{"id":1002,"date":"2009-01-16T15:52:47","date_gmt":"2009-01-16T15:52:47","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:42","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:42","slug":"glossario_ambiental_-_m","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/educacao\/glossario_ambiental\/glossario_ambiental_-_m.html","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio Ambiental – M"},"content":{"rendered":"\n
Maar<\/strong>. Lago de cratera vulc\u00e2nica, por\u00e9m cratera rasa de um vulc\u00e3o que s\u00f3 explodiu uma vez sem derramamento de lava (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Macega<\/strong>. Erva daninha, infestante das searas. Campo natural, cujo capim, muito amadurecido, est\u00e1 grosso e fibroso. Macega-brava: erva gramin\u00e1cea (Erianthus saccharoides), tamb\u00e9m chamada cana-brava. Macega-mansa: gram\u00ednea alta e r\u00edgida, com folhas cortantes (Andropogon spathiflorus); tamb\u00e9m chamada capim-taquarizinho.<\/p>\n\n\n\n Maci\u00e7o<\/strong>. Bloco da crosta terrestre limitado por falhas ou flex\u00f5es e soerguido como uma unidade, sem modifica\u00e7\u00e3o interna.<\/p>\n\n\n\n Maci\u00e7o Residual<\/strong>. Relevo serrano oriundo do trabalho de eros\u00e3o diferencial em fun\u00e7\u00e3o da exist\u00eancia de rochas mais resistentes.<\/p>\n\n\n\n Macroalgas<\/strong>. Esp\u00e9cies de algas vis\u00edveis a olho nu.<\/p>\n\n\n\n Macrobi\u00f3tica<\/strong>. Dieta vegetariana que consiste principalmente de cereais integrais.<\/p>\n\n\n\n Macrofaner\u00f3fitos<\/strong>. S\u00e3o plantas de alto porte, variando entre 30 a 50 m de altura, ocorrendo preferencialmente na Amaz\u00f4nia e no sul do Brasil.<\/p>\n\n\n\n Macronutrientes prim\u00e1rios.<\/strong> Nitrog\u00eanio, f\u00f3sforo e pot\u00e1ssio, expressos nas formas de nitrog\u00eanio (N), pent\u00f3xido de f\u00f3sforo (P2O5) e \u00f3xido de pot\u00e1ssio (K2O) (Decreto 86.955\/82).<\/p>\n\n\n\n Macronutrientes secund\u00e1rios<\/strong>. O c\u00e1lcio, magn\u00e9sio e enxofre, expressos nas formas de c\u00e1lcio (Ca), magn\u00e9sio (Mg) e enxofre (S) (Decreto 86.955\/82).<\/p>\n\n\n\n Madeira de lei<\/strong>. Esp\u00e9cies de valor comercial, as quais s\u00e3o utilizadas principalmente em ind\u00fastrias tais como serrarias, f\u00e1brica de m\u00f3veis, compensados, laminados, etc. (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n M\u00e1fico.<\/strong> Mineral ferromagnesiano das rochas \u00edgneas. Por exemplo: mica, pirox\u00eanio e anfib\u00f3lio. Os minerais m\u00e1ficos s\u00e3o de cor escura.<\/p>\n\n\n\n Magma.<\/strong> Material em estado de fus\u00e3o que, quando consolidado, d\u00e1 origem a rochas \u00edgneas. Subst\u00e2ncias pouco vol\u00e1teis constituem a maior parte do magma e t\u00eam ponto de fus\u00e3o e tens\u00e3o de vapor elevados: SiO2, Al2O3, etc. As leis ordin\u00e1rias da termodin\u00e2mica regem a segrega\u00e7\u00e3o dos minerais constituintes da rocha s\u00f3lida.<\/p>\n\n\n\n Magm\u00e1tica<\/strong>. Rocha proveniente da consolida\u00e7\u00e3o do magma. Seus minerais formam-se segundo as leis da cristaliza\u00e7\u00e3o de solu\u00e7\u00f5es mistas. Caracteriza-se, assim, pela cristaliza\u00e7\u00e3o dos seus componentes mineral\u00f3gicos em ordem sucessiva – excluindo os termos v\u00edtreos. De acordo com o local da consolida\u00e7\u00e3o do magma, as rochas podem ser classificadas em plut\u00f4nicas (consolida\u00e7\u00e3o em profundidade), vulc\u00e2nica (consolida\u00e7\u00e3o em superf\u00edcie) e hipoabissal (intermedi\u00e1ria).<\/p>\n\n\n\n Magnetismo terrestre<\/strong>. Campo magn\u00e9tico da Terra, funcionando como um grande e homog\u00eaneo \u00edm\u00e3. A intensidade total \u00e9 dividida em dois componentes: intensidade vertical e intensidade horizontal. O magnetismo terrestre pode induzir campos secund\u00e1rios nas diferentes rochas, dependendo principalmente da susceptibilidade magn\u00e9tica de certos minerais (magnetita).<\/p>\n\n\n\n Magr\u00e9m<\/strong>. Denomina\u00e7\u00e3o dada pelo sertanejo nordestino \u00e0 esta\u00e7\u00e3o seca, estio prolongado, quando o gado emagrece (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Malation<\/strong>. Inseticida organofosforado, sol\u00favel na \u00e1gua at\u00e9 uma concentra\u00e7\u00e3o de 145 mg\/l a 25\u00ba C. Sua toxicidade, quando comparada ao Paration, \u00e9 100 vezes inferior para os mam\u00edferos e de 2 a 4 vezes inferior para os insetos.<\/p>\n\n\n\n Mamel\u00e3o.<\/strong> Cume de forma arredondada (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Mameluco<\/strong>. Descendente (filho) de \u00edndio com branco.<\/p>\n\n\n\n Mam\u00edfero<\/strong>. Classe do subfilo dos vertebrados cujos representantes t\u00eam gl\u00e2ndulas mam\u00e1rias e p\u00ealos corporais.<\/p>\n\n\n\n Manancial.<\/strong> (1) Qualquer corpo d\u00b4\u00e1gua, superficial ou subterr\u00e2neo, utilizado para abastecimento humano, animal ou irriga\u00e7\u00e3o. Conceitua-se a fonte de abastecimento de \u00e1gua que pode ser, por exemplo, um rio, um lago, uma nascente ou po\u00e7o, proveniente do len\u00e7ol fre\u00e1tico ou do len\u00e7ol profundo (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). (2) Qualquer extens\u00e3o d\u00b4\u00e1gua, superficial ou subterr\u00e2nea, utilizada para abastecimento humano, industrial, animal ou irriga\u00e7\u00e3o. (3) \u00c9 todo corpo d’\u00e1gua utilizado para o abastecimento p\u00fablico de \u00e1gua para consumo humano. Nesta acep\u00e7\u00e3o, o termo \u00e9 usado em saneamento e em Engenharia Ambiental. Pela etimologia, manancial refere-se a fontes e nascentes. Compreende tamb\u00e9m as cabeceiras de cursos.<\/p>\n\n\n\n Manancial subterr\u00e2neo<\/strong>. Corpo de \u00e1gua que se encontra abaixo da superf\u00edcie, podendo compreender len\u00e7\u00f3is fre\u00e1ticos e confinados, sendo sua capta\u00e7\u00e3o feita atrav\u00e9s de po\u00e7os e galerias de infiltra\u00e7\u00e3o ou pelo aproveitamento de nascentes.<\/p>\n\n\n\n Manancial superficial<\/strong>. Corpo de \u00e1gua que se encontra totalmente sobre a superf\u00edcie terrestre, compreendendo cursos de \u00e1gua, lagos e reservat\u00f3rios artificiais.<\/p>\n\n\n\n Manejo.