{"id":1003,"date":"2009-01-16T16:03:54","date_gmt":"2009-01-16T16:03:54","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:42","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:42","slug":"glossario_ambiental_-_n","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/glossario_ambiental\/glossario_ambiental_-_n.html","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio Ambiental – N"},"content":{"rendered":"\n
Na\u00e7\u00e3o.<\/strong> Conjunto dos indiv\u00edduos, geralmente da mesma ra\u00e7a, que habitam o mesmo territ\u00f3rio, falam a mesma l\u00edngua, t\u00eam os mesmos costumes e obedecem \u00e0 mesma lei (sentido restrito).<\/p>\n\n\n\n N\u00e3o-biodegrad\u00e1vel<\/strong>. Subst\u00e2ncia que n\u00e3o se degrada por processos naturais, permanecendo em sua forma original por muito tempo; alguns pl\u00e1sticos e alguns tipos de pesticidas est\u00e3o nesta categoria.<\/p>\n\n\n\n Nascente.<\/strong> (1) Fonte de \u00e1gua que aparece em terreno rochoso. (2) Local onde se verifica o aparecimento de \u00e1gua por afloramento do len\u00e7ol fre\u00e1tico (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 004\/85). (3) Local onde o len\u00e7ol fre\u00e1tico aflora, superf\u00edcie do solo onde o relevo facilita o escoamento cont\u00ednuo da \u00e1gua. (4) Local onde o rio nasce (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Nativo<\/strong>. (1) Denomina\u00e7\u00e3o utilizada para indicar esp\u00e9cies vegetais ou animais de ocorr\u00eancia natural em dada regi\u00e3o. Ex.: mata nativa, animais nativos. (2) Diz-se do animal ou da planta que \u00e9 natural de uma regi\u00e3o. (3) Esp\u00e9cie vegetal ou animal origin\u00e1ria de um determinado ecossistema ou \u00e1rea geogr\u00e1fica.<\/p>\n\n\n\n Natureza.<\/strong> (1) Em ci\u00eancias ambientais, tudo o que existe, exceto as obras humanas, mas incluindo os humanos. (2) Designa\u00e7\u00e3o gen\u00e9rica para os organismos vivos e seu ambiente; o mundo natural.<\/p>\n\n\n\n Navio<\/strong>. Embarca\u00e7\u00e3o de qualquer tipo que opere no ambiente aqu\u00e1tico, inclusive hidrof\u00f3lios, ve\u00edculos a colch\u00e3o de ar, submers\u00edveis e outros engenhos flutuantes (Lei 9966\/00).<\/p>\n\n\n\n Neblina<\/strong> (Fog). Condensa\u00e7\u00e3o de vapor de \u00e1gua em got\u00edculas formando massas semelhantes a nuvens pr\u00f3ximo ao solo.<\/p>\n\n\n\n Neck.<\/strong> Massa de rocha eruptiva maci\u00e7a ou fragment\u00e1ria, de forma cil\u00edndrica preenchendo uma antiga chamin\u00e9 vulc\u00e2nica.<\/p>\n\n\n\n N\u00e9cton<\/strong>. Conjunto de organismos aqu\u00e1ticos que flutuam apenas gra\u00e7as aos pr\u00f3prios movimentos: peixes, moluscos, cet\u00e1ceos (LEMAIRE & LEMAIRE, 1975).<\/p>\n\n\n\n Nemat\u00f3ides<\/strong>. Classe muito importante do ramo dos nematelmintos, pois nela se incluem os mais comuns parasitas do intestino humano, tais como a lombriga, os ancil\u00f3stomos, as fil\u00e1rias, al\u00e9m de esp\u00e9cies destru\u00eddas de plantas \u00fateis.<\/p>\n\n\n\n Neocolonialismo.<\/strong> Continuidade da depend\u00eancia de uma na\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o a outra. Essa depend\u00eancia se d\u00e1 na \u00e1rea econ\u00f4mica.<\/p>\n\n\n\n Neoliberalismo.