- Óleos hidráulicos
- Óleos de circulação
- Óleos de eletro-erosão
- Óleos lubrificantes em geral
- Óleos para engrenagens industriais (dependendo do grau da viscosidade)
- Óleos de corte integrais
- Óleos de têmpera
- Óleos de brochamento
- Fluidos utilizados em operações de lavagem (flushing) de sistemas
Muitas vezes, quando o produto não pode voltar a sua aplicação original em função de alguma contaminação que não pode ser removida pelo processo (por exemplo, a presença de enxofre ativo), o mesmo pode ser transformado em outro tipo de produto, como óleo para lubrificação geral ou óleo de corte.
Ao contrário do re-refino, que recebe óleo sujo de muitas fontes ou espécie, desde que seja óleo mineral, e submete-o a um processo padronizado em suas instalações, resultando em óleo básico re-refinado destinado aos fabricantes de lubrificantes minerais, na reciclagem há necessidade de que o reciclador possua profundos conhecimentos da formulação de lubrificantes, assim como conhecimento da aplicação do lubrificante, para, em primeiro lugar, verificar se um óleo recebido do usuário realmente pode voltar a sua aplicação original ou quais as alternativas em outras normalmente menos severas.
A interação entre o usuário e o reciclador está numa base idêntica a do fornecedor de óleo lubrificante novo.
As instalações e equipamentos do reciclador, embora semelhantes ao do fabricante de óleo novo, são mais complexas: tancagem (um pouco menor quanto ao volume total, porém maior em quantidade de tanques); tanques misturadores com seus acessórios, tais como bombas e misturadores mecânicos; filtros-prensa de alta capacidade para garantir pureza do óleo tratado (normalmente o fabricante de óleo novo não submete o óleo à filtragem); equipamento para o envasilhamento; lavador de gases (normalmente não existente no fabricante de lubrificantes); laboratório para avaliar a reciclabilidade do óleo, controle de qualidade do processo e do produto acabado, mais o equipamento específico para o tratamento do óleo com terras ativas para a remoção dos produtos da oxidação.
As perdas no processo são pequenas, normalmente não ultrapassando 4%.
O número de vezes que um lubrificante industrial pode ser submetido à reciclagem está limitado tão somente pelo grau de oxidação, contaminação e as perdas naturais em serviço. Indubitavelmente, algum dia este óleo estará em condições que somente o re-refino ainda poderá tirar alguma parte útil do mesmo. Porém, até este momento, a indústria que utiliza os produtos assim reciclados, terá conseguido reduções de custos consideráveis.
O óleo mineral é um recurso de fontes escassas e não renováveis. Quando reciclado, gera economias. Assim, a natureza agradece e as gerações futuras também.
Fonte: Revista Meio Ambiente Industrial, Ano VI, ed. 31, no 30 Maio/Junho da 2001.
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