<\/strong> (1) \u00c9 o ato de intervir ou n\u00e3o no meio natural com base em conhecimentos cient\u00edficos e t\u00e9cnicos, com o prop\u00f3sito de promover e garantir a conserva\u00e7\u00e3o da natureza. Medidas de prote\u00e7\u00e3o aos recursos, sem atos de interfer\u00eancia direta nestes, tamb\u00e9m fazem parte do manejo (ARRUDA et alii, 2001). (2) Aplica\u00e7\u00e3o de programas de utiliza\u00e7\u00e3o dos ecossistemas, naturais ou artificiais, baseada em princ\u00edpios ecol\u00f3gicos, de modo que mantenha da melhor forma poss\u00edvel as comunidades vegetais e\/ou animais como fontes \u00fateis de produtos biol\u00f3gicos para os humanos e tamb\u00e9m como fontes de conhecimento cient\u00edfico e de lazer. (3) Todo e qualquer procedimento que vise assegurar a conserva\u00e7\u00e3o da diversidade biol\u00f3gica e dos ecossistemas (Lei n.\u00ba 9.985\/2000, art. 2.\u00ba, VIII). (4) Programa de utiliza\u00e7\u00e3o dos ecossistemas, naturais ou artificiais, baseado em teorias ecol\u00f3gicas que contemplem a manuten\u00e7\u00e3o da biodiversidade e o aumento da produ\u00e7\u00e3o de insumos necess\u00e1rios \u00e0 vida na regi\u00e3o (produ\u00e7\u00e3o agr\u00edcola, energ\u00e9tica, pecu\u00e1ria), al\u00e9m de propiciar o conhecimento cient\u00edfico e atividades de lazer. O planejamento, a manipula\u00e7\u00e3o, o consumo e o controle de um determinado recurso (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n Manejo ambiental.<\/strong> (1) Conjunto de atividades e pr\u00e1ticas que, harmonicamente executadas, permitem o desenvolvimento s\u00f3cio-econ\u00f4mico e a conserva\u00e7\u00e3o ambiental. (2) Programa de utiliza\u00e7\u00e3o dos ecossistemas, naturais ou artificiais, baseado em teorias ecol\u00f3gicas que contemplam a manuten\u00e7\u00e3o da biodiversidade e o aumento da produ\u00e7\u00e3o de insumos necess\u00e1rios \u00e0 vida na regi\u00e3o (produ\u00e7\u00e3o agr\u00edcola, energ\u00e9tica, pecu\u00e1ria), al\u00e9m de propiciarem o conhecimento cient\u00edfico e atividades de lazer.<\/p>\n\n\n\n Manejo de \u00e1reas silvestres.<\/strong> Estrat\u00e9gia de interven\u00e7\u00e3o em determinados sistemas, contemplando o desenvolvimento integral dos recursos existentes na \u00e1rea, proporcionando os produtos e servi\u00e7os de acordo com as necessidades econ\u00f4micas, sociais e culturais do povo, com o m\u00ednimo de altera\u00e7\u00f5es no ecossistema, garantindo-se a produtividade biol\u00f3gica original.<\/p>\n\n\n\n Manejo de unidades de conserva\u00e7\u00e3o.<\/strong> \u00c9 o conjunto de a\u00e7\u00f5es e atividades necess\u00e1rias ao alcance dos objetivos de conserva\u00e7\u00e3o de \u00e1reas protegidas, incluindo as atividades fins, tais como prote\u00e7\u00e3o, recrea\u00e7\u00e3o, educa\u00e7\u00e3o, pesquisa e manejo dos recursos, bem como as atividades de administra\u00e7\u00e3o ou gerenciamento. O termo gest\u00e3o de uma unidade de conserva\u00e7\u00e3o pode ser considerado sin\u00f4nimo de manejo da mesma (ARRUDA et alii, 2001).<\/p>\n\n\n\n Manejo de recursos ambientais<\/strong>. \u00c9 o ato de intervir, ou n\u00e3o, no meio natural com base em conhecimentos cient\u00edficos e t\u00e9cnicos, com o prop\u00f3sito de promover e garantir a conserva\u00e7\u00e3o da natureza. Medidas de prote\u00e7\u00e3o aos recursos, sem atos de interfer\u00eancia direta nestes, tamb\u00e9m fazem parte do manejo (ARRUDA et alii, 2001).<\/p>\n\n\n\n Manejo do solo<\/strong>. Soma total de todas as opera\u00e7\u00f5es de cultivo, pr\u00e1ticas culturais, fertiliza\u00e7\u00e3o, corre\u00e7\u00e3o e outros tratamentos, conduzidos ou aplicados a um solo, que visam \u00e0 produ\u00e7\u00e3o de plantas.<\/p>\n\n\n\n Manejo florestal<\/strong>. (1) Administra\u00e7\u00e3o da unidade de manejo florestal para obten\u00e7\u00e3o de produtos, servi\u00e7os e benef\u00edcios econ\u00f4micos e sociais, respeitando-se os mecanismos para sua sustenta\u00e7\u00e3o ambiental. (2) Pr\u00e1tica pela qual o homem interfere em forma\u00e7\u00f5es florestais com o objetivo de promover mais rapidamente sua regenera\u00e7\u00e3o ou de atingir de maneira mais eficiente a produ\u00e7\u00e3o de bens florestais do seu interesse. (3) Aplica\u00e7\u00e3o de m\u00e9todos econ\u00f4micos e princ\u00edpios t\u00e9cnicos da dasonomia (ci\u00eancia e pr\u00e1tica de toda constitui\u00e7\u00e3o e manejo da floresta e da utiliza\u00e7\u00e3o de seus produtos) na opera\u00e7\u00e3o de uma empresa florestal. No campo pr\u00e1tico abrange as atividades de ordenar (planejar) e controlar a empresa florestal pela ger\u00eancia. No campo cient\u00edfico o manejo florestal elabora t\u00e9cnicas e m\u00e9todos de planejamento e controle da empresa florestal. (4) Conjunto de atividades de planejamento e controle da produ\u00e7\u00e3o de uma floresta ou povoamento (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n Manejo florestal sustent\u00e1vel de uso m\u00faltiplo<\/strong>. Administra\u00e7\u00e3o da floresta para a obten\u00e7\u00e3o de benef\u00edcios econ\u00f4micos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustenta\u00e7\u00e3o do ecossistema objeto do manejo, e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utiliza\u00e7\u00e3o de m\u00faltiplas esp\u00e9cies madeireiras, de m\u00faltiplos produtos e subprodutos n\u00e3o madeireiros, bem como a utiliza\u00e7\u00e3o de outros bens e servi\u00e7os de natureza florestal (Dec. 2.788, de 28.09.1998).<\/p>\n\n\n\n Manejo integrado de pragas.<\/strong> Sistema integrado para controlar pragas na agricultura, que inclui rota\u00e7\u00e3o de lavouras e controle biol\u00f3gico com predadores naturais.<\/p>\n\n\n\n Manejo integrado de solos<\/strong>. Sistema de uso do solo, dentro de sua voca\u00e7\u00e3o ambiental, integrando as atividades agrossilvipastoris, de forma a promover sua conserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Manejo sustentado. <\/strong>Sistema de explora\u00e7\u00e3o que respeita a capacidade de reposi\u00e7\u00e3o dos recursos ambientais.<\/p>\n\n\n\n Mangue.<\/strong> (1) Vegeta\u00e7\u00e3o t\u00edpica de zona costeiro-estuarina, adaptada \u00e0 \u00e1gua salobra e ao movimento das mar\u00e9s; \u00e9 o ber\u00e7\u00e1rio onde se desenvolve grande parte das esp\u00e9cies marinhas; dependem do mangue 80% a 90% das esp\u00e9cies comerciais de pescado. (2) Terreno plano, baixo, junto \u00e0 costa e sujeito a inunda\u00e7\u00e3o pela mar\u00e9s e extremamente importante na manuten\u00e7\u00e3o e reprodu\u00e7\u00e3o principalmente de esp\u00e9cies aqu\u00e1ticas. <\/p>\n\n\n\n Manguezal.