strong>. Sobras de material, que n\u00e3o o objeto priorit\u00e1rio da atividade, resultante da altera\u00e7\u00e3o sofrida pela mat\u00e9ria-prima florestal quando submetida \u00e0 a\u00e7\u00e3o exterior atrav\u00e9s de processos mec\u00e2nicos, f\u00edsicos e\/ou qu\u00edmicos. Exemplo: galhos, tocos, raiz, aparas de madeira, serragem, etc. (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n Res\u00edduos s\u00f3lidos.<\/strong> (1) Todos os res\u00edduos s\u00f3lidos ou semi-s\u00f3lidos que n\u00e3o t\u00eam utilidade, nem valor funcional ou est\u00e9tico para o gerador e s\u00e3o originados em resid\u00eancias, ind\u00fastrias, com\u00e9rcio, institui\u00e7\u00f5es, hospitais e logradouros p\u00fablicos. (2) Material in\u00fatil, indesejado ou descartado, cuja composi\u00e7\u00e3o ou quantidade de l\u00edquido n\u00e3o permite que se escoe livremente.<\/p>\n\n\n\n Resina<\/strong>. Subst\u00e2ncia vegetal amorfa, inflam\u00e1vel, segregada por certas \u00e1rvores e outras plantas, produzida pela oxida\u00e7\u00e3o ou polimeriza\u00e7\u00e3o dos terpenos (Instru\u00e7\u00e3o Normativa IBDF 1\/80).<\/p>\n\n\n\n Resinagem.<\/strong> Extra\u00e7\u00e3o da resina, que \u00e9 a secre\u00e7\u00e3o viscosa que exsuda do caule\/tronco de certas plantas (ex.: Pinus).<\/p>\n\n\n\n Resist\u00eancia.<\/strong> Em ecologia, esse termo \u00e9 usado em dois contextos diversos. Um ecossistema pode apresentar v\u00e1rios fatores que op\u00f5em resist\u00eancia ao crescimento de uma popula\u00e7\u00e3o, ocorrendo a resist\u00eancia do meio, que pode ser medida e representada graficamente. Essa palavra tamb\u00e9m pode ser empregada \u00e0 resist\u00eancia desenvolvida por uma popula\u00e7\u00e3o por um agressor qu\u00edmico. <\/p>\n\n\n\n Resist\u00eancia completa<\/strong>. Resist\u00eancia de plantas a doen\u00e7as que n\u00e3o proporciona nenhum n\u00edvel de reprodu\u00e7\u00e3o do pat\u00f3geno. N\u00e3o \u00e9 permanente, pois pode ser quebrada.<\/p>\n\n\n\n Resist\u00eancia horizontal<\/strong>. Resist\u00eancia de plantas a doen\u00e7as geralmente polig\u00eanica, n\u00e3o diferencial e muito influenciada pelo meio ambiente, sendo as ra\u00e7as do pat\u00f3geno denominadas de agressivas.<\/p>\n\n\n\n Resist\u00eancia vertical.<\/strong> Resist\u00eancia de plantas a doen\u00e7as geralmente oligog\u00eanicas, diferencial e pouco influenciada pelo meio ambiente, sendo as ra\u00e7as do pat\u00f3geno denominadas \u00a8virulentas\u00a8.<\/p>\n\n\n\n Respons\u00e1vel pela unidade do manejo florestal.<\/strong> O respons\u00e1vel legal pela gest\u00e3o da unidade de manejo florestal.<\/p>\n\n\n\n Ressurg\u00eancia<\/strong>. Fen\u00f4meno oceanogr\u00e1fico em que \u00e1guas profundas afloram \u00e0 camada superficial devido \u00e0 correnteza ascensional.<\/p>\n\n\n\n Ressuspens\u00e3o.<\/strong> Movimento ascendente de \u00e1guas profundas causado por fen\u00f4menos atmosf\u00e9ricos e\/ou oceanogr\u00e1ficos, que promove o soerguimento de nutrientes para as camadas mais superficiais do oceano, ou seja, para a zona f\u00f3tica.<\/p>\n\n\n\n Restaura\u00e7\u00e3o.<\/strong> (1) Restitui\u00e7\u00e3o de um ecossistema ou de uma popula\u00e7\u00e3o silvestre degradada o mais pr\u00f3ximo poss\u00edvel da sua condi\u00e7\u00e3o original (Lei n.\u00ba 9.985\/2000, art. 2\u00ba XIV). (2) A\u00e7\u00e3o que interfere no processo de recupera\u00e7\u00e3o quando os mecanismos de regenera\u00e7\u00e3o natural de um ecossistema ou de uma esp\u00e9cie n\u00e3o s\u00e3o suficientes para assegurar sua sobreviv\u00eancia. \u00c9 diferente de recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Resteva<\/strong>. Mesmo que restolho.