<\/strong> Doutrina pol\u00edtico-econ\u00f4mica que representa uma tentativa de adaptar os princ\u00edpios do liberalismo econ\u00f4mico \u00e0s condi\u00e7\u00f5es do capitalismo moderno. Defende a id\u00e9ia de que a vida econ\u00f4mica \u00e9 regida por uma ordem natural formada a partir das livres decis\u00f5es individuais. Mas acham que h\u00e1 necessidade de disciplinar da economia de mercado na medida suficiente para garantir a sobreviv\u00eancia deste modelo. Alguns adeptos do Neoliberalismo pregam a defesa da pequena empresa e o combate aos grandes monop\u00f3lios na linha antitruste dos Estados Unidos. No plano social, o Neoliberalismo defende a limita\u00e7\u00e3o da heran\u00e7a e das grandes fortunas e o estabelecimento de condi\u00e7\u00f5es de igualdade que possibilitem a concorr\u00eancia (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Ner\u00edtico<\/strong>. (1) Zona de \u00e1gua do mar que cobre a plataforma continental (ODUM, 1972). (2) Regi\u00e3o ner\u00edtica \u00e9 aquela que se estende desde a zona entre as mar\u00e9s at\u00e9 a is\u00f3bata de 200 metros. Sedimenta\u00e7\u00e3o ner\u00edtica \u00e9 o material relativamente grosseiro, terr\u00edgeno, que se acumula junto \u00e0 costa (GUERRA, 1978).<\/p>\n\n\n\n Neves eternas.<\/strong> Neve que se acumula sobre o solo acima da linha de neve, inclusive no ver\u00e3o, devido \u00e0s precipita\u00e7\u00f5es superarem a fus\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Nevoeiro<\/strong>. Nuvem estratificada que repousa sobre a superf\u00edcie do globo quase sempre calma e formada de got\u00edculas de \u00e1gua l\u00edquida. Existe nevoeiro quando a visibilidade \u00e9 inferior a 1 km; quando excede a 1 km h\u00e1 cerra\u00e7\u00e3o (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Nicho.<\/strong> (1) O papel desempenhado por uma esp\u00e9cie particular no seu ecossistema. (2) Localiza\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica de uma esp\u00e9cie em uma comunidade ou ecossistema. Por exemplo: posi\u00e7\u00e3o na cadeia tr\u00f3fica; o limite do nicho \u00e9 ditado pela presen\u00e7a de esp\u00e9cies competidoras.<\/p>\n\n\n\n Nicho ecol\u00f3gico.<\/strong> (1) Conjunto de diversas vari\u00e1veis ambientais relacionado a uma determinada esp\u00e9cie. (2) Micro h\u00e1bitat t\u00edpico de uma esp\u00e9cie em um ambiente. Por exemplo, bromeli\u00e1ceas ep\u00edfitas vivem no dossel de matas e certas formas marinhas escolhem forma\u00e7\u00f5es rochosas no leito de oceanos como seu lar. (3) Parte do h\u00e1bitat onde vive uma esp\u00e9cie. Trata-se de uma informa\u00e7\u00e3o importante porque revela a rela\u00e7\u00e3o desta esp\u00e9cie com as demais: o que ela ingere, quem s\u00e3o seus predadores, onde e quando se reproduz, etc. Duas esp\u00e9cies bem pr\u00f3ximas, que tenham exatamente as mesmas exig\u00eancias, n\u00e3o podem dividir o mesmo nicho e uma delas ser\u00e1 eliminada. (4) Inclui n\u00e3o apenas o espa\u00e7o f\u00edsico ocupado por um organismo, mas tamb\u00e9m seu papel funcional na comunidade (como, por exemplo, sua posi\u00e7\u00e3o na cadeia tr\u00f3fica) e a sua posi\u00e7\u00e3o nos gradientes ambientais de temperatura, umidade, pH, solo e outras condi\u00e7\u00f5es de exist\u00eancia. O n\u00facleo ecol\u00f3gico de um organismo depende n\u00e3o s\u00f3 de onde vive, mas tamb\u00e9m do que faz (como transforma energia, como se comporta e reage ao meio f\u00edsico e bi\u00f3tico e como o transforma) e de como \u00e9 coagido por outras esp\u00e9cies (ODUM, 1972). (5) O lugar de uma esp\u00e9cie na