<\/strong> (1) Sistema ecol\u00f3gico costeiro tropical, dominado por esp\u00e9cies vegetais t\u00edpicas (mangues), \u00e0s quais se associam outros organismos vegetais e animais. Os mangues s\u00e3o periodicamente inundados pelas mar\u00e9s e constituem um dos ecossistemas mais produtivos do planeta. (2) S\u00e3o ecossistemas litor\u00e2neos, que ocorrem em terrenos baixos sujeitos \u00e0 a\u00e7\u00e3o da mar\u00e9, e localizados em \u00e1reas relativamente abrigadas, como ba\u00edas, estu\u00e1rios e lagunas. S\u00e3o normalmente constitu\u00eddos de vasas lodosas recentes, \u00e0s quais se associa tipo particular de flora e fauna (FEEMA, proposta de Decreto de regulamenta\u00e7\u00e3o da Lei n\u00b0 690\/84). (3) \u00c9 o conjunto de comunidades vegetais que se estendem pelo litoral tropical, situadas em reentr\u00e2ncias da costa, pr\u00f3ximas \u00e0 desembocadura de cursos d\u00b4\u00e1gua e sempre sujeitas \u00e0 influ\u00eancia das mar\u00e9s (Del. CECA n\u00b0 063, de 28.02.80). (4) Vegeta\u00e7\u00e3o hal\u00f3fita tropical de mata (ou, raramente, escrube) de algumas poucas esp\u00e9cies especializadas que crescem na vasa mar\u00edtima da costa ou no estu\u00e1rio dos rios (\u00e0s vezes chamado mangue, mas esta palavra propriamente pertence \u00e0s plantas e n\u00e3o \u00e0 comunidade) (ACIESP, 1980). (5) Terreno baixo, junto \u00e0 costa mar\u00edtima, sujeito a inunda\u00e7\u00e3o da mar\u00e9, na quase totalidade constitu\u00eddo de vasas ou lamas de dep\u00f3sitos recentes. Os mangues constituem importantes bases da cadeia alimentar. (6) Ecossistema situado em \u00e1reas costeiras tropicais, como estu\u00e1rios e lagunas, regularmente inundado por \u00e1gua salobra (ARRUDA et alii, 2001). (7) Vegeta\u00e7\u00e3o com influ\u00eancia fl\u00favio-marinha, t\u00edpica de solos limosos de regi\u00f5es estuarinas e dispers\u00e3o descont\u00ednua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amap\u00e1 e Santa Catarina. Nesse ambiente hal\u00f3fito, desenvolveu-se uma flora especializada, ora dominada por gram\u00edneas (Spartina) e amarilid\u00e1ceas (Crinum), que lhe confere uma fisionomia herb\u00e1cea, ora dominada por esp\u00e9cies arb\u00f3reas dos g\u00eaneros Rhizophora, Laguncularia e Avicenia. De acordo com domin\u00e2ncia de cada g\u00eanero, o manguezal pode ser classificado em mangue vermelho (Rhizophora), mangue branco (Laguncularia) e mangue siri\u00faba (Avicenia) os dois primeiros colonizando os locais mais baixos e o terceiro os locais mais altos e afastados da influ\u00eancia das mar\u00e9s. Quando o mangue penetra em locais arenosos denomina-se mangue seco (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 010\/93).<\/p>\n\n\n\n Mapa<\/strong>. (1) Representa\u00e7\u00e3o plana e reduzida de um setor da superf\u00edcie terrestre. Carta geogr\u00e1fica ou celeste. Lista, cat\u00e1logo, rela\u00e7\u00e3o, quadro sin\u00f3ptico. Mapa corogr\u00e1fico: o que representa apenas determinado pa\u00eds ou regi\u00e3o. (2) Representa\u00e7\u00e3o geralmente em uma superf\u00edcie plana, de fei\u00e7\u00f5es naturais ou artificiais existentes na superf\u00edcie de um corpo, em uma escala estabelecida de antem\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Mapa gen\u00e9tico<\/strong>. (1) Representa\u00e7\u00e3o da dist\u00e2ncia gen\u00e9tica que separa locos com genes n\u00e3o alelos em uma estrutura de liga\u00e7\u00e3o. (2) Idiograma representando a posi\u00e7\u00e3o relativa dos genes ao longo dos cromossomos. Nestes mapas, as dist\u00e2ncias entre dois genes correspondem \u00e0 freq\u00fc\u00eancia de recombina\u00e7\u00e3o entre eles.<\/p>\n\n\n\n Mapa-m\u00fandi.<\/strong> Mapa que representa o globo terrestre dividido em dois hemisf\u00e9rios. A execu\u00e7\u00e3o do mapa-m\u00fandi consiste em figurar numa superf\u00edcie plana as singularidades da superf\u00edcie terrestre, que \u00e9 esf\u00e9rica. Os primeiros mapas-m\u00fandi eram imperfeitos e os seus tra\u00e7ados cheios de deforma\u00e7\u00f5es. Os mais conhecidos s\u00e3o o mapa-m\u00fandi do Coment\u00e1rio do Apocalipse (s\u00e9c. X), o mapa-m\u00fandi de Hereford (s\u00e9c. X), o de Fra Mauro (s\u00e9c. XIV). A partir do s\u00e9culo XVI adotaram-se proje\u00e7\u00f5es de constru\u00e7\u00e3o matem\u00e1tica, que obedeciam a pontos de vista diferentes e a que correspondem diversas vantagens: proje\u00e7\u00e3o de Mercator, proje\u00e7\u00e3o estereogr\u00e1fica (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n Mar.<\/strong> (1) Grande massa e extens\u00e3o de \u00e1gua salgada que cobre a maior parte da superf\u00edcie do globo terrestre e que constitui um dos bens do dom\u00ednio de cada na\u00e7\u00e3o, dentro dos limites do territ\u00f3rio flutuante. (2) Grande volume de \u00e1gua salgada que cobre perto de 75% da superf\u00edcie terrestre.<\/p>\n\n\n\n Mar\u00e9.<\/strong> (1) Eleva\u00e7\u00e3o e abaixamento peri\u00f3dico das \u00e1guas nos oceanos e grandes lagos, resultantes da a\u00e7\u00e3o gravitacional da lua e do sol sobre a terra a girar (DNAEE, 1976). (2) \u00c9 o fluxo e refluxo peri\u00f3dico das \u00e1guas do mar que, duas vezes por dia, sobem (preamar) e descem (baixamar) alternativamente (GUERRA, 1978). (3) Movimento oscilat\u00f3rio peri\u00f3dico das \u00e1guas do mar, pelo qual elas se elevam ou se abaixam em rela\u00e7\u00e3o a uma refer\u00eancia fixa no solo. \u00c9 produzido pela a\u00e7\u00e3o conjunta da Lua e do Sol e, em muito menor escala, dos planetas. Ocorre tamb\u00e9m em lagos, embora impercept\u00edvel.<\/p>\n\n\n\n Mar\u00e9 negra.<\/strong> Termo usado pelos ecologistas para designar as grandes manchas de \u00f3leo provenientes de desastres com terminais de \u00f3leo e navios petroleiros, e que, por vezes, poluem grandes extens\u00f5es da superf\u00edcie dos oceanos (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Mar territorial brasileiro<\/strong>. Faixa de doze milhas mar\u00edtimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, tal como indicada nas cartas n\u00e1uticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil (Lei 8.617\/93).<\/p>\n\n\n\n Mar\u00e9 vermelha.<\/strong> \u00c9 uma flora\u00e7\u00e3o. \u00c9 uma antibiose ou um amensalismo onde o fator biol\u00f3gico de base \u00e9 a sele\u00e7\u00e3o biol\u00f3gica, resultante da domin\u00e2ncia de uma s\u00f3 esp\u00e9cie. A flora\u00e7\u00e3o surge quando os organismos respons\u00e1veis est\u00e3o no pr\u00f3prio pl\u00e2ncton, como acontece com os dinoflagelados, que impedem a fotoss\u00edntese das diatom\u00e1ceas, sobrepondo-se a elas, al\u00e9m de destru\u00ed-las com suas toxinas (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Maricultura<\/strong>. Cultivo de esp\u00e9cies em \u00e1guas salobras ou salgadas.<\/p>\n\n\n\n Marn\u00e9is.