<\/p>\n\n\n\n Restinga<\/strong>. (1) Dep\u00f3sito de areia emerso, baixo, em forma de l\u00edngua, que fecha ou tende a fechar uma reentr\u00e2ncia da costa. (2) Faixa ou l\u00edngua de areia depositada paralelamente ao litoral, fechando ou tendendo a fechar uma reentr\u00e2ncia mais ou menos extensa da costa. As restingas s\u00e3o caracter\u00edsticas do litoral brasileiro e sustentam comunidades vegetais pr\u00f3prias. Restingas em alto-mar s\u00e3o associadas a recifes de coral. (3) S\u00e3o acumula\u00e7\u00f5es arenosas litor\u00e2neas, de forma geralmente alongada e paralelas \u00e0 linha da costa, produzidas pelo empilhamento de sedimentos transportados pelo mar. Ocasionalmente, por acumula\u00e7\u00e3o e\u00f3lica, podem ter maior altura – (Proposta de decreto de regulamenta\u00e7\u00e3o da Lei n\u00ba 690 de 01.12.1983, FEEMA, 1984). (4) Acumula\u00e7\u00e3o arenosa litor\u00e2nea, paralela \u00e0 linha da costa, de forma geralmente alongada, produzida por sedimentos transportados pelo mar, onde se encontram associa\u00e7\u00f5es vegetais mistas caracter\u00edsticas, comumente conhecidas como vegeta\u00e7\u00e3o de restinga (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA N\u00ba004 de 18.09.85). (5) Banco de areia ou de rocha no alto mar; baixio, escolho, recife. Pequeno matagal \u00e0 margem de um ribeiro, em terreno f\u00e9rtil. (6) Vegeta\u00e7\u00e3o que recebe influ\u00eancia marinha, presente ao longo do litoral brasileiro, tamb\u00e9m considerada comunidade ed\u00e1fica, por depender mais da natureza do solo do que do clima. Ocorre em mosaico e encontra-se em praias, cord\u00f5es arenosos, dunas e depress\u00f5es, apresentando de acordo com o est\u00e1gio sucessional, estrato herb\u00e1ceo, arbustivo e arb\u00f3reo, este \u00faltimo mais interiorizado (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 010\/93). (7) Faixa formada pela deposi\u00e7\u00e3o de areia e sedimentos paralelamente ao litoral, onde ser\u00e3o localizadas lagoas e dunas; mata de restinga: floresta de zona costeira, resistente \u00e0 salinidade, caracteriza-se por associa\u00e7\u00f5es vegetais mistas, com grande presen\u00e7a de plantas tropicais como as brom\u00e9lias. (8) A a\u00e7\u00e3o associada de ondas e correntes marinhas, pode originar, na entrada de golfos, ou pr\u00f3ximo \u00e0 costa, dep\u00f3sito de areia em cord\u00f5es, caso haja um conjunto de ilhas paralelas \u00e0 mesma: s\u00e3o as restingas (Gloss\u00e1rio LIbreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Restolho<\/strong>. Parte inferior dos talos, unida \u00e0 raiz, que fica no solo depois de se cortar os cereais e leguminosas. Seu aproveitamento \u00e9 importante para a alimenta\u00e7\u00e3o do gado e tamb\u00e9m para a manuten\u00e7\u00e3o das qualidades nutritivas do solo e do h\u00famus.<\/p>\n\n\n\n Retrocruzamento<\/strong>. Cruzamento de um h\u00edbrido com qualquer uma das formas paternais.<\/p>\n\n\n\n Reutiliza\u00e7\u00e3o<\/strong>. Aproveitamento do res\u00edduo sem submet\u00ea-lo a processamento industrial, assegurando o tratamento destinado ao cumprimento dos padr\u00f5es de sa\u00fade p\u00fablica e de prote\u00e7\u00e3o ao meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n Revers\u00e3o de uso.<\/strong> Mudan\u00e7a das atividades humanas desenvolvidas em uma determinada \u00e1rea.<\/p>\n\n\n\n Ria<\/strong>. Bra\u00e7o de um rio, que geralmente presta \u00e0 navega\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Rio<\/strong>. Corrente cont\u00ednua de \u00e1gua, mais ou menos caudalosa, que des\u00e1gua noutra, no mar ou num lago.<\/p>\n\n\n\n Rio-92.<\/strong> Confer\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (em ingl\u00eas UNCED) realizada no Rio de Janeiro, em 1992. A primeira confer\u00eancia desta natureza, realizada em 1972, tamb\u00e9m recebeu o nome da cidade onde se realizou, Estocolmo.<\/p>\n\n\n\n RIMA. Relat\u00f3rio de Impacto Ambiental;<\/strong> documento que apresenta os resultados dos estudos t\u00e9cnicos e cient\u00edficos de avalia\u00e7\u00e3o de impacto ambiental; resume o Estudo Pr\u00e9vio de Impacto (EIA) e deve esclarecer todos os elementos do projeto em estudo, de modo compreens\u00edvel aos leigos, para que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as institui\u00e7\u00f5es envolvidas na tomada de decis\u00e3o; a sigla RIMA apareceu pela primeira vez no Estado do Rio de Janeiro, em 1977, para designar o Relat\u00f3rio de Influ\u00eancia no Meio Ambiente; a regulamenta\u00e7\u00e3o da Lei n.