comunidade, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s outras esp\u00e9cies, o papel que desempenha um organismo no funcionamento de um sistema natural (GOODLAND, 1975). (6) Baseada no princ\u00edpio de Gause ou princ\u00edpio de exclus\u00e3o competitiva, a no\u00e7\u00e3o de nicho ecol\u00f3gico foi desenvolvida pela primeira vez por Elton, em 1927. De acordo com uma imagem figurativa de Odum (1988, p. 254\/258) \u201co habitat de uma esp\u00e9cie corresponde ao seu endere\u00e7o, enquanto o seu nicho ecol\u00f3gico corresponde \u00e0 sua profiss\u00e3o, no conjunto de esp\u00e9cies de que faz parte\u201d. O conhecimento do nicho ecol\u00f3gico permite responder \u00e0s seguintes quest\u00f5es: como, onde e as expensas de quem uma esp\u00e9cie se alimenta, por quem \u00e9 comida, como e onde e quando descansa e se reproduz? No limite, pode-se admitir que duas esp\u00e9cies que possuem exatamente as mesmas necessidades, n\u00e3o podem coabitar ou ocupar o mesmo habitat, uma delas sendo for\u00e7osamente eliminada ao fim de um certo tempo (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003). (7) Refere-se ao ambiente que rodeia um organismo ou grupo de organismos numa \u00e1rea reduzida (comparar como habitat). O habitat \u00e9 espacialmente mais abrangente que o nicho ecol\u00f3gico. Este \u00faltimo, al\u00e9m do espa\u00e7o f\u00edsico, compreende fun\u00e7\u00f5es e rela\u00e7\u00f5es tr\u00f3ficas na comunidade ecossist\u00eamica.<\/p>\n\n\n\n Nidifica\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ato das aves que consiste em fazer ninho; o mesmo que aninhar ou ninhar.<\/p>\n\n\n\n Nitrifica\u00e7\u00e3o<\/strong>. (1) Convers\u00e3o de am\u00f4nia em nitratos, por bact\u00e9rias aer\u00f3bias, passando por nitritos como etapa intermedi\u00e1ria (ABNT, 1973). (2) Oxida\u00e7\u00e3o do nitrog\u00eanio org\u00e2nico e amoniacal (nitrog\u00eanio Kjeldahl) presente nas \u00e1guas polu\u00eddas, em nitrito por bact\u00e9rias nitrosomas e, em seguida, em nitratos por nitrobact\u00e9rias (LEMAIRE & LEMAIRE, 1975).<\/p>\n\n\n\n Nitrobact\u00e9ria<\/strong>. Bact\u00e9ria autotr\u00f3fica e quimiossintetizante, que oxida nitrito a nitrato, para obten\u00e7\u00e3o da energia necess\u00e1ria \u00e0 s\u00edntese de alimento org\u00e2nico (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Nitrog\u00eanio<\/strong>. Principal g\u00e1s que existe na atmosfera, o nitrog\u00eanio interv\u00e9m na biosfera atrav\u00e9s de um complexo ciclo que envolve trocas entre atmosfera, solo e seres vivos. A bact\u00e9ria Rhizobium, que cresce nas ra\u00edzes das plantas leguminosas (feij\u00e3o, soja), fixa o nitrog\u00eanio do ar, transformando-o em nitrato, um nutriente fundamental para as plantas.<\/p>\n\n\n\n N\u00edvel din\u00e2mico<\/strong>. N\u00edvel no qual a \u00e1gua se estabiliza durante o bombeamento de um po\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n N\u00edvel est\u00e1tico.<\/strong> N\u00edvel hidrost\u00e1tico de um po\u00e7o em repouso, isto \u00e9, antes do in\u00edcio do bombeamento. Nos aq\u00fc\u00edferos livres, o n\u00edvel est\u00e1tico coincide com o n\u00edvel do len\u00e7ol fre\u00e1tico, e nos artesianos com o relevo piezom\u00e9trico.<\/p>\n\n\n\n N\u00edvel mais alto.<\/strong> N\u00edvel alcan\u00e7ado por ocasi\u00e3o da cheia sazonal do curso d’\u00e1gua perene ou intermitente (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 303\/2002,art. 2\u00b0, I).