<\/strong> S\u00e3o pr\u00e9-concentrados de sal, podendo se constituir em valas de infiltra\u00e7\u00e3o abertas paralelamente a lagunas ou enseadas ou em bra\u00e7os de \u00e1gua barrados com diques. Ou valas de infiltra\u00e7\u00e3o, s\u00e3o bra\u00e7o de lagoa de pouca profundidade, barradas pelos salineiros com diques de terra, munidos de comportas para dar entrada \u00e0s \u00e1guas ou esgot\u00e1-las depois das chuvas.<\/p>\n\n\n\n Marpol 73\/78<\/strong>. Conven\u00e7\u00e3o Internacional para a Preven\u00e7\u00e3o da Polui\u00e7\u00e3o causada por Navios, conclu\u00edda em Londres, em 02 de novembro de 1973, alterada pelo Protocolo de 1978, conclu\u00eddo em Londres, em 17 de fevereiro de 1978, e emendas posteriores, ratificadas pelo Brasil (Lei 9966\/00).<\/p>\n\n\n\n Massa de ar.<\/strong> Uma por\u00e7\u00e3o da atmosfera que carrega consigo as caracter\u00edsticas de temperatura e umidade das \u00e1reas onde ela se forma.<\/p>\n\n\n\n Massap\u00e9.<\/strong> Nome popular usado no norte do Brasil para solos pretos argilosos, calc\u00edferos. Em S\u00e3o Paulo, designam-se assim os solos argilosos, provenientes da decomposi\u00e7\u00e3o de xistos metam\u00f3rficos.<\/p>\n\n\n\n Matac\u00e3o.<\/strong> Fragmento de rocha destacado de di\u00e2metro superior a 25 cm, comumente arredondado. As origens s\u00e3o v\u00e1rias: por intemperismo, formando-se in situ os chamados matac\u00f5es de esfolia\u00e7\u00e3o; por atividade glacial (matac\u00f5es glaciais); por trabalho e transporte fluvial; por a\u00e7\u00e3o das vagas no litoral.<\/p>\n\n\n\n Mata Atl\u00e2ntica<\/strong>. Forma\u00e7\u00f5es florestais (Floresta Ombr\u00f3fila Densa Atl\u00e2ntica, Floresta Ombr\u00f3fila Mista, Floresta Ombr\u00f3fila Aberta, Floresta Estacional Semi-decidual, Floresta Estacional Decidual) e ecossistemas associados inseridos no dom\u00ednio Mata Atl\u00e2ntica (Manguezais, Restingas, Campos de Altitude, Brejos Interioranos e Encraves Florestais no Nordeste), com as respectivas delimita\u00e7\u00f5es estabelecidas pelo Mapa de Vegeta\u00e7\u00e3o do Brasil, IBGE 1988 (Decreto 750\/93).<\/p>\n\n\n\n Mata de galeria<\/strong>. Floresta que margeia um ou os dois lados de um curso d\u2019\u00e1gua, em regi\u00f5es onde a vegeta\u00e7\u00e3o caracter\u00edstica n\u00e3o \u00e9 florestal (cerrados, campo limpo, caatinga, etc.). O mesmo que Floresta de Galeria.<\/p>\n\n\n\n Matas ciliares<\/strong>. (1) Vegeta\u00e7\u00e3o arb\u00f3rea que se desenvolve ao longo das margens dos rios, beneficiando-se da umidade ali existente. (2) \u00c9 a mata das margens dos rios, lagos, represas, c\u00f3rregos e nascentes, \u00e9 a chamada faixa de preserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Mata natural regenerada.<\/strong> Vegeta\u00e7\u00e3o que surge pela supress\u00e3o de floresta aut\u00f3ctone, por causas naturais ou por atividades antr\u00f3picas, e pode apresentar-se em diversos est\u00e1gios de desenvolvimento; \u00e9 vulgarmente chamada de carrascal, capoeirinha, capoeira, capoeir\u00e3o, etc., conforme o est\u00e1gio em que se encontre.<\/p>\n\n\n\n Mata secund\u00e1ria.<\/strong> \u00c9 a mata que j\u00e1 foi explorada pelo homem.<\/p>\n\n\n\n Mata virgem\/nativa\/prim\u00e1ria<\/strong>. \u00c9 a mata que nunca foi mexida pelo homem.<\/p>\n\n\n\n Mat\u00e9ria org\u00e2nica.<\/strong> (1) Composto natural de res\u00edduos animais e vegetais que s\u00e3o pass\u00edveis ou sofreram decomposi\u00e7\u00e3o. (2) Material constituinte dos animais ou vegetais. Portanto \u00e9 pass\u00edvel de decomposi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Mat\u00e9ria-prima.<\/strong> Subst\u00e2ncia destinada \u00e0 obten\u00e7\u00e3o direta do produto t\u00e9cnico por processo qu\u00edmico, f\u00edsico e biol\u00f3gico (Decreto 98.816\/90).<\/p>\n\n\n\n Mat\u00e9ria-prima florestal.<\/strong> Subst\u00e2ncia florestal (advinda da floresta ou origin\u00e1ria desta), bruta, principal e essencial com que \u00e9 fabricado algum produto (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n Mat\u00e9ria-prima lenhosa. <\/strong>Madeira usada com o qual se obt\u00e9m lenha para combust\u00edvel, cavacos (chips) para transforma\u00e7\u00e3o em polpa, etc. (Portaria Normativa IBDF 302\/84).<\/p>\n\n\n\n Material gen\u00e9tico<\/strong>. Significa todo material de origem vegetal, animal, microbiana ou outra que contenha unidades funcionais de hereditariedade (Conven\u00e7\u00e3o sobre diversidade biol\u00f3gica, art. 2\u00b0).<\/p>\n\n\n\n Material nuclear.<\/strong> (1) Elementos nucleares ou seus subprodutos (elementos transur\u00e2nios), (U-233) em qualquer forma de associa\u00e7\u00e3o (i.e. metal, liga ou combina\u00e7\u00e3o qu\u00edmica) (Lei 4.118\/62 modif. para Lei 6.189\/74). (2) Combust\u00edvel nuclear e os produtos ou rejeitos radioativos (Lei 6.453\/77).<\/p>\n\n\n\n Matriz de intera\u00e7\u00e3o.<\/strong> M\u00e9todo de avalia\u00e7\u00e3o de impacto ambiental que consiste na elabora\u00e7\u00e3o de matrizes que disp\u00f5em, em um dos eixos, os fatores ambientais e, no outro, as diversas a\u00e7\u00f5es realizadas para a implanta\u00e7\u00e3o de um projeto. Nas quadr\u00edculas definidas pela intercess\u00e3o das linhas e colunas, assinalam-se os prov\u00e1veis impactos diretos de cada a\u00e7\u00e3o, sobre cada fator ambiental, identificando-se o conjunto de impactos diretos a serem gerados e destacando-se tanto os m\u00faltiplos efeitos de cada a\u00e7\u00e3o como a soma das a\u00e7\u00f5es que se combinam para afetar um determinado fator ambiental (FEEMA, 1997).<\/p>\n\n\n\n Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).<\/strong> Tamb\u00e9m conhecido como CDM (Clean Development Mechanism) foi incorporado ao Protocolo de Kyoto a partir de uma proposta brasileira. O MDL consiste no financiamento de projetos que possam gerar redu\u00e7\u00f5es certificadas de emiss\u00e3o, que ser\u00e3o creditadas ao pa\u00eds investidor que, por conseguinte, estaria cumprindo parte de suas obriga\u00e7\u00f5es mediante a concretiza\u00e7\u00e3o deste investimento.<\/p>\n\n\n\n Media\u00e7\u00e3o.<\/strong> Processo pelo qual uma terceira pessoa (f\u00edsica ou jur\u00eddica) coordena, orienta, conduz ou regula a negocia\u00e7\u00e3o de conflitos. \u00c9 uma das maneiras de negociar a solu\u00e7\u00e3o de problemas e conflitos de interesse quanto ao uso e a prote\u00e7\u00e3o dos recursos ambientais. Tamb\u00e9m \u00e9 usada para promover a participa\u00e7\u00e3o social e melhorar a efic\u00e1cia do processo de avalia\u00e7\u00e3o de impacto ambiental, quando existem interesses antag\u00f4nicos entre os grupos sociais afetados pelo projeto e seu proponente, com o objetivo de facilitar acordos e evitar a\u00e7\u00f5es judiciais (ARRUDA et alii, 2001).