\u00b0 6.938, de 31\/08\/81, denomina Relat\u00f3rio de Impacto Ambiental – RIMA o documento que ser\u00e1 constitu\u00eddo pelo estudo de impacto ambiental, a ser exigido para fins de licenciamento das atividades modificadoras do meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n Risco Ambiental<\/strong>. (1) Potencial do dano que um impacto pode causar sobre o meio ambiente (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003). (2) Rela\u00e7\u00e3o existente entre a probabilidade de que uma amea\u00e7a de evento adverso ou acidente determinado se concretize, com o grau de vulnerabilidade do sistema receptor e seus efeitos. O gerenciamento de riscos ambientais \u00e9 processo complexo e sua implanta\u00e7\u00e3o torna-se exig\u00eancia crescente, assim como a comunica\u00e7\u00e3o de riscos, que \u00e9 um \u00edtem indispens\u00e1vel ao processo de gest\u00e3o ambiental.<\/p>\n\n\n\n Rizicultura<\/strong>. Cultura de arroz.<\/p>\n\n\n\n Rizoma<\/strong>. Caule subterr\u00e2neo mais ou menos horizontal.<\/p>\n\n\n\n Rocha<\/strong>. (1) Agregado natural, formado de um ou mais minerais, que constitui parte essencial da crosta terrestre. Massa de pedra muito dura. Penedo, penhasco, rochedo. Coisa firme inabal\u00e1vel. R. abissal: rocha \u00edgnea que se consolidou nas partes profundas da litosfera. R. \u00e1cida: a que \u00e9 rica em s\u00edlica. As rochas s\u00e3o formadas por diversas esp\u00e9cies de minerais simples e combinados. A maioria dos minerais s\u00e3o formas de silicatos. Certas rochas minerais se formam em condi\u00e7\u00f5es muito especiais e s\u00e3o rar\u00edssimas de se encontrar – por isso mesmo s\u00e3o chamadas pedras preciosas. Quando os minerais apresentam uma certa quantidade de metal em seu interior, s\u00e3o chamados de min\u00e9rios; isso acontece com o ferro, o merc\u00fario ou o cobre. (2) Agregado natural formado de um ou v\u00e1rios minerais, incluindo vidro e mat\u00e9ria org\u00e2nica. As rochas s\u00e3o partes constituintes essenciais da crosta terrestre. De acordo com a origem podem ser de natureza magm\u00e1tica, sedimentar ou metam\u00f3rfica.<\/p>\n\n\n\n Rocha matriz<\/strong>. (1) \u00c9 aquela em que os elementos originais ou primitivos n\u00e3o sofreram transforma\u00e7\u00f5es motivadas pela meteoriza\u00e7\u00e3o (GUERRA, 1978). (2) Rocha inalterada, n\u00e3o decomposta, o \u00faltimo perfil do horizonte do solo, o horizonte C, que d\u00e1 origem aos solos (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Rota\u00e7\u00e3o de corte florestal. <\/strong>O intervalo de tempo existente entre a remo\u00e7\u00e3o completa de parte ou do total da planta\u00e7\u00e3o florestal, em uma \u00e1rea definida, e o pr\u00f3ximo per\u00edodo de corte estipulado nesta mesma \u00e1rea, de acordo com o manejo silvicultural da \u00e1rea, considerando o objetivo da planta\u00e7\u00e3o florestal.<\/p>\n\n\n\n Royalty<\/strong>. Valor monet\u00e1rio pago ao detentor dos direitos de explora\u00e7\u00e3o de um determinado produto ou servi\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n RPPN (Reserva Particular do Patrim\u00f4nio Natural)<\/strong>. Categoria de manejo em que o propriet\u00e1rio n\u00e3o perde o direito de posse da \u00e1rea e a conserva\u00e7\u00e3o dela tem a sua perpetuidade assegurada atrav\u00e9s de averba\u00e7\u00e3o do registro de propriedade em cart\u00f3rio, aprovada pelo \u00f3rg\u00e3o ambiental competente.<\/p>\n\n\n\n Ruderal<\/strong>. Diz-se da vegeta\u00e7\u00e3o que cresce sobre escombros. Planta com grande capacidade de adapta\u00e7\u00e3o, que vive nas cercanias de locais e constru\u00e7\u00f5es humanas, como ruas, terrenos baldios, ru\u00ednas, etc. (sic) (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Rupestre.<\/strong> (1) Gravado, tra\u00e7ado ou desenvolvido sobre rocha. Em biologia, diz-se do vegetal que cresce sobre rochedos (FERRI et alii, 1981). (2) Que cresce e se desenvolve em paredes, rochedos ou afloramentos rochosos.<\/p>\n\n\n\n Rusticidade<\/strong>. (1) Qualidade, que tem uma planta, de n\u00e3o sofrer com as intemp\u00e9ries das esta\u00e7\u00f5es. (2) Descortesia, falta de polidez, grosseria, indelicadeza, rudeza.<\/p>\n\n\n\n Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"