<\/p>\n\n\n\n N\u00edvel tr\u00f3fico<\/strong>. (1) Cada n\u00edvel alimentar em uma cadeia alimentar. (2) N\u00famero de etapas que separam um organismo dos vegetais clorofilianos na cadeia alimentar (DAJOZ, 1973). (3) Etapas, mais ou menos marcadas e estratificadas no espa\u00e7o e no tempo, atrav\u00e9s das quais os processos de ciclagem transformam os recursos de um estado para outro (por exemplo, do mineral ao vegetal e depois ao animal) (DANSEREAU, 1978).<\/p>\n\n\n\n Nome cient\u00edfico<\/strong>. Diferente do popular ou vulgar, \u00e9 formado por dois ou tr\u00eas nomes em latim e designa o g\u00eanero e a esp\u00e9cie. Em alguns casos, \u00e9 tamb\u00e9m acrescentada a subesp\u00e9cies. Escreve-se o g\u00eanero com inicial mai\u00fascula e a esp\u00e9cie e subesp\u00e9cie em min\u00fascula. \u00c9 sempre grafado em it\u00e1lico ou grifado.<\/p>\n\n\n\n Norma.<\/strong> (1) Regra, modelo, paradigma, forma ou tudo que se estabele\u00e7a em lei ou regulamento para servir de pauta ou padr\u00e3o na maneira de agir (SILVA, 1975). (2) S\u00e3o instrumentos que estabelecem crit\u00e9rios e diretrizes, atrav\u00e9s de par\u00e2metros quantitativos e qualitativos, e regulam as a\u00e7\u00f5es de pessoas e institui\u00e7\u00f5es no desempenho de suas fun\u00e7\u00f5es (SAHOP, 1978).<\/p>\n\n\n\n Normaliza\u00e7\u00e3o<\/strong>. (1) Segundo a ABNT, processo de estabelecer e aplicar regras a fim de abordar ordenadamente uma atividade espec\u00edfica, para o benef\u00edcio e com a participa\u00e7\u00e3o de todos os interessados e, em particular, de promover a otimiza\u00e7\u00e3o da economia, levando em considera\u00e7\u00e3o as condi\u00e7\u00f5es funcionais e as exig\u00eancias de seguran\u00e7a. (2) Aplicar normas, regras ou regulamentos referentes a determinada \u00e1rea \u00e0s atividades ou organiza\u00e7\u00f5es atuantes naquela \u00e1rea. (3) Criar normas, regras ou regulamentos com o objetivo de regular as atividades relacionadas a determinada \u00e1rea produtiva.<\/p>\n\n\n\n NPK<\/strong>. Abraviatura de Nitrog\u00eanio, F\u00f3sforo e Pot\u00e1ssio, os tr\u00eas principais nutrientes usados nos fertilizantes.<\/p>\n\n\n\n Nuclear<\/strong>. Fen\u00f4meno ou aparelho em que se processam rea\u00e7\u00f5es de fiss\u00e3o ou cis\u00e3o do n\u00facleo at\u00f4mico, produzindo energia; como a rea\u00e7\u00e3o ocorre no n\u00facleo do \u00e1tomo, n\u00e3o \u00e9 correto usar como sin\u00f4nimo o termo at\u00f4mico, que designa outra forma de processamento.<\/p>\n\n\n\n Nutrientes.<\/strong> (1) Qualquer subst\u00e2ncia do meio ambiente utilizada pelos seres vivos, seja macro ou micronutriente, por exemplo, nitrato e fosfato do solo. Os pl\u00e2nctons (fitopl\u00e2ncton ou geopl\u00e2ncton) incluem-se entre os nutrientes. (GOODLAND, 1975). (2) Elementos ou compostos essenciais como mat\u00e9ria-prima para o crescimento e desenvolvimento de organismos, como, por exemplo, o carbono, o oxig\u00eanio, o nitrog\u00eanio e o f\u00f3sforo (The World Bank, 1978). (3) S\u00e3o os compostos de NH3 e PO4 indispens\u00e1veis para o desenvolvimento de microorganismos, como algas e sistema secund\u00e1rio de tratamento e suas descargas nos rios e lagos (CARVALHO, 1981). (4) Que fornece nutri\u00e7\u00e3o; elementos minerais ou compostos org\u00e2nicos requeridos para as fun\u00e7\u00f5es vitais de animais e vegetais.<\/p>\n\n\n\n Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"