<\/p>\n\n\n\n Medidas compensat\u00f3rias.<\/strong> Medidas tomadas pelos respons\u00e1veis pela execu\u00e7\u00e3o de um projeto, destinadas a compensar impactos ambientais negativos, notadamente alguns custos sociais que n\u00e3o podem ser evitados ou uso de recursos ambientais n\u00e3o renov\u00e1veis (ARRUDA et alii, 2001).<\/p>\n\n\n\n Medidas corretivas<\/strong>. A\u00e7\u00f5es para a recupera\u00e7\u00e3o de impactos ambientais causados por qualquer empreendimento ou causa natural. Significam todas as medidas tomadas para proceder \u00e0 remo\u00e7\u00e3o do poluente do meio ambiente, bem como restaurar o ambiente que sofreu degrada\u00e7\u00e3o resultante destas medidas (ARRUDA et alii, 2001).<\/p>\n\n\n\n Medidas mitigadoras<\/strong>. S\u00e3o aquelas destinadas a prevenir impactos negativos ou reduzir sua magnitude. \u00c9 prefer\u00edvel usar a express\u00e3o “medida mitigadora” em vez de “medida corretiva”, uma vez que a maioria dos danos ao meio ambiente, quando n\u00e3o pode ser evitada, pode apenas ser mitigada ou compensada (ARRUDA et alii, 2001).<\/p>\n\n\n\n Medidas preventivas.<\/strong> Medidas destinadas a prevenir a degrada\u00e7\u00e3o de um componente do meio ou de um sistema ambiental (ARRUDA et allii, 2001).<\/p>\n\n\n\n Meia vida.<\/strong> Tempo necess\u00e1rio para a atividade de uma subst\u00e2ncia radiativa decair para a metade, ou seja, para que metade dos \u00e1tomos dessa subst\u00e2ncia se desintegrem; indica a persist\u00eancia do produto no ambiente.<\/p>\n\n\n\n Meio ambiente.<\/strong> (1) Apresentam-se, para meio ambiente, defini\u00e7\u00f5es acad\u00eamicas e legais, algumas de escopo limitado, abrangendo apenas os comportamentos naturais, outras refletindo a concep\u00e7\u00e3o mais recente, que considera o meio ambiente um sistema no qual interagem fatores de ordem f\u00edsica, biol\u00f3gica e s\u00f3cio-econ\u00f4mica. (2) O conjunto, em um dado momento, dos agentes f\u00edsicos, qu\u00edmicos, biol\u00f3gicos e dos fatores sociais suscept\u00edveis de terem um efeito direto ou indireto, imediato ou o termo, sobre os seres vivos e as atividades humanas (POUTREL & WASSERMAN, 1977). (3) A soma das condi\u00e7\u00f5es extremas e influ\u00eancia que afetam a vida, o desenvolvimento e, em \u00faltima an\u00e1lise, a sobreviv\u00eancia de um organismo (The World Bank, 1978). (4) O conjunto do sistema externo f\u00edsico e biol\u00f3gico, no qual vivem o homem e os outros organismos (PNUMA apud SAHOP, 1978). (5) Meio-ambiente – o conjunto de condi\u00e7\u00f5es, leis, influ\u00eancias e intera\u00e7\u00f5es de ordem f\u00edsica, qu\u00edmica e biol\u00f3gica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 6.938 de 31.08.81 – Brasil). (6) Condi\u00e7\u00f5es, influ\u00eancias ou for\u00e7as que envolvem e influem ou modificam: o complexo de fatores clim\u00e1ticos, ed\u00e1ficos e bi\u00f3ticos que atuam sobre um organismo vivo ou uma comunidade ecol\u00f3gica e acaba por determinar sua forma e sua sobreviv\u00eancia; a agrega\u00e7\u00e3o das condi\u00e7\u00f5es sociais e culturais (costumes, leis, idiomas, religi\u00e3o e organiza\u00e7\u00e3o pol\u00edtica e econ\u00f4mica) que influenciam a vida de um indiv\u00edduo ou de uma comunidade (FEEMA, 1997). (7) Conjunto de condi\u00e7\u00f5es, leis, influ\u00eancias e intera\u00e7\u00f5es de ordem f\u00edsica, qu\u00edmica e biol\u00f3gica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei n.\u00b0 6.938, de 31 de agosto de 1981) (FEEMA, 1997). (8) Tudo aquilo que cerca ou envolve os seres vivos e as coisas, incluindo o meio social-cultural e sua rela\u00e7\u00e3o com os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem (Glos\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n Meio Est\u00e1vel<\/strong>. \u00c1rea de estabilidade natural antiga em fun\u00e7\u00e3o do equil\u00edbrio entre os fatores abi\u00f3ticos e bi\u00f3ticos das unidades geoambientais (geossistemas e geof\u00e1cies) (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n Meio Inst\u00e1vel<\/strong>. \u00c1rea de equil\u00edbrio ambiental muito fr\u00e1gil em face da vulnerabilidade \u00e0 eros\u00e3o (Gloss\u00e1rio Ibama, 2003).<\/p>\n\n\n\n Meiose.<\/strong> Processo de divis\u00e3o celular respons\u00e1vel pela forma\u00e7\u00e3o dos gametas. Caracteriza-se por promover a redu\u00e7\u00e3o do n\u00famero de cromossomos da esp\u00e9cie pela metade.<\/p>\n\n\n\n Melhoramento gen\u00e9tico<\/strong>. (1) Altera\u00e7\u00f5es provocadas na constitui\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica de um organismo vivo, com o objetivo de se produzir uma variedade superior dentro da esp\u00e9cie. (2) Disciplina ocupada com o cruzamento de plantas atrav\u00e9s de autofertiliza\u00e7\u00e3o, fertiliza\u00e7\u00e3o cruzada ou hibrida\u00e7\u00e3o e que tem como prop\u00f3sito a produ\u00e7\u00e3o de prog\u00eanies melhoradas. Os objetivos mais importantes em programas de melhoramento s\u00e3o o aumento do rendimento da cultura, a sele\u00e7\u00e3o para resist\u00eancia a pragas e doen\u00e7as, o encontro de toler\u00e2ncia a estresses ambientais e a busca de caracter\u00edsticas qualitativas (ex.: aumento do teor de amido em culturas tuberosas).<\/p>\n\n\n\n Meridianos.<\/strong> C\u00edrculos que cortam a esfera terrestre, passando por ambos os p\u00f3los.<\/p>\n\n\n\n Meristema.<\/strong> (1) Regi\u00e3o do domo apical constitu\u00edda de c\u00e9lulas meristem\u00e1ticas. Meristemas s\u00e3o encontrados em regi\u00f5es de crescimento, como a ponta de raiz, axila de folhas e prim\u00f3rdios caulinares. Quando cultivados in vitro, em condi\u00e7\u00f5es ideais, apresentam a capacidade de se diferenciarem e regenerarem o indiv\u00edduo semelhante \u00e0quele que lhe deu origem.. (2) Tecido caracterizado pela ativa divis\u00e3o de seus elementos que produz as novas c\u00e9lulas necess\u00e1rias ao crescimetno da planta.<\/p>\n\n\n\n Meristema apical.<\/strong> Meristema das extremidades em crescimetno dos caules, ramos e ra\u00edzes.<\/p>\n\n\n\n Mesofaner\u00f3fitos.<\/strong> S\u00e3o plantas de porte m\u00e9dio, variando entre 20 e 30 m de altura, ocorrendo preferencialmente nas \u00e1reas extra amaz\u00f4nicas.<\/p>\n\n\n\n Mesoclima<\/strong>. Estudo clim\u00e1tico de pequenas \u00e1reas.<\/p>\n\n\n\n Mes\u00f3fila<\/strong>. Vegeta\u00e7\u00e3o adaptada a viver em ambiente com mediana disponibilidade de \u00e1gua no solo e na atmosfera (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94).<\/p>\n\n\n\n Mesoz\u00f3ica.<\/strong> Era geol\u00f3gica intermedi\u00e1ria entre a era Paleoz\u00f3ica, mais antiga, e a era Cenoz\u00f3ica, mais recente. Inclui tr\u00eas per\u00edodos geol\u00f3gicos, a saber: Tri\u00e1ssico, Jur\u00e1ssico e Cret\u00e1ceo.<\/p>\n\n\n\n Metabolismo<\/strong>. Conjunto de todos os processos f\u00edsicos e qu\u00edmicos pelos quais os organismos vivos produzem as subst\u00e2ncias e a energia indispens\u00e1veis \u00e0s suas atividades. Compreende elabora\u00e7\u00e3o de energia, destrui\u00e7\u00e3o de mat\u00e9rias vivas para libera\u00e7\u00e3o de energia da constitui\u00e7\u00e3o qu\u00edmica da mat\u00e9ria viva.<\/p>\n\n\n\n Met\u00e1fase.<\/strong> Uma das fases da divis\u00e3o celular quando os cromossomos ficam alinhados na posi\u00e7\u00e3o equatorial da c\u00e9lula e preso \u00e0s fibras do fuso.<\/p>\n\n\n\n Metais pesados.<\/strong> (1) Metais como o cobre, zinco, c\u00e1dmio, n\u00edquel e chumbo que, se presentes na \u00e1gua ou no ar em elevadas concentra\u00e7\u00f5es, podem retardar ou inibir os processos biol\u00f3gicos ou se tornarem t\u00f3xicos aos organismos vivos. (2) Grupo de elementos minerais que agem como poluentes de ecossistemas e que s\u00e3o geralmente muito t\u00f3xicos. Os metais pesados s\u00e3o o merc\u00fario, c\u00e1dmio, chumbo, zinco, cromo, n\u00edquel, sel\u00eanio, cobre, a platina e o ars\u00eanio. Eles se acumulam no organismo das plantas e animais e, atrav\u00e9s da cadeia alimentar, podem chegar ao homem. (3) Metais que podem ser precipitados por g\u00e1s sulf\u00eddrico em solu\u00e7\u00e3o \u00e1cida; por exemplo: chumbo, prata, ouro, merc\u00fario, bismuto, zinco e cobre (ABNT, 1973). (4) S\u00e3o metais recalcitrantes, como o cobre e o merc\u00fario – naturalmente n\u00e3o biodegrad\u00e1veis – que fazem parte da composi\u00e7\u00e3o de muitos pesticidas e se acumulam progressivamente na cadeia tr\u00f3fica (CARVALHO, 1981). (5) Metais, como o cobre, zinco, c\u00e1dmio, n\u00edquel e chumbo, os quais s\u00e3o comumente utilizados na ind\u00fastria e que podem, se presentes, em elevadas concentra\u00e7\u00f5es, retardar ou inibir o processo biol\u00f3gico aer\u00f3bio ou anaer\u00f3bio e ser t\u00f3xico aos organismos vivos.<\/p>\n\n\n\n Metal\u00edmnio<\/strong>. (termoclina) A camada de \u00e1gua em um lago, situada entre o epil\u00edmnio e o hipol\u00edmnio, em que a temperatura exibe a maior diferen\u00e7a na dire\u00e7\u00e3o vertical. O mesmo que temoclina e camada de descontinuidade (ACIESP,1980).<\/p>\n\n\n\n Metam\u00f3rfica<\/strong>. Um dos tr\u00eas grandes grupos de rochas. As rochas metam\u00f3rficas originam-se de rochas magm\u00e1ticas ou sedimentares por processos especiais de transforma\u00e7\u00e3o. Devido a esses processos, formam-se minerais novos e texturas novas. Apresentam, freq\u00fcentemente, estruturas paralelas, que lembram a estratifica\u00e7\u00e3o das rochas sedimentares. Tal estrutura (folia\u00e7\u00e3o) \u00e9 devida \u00e0 orienta\u00e7\u00e3o dos minerais. Em certas rochas metam\u00f3rficas, como as provenientes de metamorfismo de contato, pode n\u00e3o ocorrer folia\u00e7\u00e3o. Metam\u00f3rficas, nos planos de falhas, orienta\u00e7\u00e3o de gr\u00e3os e f\u00f3sseis em sedimentos.<\/p>\n\n\n\n Metanol<\/strong>. Derivado do carv\u00e3o e da madeira, \u00e9 um combust\u00edvel de alta performance e emite baixos n\u00edveis de poluentes t\u00f3xicos. Metanol \u00e9 utilizado como combust\u00edvel em ve\u00edculos de corrida devido \u00e0s suas caracter\u00edsticas e aspectos de seguran\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Meteorito<\/strong>. Corpo de origem celeste que resiste ao atrito com a atmosfera e atinge a superf\u00edcie da Terra. Quando no espa\u00e7o s\u00e3o chamados de meteor\u00f3ides. A luz que produzem ao interagir com a atmosfera chamada de meteoro. (O Estado de S. Paulo, de 31.12.1995, p. D-18).<\/p>\n\n\n\n Meteoriza\u00e7\u00e3o<\/strong>. (1) Conjunto de for\u00e7as exteriores que atuam sobre uma rocha, provocando modifica\u00e7\u00f5es mec\u00e2nicas e qu\u00edmicas. (2) Comunica\u00e7\u00e3o das rochas pela a\u00e7\u00e3o da atmosfera. \u00c9 a parte inicial do processo de intemperismo. Em resumo, \u00e9 um processo de desintegra\u00e7\u00e3o f\u00edsica e qu\u00edmica de rochas e minerais, muito complexo e que varia com a profundidade (CARVALHO, 1981). (3) Conjunto de fatores ecodin\u00e2micos que interv\u00eam sobre uma rocha acarretando modifica\u00e7\u00f5es de ordem mec\u00e2nica e qu\u00edmica. Na geomorfologia, consideramos de modo mais amplo, englobando os fen\u00f4menos de desagrega\u00e7\u00e3o mec\u00e2nica, decomposi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica, dissolu\u00e7\u00e3o, hidrata\u00e7\u00e3o, etc. \u00c9 o complexo de fatores que vai ocasionar a altera\u00e7\u00e3o das rochas. Na ci\u00eancia dos solos, alguns ped\u00f3logos encaram a meteoriza\u00e7\u00e3o como a transforma\u00e7\u00e3o das rochas decompostas em solos (edafiza\u00e7\u00e3o). Para o ge\u00f3logo e o geomorf\u00f3logo, a decomposi\u00e7\u00e3o \u00e9 causada pela atua\u00e7\u00e3o dos diversos agentes exodin\u00e2micos que transformam a rocha inicial numa rocha alterada ou decomposta (GUERRA, 1978).<\/p>\n\n\n\n Meteorologia<\/strong>. (1) Estudo dos movimentos e fen\u00f4menos da atmosfera terrestre nas suas rela\u00e7\u00f5es com o tempo e o clima, com o fim de efetuar a previs\u00e3o dotempo, por medi\u00e7\u00f5es de temperatura, precipita\u00e7\u00e3o, press\u00e3o atmosf\u00e9rica, velocidade e dire\u00e7\u00e3o do vento. (2) \u00c9 a ci\u00eancia que estuda os fen\u00f4menos atmosf\u00e9ricos e as leis que os regem. A meteorologia desenvolveu-se com o processo da avia\u00e7\u00e3o; o avi\u00e3o \u00e9 usado para observa\u00e7\u00f5es sendo um dos mais exigentes usu\u00e1rios da meteorologia. Para a coleta de dados existem as esta\u00e7\u00f5es meteorologicas. Sua fun\u00e7\u00e3o \u00e9 fazer observa\u00e7\u00f5es meteorol\u00f3gicas, coletar e distribuir dados. Provavelmente, a mais importante fun\u00e7\u00e3o de um centro meteorol\u00f3gico, sob o ponto de vista das tripula\u00e7\u00f5es, \u00e9 fazer previs\u00f5es de tempo (Gloss\u00e1rio Libreria, 2003).<\/p>\n\n\n\n M\u00e9todo de Avalia\u00e7\u00e3o de Impacto Ambiental (M\u00e9todos de AIA).<\/strong> (1) Mecanismo estruturado para coletar, analisar, comparar e organizar informa\u00e7\u00f5es e dados sobre os impactos ambientais de uma proposta, incluindo os meios para apresenta\u00e7\u00e3o escrita e visual dessas informa\u00e7\u00f5es ao p\u00fablico e aos respons\u00e1veis pela tomada de decis\u00e3o. (2) Sequ\u00eancia de passos recomendados para colecionar e analisar os efeitos de uma a\u00e7\u00e3o sobre a qualidade ambiental e a produtividade do sistema natural, e avaliar seus impactos nos receptores natural, socioecon\u00f4mico e humano.<\/p>\n\n\n\n Metr\u00f3poles<\/strong>. N\u00facleos urbanos onde h\u00e1 a concentra\u00e7\u00e3o de pessoas, recursos econ\u00f4micos, culturais, sociais e pol\u00edticos, al\u00e9m de setor terci\u00e1rio especializado.<\/p>\n\n\n\n Metropoliza\u00e7\u00e3o<\/strong>. Forma\u00e7\u00e3o de metr\u00f3poles.<\/p>\n\n\n\n Micaxisto.<\/strong> Tipo de mineral encontrado na natureza em camadas.<\/p>\n\n\n\n Microbacia<\/strong>. Espa\u00e7o f\u00edsico delimitado de uma \u00e1rea drenada por um curso d’\u00e1gua, formada em geral por rios de at\u00e9 2a. ordem e com at\u00e9 3 mil hectares.<\/p>\n\n\n\n Microclima<\/strong>. (1) Varia\u00e7\u00e3o local de par\u00e2metros clim\u00e1ticos, considerando-se pequenas \u00e1reas. O microclima \u00e9 muito sens\u00edvel a fatores como desmatamento, presen\u00e7a de barragens; \u00e9 particularmente sens\u00edvel \u00e0s grandes aglomera\u00e7\u00f5es urbanas. (2) Condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas existentes numa \u00e1rea delimitada, \u00e0s vezes criadas artificialmente.<\/p>\n\n\n\n Microcosmo.<\/strong> Sistema pequeno e simplificado, quase sempre criado e mantido em laborat\u00f3rio, que cont\u00e9m as caracter\u00edsticas essenciais de um sistema natural maior.<\/p>\n\n\n\n Microfaner\u00f3fitos<\/strong>. s\u00e3o plantas de baixo porte, variando entre 5 e 20 m de altura, ocorrendo preferencialmente nas \u00e1reas nordestinas e no Centro-oeste.<\/p>\n\n\n\n Micronutrientes<\/strong>. (1) Nome dado a v\u00e1rios elementos qu\u00edmicos (como zinco, cobre, cobalto, mangan\u00eas, iodo e fl\u00faor) encontrados em quantidades min\u00fasculas nos tecidos de plantas e animais. (2) O boro, cloro, cobre, ferro, mangan\u00eas, molibd\u00eanio, zinco e cobalto, expressos nas formas de B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn e Co, respectivamente (Decreto 86.955\/82).<\/p>\n\n\n\n Microorganismo.<\/strong> Organismo microsc\u00f3pico ou ultramicrosc\u00f3pico, incluindo bact\u00e9rias, cianof\u00edceas, fungos, protistas e v\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n Migmatito<\/strong>. Rocha gn\u00e1issica mista, constitu\u00edda de material sedimentar e magm\u00e1tico, formado por uma esp\u00e9cie de inje\u00e7\u00e3o. Atualmente, segundo o conceito de Eskola, rocha mista, gn\u00e1issica, originada por mobiliza\u00e7\u00e3o magm\u00e1tica, parcial ou total, de uma rocha pr\u00e9via na tecnosfera.<\/p>\n\n\n\n Migra\u00e7\u00e3o.<\/strong> Movimento de desloca\u00e7\u00e3o coletivo dos indiv\u00edduos de uma esp\u00e9cie ou de uma popula\u00e7\u00e3o de um local para outro, afastado, em busca de melhores condi\u00e7\u00f5es ambientais ou de vida. As migra\u00e7\u00f5es costumam ser peri\u00f3dicas e revers\u00edveis.<\/p>\n\n\n\n Milonito<\/strong>. Rocha finamente triturada por movimentos e for\u00e7as tect\u00f4nicas e posteriormente solidificada. Muito freq\u00fcente em regi\u00f5es falhadas.<\/p>\n\n\n\n Mimetismo.<\/strong> Capacidade de certas esp\u00e9cies de tornarem a cor, a textura e a configura\u00e7\u00e3o de objetos do meio em que vivem ou de outras esp\u00e9cies, como forma de defesa contra predadores; em sentido figurado \u00e9 usado como mudan\u00e7a conforme o meio.<\/p>\n\n\n\n Minerais garimp\u00e1veis.<\/strong> O ouro, o diamante, a cassiterita, a columbita, a tantalita e wolframita, nas formas aluvionar, eluvionar e coluvial; a sheelita, as demais gemas, o rutilo, o quartzo, o ber\u00edlio, a muscovita, o espodum\u00eanio, a lepidolita, o feldspato, a mica e outros, em tipos de ocorr\u00eancia que vierem a ser indicados, a crit\u00e9rio do Departamento Nacional de Produ\u00e7\u00e3o Mineral – DNPM (Lei 7.805\/89 e Decreto 98.812\/90).<\/p>\n\n\n\n Mineral<\/strong>. Elemento ou composto qu\u00edmico, via de regra resultante de processos inorg\u00e2nicos, de composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica geralmente definida e encontrado naturalmente na crosta terrestre. Os minerais, em geral, s\u00e3o s\u00f3lidos. Apenas a \u00e1gua e o merc\u00fario apresentam-se no estado l\u00edquido, \u00e0 temperatura normal.<\/p>\n\n\n\n Min\u00e9rio nuclear.<\/strong> Toda concentra\u00e7\u00e3o natural de mineral nuclear na qual o elemento ou elementos nucleares ocorrem em propor\u00e7\u00e3o e condi\u00e7\u00f5es tais que permitam sua explora\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica (Lei 4.118\/62 modif. para Lei 6.189\/74).<\/p>\n\n\n\n Mineraliza\u00e7\u00e3o.<\/strong> Processo pelo qual elementos combinados em forma org\u00e2nica, provenientes de organismos vivos ou mortos, ou ainda sint\u00e9ticos, s\u00e3o reconvertidos em formas inorg\u00e2nicas, para serem \u00fateis ao crescimento das plantas. A mineraliza\u00e7\u00e3o de compostos org\u00e2nicos ocorre atrav\u00e9s da oxida\u00e7\u00e3o e metaboliza\u00e7\u00e3o por animais vivos, predominantemente microsc\u00f3picos (ABNT, 1973).<\/p>\n\n\n\n Minif\u00fandio<\/strong>. (1) Im\u00f3vel rural de \u00e1rea e possibilidades inferiores \u00e0s da propriedade familiar (Lei 4.504\/64). (2) Im\u00f3vel rural com dimens\u00e3o inferior a um m\u00f3dulo fiscal, calculado na forma do artigo 5\u00b0 do Decreto 84.685\/80 (Decreto 84.685\/80).<\/p>\n\n\n\n Mistura oleosa<\/strong>. Mistura de \u00e1gua e \u00f3leo, em qualquer propor\u00e7\u00e3o (Lei 9966\/00).<\/p>\n\n\n\n Mitose.<\/strong> Processo de divis\u00e3o celular respons\u00e1vel pelo aumento do n\u00famero de c\u00e9lulas nos tecidos som\u00e1ticos. Caracteriza-se pela produ\u00e7\u00e3o de c\u00e9lulas filhas id\u00eanticas \u00e0 c\u00e9lula m\u00e3e.<\/p>\n\n\n\n Mol\u00e9culas de ADN\/ARN recombinantes<\/strong>. (1) Mol\u00e9culas manipuladas fora das c\u00e9lulas vivas, mediante a modifica\u00e7\u00e3o de segmentos de ADN\/ARN natural ou sint\u00e9tico que possam multiplicar-se em uma c\u00e9lula viva, ou ainda, as mol\u00e9culas de ADN\/ARN resultantes dessa multiplica\u00e7\u00e3o. Consideram-se, ainda, os segmentos de ADN\/ARN sint\u00e9ticos equivalentes aos de ADN\/ARN natural (Lei 8.974\/95).<\/p>\n\n\n\n Molibd\u00eanio<\/strong>. Elemento met\u00e1lico polivalente, dificilmente fus\u00edvel, que se parece com o cromo e o tungst\u00eanio em muitas propriedades. \u00c9 obtido como p\u00f3 cinza-escuro ou como metal duro branco-prateado do seu principal min\u00e9rio, a molibdenita, por ustula\u00e7\u00e3o e redu\u00e7\u00e3o do tri\u00f3xido de molibd\u00eanio. \u00c9 usado principalmente para refor\u00e7ar e temperar o a\u00e7o e como elemento tra\u00e7ador no metabolismo de plantas e animais. S\u00edmbolo Mo, n\u00famero at\u00f4mico 42, massa at\u00f4mica 95,95.<\/p>\n\n\n\n Molusco.<\/strong> Animal tribl\u00e1stico, celomado, n\u00e3o segmentado, aqu\u00e1tico ou terrestre, com ou sem concha.<\/p>\n\n\n\n Monitoramento<\/strong>. (1) Medi\u00e7\u00e3o repetitiva, discreta ou cont\u00ednua, ou observa\u00e7\u00e3o sistem\u00e1tica da qualidade ambiental – \u00e1gua, ar ou solo. (2) Observa\u00e7\u00e3o e avalia\u00e7\u00e3o cont\u00ednua de certos par\u00e2metros ambientais ou populacionais, indicadores do funcionamento e da din\u00e2mica de um ecossistema.<\/p>\n\n\n\n Monitoramento ambiental<\/strong>. (1) Acompanhamento, atrav\u00e9s de an\u00e1lises qualitativas e quantitativas, de um recurso natural, com vista ao conhecimento das suas condi\u00e7\u00f5es ao longo do tempo. \u00c9 um instrumento b\u00e1sico no controle e preserva\u00e7\u00e3o ambiental. (2) Determina\u00e7\u00e3o cont\u00ednua e peri\u00f3dica da quantidade de poluentes ou de contamina\u00e7\u00e3o radioativa presente no meio ambiente (The World Bank,1978). (3) Coleta, para um prop\u00f3sito predeterminado, de medi\u00e7\u00f5es ou observa\u00e7\u00f5es sistem\u00e1ticas e intercompar\u00e1veis, em uma s\u00e9rie espa\u00e7o-temporal, de qualquer vari\u00e1vel ou atributo ambiental, que forne\u00e7a uma vis\u00e3o sin\u00f3ptica ou uma amostra representativa do meio ambiente (ARRUDA et alii, 2001).<\/p>\n\n\n\n Monitoramento de impacto ambiental<\/strong>. (1) O processo de observa\u00e7\u00f5es e medi\u00e7\u00f5es repetidas, de um ou mais elementos ou indicadores da qualidade ambiental, de acordo com programas pr\u00e9-estabelecidos, no tempo e no espa\u00e7o, para testar postulados sobre o impacto das a\u00e7\u00f5es do homem no meio ambiente (BISSET, 1982). (2) No contexto de uma avalia\u00e7\u00e3o de impacto ambiental, refere-se \u00e0 medi\u00e7\u00e3o das vari\u00e1veis ambientais ap\u00f3s o in\u00edcio da implanta\u00e7\u00e3o de um projeto (os dados b\u00e1sicos constituindo as medi\u00e7\u00f5es anteriores ao in\u00edcio da atividade) para documentar as altera\u00e7\u00f5es, basicamente com o objetivo de testar as hip\u00f3teses e previs\u00f5es dos impactos e as medidas mitigadoras (BEANLANDS, 1983).<\/p>\n\n\n\n Monitorar<\/strong>. Observar freq\u00fcente ou continuamente um fen\u00f4meno, natural ou artificial, visando \u00e0 obten\u00e7\u00e3o de dados quantitativos ou qualitativos para um maior conhecimento sobre a sua ess\u00eancia e comportamento. Observar cientificamente com o intuito de controlar ou regular.<\/p>\n\n\n\n Mon\u00f3clina.<\/strong> Esp\u00e9cie que apresenta flores hermafroditas. Do grego, mono = um; clinos = leito; ou seja, ambos os sexos contidos no mesmo recept\u00e1culo floral.<\/p>\n\n\n\n Monocultura<\/strong>. (1) Cultivo de uma \u00fanica esp\u00e9cie vegetal em determinada \u00e1rea. Esta pr\u00e1tica provoca desequil\u00edbrios ecossist\u00eamicos e, em conseq\u00fc\u00eancia, o aparecimento de “pragas” , isto \u00e9, a concentra\u00e7\u00e3o em grande escala de determinada esp\u00e9cie animal ou vegetal que podem devastar uma lavoura inteira se n\u00e3o forem erradicadas logo. (2) Sistemas de uma s\u00f3 esp\u00e9cie de colheita, essencialmente inst\u00e1vel, porque, ao se submeterem a press\u00f5es, s\u00e3o vulner\u00e1veis \u00e0 competi\u00e7\u00e3o, \u00e0s enfermidades, ao parasitismo, \u00e0 depreda\u00e7\u00e3o e a outras a\u00e7\u00f5es rec\u00edprocas negativas (ODUM 1972). (3) S\u00e3o ecossistemas agr\u00edcolas t\u00e3o simplificados que produzem somente um tipo de colheita. S\u00e3o muito inst\u00e1veis, pois, submetidos a press\u00f5es, s\u00e3o totalmente vulner\u00e1veis por sua homogeneidade (CARVALHO, 1981).<\/p>\n\n\n\n Mon\u00f3ica.<\/strong> Esp\u00e9cie d\u00edclina que apresenta flores masculinas e femininas no mesmo indiv\u00edduo (ex.: mandioca, seringueira).<\/p>\n\n\n\n Mon\u00f3xido de carbono<\/strong>. Composto que surge em combust\u00f5es e que cont\u00e9m um \u00e1tomo de oxig\u00eanio e um de carbono. \u00c9 uma subst\u00e2ncia muito t\u00f3xica porque se combina com a hemoglobina (pigmento do gl\u00f3bulo vermelho do sangue), evitando que esta fixe oxig\u00eanio.<\/p>\n\n\n\n Mon\u00f3xido de carbono<\/strong>. (1) G\u00e1s incolor, inodoro e venenoso produzido pela combust\u00e3o incompleta de madeira, carv\u00e3o, \u00f3leo e gasolina. Carros e caminh\u00f5es emitem mon\u00f3xido de carbono. Respirar muito mon\u00f3xido de carbono pode tornar a pessoa doente. (2) S\u00edmbolo qu\u00edmico CO; g\u00e1s produzido pela queima incompleta de hidrocabonetos, como na queima de combust\u00edveis f\u00f3sseis (emiss\u00f5es de ve\u00edculos movido a gasolina ou diesel) ou pela decomposi\u00e7\u00e3o parcialmente anaer\u00f3bica de mat\u00e9ria org\u00e2nica; altamente t\u00f3xico, um dos principais poluentes do ar.<\/p>\n\n\n\n Montanha<\/strong>. (1) Monte elevado e de base extensa. (2) Grande eleva\u00e7\u00e3o do terreno, com cota em rela\u00e7\u00e3o a base superior a 300 metros e freq\u00fcentemente formada por agrupamentos de morros (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA n\u00ba 303\/2002).<\/p>\n\n\n\n Montanhismo.<\/strong> Excurs\u00f5es em montes e montanhas, ricos em belezas paisag\u00edsticas, alpinismo. Trata-se de escalada t\u00e9cnica em que os adeptos carregam, em geral, os apetrechos necess\u00e1rios (cordas, ferramentas, etc.). Alguns consideram alpinismo excurs\u00f5es em montanhas, sobretudo as escarpas, em que seus adeptos, mesmo sens\u00edveis \u00e0 aprecia\u00e7\u00e3o das belezas paisag\u00edsticas das alturas preferem antes de tudo vencer as dificuldades de ascens\u00e3o e escalada.<\/p>\n\n\n\n Montano<\/strong>. (1) Relativo a ambientes que ocupam a faixa de altitude geralmente situada entre 500 e 1500 m. (2) Ambientes que ocupam a faixa de altitude geralmente situada entre 500 a 1.500 metros (Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA 012\/94).<\/p>\n\n\n\n Montante<\/strong>. (1) Ponto que se localiza em posi\u00e7\u00e3o anterior a outro ponto situado no sentido da corrente fluvial (contr\u00e1rio de jusante). (2) Rio acima.<\/p>\n\n\n\n